Governo volta a mexer nas regras do Minha Casa Minha Vida apenas três dias após as últimas mudanças no programa habitacional; veja quais são as novidades
O Ministério ds Cidades afrouxou o limite de renda para as faixas mais baixas, que atendem às famílias mais pobres e têm juros menores

Esta semana começou e vai terminar com novidades no Minha Casa Minha Vida (MCMV). O governo federal voltou a mexer nas regras no programa habitacional nesta sexta-feira (9), três dias após a última atualização.
Vale relembrar que, na terça-feira (6), o Ministério das Cidades apertou os critérios para financiamento de imóveis usados para quem está nas faixas mais elevadas do MCMV. Agora fez o oposto: afrouxou o limite de renda para as faixas mais baixas, que atendem às famílias mais pobres e têm juros menores.
De acordo com a portaria publicada no Diário Oficial da União, o governo elevou de R$ 2.640 para R$ 2.850 o teto de rendimentos mensais para enquadrar as famílias na faixa um. Já o limite da faixa dois subiu de R$ 4.400 para R$ 4.700,01.
- Receber aluguéis na conta sem ter imóveis é possível através dos fundos imobiliários: veja as 5 top picks no setor para comprar agora, segundo o analista Caio Araujo
Ambas as mudanças são válidas para imóveis urbanos e contratos celebrados a partir de hoje. No caso das propriedades rurais, o critério utilizado é a renda anual das família e também passou por modificações. Veja abaixo:
- Faixa 1: de R$ 31.680 para R$ 40.000 ao ano;
- Faixa 2: de R$ 52.900 para R$ 66.600 ao ano;
Para refletir as alterações, o piso da faixa 3 também subiu para R$ 66.600, enquanto o limite superior permaneceu em R$ 96.000.
Minha Casa Minha Vida tem entradas maiores na faixa 3
Enquanto a portaria de hoje flexibiliza os limites para as famílias mais pobres atendidas pelo programa, a do início da semana buscou frear o crescimento da representatividado dos financiamentos de imóveis usados dentro do Minha Casa Minha Vida.
Leia Também
Uma das principais novidades foi a queda no percentual máximo de financiamento para quem está nas faixas mais elevadas do programa, com renda de R$ 4,4 mil a R$ 8 mil. Na prática, a medida aumenta a entrada exigida na compra das casas e apartamentos no mercado secundário.
Vale relembrar que essa regra já foi alterada em abril. Na ocasião, o governo subiu de 80% para 75% a 70% o teto de financiamento para propriedades no Sul e Sudeste. Com isso, a entrada exigida passou a ser 25% a 30%, a depender da renda dos compradores.
Agora, o percentual de financiamento é 70% para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e de 50% para o restante do país, de acordo com uma instrução normativa publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (6).
Ou seja, é preciso dar uma entrada de, no mínimo, 30% do valor do imóvel nas três primeiras regiões e de 50% para propriedades localizadas no Sul e Sudeste.
Outra mudança foi na limitação do valor máximo do imóvel usado a ser adquirido, que caiu de R$ 350 mil para R$ 270 mil para financiamentos nas cinco regiões brasileiras.
- “Aluguel” de R$ até 4.432,62 com fundos imobiliários? Caio Araujo, analista de FIIs, encontrou 5 oportunidades que podem te render “aluguéis” todos os meses. Acesse AQUI o relatório.
Por que o governo voltou a mexer no Minha Casa Minha Vida?
O aperto nas regras ocorreu graças ao sucesso do programa: a previsão é sejam financiados cerca de 600 mil contratos neste ano. O número inclui imóveis novos e usados e, se confirmado, marcará um novo recorde para o programa habitacional.
Mas, com o ritmo acelerado de contratações, surge um problema de orçamento. A maior parte dos recursos utilizado no MCMV vem do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que pode não conseguir manter o fluxo até o final do ano em meio ao ritmo alto de contratações.
Por isso, o governo quer priorizar o financiamento de imóveis novos. Casas e apartamentos que já estão prontos costumam ser mais baratos, mas geram menos empregos e não contribuem tanto para aquecer o mercado da construção civil.
Esse também foi o argumento utilizado pelas construtoras no pleito pela restrição ao financiamento de usados.
Representantes do setor pediram o endurecimento das regras desde o início do segundo trimestre, argumentando que os empréstimos para financiar a aquisição de imóveis usados vem ganhando participação no orçamento do FGTS.
Eles representavam em torno de 5% a 10% do volume total de empréstimos entre os anos de 2020 e 2022, mas passaram de 20% em 2023 e chegaram à marca de 35% no mês de abril, de acordo com levantamento do Bradesco BBI.
Tarifaço de Trump ainda segura popularidade de Lula, e agora maioria dos brasileiros acredita que Bolsonaro participou de trama golpista
Levantamento da Genial/Quaest também mostra que 64% do eleitorado consideram certa a defesa da soberania nacional por Lula
Terremotos no Brasil são menos incomuns do que imaginamos — e os tremores sentidos em BH são prova disso
Dois abalos de baixa magnitude atingiram a Grande Belo Horizonte na noite de terça-feira; especialistas explicam por que pequenos tremores são comuns no Brasil
Oncoclínicas (ONCO3) fará aumento de capital de até R$ 2 bilhões — mas não quer nem saber da proposta de reestruturação da Starboard
O conselho de administração da Oncoclínicas aprovou um aumento de capital privado de até R$ 2 bilhões
Bolsa Família: veja o calendário completo de pagamentos para setembro de 2025, quem tem direito e como sacar
A Caixa começa a pagar nesta quarta-feira (17) o benefício do Bolsa Família de setembro; parte dos beneficiários também recebe o auxílio gás
Aposta simples fatura sozinha prêmio de mais de R$ 11 milhões na Quina 6828
Depois de acumular por sete sorteios seguidos, a Quina pagou o maior prêmio da noite de terça-feira entre as loterias da Caixa
Horário de verão vai voltar? O que se sabe até agora
Horário de verão volta ao debate: governo avalia se vale adiantar os relógios para aliviar a rede elétrica
Copom não tem pressa para cortar a Selic e não deve antecipar seus próximos passos, diz economista do Itaú
Fernando Gonçalves acredita que o corte só deve vir em 2026 e que atividade e inflação não melhoraram o suficiente
Mega-Sena 2915 acumula e prêmio vai a R$ 33 milhões; Lotofácil 3488 deixa dois ‘quase vizinhos’ mais próximos do primeiro milhão
Ao contrário do que aconteceu na segunda-feira, a Lotofácil não foi a única loteria a ter vencedores na faixa principal ontem
Última chamada para Selic de 15% ao ano? Como corte de juros pelo Fed pode redesenhar a estratégia de investimentos em renda fixa e ações
Juros no Brasil não devem mudar nesta Super Quarta, mas a virada na estratégia de investimentos pode começar muito antes do ajuste pelo Copom
Ações de duas elétricas estão com ‘descontos excessivos’, segundo banco Safra; saiba quais são e se é hora de comprar
Para a instituição financeira, Energisa e Equatorial têm “a faca e o queijo na mão”, mas uma dessas ações é a preferida
Eleições 2026 limitam até onde a Selic pode cair, diz economista-chefe do BNP Paribas
Para Fernanda Guardado, parte da desancoragem das expectativas de inflação se deve à incerteza quanto à responsabilidade fiscal do próximo governo
Fortuna familiar e filantropia: a história por trás da primeira mulher norte-americana a superar US$ 100 bilhões
Herdeira do Walmart, Alice Walton se torna centibilionária e consolida sua posição como a mulher mais rica do mundo
Super Quarta vem aí: corte de juros nos EUA abre espaço para o Copom cortar a Selic?
Luís Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, fala sobre o início do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA e o debate sobre os efeitos no Brasil
Por que a Cogna (COGN3) quer fechar o capital da Vasta e tirar as ações da subsidiária de Wall Street
A companhia tem intenção de realizar uma oferta para aquisição de até 100% das ações da controlada Vasta na Nasdaq; entenda
Banco do Brasil já salta 18% desde as mínimas na B3. Com ajuda do governo e do BC, a ação BBAS3 pode reconquistar os R$ 30?
Depois de chegar a ocupar lugar de destaque entre os papéis menos queridos pelos investidores na B3, o Banco do Brasil (BBAS3) pode voltar aos tempos de ouro?
Bolão leva prêmio acumulado da Lotofácil 3487 e ninguém fica milionário; Quina acumula e Mega-Sena pode pagar R$ 27 milhões hoje
Mais uma vez, a Lotofácil foi a única loteria da Caixa a ter vencedores na faixa principal na segunda-feira; Quina, Dupla Sena, Lotomania e Super Sete acumularam
Lotofácil acumulada pode pagar R$ 6 milhões hoje, mas não oferece o maior prêmio do dia entre as loterias da Caixa
Lotofácil inicia a semana depois de acumular pela primeira vez em setembro, mas Quina e Dupla Sena oferecerem prêmios superiores
Supersemana na agenda econômica: decisões de juros nos EUA, no Brasil, no Reino Unido e no Japão são destaques junto com indicadores
A semana conta ainda com a publicação da balança comercial mensal da zona do euro e do Japão, fluxo cambial do Brasil, IBC-Br e muitos outros indicadores
Professores já podem se cadastrar para emitir a Carteira Nacional de Docente
Carteira Nacional de Docente começará a ser emitida em outubro e promete ampliar acesso a vantagens para docentes
O homem mais rico do Brasil não vive no país desde criança e foi expulso da empresa que fundou; conheça Eduardo Saverin
Expulso do Facebook por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin transformou sua fatia mínima na empresa em bilhões e hoje é o brasileiro mais rico do mundo.