A caminho de um pouso suave? Por que o FMI está mais otimista com a economia global — e com o Brasil também
FMI revisa para cima suas projeções de crescimento econômico dos Estados Unidos, da China e do Brasil. mas na zona do euro e na Argentina…

O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou a projeção para o desempenho da economia global este ano e vê o planeta a caminho do "pouso suave", fenômeno que descreve o controle da inflação sem um dano significativo à atividade.
As revisões foram especialmente positivas para Brasil, China e Estados Unidos.
Mesmo assim, a instituição alerta para os riscos persistentes no horizonte, entre eles os choques geopolíticos associados a tensões no Oriente Médio e a um eventual agravamento da crise de liquidez no mercado imobiliário da China.
Na atualização de janeiro do Relatório de Perspectivas da Economia Mundial, o FMI prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) do globo crescerá 3,1% em 2024, resultado 0,2 ponto porcentual acima da estimativa anterior, de outubro.
Já a expectativa para a expansão em 2025 se manteve em 3,2%. Em 2023, o crescimento estimado foi de 3,1%.
"A economia global inicia a descida final rumo ao pouso suave, com a inflação diminuindo de forma constante e o crescimento mantendo-se. Mas o ritmo de expansão permanece lento e pode haver turbulência no futuro", afirma o economista-chefe do Fundo, Pierre-Olivier Gourinchas.
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De acordo com o FMI, as projeções para a atividade mundial estão bem abaixo da média histórica (entre 2000 e 2019) de crescimento de 3,8%, como resultado da política monetária restritiva e da retirada de apoio fiscal, bem como produtividade baixa.
FMI eleva projeção para o PIB dos EUA
No documento, a entidade chama atenção para a resiliência dos Estados Unidos no segundo semestre do ano passado, que deve ajudar em um carrego estatístico para os próximos meses.
Assim, o FMI elevou a previsão para o avanço do PIB americano em 2024 em 0,6 ponto porcentual, para 2,1%, mas cortou a de 2025, de 1,8% para 1,7%.
Em 2023, a alta foi de 2,5%, de acordo com leitura preliminar do Departamento do Comércio.
A avaliação do Fundo é de que os efeitos defasados do aperto monetário, uma maior restrição fiscal e a piora no mercado de trabalho devem começar a pesar nos indicadores à frente.
Algo vai mal na Europa
Do outro lado do Atlântico, o cenário indica maior cautela.
O FMI reduziu as estimativas para o incremento do PIB da zona do euro este ano (de 1,2% para 0,9%) e no próximo (de 1,8% para 1,7%), com rebaixamento dos números de Alemanha em 0,4 ponto porcentual tanto para 2024 (a 0,5%) quanto para 2025 (a 1,6%).
No Reino Unido, a projeção deste ano foi mantida em crescimento de 0,6% e a do ano que vem foi cortada em 0,4 ponto porcentual, para 1,6%.
O Fundo também diminuiu a previsão para o aumento da atividade do Japão em 2024, de 1,0% para 0,9%, mas elevou a do ano seguinte, de 0,6% para 0,8%.
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FMI eleva projeção para a China
O FMI revisou para cima sua projeção para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) da China em 2024, para 4,6%.
O relatório anterior de perspectivas para a projeção global, de outubro de 2023, estimava alta de 4,2% no PIB chinês neste ano.
A atualização reflete o apoio de um crescimento mais forte que o esperado em 2023 e o aumento nos gastos do governo chinês em reforços de capacidades contra catástrofes naturais, disse o FMI.
A previsão para o crescimento do PIB em 2025 foi mantida em 4,1%.
Os estímulos fiscais na China foram citados como um dos motivos da revisão para cima da projeção do PIB global em 2024, de 2,9% a 3,1%.
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A economia do gigante asiático também aparece, no relatório, como fonte de risco nas previsões para a economia global.
Do lado altista, o FMI cita a possibilidade de uma recuperação econômica mais rápida que o esperado na China.
"Reformas adicionais relacionadas ao setor imobiliário ou um apoio fiscal maior do que o esperado poderiam aumentar a confiança dos consumidores, reforçar a demanda privada e gerar repercussões positivas no crescimento transfronteiriço", explica o FMI.
Já a chance de desaceleração do crescimento chinês é listada como um risco baixista.
"Na ausência de um pacote abrangente de políticas de reestruturação para o problemático setor imobiliário, o investimento imobiliário poderá cair mais do que o esperado e por mais tempo, com implicações negativas para o crescimento interno e para o de parceiros comerciais. Também é possível haver um aperto fiscal não intencional em resposta às restrições de financiamento do governo local, assim como a redução do consumo das famílias num contexto de confiança moderada", afirma o FMI.
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FMI vê Brasil 'resiliente'
O FMI está mais otimista com o Brasil e vê o País crescendo 1,7% neste ano, contra projeção anterior de 1,5%.
Ainda assim, a economia brasileira deve desacelerar frente a 2023, quando deve ter avançado 3,1%, prevê o organismo com sede em Washington, nos Estados Unidos.
À frente, o FMI espera que o Brasil volte a acelerar o passo. O Fundo estima que o Produto Interno Bruto (PIB) do País cresça 1,9% em 2025, projeção inalterada frente às estimativas divulgadas pelo organismo em outubro do ano passado.
"Muitas economias continuam a demonstrar grande resiliência, com o crescimento a acelerar no Brasil, na Índia e nas principais economias do Sudeste Asiático", diz o economista-chefe do FMI.
Enquanto isso, na América Latina
Apesar disso, o Brasil deve crescer em ritmo aquém ao estimado para a América Latina em 2024, a despeito do corte na projeção do organismo para a região.
O Fundo vê a economia latina crescendo 1,9% neste ano, 0,4 ponto porcentual abaixo da sua estimativa anterior. Para 2025, o FMI espera que a América Latina retome o fôlego e cresça 2,5%, mesmo avanço projetado para o PIB do ano passado.
Segundo o Fundo, a revisão regional é justificada pela expectativa de mais um ano de recessão na Argentina, devido ao "ajuste político significativo para restaurar a estabilidade macroeconômica" do país.
Sob o governo de Javier Milei, o país deve amargar uma queda de 2,8% neste ano, projeção piorada em 5,6 pontos porcentuais.
No ano passado, a Argentina já havia encolhido 1,1%, conforme as projeções do organismo.
Para 2025, porém, o Fundo vê recuperação, com crescimento de 5,0%, uma melhora de 1,7 p.p. frente às projeções de outubro.
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