Financiar imóvel ficará mais difícil? Novas regras de financiamento pela Caixa entram em vigor a partir desta sexta (1º); entenda o que muda
O banco justificou as restrições porque a carteira de crédito habitacional da instituição deve superar o orçamento aprovado para 2024

A partir desta sexta-feira (1º), quem quiser financiar imóveis pela Caixa Econômica Federal terá de pagar uma entrada maior e terá um novo teto para o financiamento.
O banco aumentou as restrições para a concessão de crédito habitacional pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que financia imóveis com recursos da caderneta de poupança.
Para quem adotar o Sistema de Amortização Constante (SAC), em que o valor da prestação cai ao longo do tempo, a entrada subirá de 20% para 30% do valor do imóvel.
Pelo Sistema Price, com parcelas fixas, a entrada aumentará de 30% para 50%. A Caixa só liberará o crédito a quem não tiver outro financiamento habitacional ativo com o banco.
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Novo teto para o financiamento imobiliário
O valor máximo de avaliação dos imóveis que podem ser financiados pelo SBPE será de R$ 1,5 milhão em todas as modalidades do sistema. Os clientes também não poderão ter outros financiamentos habitacionais ativos com a Caixa.
Atualmente, o crédito pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com juros mais baixos, também é restrito a imóveis de até R$ 1,5 milhão, mas as linhas do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) não têm teto de valor do imóvel.
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Além disso, a Caixa reduziu as cotas de financiamento. A partir desta sexta, o banco financiará até 70% do valor do imóvel pelo SAC — antes, o limite era de 80% do valor do imóvel. Já no Sistema Price, a nova cota será de até 50%, reduzida de 70%.
Confira abaixo como era o financiamento imobiliário pelas regras anteriores e como ficará após as mudanças, considerando como exemplo um imóvel de R$ 500 mil.
Entrada SAC | Financiamento SAC | Entrada Price | Financiamento Price | |
Regras atuais | R$ 100.000 | R$ 400.000 | R$ 150.000 | R$ 350.000 |
Novas regras | R$ 150.000 | R$ 350.000 | R$ 250.000 | R$ 250.000 |
Mudanças valem para futuros financiamentos
Segundo a Caixa, as mudanças se aplicam a futuros financiamentos e não afetarão as unidades habitacionais de empreendimentos financiados pelo banco. Nesse caso, em que o banco financia diretamente a construção, as condições atuais serão mantidas.
A instituição financeira concentra 70% do financiamento imobiliário brasileiro e 48,3% das contratações do SBPE.
Em nota emitida há duas semanas, o banco justificou as restrições porque a carteira de crédito habitacional da instituição deve superar o orçamento aprovado para 2024.
Até setembro, a Caixa concedeu R$ 175 bilhões em crédito imobiliário, alta de 28,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 627 mil financiamentos de imóveis. No SBPE, o banco concedeu R$ 63,5 bilhões nos nove primeiros meses do ano.
“A Caixa estuda constantemente medidas que visam ampliar o atendimento da demanda excedente de financiamentos habitacionais, inclusive participando de discussões junto ao mercado e ao governo, com o objetivo de buscar novas soluções que permitam expansão do crédito imobiliário no país, não somente pela Caixa, mas também pelos demais agentes do mercado”, explicou o banco em nota oficial.
Falta de recursos
O aperto na concessão de crédito habitacional decorre do maior volume de saques na caderneta de poupança e das maiores restrições para as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), aprovadas no início do ano. Caso não limitasse o crédito, a Caixa teria de aumentar os juros.
Segundo o Banco Central (BC), a caderneta de poupança registrou o maior volume de saques líquidos do ano em setembro, com os correntistas retirando R$ 7,1 bilhões a mais do que depositaram. Esse também foi o terceiro mês seguido de retiradas.
Outro fator que contribuiu para a limitação do crédito foi o aumento da demanda pelas linhas da Caixa, em meio à elevação das taxas nos bancos privados.
Ainda não está claro se as mudanças serão revertidas em 2025, quando o banco tiver novo orçamento para crédito habitacional, ou se parte das medidas se tornarão definitivas no próximo ano.
*Com informações da Agência Brasil
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