Dinheiro na mão gera papelão: com economia aquecida, Brasil bate recorde na produção de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado
Expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado cresceu 8% em um ano
O mercado brasileiro de papelão - considerado como um termômetro para a economia - está altamente aquecido. A forte demanda levou as expedições de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado a alcançar um volume mensal recorde em julho, de 371,3 mil toneladas, conforme a Associação Brasileira de Embalagens de Papel (Empapel), que levanta os dados desde 2005.
O número é 8% maior do que o registrado no mesmo mês de 2023.
Para o embaixador e presidente-executivo da Empapel, José Carlos da Fonseca, o resultado recorde reflete o mercado mais aquecido no setor de bens não duráveis, como nos segmentos de avicultura, frutas e alimentos em geral.
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"Quando há renda na mão do consumidor, há reflexo no consumo de bens não duráveis. Além disso, o baixo nível de desemprego e o impulso de programas de transferência de renda também colocam dinheiro na mão do consumidor, que vai inicialmente para alimentos", afirmou Fonseca.
O executivo mencionou que é preciso observar o comportamento da política monetária, avaliando que a oscilação da curva de juros pode afetar o desempenho no mercado de papelão.
Conforme mostrou o Broadcast, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou em evento promovido pela XP Investimentos que um potencial ajuste na taxa básica de juros - caso aconteça - seguirá uma dinâmica gradual.
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À medida que as discussões sobre política monetária avançam de forma mais cautelosa, o mercado de papelão, por outro lado, continua a crescer em ritmo acelerado.
Revisão
O momento positivo no mercado fez o setor revisar pela segunda vez a perspectiva de crescimento em 2024.
A primeira projeção, divulgada no início de fevereiro, indicava uma evolução de 1% nas expedições considerando a visão moderada, porcentual que foi reavaliado em abril para 2,8%. Agora, a perspectiva é de avanço de 4% para este ano, para 4,18 milhões de toneladas.
Segundo Fonseca, a grande surpresa em 2024 foi o robusto desempenho do primeiro semestre, que contrariou a sazonalidade tradicional do setor, onde a primeira metade do ano costuma ser mais fraca.
Dado que segundo semestre é marcado por grandes eventos e datas comemorativas, a perspectiva é que a indústria de papelão continue a apresentar performance positiva.
"Estamos olhando para o segundo semestre como um período que pode nos presentear com mais boas notícias", afirmou Fonseca.
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