Como levar o dólar para abaixo de R$ 4, pacto fáustico à brasileira e renúncia do CEO da Cosan Investimentos: confira os destaques do Seu Dinheiro na semana
Um bolão vencedor da Mega-Sena e a Kinea vendida em bolsa brasileira também estão entre as matérias mais lidas da semana

Em mais uma semana de forte volatilidade nos mercados e na qual o dólar voltou a renovar o recorde histórico de fechamento, uma aposta do CEO de uma das maiores gestoras independentes do Brasil para fazer com que a moeda norte-americana volte a ficar abaixo dos R$ 4 foi a notícia mais lida do Seu Dinheiro no período.
Walter Maciel, CEO da AZ Quest, defendeu que se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entregar um ajuste de gastos que corresponda a 1,5% do PIB "o dólar vai para R$ 4 ou menos, a bolsa sobe para 200 mil pontos e os juros caem para 8,5%".
Além disso, um sumário das discussões sobre economia comportamental, investimentos, Brasil e cenário internacional durante as comemorações do aniversário de 15 anos da Empiricus, a renúncia do CEO da Cosan Investimentos, um bolão vencedor da Mega-Sena e a Kinea vendida em bolsa brasileira também foram destaques.
Confira abaixo um resumo das cinco notícias mais lidas da semana no SD.
1. “O dólar vai a R$ 4 ou menos, a bolsa sobe aos 200 mil pontos e os juros caem a 8,5% se Lula fizer isso”: CEO da AZ Quest conta o que pode levar o Brasil a ficar ‘irreconhecível’
CEO de uma das maiores gestoras independentes do Brasil, Walter Maciel, da AZ Quest, não se considera pessimista. O executivo afirmou, durante evento promovido pela Mirae Asset nesta quarta-feira (4), que o Brasil tem tudo para ser irreconhecível daqui a cinco anos.
Mas antes precisa superar um desafio. “O Lula encontrou um país que tem um só problema: o fiscal. Só que é um problema grave. E o que o governo conseguiu fazer de lá para cá é um desastre absoluto”, disse ele.
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Maciel conta que o mercado esperava que, em sua terceira passagem pelo Palácio do Planalto, Lula caminhasse mais ao centro, mas as medidas adotadas desde a posse não confirmaram essa expectativa.
Entre os principais vilões, o CEO da AZ Quest — que conta com mais de R$ 35 bilhões sob gestão — cita o reajuste do salário mínimo acima da inflação e a indexação da previdência e uma série de benefícios a ele, além do anúncio da isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Saiba mais.
2. Pacto fáustico à brasileira? ‘Temos que atravessar 2025 com o Lula para talvez em 2026 buscar uma virada de ciclo’, afirma Felipe Miranda, da Empiricus
Neste mês de novembro, a Empiricus Research completou 15 anos. E, para celebrar esse aniversário, 150 assinantes da casa puderam participar de um evento exclusivo com presenças ilustres no auditório do BTG Pactual, em São Paulo, para discutir economia comportamental, investimentos, Brasil e cenário internacional.
Dentre os palestrantes estavam Clóvis de Barros Filho (filósofo e professor), Eduardo Gianetti (economista e professor), Fernando Schüler (cientista político e colunista da Veja), Daniel Goldberg (CIO da Lumina Capital) e os próprios sócios-fundadores da Empiricus: Felipe Miranda e Rodolfo Amstalden.
Confira os destaques do debate, incluindo a história por trás da origem da casa de análise.
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3. Ricardo Mussa renuncia como CEO da Cosan Investimentos após menos de um mês — e também abandona conselhos da Raízen (RAIZ4) e da Cosan (CSAN3)
As mudanças na Cosan (CSAN3) não param. Em menos de um mês desde a reestruturação corporativa promovida em toda a holding, Ricardo Mussa deixou o conglomerado do empresário Rubens Ometto no final de novembro.
Nem deu tempo para esquentar a cadeira de CEO na Cosan Investimentos. O executivo renunciou ao cargo de diretor presidente que possuía na subsidiária de capital fechado, após ter tomado posse no dia 1º do mês.
Mussa também deixou as cadeiras de membro do conselho de administração da Raízen (RAIZ4) e da holding Cosan (CSAN3), as quais assumiu em 21 de outubro. Ele também não é mais membro do Comitê de Sustentabilidade da Cosan. Veja quem será o sucessor do executivo.
4. Bolão fatura prêmio de quase R$ 75 milhões na Mega-Sena e faz 3 novos milionários; Lotofácil tem 2 ganhadores
Um bolão faturou o prêmio principal da Mega-Sena no primeiro sorteio de dezembro do carro-chefe das loterias da Caixa Econômica Federal.
A Lotofácil, por sua vez, teve dois ganhadores no sorteio da noite de terça-feira (3). Enquanto isso, a Quina continua acumulada e o prêmio em jogo está na casa dos oito dígitos.
Também nunca é demais lembrar que a Caixa Econômica Federal já está recebendo apostas para a Mega da Virada. O prêmio do sorteio programado para a noite de 31 de dezembro é estimado em R$ 600 milhões.
5. Selic a 15% ao ano, inflação e fantasma fiscal: por que a Kinea está vendida na bolsa brasileira?
A recente deterioração do cenário macroeconômico doméstico alimentou a falta de apetite pela bolsa brasileira entre os grandes tubarões do mercado — e a Kinea Investimentos é uma das gestoras atualmente pessimistas com as ações locais.
A casa controlada pelo Itaú, responsável por mais de R$ 132 bilhões em ativos sob gestão, encontra-se com posição vendida na bolsa brasileira e afirma que “existem melhores oportunidades no exterior”.
“Na atual precificação da curva de juros, preferimos manter apenas pequenas posições táticas, reconhecendo as incertezas atuais”, escreveu a gestora, em carta a investidores. Veja o que está por trás do pessimismo da Kinea com a bolsa brasileira.
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