🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? CONFIRA 30 RECOMENDAÇÕES GRATUITAS DA EMPIRICUS – ACESSE AQUI 

Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
SUBIU OUTRO DEGRAU

A um passo do grau de investimento: Moody’s eleva rating do Brasil para “Ba1”com perspectiva positiva. O que mudou na economia?

Vale lembrar que para a Fitch Ratings e a S&P Global, as outras duas agências de classificação de risco que formam as Big 3, o Brasil segue com grau de investimento especulativo

Carolina Gama
1 de outubro de 2024
18:08 - atualizado às 10:10
Fitch eleva rating do Brasil

O Brasil não está mais a dois passos do paraíso — pelo menos não para a Moody's. A agência de classificação de risco elevou o rating brasileiro nesta terça-feira (01) de Ba2 para Ba1, colocando o país a um passo do grau de investimento. A perspectiva da nota de crédito seguiu como positiva

Vale lembrar que para a Fitch Ratings e a S&P Global, as outras duas agências de classificação de risco que foram as Big 3, o Brasil segue com grau de investimento especulativo — que antecede o primeiro nível do selo de bom pagador

Esse selo é importante tanto para empresas como para os governos porque aumenta a atratividade de investimentos e, por consequência, impulsiona a economia do país. Existem casos de fundos que só podem investir em empresas ou países com o tão cobiçado grau de investimento. 

O que melhorou no Brasil, segundo a Moody's

Logo de cara, a Moody's — que há cinco meses já havia melhorado a perspectiva do rating do Brasil — diz que a elevação da nota de crédito do País reflete melhorias materiais de crédito.

Segundo a agência, essas melhorias devem continuar, incluindo um desempenho de crescimento mais robusto do que o avaliado anteriormente e um histórico crescente de reformas econômicas e fiscais que emprestam resiliência ao perfil de crédito. 

A Moody's alerta, no entanto, para o fato de a credibilidade da estrutura fiscal do Brasil ainda ser moderada, o que pode ser visto no custo relativamente alto da dívida. 

Leia Também

“Por sua vez, o crescimento mais robusto e a política fiscal consistentemente aderente à estrutura fiscal permitirão que o ônus da dívida se estabilize no médio prazo, embora em níveis relativamente altos”, diz a Moody's em relatório. 

De acordo com a agência, a perspectiva positiva do rating brasileiro reflete a possibilidade de que o crescimento estável e a conformidade com a estrutura fiscal ajudem a aumentar a credibilidade institucional e reduzam os custos de empréstimos mais acentuadamente.

"Por sua vez, um menor custo da dívida teria um impacto positivo na trajetória da dívida do governo brasileiro, especialmente se combinado com um crescimento mais robusto do que esperamos atualmente, permitindo uma redução no ônus da dívida no médio prazo", afirma a Moody's.

CAMPOS NETO no BC: dois GRANDES ERROS e dois ACERTOS que marcaram sua GESTÃO

As previsões da Moody's para o Brasil

Junto com a melhora do rating do Brasil, a Moody's revisou as projeções para o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2,5% em 2024.

No médio prazo, a agência vê uma expansão mais sólida em comparação aos anos pré-pandemia, em parte resultado de reformas estruturais implementadas em sucessivas administrações relacionadas a uma série de áreas políticas.

"O desempenho econômico do Brasil surpreendeu positivamente em 2022-2024, refletindo em parte fatores cíclicos e o impacto das reformas estruturais. Este ano, um crescimento mais forte se expandiu para os setores da indústria e de serviços e foi apoiado por maiores investimentos, reforçando nossas expectativas de que um crescimento mais robusto persistirá", disse a Moody's.

A agência entende ainda que, na ausência de grandes choques, o cumprimento da estrutura fiscal levará a dívida pública do Brasil a se estabilizar no médio prazo, em torno de 82% do PIB. O pagamento de juros permanecerá elevado em torno de 15% do PIB.

O efeito do clima na economia brasileira

O aumento das temperaturas em algumas regiões do Brasil e as enchentes que devastaram o Sul do País não passaram despercebidas pela Moody's, que fez uma avaliação do impacto do clima na economia brasileira.

De acordo com a agência, a exposição do Brasil a crises ambientais reflete o risco de transição de carbono, impactando o setor de petróleo, e riscos relacionados a resíduos e poluição, gestão de água e esgotamento do capital natural.

No entanto, segundo a Moody's, esses riscos são mitigados pela significativa dotação de capital natural do Brasil e a massa continental, onde qualquer choque climático impacta apenas parte do país.

"Os riscos ambientais também são mitigados pela ênfase do governo em apoiar o investimento em energia verde por meio de uma série de iniciativas políticas e esforços para atingir as metas nacionais de resiliência climática", disse a agência.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Brasil com grau de investimento: falta apenas um passo, mas não qualquer passo

2 de outubro de 2024 - 14:40

A Moody’s deixa bem claro qual é o passo que precisamos satisfazer para o Brasil retomar o grau de investimento: responsabilidade fiscal

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Em meio ao aumento da tensão no Oriente Médio, Ibovespa reage à alta do petróleo e à elevação do rating do Brasil

2 de outubro de 2024 - 7:58

Agência Moody’s deixou o rating soberano do Brasil a apenas um degrau do cobiçado grau de investimento — e a perspectiva é positiva

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Uma semana de ouro: Depois de salto das bolsas da China, investidores miram dados de emprego nos EUA em dia de agenda fraca no Brasil

1 de outubro de 2024 - 8:02

Ibovespa acumulou queda de pouco mais de 3% em setembro, mas agenda fraca por aqui tende a deixar a bolsa brasileira a reboque de Wall Street

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Bolsas da China vão do ‘dragão de madeira’ ao ‘touro de ouro’ com nova rodada de estímulos — mas índices globais caem de olho em dados da semana

30 de setembro de 2024 - 8:07

Nos próximos dias serão publicados os números de emprego nos Estados Unidos, que darão pistas sobre o futuro dos juros norte-americanos

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Feriado na China drena liquidez em semana de payroll e dados de atividade das principais economias do mundo

30 de setembro de 2024 - 7:02

Além dos dados de atividade, os discursos de autoridades monetárias prometem movimentar os mercados financeiros nos próximos dias

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um rolê no parquinho da bolsa: Ibovespa tenta reduzir perda acumulada em setembro em dia de Pnad e Caged, além de PCE nos EUA

27 de setembro de 2024 - 8:08

A dois pregões do fim do mês, Ibovespa acumula queda de 2,2% em setembro, mas ainda pode voltar para o alto da roda gigante

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Dia agitado na bolsa: Ibovespa reage a RTI, Campos Neto, PIB dos EUA, Powell e estímulos na China

26 de setembro de 2024 - 8:21

Relatório Trimestral de Inflação vem à tona um dia depois de surpresa positiva com o IPCA-15 de setembro

EM EXPANSÃO

A fábrica de bilionários não pode parar: Weg (WEGE3) vai investir mais de R$ 500 milhões no Brasil; saiba qual estado vai ficar com a maior parte do aporte

25 de setembro de 2024 - 17:51

No dia anterior, a queridinha dos investidores havia anunciado a distribuição milionária de dividendos para os seus acionistas; confira os detalhes

O GIGANTE ACORDOU?

China anuncia mais estímulos e yuan salta para maior valor contra o dólar em 16 anos; saiba por que essa é uma boa notícia para o Brasil

25 de setembro de 2024 - 9:54

O aumento dos estímulos à economia chinesa deve aumentar a demanda do país por commodities, o que é positivo, por exemplo, para a Vale

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Transformando um inimigo em aliado: Com influência de estímulos da China perto de limite, Ibovespa mira no IPCA-15

25 de setembro de 2024 - 8:01

Analistas projetam aceleração da prévia da inflação em setembro em relação a agosto, mas desaceleração na leitura anual

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: O Fim do Brasil não é o fim da História – e isso é uma má notícia

24 de setembro de 2024 - 20:01

Ao pensar sobre nosso país, tenho a sensação de que caminhamos para trás. Feitos 10 anos do Fim do Brasil, não aprendemos nada com os erros do passado

PERSPECTIVAS DO DIRIGENTE

Campos Neto vê exagero dos mercados na precificação dos riscos fiscais; veja o que o presidente do Banco Central disse dessa vez

24 de setembro de 2024 - 13:45

Durante evento do Banco Safra, nesta terça-feira (24), RCN também falou sobre perspectiva em relação à economia norte-americana e os impactos das queimadas no Brasil nos preços

IMÓVEIS

Ficou mais caro comprar casa própria no Brasil com juro alto — e a classe média é quem mais sofre, diz Abrainc 

24 de setembro de 2024 - 12:18

Participação do mercado de médio padrão no Valor Global Lançado (VGL) caiu de 60% para 50% no segundo trimestre de 2024

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Entre estímulos e desestímulos: corte de juros na China anima bolsas internacionais, mas Ibovespa espera a ata do Copom

24 de setembro de 2024 - 8:07

Iniciativas do banco central chinês incluem a redução do compulsório bancário e corte de juros para financiamentos imobiliários e compra de um segundo imóvel

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O último corte: juros na China, discursos de membros do Fed e expectativas sobre a ata do Copom; confira o que mexe com as bolsas hoje

23 de setembro de 2024 - 8:14

Decisões de política monetária dão o tom dos principais índices globais nesta segunda-feira, enquanto investidores aguardam semana pesada de indicadores e falas de autoridades

DIA DELAS

Katy Perry e Cyndi Lauper tocam hoje no Rock in Rio 2024. Confira o line-up completo do festival e como assistir aos shows na Cidade do Rock ou em casa

20 de setembro de 2024 - 14:24

Para os próximos dias também estão previstos shows de grandes nomes internacionais como Shawn Mendes, Akon e NE-YO

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Barrados no baile: Ibovespa passa ao largo da euforia em Wall Street com juros em direções opostas no Brasil e nos EUA

20 de setembro de 2024 - 8:06

Projeções de juros ainda mais altos no futuro próximo pressionam as taxas dos DIs e colocam o Ibovespa em desvantagem em relação a outras bolsas

AUMENTA O SOM

Ed Sheeran e Will Smith tocam hoje no Rock in Rio 2024. Veja o line-up completo do festival e como assistir aos shows na Cidade do Rock ou em casa

19 de setembro de 2024 - 14:46

Para os próximos dias também estão previstos shows de grandes nomes internacionais como Katy Perry, Mariah Carey, Shawn Mendes, Akon e NE-YO

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Cada um tem seu momento: Ibovespa reage a decisões de política monetária no Brasil e nos EUA

19 de setembro de 2024 - 7:55

Enquanto o Fed começou a cortar os juros nos EUA, o Copom subiu a taxa Selic pela primeira vez em dois anos por aqui

APETITE RENOVADO

“Fábrica de bilionários” em expansão: Weg (WEGE3) anuncia investimentos de R$ 670 milhões no Brasil e no México – e bancão dos EUA vê impactos positivos

18 de setembro de 2024 - 14:13

A Weg (WEGE3) vem anunciando uma série de investimentos no Brasil e no mercado internacional; as iniciativas anunciadas nesta quarta-feira (18) serão direcionadas para projetos em Santa Catarina e em Atotonilco de Tula, no México

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar