Vanessa Lopes fora do BBB 24: o mundo do trabalho não tem um botão de desistência — o que fazer então?
Saúde mental é ainda um tema tabu e quando falamos dessa agenda no mundo do trabalho, ela é ainda muito estigmatizada
O BBB 24, atual edição do Big Brother Brasil, trouxe à tona uma discussão importante, engatilhada pela participante Vanessa Lopes, 22 anos e tiktoker de profissão.
A influenciadora virou o centro das atenções por alguns dias com falas desconexas e comportamentos persecutórios, que levantaram a hipótese da jovem estar em "surto".
E entre os telespectadores, havia também aqueles que afirmavam que era tudo premeditado para chamar atenção no jogo.
Na tarde da sexta-feira, 19, Vanessa apertou o botão de desistência do programa.
Durante aquela semana, observei a discussão entre amigos e nas redes sociais com curiosidade. Os diagnósticos ficavam entre esses dois grupos – quem acreditava ser um surto e quem achava ser só fingimento.
Um Fla-Flu no BBB
Não muito diferente de várias outras pautas na atualidade, caímos no famoso fla-flu. Ou uma coisa ou outra.
Leia Também
E para mim todas as explicações sobre a desistência dela no BBB convergiam para um ponto central: a saúde mental.
Seja um surto ou uma encenação, esses comportamentos indicavam a necessidade de atenção ao aspecto de saúde.
Deixando os palpites de lado, o que me chamou a atenção nessa história toda é como reagimos a comportamentos que saiam de uma certa "normalidade". E o quanto nos falta repertório para identificar quando uma pessoa precisa de ajuda.
Saúde mental é ainda um tema tabu e o BBB mostrou isso. E quando falamos dessa agenda no mundo do trabalho, ela é ainda muito estigmatizada.
A DINHEIRISTA - Serasa foi só o começo: “estou sendo processada e meus bens foram bloqueados por dívida com a faculdade”
Mundo corporativo sem botão
Vanessa precisava de ajuda. Independentemente do diagnóstico de surto ou fingimento, para qualquer um dos casos, era necessária uma intervenção.
Transpondo para o universo do trabalho, não é sempre que vemos o botão de pedir ajuda ou desistência em nossa frente, tal como no programa.
Os motivos podem ser diversos: emoções confusas, pensamentos turvos, excessos de processamento, medo do julgamento. E, nesta inércia, muitas vezes o botão de desistência é apertado pelos outros – um chefe, a empresa.
Minha pergunta para você: qual o diagnóstico que você faz da sua própria saúde mental?
Antes de cuidar do outro, é preciso olhar para a nossa própria saúde mental. O velho e bom mantra: antes de colocar a máscara de oxigênio no outro, coloque em você.
Se está tudo bem na dimensão individual, podemos partir para as próximas reflexões.
A) Talvez os sinais não sejam claros no escritório, mas em casa, sim
Enquanto Vanessa estava condicionada ao confinamento, nós podemos sair e voltar para o trabalho, e o nosso comportamento em um lugar pode dizer muito sobre como estamos no outro.
Um mau humor constante manifestado em casa, por exemplo, pode ter suas raizes no trabalho, e vice versa.
B) A importância do suporte adequado
No caso da participante do BBB, a necessidade de intervenção era clara, mas frequentemente, nos ambientes corporativos, os sinais podem ser sutis e ignorados.
O suporte adequado começa com a criação de um espaço seguro, no qual os funcionários se sintam confortáveis para expressar suas dificuldades sem medo de julgamento ou repercussões negativas.
Se você, leitor, está em uma posição de liderança na sua empresa, esteja atento para reconhecer eventuais sinais de problemas de saúde mental.
E, caso você não esteja nesse papel de líder, colegas de trabalho podem desempenhar um papel vital também, sendo aliados e oferecendo apoio informal.
Pequenas ações, como verificar como alguém está se sentindo ou oferecer um ouvido atento, podem fazer uma grande diferença.
C) Educação e conscientização sobre saúde mental
Disseminação de informações corretas e a sensibilização sobre os diferentes aspectos da saúde mental é essencial.
A conscientização pode incluir dados sobre como os transtornos mentais se manifestam, como procurar ajuda e como apoiar alguém em dificuldade.
Promover uma cultura de abertura e aceitação em relação à saúde mental ajuda a criar um ambiente onde todos se sintam seguros para falar sobre seus problemas e buscar ajuda quando necessário.
Até a próxima,
Thiago Veras
Eleição no Chile confirma a guinada política da América do Sul para a direita; o Brasil será o próximo?
Após a vitória de Javier Milei na Argentina em 2023 e o avanço da direita na Bolívia em 2025, o Chile agora caminha para um segundo turno amplamente favorável ao campo conservador
Os CDBs que pagam acima da média, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Quando o retorno é maior que a média, é hora de desconfiar dos riscos; investidores aguardam dados dos EUA para tentar entender qual será o caminho dos juros norte-americanos
Direita ou esquerda? No mundo dos negócios, escolha quem faz ‘jogo duplo’
Apostar no negócio maduro ou investir em inovação? Entenda como resolver esse dilema dos negócios
Esse número pode indicar se é hora de investir na bolsa; Log corta dividendos e o que mais afeta seu bolso hoje
Relação entre preço das ações e lucro está longe do histórico e indica que ainda há espaço para subir mais; veja o que analistas dizem sobre o momento atual da bolsa de valores brasileira
Investir com emoção pode custar caro: o que os recordes do Ibovespa ensinam
Se você quer saber se o Ibovespa tem espaço para continuar subindo mesmo perto das máximas, eu não apenas acredito nisso como entendo que podemos estar diante de uma grande janela de valorização da bolsa brasileira — mas isso não livra o investidor de armadilhas
Seca dos IPOs ainda vai continuar, fim do shutdown e o que mais movimenta a bolsa hoje
Mesmo com Regime Fácil, empresas ainda podem demorar a listar ações na bolsa e devem optar por lançar dívidas corporativas; mercado deve reagir ao fim do maior shutdown da história dos EUA, à espera da divulgação de novos dados
Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?
Poucos dias atrás me deparei com um gráfico absolutamente pavoroso, e quase imediatamente meu cérebro fez a estranha conexão: “ora, mas essa imagem que você julga horripilante à primeira vista nada mais é do que a história da vida da Empiricus”
Shutdown nos EUA e bolsa brasileira estão quebrando recordes diariamente, mas só um pode estar prestes a acabar; veja o que mais mexe com o seu bolso hoje
Temporada de balanços, movimentos internacionais e eleições do ano que vem podem impulsionar ainda mais a bolsa brasileira, que está em rali histórico de valorizações; Isa Energia (ISAE4) quer melhorar eficiência antes de aumentar dividendos
Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?
No acumulado de 2025, o índice avança quase 30% em moeda local — e cerca de 50% em dólar. Esse desempenho é sustentado por três pilares centrais
Felipe Miranda: Como era verde meu vale do silício
Na semana passada, o mitológico investidor Howard Marks escreveu um de seus icônicos memorandos com o título “Baratas na mina de carvão” — uma referência ao alerta recente de Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, sobre o mercado de crédito
Banco do Brasil (BBAS3) precisará provar que superou crise do agro, mercado está otimista com fim do shutdown nos EUA no horizonte, e o que mais você precisa saber sobre a bolsa hoje
Analistas acreditam que o BB não conseguirá retomar a rentabilidade do passado, e que ROE de 20% ficou para trás; ata do Copom e dados de inflação também mexem com os mercados
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.