Super Quarta, eleições nos EUA, ‘diploma’ no Jogo do Tigrinho e uma ação que pode subir até 50%
Veja os destaques da semana na ‘De repente no mercado’
Pode respirar tranquilo. A Super Quarta enfim passou. A taxa Selic subiu, conforme o esperado pelo mercado, e foi a 10,75% ao ano. Já nos Estados Unidos, o FED (Federal Reserve, banco central norte-americano) cortou a taxa de juros em 0,50 p.p.
Agora, o mercado consegue navegar por mares mais conhecidos, sem a incerteza sobre os juros pairando (pelo menos até a próxima reunião dos comitês de política monetária).
Como a redução dos juros nos EUA pode impactar a bolsa brasileira, você me pergunta. De forma simplificada: os títulos de renda fixa do Tio Sam (os treasuys) tornam-se menos atrativos, e o fluxo gringo pode seguir para os mercados emergentes. O risco volta a compensar, basicamente.
Agora que você tem um panorama geral da decisão mais importante da semana, vamos aos outros assuntos da semana.
Sua reserva de emergência está pagando mais: veja os novos rendimentos da renda fixa conservadora, após mudança na Selic
O aumento dos juros é uma faca de dois gumes: por um lado, ele não é benéfico para investimentos de renda variável como as ações; por outro, ele ajuda a renda fixa.
Nesse contexto, a sua reserva de emergência sai ganhando, já que, idealmente, ela deve estar em fundo DI, no Tesouro Selic ou em um CDB com liquidez diária.
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A repórter Julia Wiltgen fez as contas dos novos rendimentos da renda fixa conservadora com a Selic a 10,75% a.a.
Kamala Harris ou Donald Trump: qual presidente é melhor para os seus investimentos?
Eu sei, eu sei. Você não vota nos Estados Unidos. Mas a eleição norte-americana não deixa de ser muito importante para a sua carteira de investimentos, quer você goste disso ou não.
Depois do primeiro (e talvez único) debate entre os dois presidenciáveis, convidamos o CIO da Empiricus Gestão, João Piccioni, para explicar quais os possíveis cenários para a economia brasileira e mundial caso cada um dos candidatos vença.
Escute o episódio completo aqui.
E ainda sobre eleições nos EUA…
Eleições americanas: o futuro em jogo
Em parceria com o Market Makers, um dos maiores hubs de conteúdo do mercado financeiro, vamos realizar um evento gratuito nos dias 15, 16 e 17 de outubro sobre o pleito nos EUA.
Serão 3 painéis com diferentes especialistas para discutir os cenários possíveis diante da nova liderança da maior economia do mundo.
Retire seu ingresso gratuito aqui.
Bacharel em… jogo do tigrinho? Estudantes trocam faculdades por bets
Não é de hoje que vemos uma geração menos preocupada com diplomas universitários e seguindo em carreiras alternativas, que não existiam há poucos anos. O maior exemplo? Os jovens que querem ser influencers/youtubers.
Longe de mim querer dar dicas de carreira…mas um dado mais preocupante veio à tona recentemente: muitos estudantes estão largando a vida acadêmica em prol de bets, Jogo do Tigrinho e outras modalidades de apostas online.
35% dos potenciais estudantes universitários desistiram de tentar um curso universitário porque gastaram a maior parte do dinheiro em sites de apostas e cassinos virtuais, segundo estudo da consultoria Educa Insights
Além de toda a preocupação social, esse fenômeno também impacta as empresas de educação da B3. Aprofunde-se no assunto lendo essa reportagem.
Nenhuma empresa abre capital na bolsa brasileira há 3 anos – e quem pode se beneficiar da 'seca de IPOs' é essa pequena companhia
Antes de mais nada, um IPO é o processo pelo qual a empresa passa quando quer começar a vender suas ações na bolsa de valores.
A maior vantagem para as companhias é que elas conseguem captar uma boa grana, que pode ser usada para fazer aquisições, melhorias e expansões. Mas esse dinheiro também pode ser usado para pagar dívidas e diminuir a alavancagem.
Depois de um boom de IPOs em 2021, a B3 está passando por uma seca.
E isso pode beneficiar uma companhia listada que tem como uma de suas principais estratégias a expansão através da compra de empresas menores.
Detalhe: sua ação tem um potencial de valorização de mais de 50%, na opinião do colunista e analista Ruy Hungria.
Ele falou sobre isso na sexta-feira. Clique para ler a coluna completa.
Até pensei em falar sobre a volta do X no Brasil, mas é bem provável que essa novela tenha mais capítulos entre o momento em que escrevo a coluna e o momento em que ela será publicada.
Por isso, prefiro ficar com as novelas mais previsíveis. Ligando o Globoplay em 3, 2, 1…
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários
Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos
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