Super Quarta começa quente: BoJ sobe os juros no Japão enquanto Fed e Copom se preparam para anunciar suas decisões para EUA e Brasil
Ibovespa abre a última sessão de julho com alguma gordura para queimar, apesar de série negativa na reta final do mês
Os termômetros talvez me desmintam, mas a Super Quarta dos bancos centrais começou quente. O BoJ, como é conhecido o banco central do Japão, elevou a taxa básica de juros no país nesta quarta-feira (31).
Os juros nipônicos passaram da faixa de 0% a 0,1% para a de 0,15% a 0,25%. A alta dá continuidade ao aperto monetário iniciado em março, quando o Japão pôs fim a 17 anos de juros negativos no país.
O presidente do BoJ, Kazuo Ueda, também sinalizou que a autoridade monetária vai continuar subindo os juros gradualmente se as atuais projeções para a economia e inflação no país se confirmarem.
Com isso, o iene amanheceu em alta em relação ao dólar, mantendo um movimento iniciado há algumas semanas em meio a sinais de intervenção do BoJ no mercado de câmbio.
A decisão de juros no Japão abre a Super Quarta dos bancos centrais.
No meio da tarde será a vez do Federal Reserve (Fed) anunciar sua decisão para os juros nos Estados Unidos.
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Depois do fechamento da bolsa, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) estabelecerá o nível da taxa Selic para os próximos 45 dias.
Tanto no caso do Fed quanto no do Copom, a expectativa é de que as taxas básicas de juros sejam mantidas nos atuais níveis.
A atenção dos investidores estará voltada principalmente para os comunicados que acompanharão as decisões.
Na reportagem especial de hoje, a repórter Larissa Vitória conta o que esperar desta Super Quarta.
Enquanto isso, o Ibovespa entra no último pregão de julho com alguma gordura para queimar. Mesmo com a queda de 0,64% ontem, a bolsa brasileira acumula alta de 1,80% no mês.
De qualquer modo, os sinais vindos das bolsas europeias e dos índices futuros de Wall Street são positivos na manhã de hoje.
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FUGA DE CAPITAIS
Super-ricos usam ‘passe VIP’ para driblar restrições na China e apostam em setor em crise. Baixo crescimento e insegurança sobre futuro do país levam super-ricos a colocar dinheiro no exterior e em imóveis de luxo.
Uma boa quarta-feira para você!
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