Parece estranho: Bolsas sobem mesmo com Japão e Reino Unido em recessão; veja o que mexe com o mercado hoje
Entendimento é de que as recessões levarão BoJ e BoE a mudar postura em relação aos juros; no Brasil, investidores aguardam divulgação do IBC-Br

Uma economia em recessão é quase sempre um problema. Principalmente para quem vive a economia real. Mas há recessões e recessões. Pelo menos é o que sugere a reação das bolsas internacionais ao noticiário econômico desta quinta-feira.
As agências oficiais de estatísticas do Japão e do Reino Unido divulgaram nas últimas horas os números de seus respectivos PIBs em 2023. Tanto um quanto o outro entraram em recessão técnica na reta final do ano passado.
No caso do Japão, além de o indicador ter contrariado as expectativas, a contração custou ao país o posto de terceira maior economia do mundo.
O Japão perdeu a posição para a Alemanha, que não anda nada bem das pernas. Ainda assim, a bolsa de Tóquio fechou em alta de 1,2% e renovou as máximas em 34 anos.
A bolsa de Londres também abriu em alta, embora não com tanta pujança, e se segura no azul apesar do resultado do PIB.
Numa situação, digamos, normal, os investidores estariam ariscos à tomada de risco nesses mercados. Hoje, no entanto, prevalece o entendimento de que as recessões no Japão e no Reino Unido não são negócios tão ruins assim.
Leia Também
O melhor aluno da sala fazendo bonito na bolsa, e o que esperar dos mercados nesta quinta-feira (18)
Rodolfo Amstalden: A falácia da “falácia da narrativa”
Em relação ao Japão, os participantes do mercado consideram que a contração econômica desestimularia o abandono, pelo BoJ, de sua política monetária ultra-acomodatícia. No caso britânico, a percepção é de que o BoE não tem mais nenhum motivo para adiar o início do corte de juros.
Não é só isso, claro, mas as explicações funcionam em um dia no qual os investidores ainda recalibram as perspectivas em relação a quando o Fed iniciará um ciclo de política monetária nos Estados Unidos.
O mercado norte-americano agora considera que o corte de juros nos EUA provavelmente terá início em junho. Nesse sentido, novos dados sobre as vendas no varejo, a atividade industrial e pedidos de auxílio-desemprego devem ajudar.
De qualquer modo, o cenário de juros altos por mais tempo nos EUA só deve parar de atrapalhar o Ibovespa quando houver mais clareza em relação a quando o Fed mudará o rumo de sua política monetária.
Ainda nesta quinta-feira, o Banco Central divulga o IBC-Br e a atualização da pesquisa Focus.
O que você precisa saber hoje
PGBL E VGBL
A previdência privada não entra em inventário, mas existe um caso em que esta regra não se aplica. Entendimento do STJ no ano passado abriu a porta para que previdência privada pudesse eventualmente integrar inventário.
OS TOUROS VOLTARAM
ETFs de bitcoin (BTC) nos EUA ajudam no rali: maior criptomoeda do mundo sobe mais de 20% na semana — vem mais por aí? O aumento da demanda — somada à relativa manutenção da oferta — gerou uma disparada das cotações.
ERROU!
Um zero a mais: o erro que fez as ações desta empresa dispararem mais de 60% na bolsa. Concorrente do Uber entre os aplicativos de transporte, a Lyft se tornou um dos principais assuntos no mercado após o erro na projeção para a margem em 2024.
ACABOU A FOLIA
Dólar acima de R$ 5, bolsa abaixo de 140 mil pontos e Selic a 8%: o que esperar do mercado agora que o ano começa de verdade. O Bank of America fez um levantamento com investidores na América Latina e diz o que deve acontecer com o câmbio e com o Ibovespa daqui para frente.
A DISPARADA DE PREÇOS CONTINUA
Um recorde para Milei não esquecer: Argentina começa 2024 com a inflação mais alta do mundo. Nossos vizinhos tiveram uma taxa mais elevada do que a de países acostumados a aparecer nesse ranking, a exemplo de Venezuela, Turquia, Zimbabué e Líbano.
FICHA SUJA
Caso Sarkozy: por que um dos homens mais poderosos da França foi condenado e pode parar na cadeia. Ele foi presidente de 2007 a 2012, segue como uma figura influente entre os conservadores e mantém relações amigáveis com o atual chefe do Eliseu, Emmanuel Macron.
Uma boa quinta-feira para você!
O que a inteligência artificial vai falar da sua marca? Saiba mais sobre ‘AI Awareness’, a estratégia do Mercado Livre e os ‘bandidos’ das bets
A obsessão por dados permanece, mas parece que, finalmente, os CMOs (chief marketing officer) entenderam que a conversão é um processo muito mais complexo do que é possível medir com links rastreáveis
A dieta do Itaú para não recorrer ao Ozempic
O Itaú mostrou que não é preciso esperar que as crises cheguem para agir: empresas longevas têm em seu DNA uma capacidade de antecipação e adaptação que as diferenciam de empresas comuns
Carne nova no pedaço: o sonho grande de um pequeno player no setor de proteína animal, e o que move os mercados nesta quinta (11)
Investidores acompanham mais um dia de julgamento de Bolsonaro por aqui; no exterior, Índice de Preços ao Consumidor nos EUA e definição dos juros na Europa
Rodolfo Amstalden: Cuidado com a falácia do take it for granted
A economia argentina, desde a vitória de Javier Milei, apresenta lições importantes para o contexto brasileiro na véspera das eleições presidenciais de 2026
Roupas especiais para anos incríveis, e o que esperar dos mercados nesta quarta-feira (10)
Julgamento de Bolsonaro no STF, inflação de agosto e expectativa de corte de juros nos EUA estão na mira dos investidores
Os investimentos para viver de renda, e o que move os mercados nesta terça-feira (9)
Por aqui, investidores avaliam retomada do julgamento de Bolsonaro; no exterior, ficam de olho na revisão anual dos dados do payroll nos EUA
A derrota de Milei: um tropeço local que não apaga o projeto nacional
Fora da região metropolitana de Buenos Aires, o governo de Milei pode encontrar terreno mais favorável e conquistar resultados que atenuem a derrota provincial. Ainda assim, a trajetória dos ativos argentinos permanece vinculada ao desfecho das eleições de outubro.
Felipe Miranda: Tarcisiômetro
O mercado vai monitorar cada passo dos presidenciáveis, com o termômetro no bolso, diante da possível consolidação da candidatura de Tarcísio de Freitas como o nome da centro-direita e da direita.
A tentativa de retorno do IRB, e o que move os mercados nesta segunda-feira (8)
Após quinta semana seguida de alta, Ibovespa tenta manter bom momento em meio a agenda esvaziada
Entre o diploma e a dignidade: por que jovens atingidos pelo desemprego pagam para fingir que trabalham
Em meio a uma alta taxa de desemprego em sua faixa etária, jovens adultos chineses pagam para ir a escritórios de “mentirinha” e fingir que estão trabalhando
Recorde atrás de recorde na bolsa brasileira, e o que move os mercados nesta sexta-feira (5)
Investidores aguardam dados de emprego nos EUA e continuam de olho no tarifaço de Trump
Ibovespa renova máxima histórica, segue muito barato e a próxima parada pode ser nos 200 mil pontos. Por que você não deve ficar fora dessa?
Juros e dólar baixos e a renovação de poder na eleição de 2026 podem levar a uma das maiores reprecificações da bolsa brasileira. Os riscos existem, mas pode fazer sentido migrar parte da carteira para ações de empresas brasileiras agora.
BRCR11 conquista novos locatários para edifício em São Paulo e reduz vacância; confira os detalhes da operação
As novas locações colocam o empreendimento como um dos destaques do portfólio do fundo imobiliário
O que fazer quando o rio não está para peixe, e o que esperar dos mercados hoje
Investidores estarão de olho no julgamento da legalidade das tarifas aplicadas por Donald Trump e em dados de emprego nos EUA
Rodolfo Amstalden: Se setembro der errado, pode até dar certo
Agosto acabou rendendo uma grata surpresa aos tomadores de risco. Para este mês, porém, as apostas são de retomada de algum nível de estresse
A ação do mês na gangorra do mundo dos negócios, e o que mexe com os mercados hoje
Investidores acompanham o segundo dia do julgamento de Bolsonaro no STF, além de desdobramentos da taxação dos EUA
Hoje é dia de rock, bebê! Em dia cheio de grandes acontecimentos, saiba o que esperar dos mercados
Terça-feira terá dados do PIB e início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de olhos voltados para o tarifaço de Trump
Entre o rali eleitoral e o malabarismo fiscal: o que já está nos preços?
Diante de uma âncora fiscal frágil e de gastos em expansão contínua, a percepção de risco segue elevada. Ainda assim, fatores externos combinados ao rali eleitoral e às apostas de mudança de rumo em 2026, oferecem algum suporte de curto prazo aos ativos brasileiros.
Tony Volpon: Powell Pivot 3.0
Federal Reserve encara pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, por cortes nos juros, enquanto lida com dominância fiscal sobre a política monetária norte-americana
Seu cachorrinho tem plano de saúde? A nova empreitada da Petz (PETZ3), os melhores investimentos do mês e a semana dos mercados
Entrevistamos a diretora financeira da rede de pet shops para entender a estratégia por trás da entrada no segmento de plano de saúde animal; após recorde do Ibovespa na sexta-feira (29), mercados aguardam julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que começa na terça (2)