Ibovespa repercute Orçamento congelado, privatização da Sabesp e pane em sistemas da Microsoft
Governo anuncia congelamento de R$ 15 milhões no Orçamento de 2024 em tentativa de cumprir meta fiscal

A quinta-feira não foi exatamente um dia muito animador para os investidores brasileiros e estrangeiros.
Wall Street recuou em meio a temores de um estouro de bolha nos setores de semicondutores e inteligência artificial.
Por aqui, o Ibovespa fechou em queda de 1,39% e o dólar subiu quase 2%, retornando à faixa de R$ 5,58.
Prevaleceu durante a maior parte do dia uma postura de aversão ao risco em meio a incertezas em relação ao cenário fiscal.
Nos minutos finais do pregão, entretanto, a bolsa saiu das mínimas ao mesmo tempo em que o dólar e os juros começaram a se afastar das máximas do dia.
O motivo desse movimento foi o teor da entrevista coletiva concedida pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão) ao término da reunião da Junta de Execução Orçamentária com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para evitar especulações, Haddad antecipou o anúncio do quanto o governo pretende congelar no Orçamento de 2024 para cumprir o arcabouço fiscal.
Serão bloqueados R$ 15 bilhões, sendo R$ 11,2 bilhões em gastos acima do esperado em R$ 3,8 bilhões em contingenciamento por frustração de receitas.
A divulgação dos valores era esperada para a próxima segunda-feira. “Estamos antecipando para evitar especulação”, disse um Haddad aparentemente escaldado pela recente pressão sobre a taxa de câmbio, atribuída a incertezas fiscais.
Isso vai se transformar, inclusive, em uma estratégia de comunicação. Os ministros da Junta de Execução Orçamentária conversarão com a imprensa sempre que saírem de uma reunião com Lula.
A dúvida é se o movimento observado no fim da sessão de ontem terá continuidade no pregão desta sexta-feira.
Isso porque o exterior amanheceu azedo em meio a uma pane tecnológica que afeta companhias aéreas, bancos e serviços financeiros.
Os investidores também devem repercutir hoje o preço por ação estabelecido para a privatização da Sabesp e aparições públicas de dirigentes do banco central norte-americano.
Enquanto isso, as eleições presidenciais nos Estados Unidos continuam no radar. Nos dias que se seguiram ao atentado do último sábado, Donald Trump ampliou sua vantagem sobre Joe Biden nas pesquisas de intenção de voto.
Com a campanha paralisada por causa de um diagnóstico de covid e sob pressão de aliados, Biden cogita a possibilidade de abandonar a corrida pela Casa Branca, segundo a mídia norte-americana.
O que você precisa saber hoje
ALGUÉM NA ESCUTA?
Pane em sistemas da Microsoft força cancelamento de voos e desestabiliza serviços financeiros pelo mundo. A queda dos sistemas aparentemente foi causada por uma atualização da empresa de cibersegurança CrowdStrike.
A MALA TÁ FEITA
Com data para deixar a B3, Cielo (CIEL3) recebe aval dos membros independentes do conselho para OPA. Leilão marcado para o dia 14 de agosto tem como objetivo vender 902.247.285 ações ordinárias da companhia a R$ 5,60.
PERTO DO LIMITE?
Ambipar (AMBP3): Mercado faz contas e especula se controlador pode ser obrigado a fazer OPA. No entendimento de parte do mercado, Tércio Borlenghi Júnior já ultrapassou o limite de um terço das ações em circulação da Ambipar (AMBP3) em compras.
SEXTOU COM O RUY
Aumento de capital bilionário e aquisição de 4 usinas: o que isso significa para os acionistas da Eneva (ENEV3) e por que você deveria comprar as ações agora. Por 9x Valor da Firma/Ebitda, novos ativos entrando em operação e um cenário hidrológico que começou a ficar mais favorável, o colunista Ruy Hungria avalia que o papel é uma opção para a carteira.
Uma boa sexta-feira e um excelente fim de semana para você!
A Eletrobras se livrou de uma… os benefícios da venda da Eletronuclear, os temores de crise de crédito nos EUA e mais
O colunista Ruy Hungria está otimista com Eletrobras; mercados internacionais operam no vermelho após fraudes reveladas por bancos regionais dos EUA. Veja o que mexe com seu bolso hoje
Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)
Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos
Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança
Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança
A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje
Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais
Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?
Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA
Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim
Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo
Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem
Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?
Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano
ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho
Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office
A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)
No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação
Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe
Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap
Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)
No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell
Rodolfo Amstalden: No news is bad news
Apuração da Bloomberg diz que os financistas globais têm reclamado de outubro principalmente por sua ausência de notícias
Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)
No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA
O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje
No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed
O dólar já não reina sozinho: Trump abala o status da moeda como porto seguro global — e o Brasil pode ganhar com isso
Trump sempre deixou clara sua preferência por um dólar mais fraco. Porém, na prática, o atual enfraquecimento não decorre de uma estratégia deliberada, mas sim de efeitos colaterais das decisões que abalaram a confiança global na moeda
Felipe Miranda: Lições de uma semana em Harvard
O foco do curso foi a revolução provocada pela IA generativa. E não se engane: isso é mesmo uma revolução
Tudo para ontem — ou melhor, amanhã, no caso do e-commerce — e o que mexe com os mercados nesta segunda-feira (6)
No cenário local, investidores aguardam a balança comercial de setembro; no exterior, mudanças de premiê na França e no Japão agitam as bolsas
Shopping centers: é melhor investir via fundos imobiliários ou ações?
Na última semana, foi divulgada alteração na MP que trata da tributação de investimentos antes isentos. Com o tema mais sensível retirado da pauta, os FIIs voltam ao radar dos investidores
A volta do campeão na ação do mês, o esperado caso da Ambipar e o que move os mercados nesta sexta-feira (3)
Por aqui, investidores ainda avaliam aprovação da isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil; no exterior, todos de olho no shutdown nos EUA, que suspendeu a divulgação de dados econômicos