Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote
Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa
Quem olhasse para a situação da Embraer (EMBR3) há apenas alguns anos veria a fabricante brasileira de aeronaves às voltas com o risco de um pouso forçado.
No pior momento, depois de registrar o primeiro prejuízo em mais de duas décadas em 2018, a norte-americana Boeing chegou a fazer uma proposta de US$ 5 bilhões para comprar a operação de aviação comercial da rival brasileira.
Tudo mudou para as duas empresas desde então. O catalisador principal dessa mudança foi a pandemia. A Boeing precisou ainda lidar com as consequências dos problemas derivados dos acidentes com o modelo 737 Max.
Enquanto a gigante norte-americana desistiu da aquisição, a Embraer precisou se reinventar. Em meio a esse processo, a companhia brasileira acabou se reposicionando como um dos principais players do mercado internacional de aviação, ao lado da própria Boeing e da europeia Airbus.
Depois de quase precisar de um pouso forçado, a Embraer agora só falta dar pirueta no ar. A ação da empresa acumula alta de quase 140% em 2024.
Mesmo com essa valorização toda, porém, a expectativa dos participantes do mercado é de uma apreciação maior ainda de EMBR3.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: Será que o Fed já pode usar AI para cortar juros?
Enquanto isso, os investidores amanhecem em modo de aversão ao risco depois de a Ucrânia ter afirmado que a Rússia usou mísseis intercontinentais em bombardeios promovidos hoje contra seu território.
A reação ao balanço da Nvidia também não é boa, embora o resultado trimestral da fabricante de semicondutores tenha superado as projeções nas principais métricas.
Por aqui, a expectativa gira em torno de mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa.
O que você precisa saber hoje
A BOLSA VAI DECOLAR?
LAÇOS FORTALECIDOS
De agricultura e tecnologia nuclear à saúde e cultura: Brasil e China assinam 37 acordos bilaterais em várias áreas. Acordo assinado por Xi Jinping e Lula abrange 15 áreas estratégicas e fortalece relação comercial entre países.
PRINCIPAL PARCEIRO
Brasil e China: em 20 anos, comércio entre países cresceu mais de 20x e atingiu US$ 157,5 bilhões em 2023. Em um intervalo de 20 anos, a corrente do comércio bilateral entre o Brasil e a China passou de US$ 6,6 bilhões em 2003 para US$ 157,5 bilhões.
SADIA NO MUNDO
Os planos da BRF com a compra de uma fábrica de alimentos na China por US$ 43 milhões. Empresa deve investir maiss US$ 36 milhões para dobrar a capacidade da nova unidade, que abre caminho para expansão da oferta no gigante asiático.
OPERAÇÃO CONTRAGOLPE
Polícia Federal: general preso imprimiu plano de execução de autoridades no Palácio do Planalto. A PF divulgou que o general reformado Mário Fernandes deu o nome de Planejamento ao arquivo impresso.
GOODBYE U.S.A.
Cruzeiro anti-Trump: Quanto custa fugir do novo presidente dos EUA em uma viagem de navio pelos próximos 4 anos. A embarcação vai rodar o mundo durante todo o mandato de Donald Trump, que só termina no início de 2029.
Direita ou esquerda? No mundo dos negócios, escolha quem faz ‘jogo duplo’
Apostar no negócio maduro ou investir em inovação? Entenda como resolver esse dilema dos negócios
Esse número pode indicar se é hora de investir na bolsa; Log corta dividendos e o que mais afeta seu bolso hoje
Relação entre preço das ações e lucro está longe do histórico e indica que ainda há espaço para subir mais; veja o que analistas dizem sobre o momento atual da bolsa de valores brasileira
Investir com emoção pode custar caro: o que os recordes do Ibovespa ensinam
Se você quer saber se o Ibovespa tem espaço para continuar subindo mesmo perto das máximas, eu não apenas acredito nisso como entendo que podemos estar diante de uma grande janela de valorização da bolsa brasileira — mas isso não livra o investidor de armadilhas
Seca dos IPOs ainda vai continuar, fim do shutdown e o que mais movimenta a bolsa hoje
Mesmo com Regime Fácil, empresas ainda podem demorar a listar ações na bolsa e devem optar por lançar dívidas corporativas; mercado deve reagir ao fim do maior shutdown da história dos EUA, à espera da divulgação de novos dados
Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?
Poucos dias atrás me deparei com um gráfico absolutamente pavoroso, e quase imediatamente meu cérebro fez a estranha conexão: “ora, mas essa imagem que você julga horripilante à primeira vista nada mais é do que a história da vida da Empiricus”
Shutdown nos EUA e bolsa brasileira estão quebrando recordes diariamente, mas só um pode estar prestes a acabar; veja o que mais mexe com o seu bolso hoje
Temporada de balanços, movimentos internacionais e eleições do ano que vem podem impulsionar ainda mais a bolsa brasileira, que está em rali histórico de valorizações; Isa Energia (ISAE4) quer melhorar eficiência antes de aumentar dividendos
Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?
No acumulado de 2025, o índice avança quase 30% em moeda local — e cerca de 50% em dólar. Esse desempenho é sustentado por três pilares centrais
Felipe Miranda: Como era verde meu vale do silício
Na semana passada, o mitológico investidor Howard Marks escreveu um de seus icônicos memorandos com o título “Baratas na mina de carvão” — uma referência ao alerta recente de Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, sobre o mercado de crédito
Banco do Brasil (BBAS3) precisará provar que superou crise do agro, mercado está otimista com fim do shutdown nos EUA no horizonte, e o que mais você precisa saber sobre a bolsa hoje
Analistas acreditam que o BB não conseguirá retomar a rentabilidade do passado, e que ROE de 20% ficou para trás; ata do Copom e dados de inflação também mexem com os mercados
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários
Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos
Petrobras (PETR4) pode surpreender com até R$ 10 bilhões em dividendos, Vale divulgou resultados, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi