Depois de empate com sabor de vitória, Ibovespa repercute cardápio de notícias locais e dados sobre o mercado de trabalho dos EUA
Números do governo central e da balança comercial dividem atenção com Galípolo, conta de luz e expectativa com payroll nos EUA
O Ibovespa precisou de uma boa sessão na quarta-feira para zerar as perdas verificadas nos dois primeiros pregões de setembro.
Se a bolsa fosse um jogo de futebol, estaríamos falando de empate com sabor de vitória. Foi como se o mercado tivesse evitado a derrota depois de sair perdendo por dois ou três gols de diferença.
A alta de 1,31% ontem levou o Ibovespa de volta aos 136 mil pontos. Isso recoloca o índice em condições de buscar novas máximas históricas em termos nominais.
Em um dia ruim no exterior, a recuperação da véspera sustentou-se nas perspectivas para a atividade econômica no segundo semestre.
Hoje, os investidores têm um amplo cardápio de informações para repercutir. Uma delas é o fato de o Senado já dispor de uma data para votar a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central. Vai ficar para depois das eleições.
No campo dos dados econômicos, os investidores monitoram as contas do Governo Central de julho e a balança comercial de agosto.
Leia Também
Ao mesmo tempo, a revisão da bandeira tarifária das contas de luz para um tom menos vermelho que o anterior tira um pouco da pressão inflacionária.
Lá fora, os investidores aguardam novas informações sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos, ainda em meio a temores de uma recessão.
O relatório ADP e os dados semanais do seguro-desemprego saem hoje e antecedem o payroll, que será divulgado amanhã.
É desse caldo de informações que saberemos se o empate com sabor de vitória pode se transformar em uma virada para a bolsa — ou se foi apenas fogo de palha.
O que você precisa saber hoje
TCHAU, BRADESCO (BBDC4) Powered by BTG Pactual
O BTG Pactual escolheu outros dois “bancões” para compor a carteira recomendada de dividendos para setembro. Acesse o portfólio que rende, desde 2019, 266,2% do Ibovespa.
FII DO MÊS
Com alta da Selic no radar e de olho nos dividendos, analistas mantêm BTLG11 como fundo imobiliário favorito do mês. A perspectiva de uma alta dos juros em setembro ameaça frear o desempenho da indústria de FIIs e, por isso, os especialistas optaram por um velho conhecido.
COMBUSTÍVEIS
Gasolina mais barata está fora do radar: Petrobras (PETR4) descarta reduzir preço dos combustíveis mesmo com queda do petróleo. ‘Estamos confortáveis com o nível dos preços’, afirmou a presidente da estatal, Magda Chambriard.
SEM OTIMISMO
Não é hora de ter Vale (VALE3) na carteira? Bancão de investimentos rebaixa peso de ações da mineradora. O Bank of America rebaixou a recomendação para a gigante da mineração no portfólio de América Latina, de “equal weight” para “underweight”.
SINAL VERDE PARA COMPRAR?
UBS BB eleva preço-alvo de ação de dona da Centauro e Nike no Brasil. O grupo SBF (SBFG3) passa por aceleração das vendas de seu estoque e alívio da dívida líquida; segundo o banco, há espaço para ainda mais crescimento até 2026.
BOAS PERSPECTIVAS
Rede D’Or (RDOR3), Fleury (FLRY3) e Hapvida (HAPV3): BofA retoma cobertura do setor de saúde no Brasil e revela quais ações são favoritas. Bank of America vê perspectiva positiva com expectativa de melhores resultados operacionais após o impacto da pandemia de covid-19.
REAL DIGITAL
Pra que serve o Drex? O Banco Central seleciona 13 casos de uso para testes — e você deveria olhar com atenção para dois deles. BC abrirá a chamada novas propostas de candidatura de entidades interessadas em participar do Piloto Drex ao longo do terceiro trimestre de 2024.
PRONTA PARA O BRINDE?
Ambev (ABEV3) deve pagar dividendos ou fazer aquisições? Itaú BBA responde qual é a melhor estratégia para a companhia após resultados do 2T24. Com a estrutura de capital da Ambev ainda incerta, os analistas mantiveram a recomendação market perform (neutra) para as ações da empresa.
INTERNACIONAL
Como uma visita de Putin à Mongólia pode se transformar em um problema para o Brasil no G-20. Pelo tratado do TPI, a Mongólia deveria ter cumprido um mandado de prisão expedido contra Putin por causa da guerra na Ucrânia.
ACERTO DE CONTAS
Fundo imobiliário consegue uma liminar contra a WeWork, que tem 15 dias para pagar aluguéis atrasados. O fundo imobiliário já havia informado que entraria na Justiça contra a empresa de escritórios flexíveis após três meses seguidos de inadimplência.
BILIONÁRIOS NA VAREJISTA
Lemann e sócios convertem bônus de subscrição e voltam a ter o controle de fato sobre a Americanas (AMER3). Com exercício parcial de bônus de subscrição, o trio de bilionários passou a deter 50,01% do capital votante da Americanas (AMER3).
As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje
Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje
Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado
Seu Dinheiro conversou com analistas para entender o que esperar do novo plano de investimentos da Petrobras; a bolsa brasileira também reflete notícias do cenário econômico internacional
Felipe Miranda: O paradoxo do banqueiro central
Se você é explicitamente “o menino de ouro” do presidente da República e próximo ao ministério da Fazenda, é natural desconfiar de sua eventual subserviência ao poder Executivo
Hapvida decepciona mais uma vez, dados da Europa e dos EUA e o que mais move a bolsa hoje
Operadora de saúde enfrenta mais uma vez os mesmos problemas que a fizeram despencar na bolsa há mais dois anos; investidores aguardam discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE) e dados da economia dos EUA
CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3), o ‘terror dos vendidos’ e mais: as matérias mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matéria sobre a exposição da Oncoclínicas aos CDBs do Banco Master foi a mais lida da semana; veja os destaques do SD
A debandada da bolsa, pessimismo global e tarifas de Trump: veja o que move os mercados hoje
Nos últimos anos, diversas empresas deixaram a B3; veja o que está por trás desse movimento e o que mais pode afetar o seu bolso
Planejamento, pé no chão e consciência de que a realidade pode ser dura são alguns dos requisitos mais importantes de quem quer ser dono da própria empresa
Milhões de brasileiros sonham em abrir um negócio, mas especialistas alertam que a realidade envolve insegurança financeira, mais trabalho e falta de planejamento
Rodolfo Amstalden: Será que o Fed já pode usar AI para cortar juros?
Chegamos à situação contemporânea nos EUA em que o mercado de trabalho começa a dar sinais em prol de cortes nos juros, enquanto a inflação (acima da meta) sugere insistência no aperto
A nova estratégia dos FIIs para crescer, a espera pelo balanço da Nvidia e o que mais mexe com seu bolso hoje
Para continuarem entregando bons retornos, os Fundos de Investimento Imobiliários adaptaram sua estratégia; veja se há riscos para o investidor comum. Balanço da Nvidia e dados de emprego dos EUA também movem os mercados hoje
O recado das eleições chilenas para o Brasil, prisão de dono e liquidação do Banco Master e o que mais move os mercados hoje
Resultado do primeiro turno mostra que o Chile segue tendência de virada à direita já vista em outros países da América do Sul; BC decide liquidar o Banco Master, poucas horas depois que o banco recebeu uma proposta de compra da holding Fictor
Eleição no Chile confirma a guinada política da América do Sul para a direita; o Brasil será o próximo?
Após a vitória de Javier Milei na Argentina em 2023 e o avanço da direita na Bolívia em 2025, o Chile agora caminha para um segundo turno amplamente favorável ao campo conservador
Os CDBs que pagam acima da média, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Quando o retorno é maior que a média, é hora de desconfiar dos riscos; investidores aguardam dados dos EUA para tentar entender qual será o caminho dos juros norte-americanos
Direita ou esquerda? No mundo dos negócios, escolha quem faz ‘jogo duplo’
Apostar no negócio maduro ou investir em inovação? Entenda como resolver esse dilema dos negócios
Esse número pode indicar se é hora de investir na bolsa; Log corta dividendos e o que mais afeta seu bolso hoje
Relação entre preço das ações e lucro está longe do histórico e indica que ainda há espaço para subir mais; veja o que analistas dizem sobre o momento atual da bolsa de valores brasileira
Investir com emoção pode custar caro: o que os recordes do Ibovespa ensinam
Se você quer saber se o Ibovespa tem espaço para continuar subindo mesmo perto das máximas, eu não apenas acredito nisso como entendo que podemos estar diante de uma grande janela de valorização da bolsa brasileira — mas isso não livra o investidor de armadilhas
Seca dos IPOs ainda vai continuar, fim do shutdown e o que mais movimenta a bolsa hoje
Mesmo com Regime Fácil, empresas ainda podem demorar a listar ações na bolsa e devem optar por lançar dívidas corporativas; mercado deve reagir ao fim do maior shutdown da história dos EUA, à espera da divulgação de novos dados
Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?
Poucos dias atrás me deparei com um gráfico absolutamente pavoroso, e quase imediatamente meu cérebro fez a estranha conexão: “ora, mas essa imagem que você julga horripilante à primeira vista nada mais é do que a história da vida da Empiricus”
Shutdown nos EUA e bolsa brasileira estão quebrando recordes diariamente, mas só um pode estar prestes a acabar; veja o que mais mexe com o seu bolso hoje
Temporada de balanços, movimentos internacionais e eleições do ano que vem podem impulsionar ainda mais a bolsa brasileira, que está em rali histórico de valorizações; Isa Energia (ISAE4) quer melhorar eficiência antes de aumentar dividendos
Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?
No acumulado de 2025, o índice avança quase 30% em moeda local — e cerca de 50% em dólar. Esse desempenho é sustentado por três pilares centrais
Felipe Miranda: Como era verde meu vale do silício
Na semana passada, o mitológico investidor Howard Marks escreveu um de seus icônicos memorandos com o título “Baratas na mina de carvão” — uma referência ao alerta recente de Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, sobre o mercado de crédito