Os reis das ‘penny stocks’: Americanas (AMER3), Oi (OIBR3) e outras ações com a maior sequência de pregões no patamar de centavos
Um estudo da Quantum mostra que companhias que enfrentaram processos de recuperação judicial dominam o ranking de penny stocks

Para quem busca ações para investir, papéis com preços acessíveis podem ser uma boa opção para iniciar a carteira. Mas, como já dizia o ditado, o barato às vezes sai caro.
As penny stocks, como são conhecidos os ativos negociados a centavos, trazem um risco mais elevado para os investimentos, de acordo com um estudo da Quantum Finance.
Um relatório divulgado nesta sexta-feira (19) pela consultoria destaca que ações do tipo tem como característica uma volatidade ainda maior do que outros ativos de renda variável. Ou seja, o preço de tela podem disparar ou despencar com mais facilidade e frequência.
"Suas oscilações, da mesma forma que podem levantar a cotação, também podem trazer prejuízos ao investidor em um curto intervalo de tempo", afirma a Quantum.
Além disso, outro risco advém do fato de que papéis do tipo "costumam estar associados a empresas que passam por um período de crise profunda, podendo desencadear, inclusive, a recuperação judicial ou até mesmo a falência", conforme diz o relatório.
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As 10 ações com a maior sequência de pregões abaixo de R$ 1
Por isso, as regras da operadora da bolsa brasileira impedem que as companhias negociem as ações abaixo do patamar de R$ 1 por mais de 30 pregões consecutivos. Quem desobedece as normas é notificado pela B3 e tem um prazo de ao menos seis meses para enquadrar a cotação.
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Mas algumas empresas ultrapassaram (e muito) esse limite nos últimos anos, especialmente aquelas que entraram com pedidos de recuperação judicial.
O estudo da Quantum mostra que cinco das companhias que dominam a lista de ações com a maior sequência de pregões negociados abaixo de R$ 1 enfrentaram processos do tipo, "o que custou a performance de suas ações na bolsa ao patamar de centavos".
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No caso da Americanas (AMER3), por exemplo, as ações despencaram após a companhia enfrentar um escândalo de fraude contábil bilionária que culminou em um pedido de socorro à Justiça em janeiro do ano passado.
Já a Oi (OIBR3) está em sua segunda recuperação judicial desde março de 2023. "O longo caminho da empresa rumo a uma reestruturação efetiva das dívidas cobrou o preço nas ações, que já viraram e deixaram de ser penny stocks diversas vezes".
Confira o ranking completo abaixo:
Empresa | Ticker | Pregões abaixo de R$ 1 |
Sequoia | SEQL3 | 198 |
TC | TRAD3 | 159 |
Americanas | AMER3 | 146 |
PDG | PDGR3 | 139 |
Oi | OIBR3 | 126 |
Recrusul | RCSL4 | 117 |
Viver | VIVR3 | 109 |
Kora Saúde | KRSA3 | 101 |
Aeris | AERI3 | 97 |
Springs Global | SGPS3 | 88 |
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