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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

BOLSA E CÂMBIO

Dólar belisca a casa dos R$ 5,66, mas encerra o dia a R$ 5,6231; na contramão, Ibovespa cai 0,95%. O que mexeu com os mercados aqui e lá fora?

As bolsas em Nova York operaram em alta na maior parte do dia, mas tiveram que lidar com perdas da Nvidia — que também pressionou os mercados na Ásia; Europa celebrou dados de inflação na região

Carolina Gama
29 de agosto de 2024
12:49 - atualizado às 17:55
dólar caro forte alto
Imagem: Shutterstock

No dicionário, resiliência é a capacidade de voltar ao normal. Na economia, pode significar a capacidade de suportar os juros mais altos dos últimos 23 anos e ainda assim continuar crescendo. E é justamente a força da economia dos EUA que faz o dólar disparar nesta quinta-feira (29). 

Por aqui, a moeda norte-americana renovou máximas durante a sessão e já chegou na casa dos R$ 5,66 no pico do dia no mercado à vista — acompanhando o movimento de valorização da divisa no exterior

O dólar à vista acabou encerrando o dia com alta de 1,22%, cotado a R$ 5,6231, depois de atingir R$ 5,6630 no maior valor do pregão.

Mais cedo, o Departamento de Comércio dos EUA informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu ao ritmo anualizado de 3% no segundo trimestre de 2024, de acordo com a segunda leitura do dado. 

O resultado supera a leitura anterior e a projeção de analistas ouvidos pela FactSet, de expansão de 2,8%. 

A segunda das três leituras do PIB ainda sinaliza forte aceleração da economia norte-americana em relação ao primeiro trimestre, quando o PIB dos EUA cresceu 1,4%. 

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Segundo o economista-chefe do Santander para os EUA, Stephen Stanley, a economia norte-americana está longe da recessão. 

"Contudo, ainda espero uma desaceleração significativa da economia no quatro trimestre de 2024 e primeiro trimestre de 2025, para níveis de 1%, com arrefecimento nos gastos com consumo", disse. 

Já o índice de preços para gastos pessoais (PCE, a medida preferida do Federal Reserve para inflação) teve uma leve revisão para baixo no trimestre, a 2,8%. O PCE de julho será divulgado nesta sexta-feira (30). 

Paralelamente, os pedidos de auxílio-desemprego seguiram na marca de 230 mil. "É um nível mais elevado do que a faixa de 210 mil a 220 mil pedidos vista em abril e maio, mas não é grande o suficiente para sinalizar deterioração em demissões", afirmou Stanley.

Ibovespa na contramão do dólar

Enquanto o dólar à vista seguiu em escalada, renovando máximas ao longo da sessão, o Ibovespa foi na direção contrária.

O principal índice da bolsa brasileira renovou mínimas intradia (135.857,81 pontos) depois de encerrar o pregão anterior na máxima histórica, acima dos 137 mil pontos e acabou terminando com queda de 0,95%, a 136.041,35 pontos.

As perdas aconteceram apesar do desempenho de Nova York e do avanço de mais de 1% do petróleo no exterior — o minério de ferro em Dalian, na China, também avançou (+0,53%) no fechamento de hoje e dá impulso às ações das mineradoras na B3. 

Nem mesmo o arrefecimento do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) a 0,29% em agosto, após alta de 0,61% em julho, ajuda o Ibovespa hoje. Segundo analistas, com os avanços das expectativas inflacionárias, o dado sozinho não é suficiente para impedir uma alta da Selic em setembro.

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A Gerdau (GGBR4) liderou a ponta positiva do Ibovespa, subindo 2,21%, depois que o Goldman Sachs reafirmou a indicação de compra, dizendo que o preço das ações da está subvalorizado em relação às estimativas de lucro esperada pelo mercado.

A notícia de que a Gerdau e a Metalúrgica Gerdau levantaram créditos tributários, depositados judicialmente, no montante de R$ 1,77 bilhão, também impulsionou as ações GOUA4, que encerraram o dia com alta de 1,65%.  

O lado perdedor da bolsa hoje foi formado por ações de empresas mais sensíveis aos juros. Azul (AZUL4) e Eztec (EZTC3) cediram 23,72% e 4,85%, respectivamente. 

No caso da Azul, segundo a Bloomberg, a empresa considera diversas opções para lidar com a dívida, incluindo uma oferta de ações e a solicitação de proteção contra credores nos EUA, conhecida como Chapter 11.     

Bolsas lá fora

Em Nova York, o Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq operam em alta durante boa parte do dia na esteira do PIB. Mas a performance da Nvidia pesou sobre as negociações e ajudou o Nasdaq a ser o único índice a fechar em queda (-0,23%). 

As ações da fabricante de chips de inteligência artificial caíram 6,38% em reflexo ao balanço, divulgado na noite anterior. 

No segundo trimestre fiscal, a Nvidia superou as expectativas nas linhas superior e inferior do balanço e emitiu uma perspectiva otimista de vendas para o trimestre atual, mas inferior às previsões dos trimestres anteriores e isso pressiona as ações hoje. 

A Nvidia também pesou nos mercados da Ásia-Pacífico, que caíram hoje, com ações de tecnologia arrastando os índices sul-coreanos e taiwaneses.

Na Europa, os mercados operaram em alta, com os investidores avaliando os dados de inflação de toda a região e o que isso poderia significar para os juros.

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