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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa cai 1% na semana com Petrobras (PETR4) no centro das atenções; dólar sobe após dado de emprego nos EUA

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5 de abril de 2024
6:34 - atualizado às 17:28

RESUMO DO DIA: O dia mais aguardado da semana chegou e não é porque é sexta-feira. Enquanto o mercado monitorava novos desdobramentos de Petrobras (PETR4), o relatório de empregos nos Estados Unidos calibrou as expectativas dos juros por lá e no Brasil.

O Ibovespa fechou em queda de 0,50%, aos 126.795 pontos. Na semana, o principal índice da bolsa brasileira acumulou baixa de 1,03% na semana.

Já o dólar terminou o dia a R$ 5,0654, com alta de 0,29%, no mercado à vista. No acumulado da semana, a moeda norte-americana avançou 1%.

Por aqui, as atenções concentraram-se na Petrobras (PETR4), depois de uma quinta-feira agitada. Segue em jogo a permanência de Jean Paul Prates no comando da estatal e a expectativa de descongelamento dos dividendos extraordinários referentes ao quarto trimestre de 2023.

Durante a tarde, aconteceu a reunião da conselho da petroleira, em que Prates não esteve presente. Segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, houve uma reviravolta nas negociações e Aloizio Mercadante, atual presidente da BNDES, pode assumir a cadeira de comando do conselho.

Lá fora, o principal relatório de empregos nos Estados Unidos, o payroll, veio mais forte que o esperado. O país criou 303 mil postos de trabalho em março e a taxa de desemprego caiu para 3,8%. O resultado reduziu as apostas do mercado de corte dos juros a partir de junho.

Esse movimento refletiu na curva de juros brasileira, que passou a precificar Selic terminal a 10% ao ano.

Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (5):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA SEMANA

Confira as maiores altas do Ibovespa nesta semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
IRBR3IRB Re ONR$ 42,3513,39%
HAPV3Hapvida ONR$ 3,977,30%
RRRP33R Petroleum ONR$ 34,404,27%
TIMS3Tim ONR$ 18,524,04%
TRPL4Isa Cteep ONR$ 25,763,79%

Confira as maiores baixas do Ibovespa nesta semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
ARZZ3Arezzo ONR$ 56,58-11,97%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,70-11,96%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 21,05-10,62%
LWSA3LWSA ONR$ 5,27-9,76%
PCAR3GPA ONR$ 2,68-9,46%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na ponta positiva, IRB Re liderou os ganhos da abertura com a elevação de recomendação das ações pelo Citi.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB Re ONR$ 42,5713,79%
BRFS3BRF ONR$ 16,261,82%
LWSA3LWSA ONR$ 5,281,54%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 25,351,36%
PRIO3PRIO ONR$ 50,571,04%

Na ponta negativa, as ações da Magazine Luiza realizaram os ganhos recentes e lideram as perdas, após avançar forte na véspera. Além disso, o avanço dos juros futuros pressionam também os papéis da varejista.

PetroReconcavo recuou com queda na produção média em março, segundo dados preliminares de produção divulgados pela empresa.

CÓDIGONOMEULTVAR
RECV3PetroReconcavo ONR$ 21,05-4,27%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,71-3,39%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 25,27-3,11%
USIM5Usiminas PNAR$ 9,89-2,85%
PETZ3Petz ONR$ 3,96-2,46%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em baixa de 0,50%, aos 126.795,41 pontos.

Os investidores ficaram mais avessos ao risco após o relatório oficial de empregos dos Estados Unidos, o payroll, mais forte que o esperado para março.

Com o payroll mais forte e queda na taxa de desemprego, as chances do Federal Reserve (Fed) cortar os juros a partir de junho recuam, já que a economia tem se mostrado resiliente e em crescimento apesar das taxas de juros no maior nível em mais de duas décadas.

Com a redução de projeções de cortes nos EUA, a Selic também tende a reduzir menos que o projetado pelo mercado.

Após dados recentes da atividade econômica brasileira e norte-americana, o mercado passou a precificar Selic terminal em 10,0%, aquém da expectativa anterior de taxa básica de juros abaixo dois dígitos.

Além disso, o mercado seguiu monitorando os desdobramentos da crise na Petrobras (PETR4). O presidente da companhia, Jean Paul Prates, não participou da reunião extraordinária do conselho hoje.

Segundo fontes ao Broadcast, Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, deve ser indicado para presidir o Conselho de Administração da estatal.

Na semana, o Ibovespa recuou 1,03%.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York fecharam em alta, apesar do payroll mais forte que o esperado.

  • Dow Jones: +0,80%, aos 38.904,04 pontos;
  • S&P 500: +1,11%, aos 5.204,34 pontos;
  • Nasdaq: +1,24%, aos 16.248,52 pontos.

O principal relatório de empregos dos Estados Unidos apontou a criação de 303 mil postos de trabalho em março, acima do teto das projeções de 275 mil.

A taxa de desemprego recuou de 3,9% em fevereiro para 3,8% em março, enquanto a expectativa era de manutenção.

Com o payroll mais forte e queda na taxa de desemprego, as chances do Federal Reserve (Fed) cortar os juros a partir de junho recuam, já que a economia tem se mostrado resiliente e em crescimento apesar das taxas de juros no maior nível em mais de duas décadas.

Agora, os traders veem 50,9% de chance de o banco central norte-americano manter os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group. Ontem (4), essa probabilidade era de 34,2%.

Em consequência, as apostas pela corte de 25 pontos-base, que colocaria os juros nos EUA no intervalo de 5,00% a 5,25% ao ano, recuaram de 59,1% (ontem) para 46,1% hoje.

Contudo, o impulso foi dado pela recuperação das ações do setor de tecnologia.

Na semana, os índices acumularam perdas. Dow Jones recuou 2%; S&P 500 registrou baixa de 1% e Nasdaq perdeu 0,7%.

AÇÃO DA CLEARSALE (CLSA3) DISPARA QUASE 20% NA B3 COM NOTÍCIA SOBRE VENDA PARA DONA DA SERASA

As ações da ClearSale (CSLA3) foram destaque de alta na bolsa brasileira na tarde desta sexta-feira (5) — e a “culpa” é toda da Experian, dona da Serasa no Brasil.

O impulso das ações acompanhou os rumores de que a Experian estaria em negociações finais para adquirir a ClearSale. A informação foi publicada pelo Brazil Journal.

Os papéis CSLA3 encerraram o pregão em alta de 15,01% em reação à notícia, negociados a R$ 5,90 No acumulado de 2024, a valorização chega a 58%.

A ClearSale se manifestou sobre a notícia após o fechamento e afirmou que, neste momento, "a companhia não está em negociações finais ou firmou qualquer documento nem figura como parte de qualquer negócio vinculativo".

Leia mais.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou a R$ 5,0654, com alta de 0,29% no mercado à vista. Na semana, a moeda norte-americana acumula avanço de 1%.

Hoje, o dólar ganhou força com o relatório oficial de empregos, o payroll, mais forte que o esperado e adiou as expectativas de cortes dos juros nos Estados Unidos. Embora ainda majoritárias, as apostas de redução em junho diminuíram e julho passou a ser precificado pelo investidores.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo fechou mais uma sessão em alta e alcançou o nível dos US$ 91, em meio às incertezas sobre a oferta da commodity com a escalada dos conflitos no Oriente Médio.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, que são referência para o mercado internacional, terminaram a sessão com alta de 0,57%, a US$ 91,17 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na semana, o avanço foi de 4,80%

Já os contratos do petróleo WTI, referência apenas para o mercado norte-americano, com avanço de 0,37%, a US$ 86,91 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, os ganhos foram de 4,50%.

PETROBRAS (PETR4) NO RADAR

O presidente da Petrobras (PETR4;PETR3), Jean Paul Prates, faltou à reunião do conselho da estatal que tinha os dividendos extraordinários como pauta. As informações são do Estadão.

A reunião do conselho foi convocada ontem (4) em meio a rumores de saída de Prates e indicação de Aloizio Mercadante, atual presidente do BNDES, para a cadeira de CEO da petroleira, além do possível descongelamento dos dividendos extraordinários referentes ao quarto trimestre.

Ainda ontem (4), o presidente Lula pediu para um grupo de auxiliares cálculos sobre quanto é possível distribuir em proventos sem comprometer o plano de investimentos da estatal.

Oficialmente, a Petrobras tem uma assembleia geral extraordinária prevista para 25 de abril.

JUROS EM ALTA ELEVAM APOSTA DE SELIC TERMINAL

Os juros futuros ampliam alta em toda a curva e voltaram a tocar máximas.

Além do avanço dos Treasurys, os DIs abrem com movimentos de zeragem de posições vendidas, o que resulta em um forte volume de contratos negociados, principalmente na ponta curta da curva a termos.

Isso porque os investidores estão recalibrando as expectativas após o relatório de empregos dos Estados Unidos apontar um mercado de trabalho resiliente e que continua abrindo vagas e reduzindo a taxa de desemprego mesmo em um cenário de juros mais restritivos.

Após o payroll, as apostas de início dos cortes dos juros norte-americanos em junho diminuíram e os traders vêem maior chance de redução somente em julho.

Por aqui, a curva de juros aponta a Selic terminal em 10% ao ano. Antes, a expectativa era de que a taxa básica de juros terminasse o ciclo de quedas abaixo dos dois dígitos.

Confira o desempenho dos DIs hoje:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,00%9,97%
DI1F26DI Jan/2610,07%9,99%
DI1F27DI Jan/2710,41%10,32%
DI1F28DI Jan/2810,74%10,66%
DI1F29DI Jan/2910,96%10,89%
DI1F30DI Jan/3011,14%11,07%
DI1F31DI Jan/3111,23%11,16%
DI1F32DI Jan/3211,30%11,23%
DI1F33DI Jan/3311,34%11,27%
BANCOS NOS EUA

A diretora do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Michelle Bowman disse que algumas mudanças na regulação bancária podem ser necessárias, mas alertou para o risco "significativo" de que essas reformas ameacem a estabilidade financeira. Os comentários foram feitos nesta sexta-feira (5), em discurso durante conferência em Nova York.

A dirigente defendeu que o banco central americano deve ser cuidadoso para evitar que as medidas regulatórias prejudiquem o funcionamento de instituições bancárias, particularmente as de médio e pequeno porte.

"Ações regulatórias mal calibradas também podem afetar negativamente a atividade econômica e reduzir a disponibilidade de crédito, limitando a oferta de outros produtos ou serviços financeiros", advertiu a diretora.

Ela argumentou que os formuladores de política precisam avaliar se os aumentos de exigência de capital previstos nas reformas Basileia III cumprem os requisitos de serem "eficientes e adequadamente direcionados". [Estadão Conteúdo]

MERCADOS AGORA

O Ibovespa segue em trajetória de queda, com Petrobras (PETR4) e payroll dos Estados Unidos no radar. O índice cai 0,71%, aos 126.493 pontos.

Já as bolsas de Nova York operam em tom positivo com apoio das ações de tecnologia. Confira:

  • Dow Jones: +0,68%;
  • S&P 500: +0,87%;
  • Nasdaq: +1,04%.

O dólar à vista sobe a R$ 5,0694, com avanço de 0,36%.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na ponta positiva, IRB Re lideram os ganhos da abertura com a elevação de recomendação das ações pelo Citi.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB Re ONR$ 41,3010,40%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 25,461,80%
LWSA3LWSA ONR$ 5,291,73%
BRFS3BRF ONR$ 16,221,57%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 32,980,98%

Na ponta negativa, as ações da Magazine Luiza realizam os ganhos recentes e lideram as perdas, após avançar forte na véspera. Além disso, o avanço dos juros futuros pressionam também os papéis da varejista.

PetroReconcavo recua com queda na produção média em março, segundo dados preliminares de produção divulgados pela empresa.

Por fim, os investidores mantêm a aversão ao risco de Petrobras com a turbulência recente sobre o comando da companhia.

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,71-3,39%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 21,26-3,32%
ABEV3Ambev ONR$ 12,13-2,73%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 13,35-2,34%
LREN3Lojas Renner ONR$ 17,00-2,30%
Alerta de compra para IRB Re: por que esse bancão gringo mudou a recomendação para IRBR3 e faz as ações dispararem na B3

Dizem que depois da tempestade vem a bonança. No caso do IRB Re (IRBR3), o céu estava fechado desde o escândalo contábil de 2020, que derrubou as ações e assombrou por anos o futuro da resseguradora. Parece, no entanto, que a empresa finalmente está no caminho de ver o sol brilhar mais uma vez — pelo menos nas previsões do tempo do Citi

O banco norte-americano é a primeira das grandes instituições financeiras a recomendar a compra de IRBR3, deixando a indicação de neutra para trás.

O Citi também elevou o preço-alvo dos papéis de R$ 44 para R$ 47, o que representa um potencial de valorização de 26% em relação ao último fechamento. 

A mudança faz as ações da resseguradora dispararem na bolsa. As ações IRBR3 subiram 13,21%, a R$ 42,35. Em 2024, no entanto, os papéis acumulam perda de 4,40%, mas, em um ano, o ganho é de quase 100%. Acompanhe a nossa cobertura do ao vivo

Leia mais.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em queda, na contramão das bolsas de Nova York.

Por aqui, a perspectiva de que os juros nos Estados Unidos comecem a cair depois do período já esperado, ou seja, depois de junho, pressiona o Ibovespa.

Isso porque, as incertezas externas podem afetar a trajetória dos juros por aqui, como sinalizado na última ata do Copom do Banco Central.

Além disso, o mercado ainda monitora as movimentações em torno de Petrobras (PETR4), com a eventual saída de Jean Paul Prates do comando da estatal. O CEO da petroleira e o presidente Lula se reúnem ainda hoje.

O Ibovespa cai 0,37%, aos 126.953 pontos.

O dólar à vista sobe a R$ 5,0694, com alta de 0,38%.

Os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva na esteira dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, os Treasurys.

NOVA YORK NAS MÁXIMAS

Com apoio das ações de tecnologia, as bolsas de Nova York renovam as máximas.

  • S&P 500: +1,29%, aos 5.213,42 pontos;
  • Dow Jones: +1,00%, aos 38.981,24 pontos;
  • Nasdaq: +1,52%, aos 16.294,99 pontos.
FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas europeias encerraram a sessão em queda, com temor sobre a trajetória dos juros após o relatório de empregos nos Estados Unidos mais forte do que o esperado — que reduziu as chances de cortes dos juros em junho.

  • DAX (Frankfurt): -1,30%, aos 18.163,94 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): -0,92%, aos 7.902,88 pontos;
  • CAC 40 (Paris): -1,16%, aos 8.056,68 pontos;
  • Stoxx 600: -0,88%, aos 506,32 pontos.

JUROS FUTUROS EM ALTA

Na esteira dos rendimentos dos Treasurys, os juros futuros (DIs) operam em forte alta.

Em destaque, os Depósitos Interfinanceiro (DIs) para janeiro de 2025 voltou a rondar nos dois dígitos, acima dos 10,00%.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/259,99%9,97%
DI1F26DI Jan/2610,05%9,99%
DI1F27DI Jan/2710,38%10,32%
DI1F28DI Jan/2810,70%10,66%
DI1F29DI Jan/2910,93%10,89%
DI1F30DI Jan/3011,10%11,07%
DI1F31DI Jan/3111,20%11,16%
DI1F32DI Jan/3211,27%11,23%
DI1F33DI Jan/3311,30%11,27%

O dólar à vista renovou a máxima a R$ 5,0603, com alta de 0,19%.

PETROBRAS (PETR4) EM QUEDA

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) operam em tom negativo, mesmo com o avanço do petróleo — que opera acima dos US$ 90 o barril.

Os investidores calibram o risco de eventual mudança no comando da estatal, embora Jean Paul Prates, atual CEO da Petrobras, tenha afirmado que deve seguir no cargo. Além disso, o descongelamento dos dividendos extraordinários referentes do quarto trimestre está no radar.

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 37,75-0,34%
PETR3Petrobras ONR$ 38,73-1,00%
GIRO DO MERCADO

A Petrobras (PETR3;PETR4), por meio de comunicado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), disse que ainda não decidiu sobre o pagamento de dividendos extraordinários. Além disso, o presidente do BNDES, Aloísio Mercadante, tem uma reunião marcada para hoje com Lula. Em dias normais, isso passaria despercebido. No entanto, Mercadante é cotado para assumir a presidência da Petrobras.

O analista Ruy Hungria, da Empiricus Research, comenta o cenário de volatilidade da petroleira e o processo administrativo, aberto pela CVM, para investigar as divulgações de notícias sobre a Petrobras.

Entre os dias 9 e 11 de abril ocorrerá o Macro Summit 2024, evento gratuito sobre economia e investimentos.

Thiago Salomão, CEO e fundador do Market Makers, fala sobre o que irá acontecer durante o evento que irá debater o cenário macro, os riscos e as grandes oportunidades de investimentos para sua carteira.

Acompanhe AO VIVO:

BANCOS CAEM EM BLOCO

Os bancos operam em queda no Ibovespa.

O setor bancário repercute a redução das apostas de corte dos juros nos Estados Unidos em junho após o payroll mais forte que o esperado para março. A permanência dos juros elevados nos EUA tende a reduzir a magnitude de cortes na taxa Selic.

Confira o desempenho do setor:

CÓDIGONOMEULTVAR
BBAS3Banco do Brasil ONR$ 56,65-0,21%
BBDC3Bradesco ONR$ 12,89-0,46%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 32,63-0,49%
BBDC4Bradesco PNR$ 14,49-0,48%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 28,42-1,01%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 35,20-1,65%
JUROS FUTUROS EM ALTA

Os juros futuros operam em leve alta em na esteira do avanço dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys.

Os juros projetados para a dívida de 10 anos operam com alta a 4,351% e para a dívida de 30 anos sobem a 4,51%.

Confira o desempenho dos juros futuros agora:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/259,97%9,97%
DI1F26DI Jan/2610,00%9,99%
DI1F27DI Jan/2710,33%10,32%
DI1F28DI Jan/2810,66%10,66%
DI1F29DI Jan/2910,89%10,89%
DI1F30DI Jan/3011,08%11,07%
DI1F31DI Jan/3111,17%11,16%
DI1F32DI Jan/3211,23%11,23%
DI1F33DI Jan/3311,27%11,27%
MINERAÇÃO E SIDERURGIA CAEM

As companhias do setor de mineração e siderurgia caem em bloco no Ibovespa, sem a referência do minério de ferro na China.

Com o feriado no gigante asiático, as cotações em Cingapura passam a ser referência — por lá, a commodity fechou em queda de 0,91%, com a tonelada cotada a US$ 96,85.

Confira o desempenho das companhias do setor:

CÓDIGONOMEULTVAR
USIM5Usiminas PNAR$ 10,07-1,08%
GGBR4Gerdau PNR$ 22,86-0,91%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 10,64-0,93%
CSNA3CSN ONR$ 15,05-0,73%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,19-0,57%
CMIG4Cemig PNR$ 12,88-0,46%
VALE3Vale ONR$ 60,15-0,36%

Ibovespa renova mínima com baixa de 0,48%, aos 126.810 pontos.

DÓLAL INSTÁVEL

O dólar opera instável em meio à reação ao payroll mais forte que o esperado e ao cenário fiscal doméstico.

Entre os dados divulgados mais cedo, o Banco Central mostrou que a dívida pública brasileira subiu em fevereiro. Segundo a instituição, a Dívida Bruta do Governo Geral ficou em R$ 8,301 trilhões no segundo mês de 2024, o que representa 75,5% do Produto Interno Bruto (PIB) - contra 75,1% em janeiro e 74,4% em dezembro.

O dólar opera a R$ 5,0513, com alta de 0,01% no mercado à vista.

Na comparação com uma cesta de moedas globais, o indicador DXY sobe 0,51%.

SOBE E DESDE DA ABERTURA

Na ponta positiva, IRB Re lideram os ganhos da abertura com a elevação de recomendação das ações pelo Citi.

B3 avança também com a elevação de recomendação pelo Itaú BBA, na mesma linha do Santander na véspera.

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB Re ONR$ 39,816,42%
B3SA3B3 ONR$ 12,171,76%
HYPE3Hypera ONR$ 32,141,61%
TIMS3Tim ONR$ 18,861,40%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 52,401,26%

Na ponta negativa, PetroReconcavo lidera as perdas com queda na produção média em março, segundo dados preliminares de produção divulgados pela empresa.

Os investidores mantêm a aversão ao risco de Petrobras com a turbulência recente sobre o comando da companhia.

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
RECV3PetroReconcavo ONR$ 21,47-2,36%
PETR3Petrobras ONR$ 38,33-2,02%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,74-1,69%
PETR4Petrobras PNR$ 37,37-1,35%
EQTL3Equatorial ONR$ 32,02-1,11%

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York abriram em alta apesar do payroll, com apoio a alta de Nova York.

O principal relatório de empregos dos Estados Unidos apontou a criação de 303 mil postos de trabalho em março, acima do teto das projeções de 275 mil.

A taxa de desemprego recuou de 3,9% em fevereiro para 3,8% em março, enquanto a expectativa era de manutenção.

Confira como abriram as bolsas em NY:

  • S&P 500: +0,33%;
  • Dow Jones: +0,13%;
  • Nasdaq: +0,44%.
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda de 0,13%, aos 127.262 pontos, após a abertura.

O principal índice da bolsa brasileira acompanha a cautela do mercado com o relatório oficial de empregos dos Estados Unidos, o payroll, mais forte que o esperado para março.

Com o payroll mais forte e queda na taxa de desemprego, as chances do Federal Reserve (Fed) cortar os juros a partir de junho recuam, já que a economia tem se mostrado resiliente e em crescimento apesar das taxas de juros no maior nível em mais de duas décadas.

Com a redução de projeções de cortes nos EUA, a Selic também tende a reduzir menos que o projetado pelo mercado. Após dados recentes da atividade econômica brasileira e norte-americana, o mercado passou a precificar Selic terminal em 9,75% ou mais próxima dos dois dígitos.

Por aqui, a crise no comando da Petrobras (PETR4) segue como foco de atenção dos investidores.

As perdas do Ibovespa podem ser limitadas pelo avanço do petróleo.

APOSTAS DE CORTES DE JUROS NOS EUA

Após o avanço mais forte que o esperado na criação de emprego em março, apontado pelo payroll, as apostas pela manutenção do juros na reunião de junho do Federal Reserve (Fed) ganharam força.

Vale lembrar que junho é o mês em que o mercado concentrava as apostas de início do ciclo de cortes na maior economia do mundo.

Agora, os traders veem 43,3% de chance de o banco central norte-americano manter os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group. Ontem (4), essa probabilidade era de 34,2%.

Em consequência, as apostas pela corte de 25 pontos-base, que colocaria os juros nos EUA no intervalo de 5,00% a 5,25% ao ano, recuaram de 59,1% (ontem) para 53,2% hoje.

O payroll mostrou que a abertura de 303 mil postos de trabalho, acima do teto das projeções do mercado — de 275 mil vagas abertas em março. Além disso, a taxa de desemprego caiu para 3,8%, ante as expectativas de estabilidade a 3,9%.

REAÇÃO AO PAYROLL

Após o payroll mais forte que o esperado e o recuo do desemprego, os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasury, renovaram as máximas.

Os juros projetados para a dívida de 10 anos sobem a 4,338%, já os de 30 anos avançam a 4,544%.

O dólar também sentiu o reflexo e reduziu as perdas em relação ao real. A moeda norte-americana opera em queda de 0,15%, a R$ 5,0432.

EMPREGOS NOS EUA

Os Estados Unidos criaram 303 mil empregos em março, segundo o relatório de empregos, o payroll, divulgado há pouco pelo Departamento do Comércio do país.

O resultado veio acima do consenso de 200 mil postos de trabalho para o mês.

A taxa de desemprego recuou a 3,8% em março, abaixo da previsão de estabilidade a 3,9%.

A geração de empregos em janeiro e fevereiro foram revisadas:

  • Janeiro: de 229 mil para 256 mil empregos criados;
  • Fevereiro: de 275 mil para 270 mil empregos criados.

JUROS FUTUROS EM QUEDA

Os juros futuros (DIs) operam com viés de queda em toda a curva, acompanhando o alívio do dólar.

O fechamento da curva, porém, é limitado pelo avanço nos rendimentos dos Treasurys antes do relatório de empregos, o payroll de março.

Confira o desempenho dos DIs na abertura:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/259,97%9,97%
DI1F26DI Jan/269,98%9,99%
DI1F27DI Jan/2710,31%10,32%
DI1F28DI Jan/2810,65%10,66%
DI1F29DI Jan/2910,88%10,89%
DI1F30DI Jan/3011,06%11,07%
DI1F31DI Jan/3111,15%11,16%
DI1F32DI Jan/3211,22%11,23%
DI1F33DI Jan/3311,25%11,27%
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

EM DIA DE PAYROLL LÁ FORA, O INVESTIDOR LOCAL SÓ PENSA EM UMA COISA…

Hoje é dia da divulgação do relatório de emprego nos EUA, o conhecido payroll, marcando um momento decisivo que reflete a criação de quase 1,6 milhão de empregos desde meados do ano passado.

Esse fortalecimento do mercado de trabalho sinaliza um dinamismo econômico, porém, traz um desafio para o controle da inflação, complicando a tarefa do Federal Reserve de reduzir as taxas de juros.

Dessa forma, a relevância dos dados divulgados hoje está em pé de igualdade com as recentes métricas de inflação, sublinhando o delicado equilíbrio que o Fed precisa gerenciar.

Além disso, após um dia agitado com declarações de sete integrantes do Fed, a expectativa é de mais intervenções que podem influenciar o mercado, embora provavelmente sem o mesmo impacto de ontem.

Nos mercados internacionais, especialmente na Ásia e na Europa, o cenário é de queda, refletindo preocupações globais. A atenção na Europa se volta especialmente para os números mais fracos do que o esperado das encomendas industriais alemãs de fevereiro.

Contrariando a tendência, os futuros nos EUA exibem uma ligeira alta. No campo do petróleo, o preço ultrapassando os US$ 90 por barril adiciona uma camada extra de complexidade, impulsionado por tensões geopolíticas.

No Brasil, essa alta poderia ser uma vantagem não fossem as turbulências políticas envolvendo a Petrobras, que prometem ser um foco de atenção renovado no cenário local.

A ver…
00:45 — Lula, o presidente da Petrobras (e do Brasil)

Por aqui, no último pregão, o Ibovespa registrou uma modesta alta de 0,09%, fechando em 127.427 pontos, contrastando com a tendência negativa dos mercados de Nova York.

Esse leve aumento camuflou a turbulência experimentada durante o dia, amplamente motivada por rumores acerca de mudanças no comando da Petrobras, que viu suas ações caírem 1,41%.

O mercado foi abalado por especulações de que Jean-Paul Prates poderia ser substituído por Aloizio Mercadante, atual presidente do BNDES, com Nelson Barbosa assumindo o cargo de Mercadante.

As incessantes notícias sobre a Petrobras provocaram tamanha agitação nas ações dentro do Ibovespa que a CVM decidiu abrir uma investigação sobre as circunstâncias.

Essa situação evidencia a intensa pressão sobre Prates. Reitero: a alternativa a ele pode ser bem mais desafiadora. A disputa entre a ala política do governo e a liderança da Petrobras não é novidade. Lula parece decidido a encerrar esse capítulo.

Haddad, previamente visto como um suporte para Prates, provavelmente não se envolverá neste embate, dada a multiplicidade de frentes em que já está engajado, precisando preservar seu capital político.

Uma nota positiva emergiu dessa confusão: Lula acenou positivamente para a liberação dos dividendos extraordinários da Petrobras, o que, mesmo que parcialmente, representará provavelmente uma boa injeção nos cofres públicos (R$ 6 bilhões ao que tudo indica). Embora a distribuição possa ser limitada à metade do valor total esperado, o gesto é bem-vindo por Haddad.

Caso Mercadante assuma a presidência da Petrobras, enfrentará imediatamente o desafio de ajustar a defasagem de 20% no preço da gasolina.

A capacidade de Mercadante para navegar por essas águas turbulentas será crucial, assumindo que sua nomeação se concretize.

01:39 — E esse payroll?

Nos Estados Unidos, a antecipação em torno do iminente relatório mensal de empregos aumenta após recentes solicitações de seguro-desemprego superarem as expectativas.

Espera-se um acréscimo de 200 mil empregos nas folhas de pagamento não-agrícolas para março, sucedendo um aumento de 275 mil em fevereiro.

A projeção sugere uma diminuição da taxa de desemprego para 3,8%, vindo de 3,9%, e um crescimento do salário médio por hora de 0,3% no mês e 4,1% no comparativo anual.

Um resultado superior ao antecipado poderia intensificar a pressão sobre a curva de juros, especialmente problemático quando consideramos que os rendimentos dos títulos de 10 anos ultrapassaram a marca de 4,30%. Por outro lado, um relatório alinhado ou abaixo das expectativas poderia oferecer um respiro necessário.

Na véspera, uma enxurrada de declarações por parte de mais de seis membros do Federal Reserve agitou o mercado, resultando em uma ponderação significativa para os investidores. Não é surpreendente, então, testemunhar a retração observada.

O S&P 500, abrangendo todos os seus 11 setores, viu uma queda, com 430 de suas ações declinando. O índice teve um decréscimo de 1,2%, mesmo após um início promissor de 0,9% pela manhã, aproximando-se de um recorde histórico.

Esta retração acompanhou quedas de 1,4% tanto para o Dow Jones Industrial Average quanto para o Nasdaq Composite.

Destaca-se a observação de Neel Kashkari, presidente do Fed de Minneapolis, que pontuou a possibilidade de cortes nas taxas de juros não serem necessários este ano caso o progresso contra a inflação não se materialize. O relatório de hoje tem o potencial de consolidar ou abalar essa visão.

02:31 — De volta aos 90 dólares por barril

O mercado global de petróleo está em alerta máximo, com o Brent ultrapassando os US$ 90 por barril, atingindo valores não vistos desde outubro, em virtude do agravamento das tensões geopolíticas no Oriente Médio, impulsionando a aversão ao risco entre investidores.

A situação se intensificou quando o presidente Biden, em uma ligação com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, apelou por um cessar-fogo imediato em Gaza.

Esta foi a primeira conversa entre os dois líderes após Israel reconhecer sua responsabilidade na morte de sete trabalhadores humanitários durante um ataque aéreo na Síria, com Biden enfatizando a necessidade de Israel tomar medidas concretas para mitigar o sofrimento civil causado pelo conflito.

O temor predominante no mercado é o risco de um conflito armado direto entre Israel e Irã, elevando este momento a um dos mais críticos desde o início das tensões.

Uma potencial guerra entre as nações poderia disparar os preços do petróleo de forma dramática, considerando a capacidade produtiva do Irã de 3,1 milhões de barris por dia.

Uma das consequências mais drásticas seria o possível fechamento do Estreito de Ormuz pelos iranianos, limitando severamente o acesso global ao petróleo produzido pelas economias do Golfo Pérsico.

Embora as relações na região tenham visto melhorias significativas nos últimos anos, reduzindo a probabilidade de um confronto total, o risco de escalada bélica ganhou novas dimensões.

03:26 — E onde ficam os EUA nessa história de energia?

Recentemente, destaquei o notável volume de produção de petróleo nos Estados Unidos, que se posiciona como o maior produtor global.

Uma narrativa paralela se desenrola com a produção de gás natural no país, que tem atingido níveis recordes desde a recuperação da crise pandêmica em 2021.

No ano passado, os Estados Unidos se destacaram ao exportar uma quantidade significativa de gás natural, superando suas importações, com grande parte dessas exportações sendo de gás natural liquefeito (GNL) destinado à Europa. Essa movimentação visou mitigar a escassez energética provocada pela redução do fornecimento russo, decorrente da invasão à Ucrânia por Vladimir Putin.

Os EUA conquistaram a posição de maior exportador mundial de GNL, superando a Austrália e o Qatar, e a expectativa é que sua capacidade exportadora continue a expandir.

Paralelamente, os Estados Unidos têm avançado na adoção de energias renováveis, como solar e armazenamento por baterias, com um crescimento impressionante.

Prevê-se que estas fontes respondam por 81% do acréscimo na capacidade de geração elétrica do país este ano.

Esse avanço decorre principalmente da queda acentuada nos custos dessas tecnologias, graças a curvas de aprendizado que indicam um potencial de redução de preço ainda maior à medida que sua implementação se amplia.

Isso, por sua vez, impulsiona uma maior adoção, tornando-as mais competitivas e perpetuando o ciclo de crescimento. Em resumo, os Estados Unidos estão se consolidando, de forma discreta, porém assertiva, como a maior superpotência energética do planeta.

04:13 — Um mundo em conflito

Ao observar a guerra entre Ucrânia e Rússia, juntamente com as tensões no Oriente Médio, identificamos o que é conhecido como "risco de cauda" em ambos os cenários geopolíticos.

Esse termo descreve eventos de baixa probabilidade, mas que, caso ocorram, podem ter efeitos devastadores.

No contexto ucraniano, a preocupação primordial era uma potencial contraofensiva que poderia comprometer a presença russa na Crimeia.

Havia o temor de que, diante da possibilidade de perder essa região, o presidente Vladimir Putin pudesse tomar medidas extremas, possivelmente envolvendo a OTAN e intensificando o conflito.

Atualmente, a dinâmica militar favorece a Rússia, que dispõe de recursos suficientes, diferentemente da Ucrânia, que enfrenta carências. Isso sugere um caminho para a divisão formal do território ucraniano.

No Oriente Médio, a preocupação é com a possibilidade de um conflito ampliado. Em Israel, após os ataques do Hamas, existe um consenso sobre a necessidade de assegurar a segurança nacional, com expectativas de que operações na Faixa de Gaza prossigam.

O foco pode, então, se voltar para o Hezbollah e o Líbano. Contudo, a questão do Irã, que tem confrontado Israel indiretamente, é igualmente complexa.

Embora pareça haver um entendimento mútuo entre as principais potências da região – Irã, Israel, Arábia Saudita e Estados Unidos – de evitar um conflito de maior escala, que impactaria significativamente os preços globais do petróleo, permanece a incerteza sobre uma mudança de postura por parte do Irã.

DÓLAR PERDE FORÇA

O dólar não sustentou a leve alta da abertura e opera em queda no mercado à vista.

O moeda norte-americana a R$ 4,0393, com baixa de 0,23%.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abre a R$ 5,0517, com alta de 0,02%, no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro opera com alta de 0,27%, aos 127.996 pontos após a abertura.

O índice acompanha o tom positivo de Nova York antes do relatório oficial de empregos nos Estados Unidos, o payroll de março. A expectativa é de abertura de 200 mil vagas de emprego.

SEXTOU COM O RUY

Eu tenho certeza que você já ouviu alguém recomendar uma ação por causa de algum evento relevante capaz de mudar o patamar de alguma empresa.

Pode ser uma aquisição relevante, um IPO de alguma subsidiária que destrave muito valor, uma mudança regulatória que vai fazer o lucro dobrar, uma combinação de negócios, e por aí vai…

Desde já, eu quero deixar claro que não há o menor problema investir em ações que tenham esses tipos de eventos no horizonte capazes de trazer bons lucros. Eu mesmo já trouxe algumas dessas oportunidades aqui no Sextou.

O perigo dessa abordagem é focar apenas no evento e esquecer de todo o resto. 

Leia mais.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM EM ALTA

Os futuros de Nova York amanheceram em leve alta nesta sexta-feira.

Os investidores tentam reverter as perdas da véspera, em um movimento de caça às barganhas após comentários de representantes do Federal Reserve, o Banco Central dos EUA.

Ontem, o presidente da distrital do Fed em Minneapolis, Neel Kashkari, levantou dúvidas sobre a possibilidade de o BC americano cortar juros este ano se a inflação seguir persistente.

Em meio às incertezas sobre a trajetória dos juros americanos, as bolsas de Nova York encerraram o último pregão com perdas de mais de 1%.

Confira o fechamento dos índices de Wall Street de ontem:

  • Dow jones: -1,35%, aos 38.596,98 pontos;
  • S&P 500: -1,23%, aos 5.147,21 pontos;
  • Nasdaq: -1,40%, aos 16.049,08 pontos.

Há expectativa também hoje para o relatório de emprego dos EUA, o payroll, que tem forte influência nas decisões de política monetária do Fed.

Confira como amanheceram os índices futuros de Nova York hoje:

  • S&P 500 futuro: +0,26%
  • Dow Jones futuro: +0,14%
  • Nasdaq futuro: +0,30%

BOLSAS DA EUROPA OPERAM EM BAIXA DE OLHO NOS JUROS DOS EUA

Os principais índices da Europa caem forte na manhã desta sexta-feira.

Os investidores digerem as falas mais recentes de autoridades do Federal Reserve sobre a política monetária do país.

Além disso, o mercado reage aos dados mais recentes do varejo na Zona do Euro.

As vendas no varejo tiveram recuo de 0,5%, levemente acima das projeções de 0,4%. As encomendas à indústria da Alemanha tiveram leve avanço, de 0,2%, em fevereiro, abaixo das estimativas.

Confira: 

  • DAX (Frankfurt): -1,56%
  • CAC 40 (Paris): -1,47%
  • FTSE 100 (Londres): -0,94%
  • Euro Stoxx 600: -1,26%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM QUEDA DE OLHO EM JUROS DOS EUA

Os índices da Ásia fecharam o pregão desta sexta-feira majoritariamente em queda.

Os investidores estendem as perdas em Nova York após comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) alimentarem temores de que a autoridade monetária poderá adiar cortes de juros e derrubarem Wall Street ontem.

Ao mesmo tempo, os investidores ainda lidam com a baixa liquidez em virtude do feriado na China e em Taiwan.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas:

  • Xangai: Não abriu em virtude do feriado local
  • Hong Kong: Não abriu em virtude do feriado local
  • Taiwan: Não abriu em virtude do feriado local
  • Tóquio: -2,03%
  • Kospi: -1,01%
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O Ibovespa retomou o maior nível desde 1° de março e alcançou ao longo da sessão os 130 mil pontos, com destaque para a Petrobras (PETR4) — que provou do mel e do fel no mesmo dia.

Com isso, o principal índice da bolsa brasileira fechou em alta de 0,09%, aos 127.427 pontos. Já o dólar zerou as perdas da véspera e terminou o dia a R$ 5,0507, com avanço de 0,20% no mercado à vista.

De um lado, o mercado reagiu aos rumores de que o governo recuou sobre o pagamento de dividendos extraordinários da estatal referentes ao quarto trimestre e que foram congelados no mês passado.

Uma reunião entre ministros da Fazenda, da Casa Civil e de Minas e Energia, Lula teria pedido cálculos à estatal para reavaliar a decisão. A expectativa é de que os proventos sejam anunciados ainda neste mês.

Do outro lado, a queda de braço entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reabriu a porta de dúvidas sobre a permanência do executivo no comando da petroleira. Aloizio Mercadante, atual presidente do BNDES, foi cotado para assumir o posto, mas seu nome foi coloca em xeque pelo mercado.

Lá fora, mais dirigentes do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano), discursaram ao longo do dia, mas os investidores aguardam o principal relatório de empregos dos EUA, o payroll de março, que será divulgado amanhã (5), para obter mais pistas sobre o futuro dos juros na maior economia do mundo.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (4).

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