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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa sobe com petróleo, mas recua na semana; dólar cai a R$ 4,85 com dados de inflação nos EUA

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12 de janeiro de 2024
7:12 - atualizado às 18:29

RESUMO DO DIA: Com os últimos dias marcados pela divulgação de dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, a bolsa brasileira encerrou a semana em queda de 0,79%.

O resultado ocorreu a despeito do desempenho de hoje: o Ibovespa fechou a sessão em alta de 0,26%, aos 130.987 pontos.

Já o dólar terminou o dia a R$ 4,8575, com baixa de 0,36% no mercado à vista. Na semana, a moeda norte-americana caiu 0,30%.   

Por aqui, a agenda foi relativamente mais esvaziada. As atenções ficaram concentradas, mais uma vez, nas movimentações dos mercado acionário internacional, além do foco nos desdobramentos dos conflitos geopolíticos.

A forte valorização do petróleo foi o destaque do dia. Os Estados Unidos e o Reino Unido atacaram alvos do grupo Houthis, que atua no Iêmen, na noite de ontem. O bombardeio inviabilizou rotas comerciais no Mar Vermelho e trouxe novas preocupações sobre a oferta e transporte da commodity em uma das principais rotas marítimas do mundo.

Nos Estados Unidos, os investidores reagiram ao índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de dezembro, que apontou deflação nos preços de atacado.

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O dado ampliou a possibilidade de afrouxamento monetário na maior economia do mundo, mostrando uma tendência de desaceleração econômica que havia sido arrefecida dias antes com o relatório de empregos, o payroll, e o índice de preços ao consumidor (CPI) ainda robustos.

Confira o que movimentou os mercados nesta sexta-feira (12):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA SEMANA

Na semana, o Ibovespa acumulou queda de 0,79%, com reação a dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos.

Confira as maiores altas da semana no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,2614,72%
LWSA3LWSA ONR$ 6,2411,43%
RRRP33R Petroleum ONR$ 28,719,79%
SBSP3Sabesp ONR$ 77,046,48%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,536,09%

E as maiores quedas da semana no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
MRVE3MRV ONR$ 7,82-20,69%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 7,17-8,78%
GGBR4Gerdau PNR$ 21,31-7,99%
CSNA3CSN ONR$ 17,90-6,96%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 9,95-6,57%
SOBE E DESCE DO PREGÃO

O Ibovespa encerrou o pregão em alta.

Na ponta positiva, as ações do Grupo Pão Açúcar (PCAR3) lideraram os ganhos. Entre os motivos para alta estão a publicação do edital da segunda convocação da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para aumento do limite de capital da companhia — para a oferta de ações.

Carrefour (CRFB3) avançou com elevação de recomendação neutra para compra dos papéis pelo Itaú BBA.

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 4,0811,17%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 12,254,97%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,534,62%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,263,67%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 21,003,45%

Na ponta negativa, MRV (MRVE3) liderou as perdas com os investidores reagindo a prévia operacional da companhia divulgada ontem (11) depois do fechamento dos mercados.

As companhias aéreas foram pressionada pela forte valorização do petróleo, que, em linhas gerais, podem encarecer os preços dos combustíveis.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRVE3MRV ONR$ 7,82-6,79%
GOLL4Gol PNR$ 7,60-4,28%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 7,84-1,88%
AZUL4Azul PNR$ 13,97-1,76%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 37,50-1,63%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,26%, aos 130.987,67 pontos.

A agenda local foi esvaziada. O tom positivo foi impulsionado pela melhora de perspectiva sobre a política monetária nos Estados Unidos após a deflação dos preços do atacado em dezembro, apontada pelo índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês).

A forte valorização do petróleo também refletiu em ganhos no Ibovespa. Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência mundial e para a Petrobras (PETR3;PETR4), fecharam o dia em alta de 1,14%, com o barril a US$ 78,29, na Intercontinental Exchange (ICE).

Na semana, o Ibovespa acumulou perdas de 0,79%.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York encerraram o pregão sem direção única, com reação dos investidores à divulgação de balanços do quarto trimestre dos bancos, na largada da temporada de balanços, e a novos dados de inflação do país.

  • S&P 500: +0,08%, aos 4.783,83 pontos;
  • Dow Jones: -0,31%, aos 37.592,98 pontos;
  • Nasdaq: +0,02%, aos 14.972,76 pontos.

JP Morgan, Wells Fargo e Bank of America reportaram resultados aquém do esperado e as ações caíram mais de 3%. No setor, Citibank foi um dos destaques positivo após o anúncio de corte de 10% da força total de trabalho, depois de registrar prejuízo no quarto trimestre.

Em reação aos dados, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) recuou 0,1% em dezembro na comparação com novembro, segundo o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos. O dado veio abaixo da alta de 0,02% prevista pelo mercado.

O dado mais fraco do que esperado retomou as apostas de início do afrouxamento monetário pelo Federal Reserve (Fed) a partir de março.

Na semana, os índices de Nova York acumularam alta. Dow Jones avançou cerca de 0,3%; S&P 500 teve ganhos de quase 2% e Nasdaq teve o melhor desempenho semanal, com alta de quase 3%.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar comercial terminou a sessão a R$ 4,8575, com queda de 0,36%, no mercado à vista.

Além da forte valorização do petróleo, a moeda norte-americana foi pressionada por novos dados de inflação nos Estados Unidos.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) recuou 0,1% em dezembro na comparação com novembro, segundo o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos. O dado veio abaixo da alta de 0,02% prevista pelo mercado.

O índice mais fraco ampliou as apostas de corte na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed) em março. De acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group, a chance de redução de 0,25 ponto percentual, com os juros para a faixa de 5,00% e 5,25% ao ano, é de 74,2% hoje. Ontem (11), as apostas eram de 70,2%.

Na semana, marcada por indicadores de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, o dólar recuou 0,30%.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo encerraram o pregão em tom positivo, em meio à preocupações com oferta da commodity com a escalada do conflito no Mar Vermelho. Na semana, porém, a commodity fechou em queda.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent fecharam o dia em alta de 1,14%, com o barril a US$ 78,29, na Intercontinental Exchange (ICE). Na semana, os futuros acumularam perdas de 0,60%.

Já os contratos futuros do WTI terminaram com ganhos de 0,92%, a US$ 72,68 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, o WTI recuou 1,53%.

A tensão no Oriente Médio aumentou após as forças militares dos Estados Unidos e do Reino Unido realizarem ataques aéreos contra alvos dos rebeldes Houthis, em resposta aos repetidos ataques do grupo apoiado pelo Irã.

Ao longo da semana, o petróleo ficou bastante volátil. No início da semana, a Arábia Saudita, a maior exportadora de petróleo do mundo anunciou a redução dos preços do barril do seu principal óleo, o Arab Light, para a Ásia, ao nível mais baixo em 27 meses.

Contudo, a escalada do conflito na região do Mar Vermelho voltou a preocupar os investidores, principalmente, com a potencial escalada dos preços do petróleo, que podem, em outra instância, impactar na inflação das maiores economias do mundo.

ITAÚ BBA ELEVA RECOMENDAÇÃO DE KLABIN (KLBN11) E AÇÕES SOBEM

Os dias de dólar em queda podem ser positivos para quem planeja viajar para fora, mas são um verdadeiro pesadelo do investidor em exportadoras. Mas nem a desvalorização da moeda norte-americana em relação ao real é capaz de derrubar as ações da Klabin (KLBN11) hoje.

Os papéis da produtora de papel e celulose subiram quase 3% na primeira parte da sessão na B3, mas os ganhos foram arrefecendo ao longo do dia. Ainda assim, por volta de 15h40 (horário de Brasília) KLBN11 registrava alta de 1,31% a R$ 22,46.

A animação do mercado com os papéis da companhia, desta vez, está relacionada à revisão de expectativas do preço médio da celulose — com melhora das projeções e visão sobre a empresa.

Os investidores também reagem a um relatório do Itaú BBA, que elevou a recomendação de venda dos papéis para marketperform — o equivalente a manutenção. O preço-alvo da companhia também aumentou de R$ 22 para R$ 24, uma potencial valorização de 8,4% em relação ao fechamento da última quinta-feira (11).

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa sustenta os 131 mil pontos com apoio da valorização do petróleo e melhora de perspectiva sobre a política monetária dos Estados Unidos.

Na ponta positiva, as ações do Grupo Pão Açúcar (PCAR3) lideram os ganhos. Entre os motivos para alta estão a publicação do edital da segunda convocação da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para aumento do limite de capital da companhia — para a oferta de ações.

Confira as maiores altas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 4,0510,35%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,295,05%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 12,254,97%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,514,16%
CVCB3CVC ONR$ 3,354,04%

Na ponta positiva, as companhias aéreas são pressionada pela forte valorização do petróleo, que, em linhas gerais, podem encarecer os preços dos combustíveis.

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 7,73-2,64%
AZUL4Azul PNR$ 13,94-1,97%
MRVE3MRV ONR$ 8,25-1,67%
EMBR3Embraer ONR$ 21,66-1,10%
VALE3Vale ONR$ 71,84-1,06%
CVM REVOGA SUSPENSÃO E LIBERA OFERTA DO FII SNEL11

O fundo imobiliário Suno Energia Limpas (SNEL11) terminou o ano passado com uma pendência importante para resolver em 2024: a suspensão de sua segunda emissão de cotas. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) enquadrou a oferta no final de dezembro após encontrar irregularidades no prospecto.

A "xerife" do mercado de capitais deu 30 dias para que a administração e os coordenadores sanassem os problemas, que estavam ligados à taxa de ingresso de R$ 16 por nova cota pedida pelo FII. Caso eles não fossem solucionados, a operação poderia ser cancelada definitivamente.

Mas, exatamente uma semana antes do fim do prazo, a autarquia informou nesta sexta-feira (12) que a suspensão foi revogada.

"Diante das providências tomadas pelo ofertante e comunicadas à CVM, a SRE entendeu que as irregularidades cometidas foram sanadas", diz o comunicado enviado ao mercado.

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FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas na Europa terminaram o pregão em alta, de olho nos dados dos Estados Unidos. A inflação ao produtor em dezembro veio mais fraca do que o esperado pelo mercado, o que ampliou as apostas de corte na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed) em março.

Confira o fechamento dos principais índices da Europa:

  • FTSE 100 (Londres): +0,64%, aos 7.624,93 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +1,05%, aos 7.465,14 pontos;
  • DAX (Frankfurt): +0,95%, aos 16.704,55 pontos;
  • Stoxx 600: +0,84%, aos 476,76 pontos.

FOCO EM INFRAESTRUTURA

A maior gestora do mundo mostrou que abandonar a rota de expansão está longe de seus planos. A BlackRock anunciou nesta sexta-feira (12) a compra da Global Infrastructure Partners (GIP) por aproximadamente US$ 12,5 bilhões. Trata-se da maior aquisição da gigante de gestão de ativos em 15 anos, desde que abocanhou o Barclays em 2009.

O montante será dividido em US$ 3 bilhões em dinheiro e o restante deverá ser pago na forma de 12 milhões de ações da BlackRock — o que equivale a algo próximo de US$ 9,5 bilhões, considerando o preço de fechamento dos papéis em 11 de janeiro.

A empresa de private equity GIP administra mais de US$ 100 bilhões em ativos de infraestrutura, com um portfólio que inclui o aeroporto britânico de Gatwick, o porto de Melbourne e grandes projetos eólicos offshore.

“As infra-estruturas são uma das oportunidades de investimento a longo prazo mais interessantes, à medida que uma série de mudanças estruturais remodelam a economia global”, disse o CEO e fundador da BlackRock, Larry Fink.

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QUEM SÃO OS REBELDES HOUTHIS

As forças armadas dos EUA e do Reino Unido atacaram nos últimos dias alvos supostamente ligados a rebeldes houthis no Iêmen.

Os bombardeios realizados pelas potências ocidentais ocorrem na esteira de uma série de ataques promovidos pelo grupo armado a navios que atravessam o Mar Vermelho.

A situação levou a um aumento dos preços do frete marítimo e também da cotação do petróleo.

A Força Aérea dos EUA afirma ter bombardeado mais de 60 alvos em 16 localidades no Iêmen na quinta-feira.

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BOLSAS DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York perderam o fôlego há pouco com os investidores reagindo aos resultados do quarto trimestre dos bancos norte-americanos.

JP Morgan, Bank of America e Wells Fargos estão entre as instituições financeiras que divulgaram o balanço hoje antes da abertura dos mercados.

As perdas são limitadas pelo dado de inflação ao produtor mais fraco do que o esperado, o que retomou as expectativas de início do afrouxamento da política monetária pelo Federal Reserve (Fed) em março.

Confira o desempenho das bolsas de NY:

  • S&P 500: -0,16%;
  • Dow Jones: -0,58%;
  • Nasdaq -0,16%.

COMO ANDAM OS MERCADOS

No último pregão da semana, as bolsas tentam recuperar as perdas da semana marcada pela divulgação de dados de inflação nas maiores economias do mundo.

Com a agenda local mais esvaziada e as atenções voltadas ao mercado internacionais, o Ibovespa opera em alta de 0,16%, aos 130.852 pontos. A forte alta do petróleo também impulsiona os ganhos.

O dólar estende as perdas e opera cotado a R$ 4,8523(-0,47%).

Lá fora, os investidores reagem a novos dados de inflação nos Estados Unidos.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) recuou 0,1% em dezembro na comparação com novembro, segundo o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos. O dado veio abaixo da alta de 0,02% prevista pelo mercado.

Na comparação anual, inflação ao produtor subiu 1% em dezembro, menor que a expectativa de alta a 1,4%.

O dado mais fraco do que esperado retomou as apostas de início do afrouxamento monetário pelo Federal Reserve (Fed) a partir de março.

BARRIL DO PETRÓLEO SE APROXIMA, MAIS UMA VEZ, A US$ 80; PETROLEIRAS SOBEM NA B3

As tensões no Oriente Médio voltaram a ocupar nesta semana o centro das atenções dos investidores. E o principal termômetro da percepção do mercado é o petróleo, que retomou o patamar próximo a US$ 80 após a reação aos ataques ao Grupo Houthis no Mar Vermelho.

Nesta sexta-feira (12), os contratos mais líquidos do petróleo tipo Brent, referência para a política de preços da Petrobras, chegaram a atingir avanço superior a 3%. Por volta das 12h40 (horário de Brasília), os futuros da commodity registravam alta de 1,89%, com o barril a US$ 78,86. 

Já os contratos do petróleo WTI, referência para o mercado norte-americano, subiam 1,85%, a US$ 73,34 o barril. 

A escalada das tensões na região suscita, mais uma vez, incertezas sobre a oferta e abastecimento do petróleo em uma das principais rotas marítimas do mundo. 

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REAÇÃO À PRÉVIA DA MRV (MRVE3)

De forma inesperada, a publicação da prévia de resultados da MRV (MRVE3) se tornou um dos eventos mais aguardados do mercado neste início de ano.

Isso porque os dados operacionais do quarto trimestre vieram a mercado em um dia no qual as ações da construtora desabaram 11% na B3 em meio a rumores de corte nas projeções de margens e lucros para este ano.

A preocupação tinha justificativa, já que a prévia poderia confirmar os temores e desencadear uma nova queda brusca dos papéis na sessão desta sexta-feira (12).

E esse parecia ser o caso perto da abertura da bolsa, quando as ações chegaram a tombar 5,7% na mínima do dia.

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O QUE COMPRAR NA RENDA FIXA EM JANEIRO, NA OPINIÃO DA GENIAL INVESTIMENTOS

Os ativos de renda fixa indexados à inflação têm tudo para ser as estrelas de 2024 nesta classe de ativos, de acordo com analistas e gestores que acompanham este mercado, como já mostramos nesta reportagem da série Onde Investir.

Depois da grande valorização dos prefixados no ano passado, com a descompressão da curva de juros nominais no país, os especialistas acreditam que esse tipo de investimento perdeu grande parte da sua atratividade.

A curva de juros reais (acima da inflação), entretanto, ainda não viu tanto alívio, o que deve vir neste ano, com o início do afrouxamento monetário nos Estados Unidos e a continuidade da queda da Selic no Brasil – talvez até com mais intensidade que o esperado.

Este cenário abre caminho para uma valorização dos títulos de renda fixa indexados à inflação, e é por esta razão que eles são a grande estrela da primeira carteira recomendada de renda fixa do ano da corretora Genial Investimentos.

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

Nesta sexta-feira (12), bancos dos Estados Unidos (EUA), Bank of America, JPMorgan Chase, Citi e Wells Fargo, iniciaram a temporada de divulgação de resultados corporativos do quarto trimestre de 2023 (4T23).

O analista da Empiricus Research, Enzo Pacheco, participa da live de hoje para comentar as perspectivas para a economia americana com base nos balanços. Investidores devem esperar um ‘pouso suave’ ou uma recessão em 2024?

O analista Ruy Hungria vem para comentar sobre o cenário das commodities, que começaram em baixa em 2024.

Ele responde sobre os impactos nas ações do setor e se o momento abre oportunidade para os investidores.

Acompanhe:

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York iniciam o pregão com alta após novos dados de inflação nos Estados Unidos, que reforçou as expectativas de corte do juros pelo Federal Reserve (Fed) em março.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) recuou 0,1% em dezembro na comparação com novembro, segundo o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos. O dado veio abaixo da alta de 0,02% prevista pelo mercado.

Na comparação anual, inflação ao produtor subiu 1% em dezembro, menor que a expectativa de alta a 1,4%.

Confira o desempenho dos índices em NY após a abertura:

  • S&P 500: +0,34%, aos 4.796,32 pontos;
  • Dow Jones: +0,22%, aos 37.792,73 pontos;
  • Nasdaq: +0,21%, aos 15.002,65 pontos.
IBOVESPA RENOVA MÁXIMA

O Ibovespa vem renovando máximas com o alívio dos juros futuros (DIs), com melhora das perspectivas sobre a política monetária dos Estados Unidos.

O índice sobe 0,83%, aos 131.737 pontos.

REAÇÃO AO PPI

Com a inflação ao produtor mais fraco do que o esperado, os investidores voltaram a ver maior possibilidade do início do corte nos juros nos Estados Unidos em março.

Os traders agora veem a possibilidade de 74,2% de corte de 0,25 ponto percentual na reunião do Fed de março, o que levaria os juros para a faixa entre 5,00% e 5,25% ao ano, segundo o indicador FedWatch do CME Group. Ontem (11), as chances eram de 70,2%.

Após a divulgação do dado, os índices futuros de Nova York reduziram as perdas. Já os juros projetados para os títulos do Tesouro norte-americano mais longos reduziram os ganhos.

O dólar também renovou as mínimas e opera próximo a R$ 4,80.

Por aqui, o Ibovespa firmou alta e retomou os 131 mil pontos. A curva de juros futuros brasileira inverteram sinal para queda em toda a curva.

INFLAÇÃO AO PRODUTOR NOS EUA

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) recuou 0,1% em dezembro na comparação com novembro, segundo o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos. O dado veio abaixo da alta de 0,02% prevista pelo mercado.

Na comparação anual, inflação ao produtor subiu 1% em dezembro, menor que a expectativa de alta a 1,4%.

Já o núcleo do PPI, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, ficou estável em dezembro na comparação mensal, ante a previsão de alta de 0,2%.

SOBE E DESCE DA ABERTURA

O Ibovespa zerou os ganhos da abertura com a cautela do exterior.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 12,20+4,54%
ASAI3Assaí ONR$ 14,29+3,03%
HYPE3Hypera ONR$ 35,40+2,58%
BRKM5Braskem PNR$ 19,05+2,47%
KLBN11Klabin unitsR$ 22,67+2,26%

E as maiores quedas do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 20,34-2,16%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 7,04-2,36%
CYRE3Cyrela ONR$ 22,51-1,87%
EMBR3Embraer ONR$ 21,60-1,37%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 36,97-1,39%
IBOVESPA INVERTE SINAL

O Ibovespa não sustentou a alta da abertura e opera em leve queda de 0,05%, aos 130.576 pontos, com a cautela das bolsas internacionais antes de dados de inflação nos Estados Unidos.

O avanço do petróleo, por sua vez, limita as perdas do índice.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa sobe 0,15%, aos 130.847 pontos, após abertura.

Com a agenda local mais esvaziada, as atenções dos investidores devem ficam concentradas nas movimentações do exterior.

Em Wall Street, o mercado reage a divulgação dos resultados trimestrais dos bancos à espera de dados de inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês).

A forte alta do petróleo, após ataques dos Estados Unidos e do Reino Unido ao grupo Houthis, impulsiona o Ibovespa na abertura.

MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities opera mais um dia sem direção única.

O minério de ferro encerrou as negociações em baixa de 1,76% em Dalian, na China, com a tonelada cotada a US$ 132,29.

A commodity recuou em meio ao temor de uma tendência deflacionária na segunda maior economia do mundo, após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) registrar queda de 0,3% na base anual.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent sobem 3,40%, a US$ 80,04 o barril. A commodity acelera os ganhos após ataques dos Estados Unidos e do Reino Unido a alvos militares do grupo Houthis no Iêmen.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

JÁ FALEI ANTES E VOLTO A DIZER: 2024 TEM TUDO PARA SER O ANO DA GEOPOLÍTICA

No cenário internacional, observamos o retorno do preço do petróleo para perto de US$ 80 por barril nesta manhã, em resposta aos ataques dos EUA e do Reino Unido aos rebeldes no Iêmen apoiados pelo Irã.

Os fatores geopolíticos estão cada vez mais integrados à realidade dos investidores, e 2024 parece ser o ano de consolidação desse processo.

Surpreendentemente, esse movimento não impediu a alta dos principais índices europeus, pelo menos até o momento.

Além disso, registramos desempenho positivo entre os ativos asiáticos nesta sexta-feira, com Tóquio continuando a bater recordes e negociando no nível mais elevado desde 1990, mesmo após uma quinta-feira menos glamorosa para os mercados globais, devido à absorção dos dados de inflação dos Estados Unidos.

O relatório de inflação divulgado ontem nos EUA levou alguns investidores a adiar suas previsões sobre quando o Federal Reserve iniciará cortes nas taxas de juros.

Este é um processo pedagógico, considerando que sempre vi março como um momento prematuro para o início da flexibilização.

No universo das commodities, enquanto o preço do petróleo está em alta, o minério de ferro volta a declinar, mesmo com a balança comercial apresentando números robustos.

Existe um debate substancial sobre os índices de preços ao consumidor e ao produtor na China, que permanecem em território deflacionário.

Na agenda, esperamos discursos de autoridades monetárias ao redor do mundo e a análise do PIB mensal do Reino Unido.

Entretanto, o destaque deve ser o início da temporada de resultados nos EUA, especialmente com os grandes bancos.

O contexto global continua dinâmico, com eventos geopolíticos e indicadores econômicos moldando as expectativas dos investidores.

A ver…

00:52 — Sem mudança no ritmo de cortes

No Brasil, também tivemos dados locais de inflação para assimilar, e o IPCA de dezembro acabou sendo ligeiramente superior às expectativas.

Contudo, isso está longe de ser catastrófico, especialmente considerando que algum soluço na inflação era antecipado tanto aqui quanto lá fora nesta virada de ano, conforme é habitual.

Ao final, houve a confirmação de uma notícia positiva: a inflação acumulou pouco mais de 4,6% no ano passado, permanecendo dentro das margens aceitáveis estabelecidas pelo Banco Central, relativamente à meta, o que não ocorria há três anos. Pelo menos uma conquista.

Esse dado provavelmente manterá o ritmo atual de cortes de juros de 50 pontos-base nos próximos meses.

Entretanto, o Ministério do Planejamento informa que essa inflação reduz em R$ 4,4 bilhões o espaço para gastos em 2024, indicando a necessidade de algum tipo de contingenciamento.

Mais uma vez, surgem preocupações fiscais, especialmente porque a saga da MP da reoneração persiste.

Neste momento, a equipe econômica explora alternativas adicionais de arrecadação para os meses vindouros.

Uma delas envolve a tributação de compras online de sites estrangeiros, cujo valor seja inferior a US$ 50.

Outra possibilidade seria uma proposta de ajuste no JCP, acompanhada da reforma tributária sobre a renda, considerando novamente o fim desse instrumento ou uma reformulação para um formato semelhante ao europeu.

Independentemente da abordagem escolhida, era previsível que as pressões fiscais voltariam a assombrar-nos cedo ou tarde.

01:56 — Que os jogos comecem

Nos Estados Unidos, o S&P 500 brevemente ultrapassou seu recorde de fechamento no início das negociações de ontem, apenas para cair durante a tarde, recuperando-se no final do dia e encerrando o pregão de forma estável.

Não foi um dia favorável. O foco principal estava na inflação de dezembro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) principal registrou um aumento de 0,3% no último mês, ligeiramente acima das expectativas. O núcleo do IPC, que exclui os componentes alimentares e energéticos, também apresentou um aumento de 0,3% em dezembro.

Embora não tenha sido uma notícia positiva, está longe de ser o apocalipse, e a tendência de longo prazo permanece inalterada, continuando a sustentar a desinflação geral.

A boa notícia é que isso traz os investidores de volta à realidade. Não há mais a expectativa de cortes de juros já em março, como eu mencionava anteriormente, o que seria um cenário muito otimista. A probabilidade é que esses cortes ocorram entre maio e junho.

Com isso em mente, podemos retomar o foco nos fundamentos.

É válido observar hoje o início da temporada de resultados nos EUA, com destaque para os grandes bancos, como Bank of America, Bank of New York Mellon, BlackRock, Citigroup, Wells Fargo, JPMorgan Chase, entre outros.

Além disso, temos o índice de preços ao produtor de dezembro, que, apesar de ter perdido um pouco de relevância após o IPC de ontem, espera-se que mostre uma inflação benigna aos produtores.

02:49 — A ascensão de uma gigante

As Sete Magníficas, como são conhecidas as gigantes empresas de tecnologia dos Estados Unidos (Alphabet, Amazon, Apple, Meta Platforms, Microsoft, Nvidia e Tesla), experimentaram um ano excepcional em 2023.

Essas sete maiores em valor de mercado no S&P 500 foram responsáveis pela maior parte dos ganhos do índice.

O valor combinado dessas empresas supera o mercado de ações de qualquer outro país, um feito notável.

Ontem, tivemos uma mudança interessante entre elas: o recente aumento no valor da Microsoft, impulsionado pela inteligência artificial, elevou a gigante da tecnologia ao posto de maior empresa dos EUA em valor de mercado, ultrapassando a Apple pela primeira vez desde novembro de 2021.

No ano passado, a Apple se tornou a primeira empresa a alcançar um valor de mercado superior a US$ 3 trilhões, antes de enfrentar uma correção.

Após um ano de resultados abaixo do esperado e declínio nas vendas, investidores e analistas expressam preocupações sobre a possibilidade de aumento da demanda em 2024. Nesse contexto, a Microsoft começou a atrair mais atenção.

As ações da Microsoft registraram um avanço de 64% em 2023, enquanto as da Apple subiram 38%. Juntas, essas duas empresas compõem aproximadamente 14% do S&P 500 ponderado pelo valor de mercado.

03:38 — Fogo do céu

A região do Golfo ganhou destaque nesta manhã devido aos ataques ocidentais contra as posições dos Houthi, o grupo rebelde do Iêmen apoiado pelos iranianos. Os Estados Unidos e seus aliados realizaram ataques aéreos contra os rebeldes no território iemenita.

Essa ação representa um avanço na resposta aos ataques a navios no Mar Vermelho, que ameaçaram os fluxos de combustíveis e mercadorias através dessa via navegável crucial.

O líder Houthi, Abdul Malik Al-Houthi, advertiu sobre uma possível "grande" retaliação em caso de mais ações do Ocidente. Uma perspectiva preocupante.

Consequentemente, os preços do petróleo dispararam durante o pregão asiático, com o petróleo Brent, referência global, registrando um aumento de 2,5%, ultrapassando a marca de US$ 79 por barril.

No entanto, em termos econômicos de curto prazo, isso não altera significativamente o quadro; afinal, o transporte marítimo desviou-se do Mar Vermelho.

O receio reside na possibilidade de uma escalada do conflito, ameaçando desencadear uma guerra mais ampla no Oriente Médio e criar novos focos de instabilidade política em diversas regiões do mundo, complicando as perspectivas otimistas para os mercados em 2024.

04:21 — A eleição do final de semana

O mundo estará atentamente observando os eleitores taiwaneses indo às urnas amanhã, em 13 de janeiro, para escolher o próximo presidente, marcando a primeira de uma série de eleições com implicações globais em 2024.

A eleição em Taiwan representa um ponto crítico nas tensas relações entre os Estados Unidos e a China.

A China considera Taiwan um território separatista e expressa a intenção de unificar-se com ele, inclusive recorrendo à força, se necessário. Paralelamente, Taiwan conta com o apoio dos EUA, que se sentiriam compelidos a defender a ilha.

A disputa eleitoral está se transformando em um confronto acirrado entre o candidato independentista William Lai Ching-te, do Partido Democrático Progressista (DPP), atualmente no poder, e Hou You-ih, do Kuomintang (KMT), que propõe relações mais estreitas com a China.

Lai, do DPP, continua sendo o favorito e manteve uma liderança consistente ao longo deste ciclo eleitoral, embora sua vantagem tenha diminuído.

Contudo, se Lai vencer, é provável que o faça com menos de 50% dos votos, indicando uma mudança em relação às eleições de 2016 e 2020, quando a atual presidente, Tsai Ing-wen, ultrapassou confortavelmente esse patamar.

Dado que Taiwan é o maior produtor mundial de semicondutores (presentes em tudo), desempenha um papel vital na economia global.

Uma vitória de Lai provavelmente geraria uma reação imediata e negativa de Pequim, dada sua postura a favor da independência total de Taiwan.

Por outro lado, se Hou vencer, há menos risco de aumento imediato da pressão por parte de Pequim sobre Taipei, uma vez que a China busca um contato mais regular entre funcionários governamentais de ambos os lados e medidas rumo à unificação.

Este cenário merece uma atenção especial.

PRODUÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL

A indústria nacional avançou 0,5% em novembro ante outubro, na média, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) há pouco.

A produção industrial cresceu em nove dos 15 locais pesquisados no período.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) operam com viés de alta em toda a curva, acompanhando a ampliação dos ganhos nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, antes de dados de inflação ao produtor na maior economia do mundo.

Confira como abriram os juros futuros (DIs) hoje:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,13%10,12%
DI1F26DI Jan/269,75%9,73%
DI1F27DI Jan/279,87%9,85%
DI1F28DI Jan/2810,09%10,07%
DI1F29DI Jan/2910,23%10,21%
DI1F30DI Jan/3010,35%10,34%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abre as negociações a R$ 4,8718, com leve queda de 0,07% em relação ao fechamento anterior.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro cai 0,11%, aos 131.550 pontos, após a abertura.

O índice acompanha a cautela dos futuros de Nova York, enquanto os investidores internacionais aguardam o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de dezembro nos Estados Unidos, após avanço do CPI na véspera e dados recentes reportando o mercado de trabalho norte-americano ainda robusto.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
0hChinaBalança comercial
4hReino UnidoPIB trimestral
9hBrasilProdução industrial regional de novembro
10h30Estados UnidosÍndice de preços ao produtor (PPI, em inglês) de dezembro
14h30BrasilBanco Central divulga o fluxo cambial
Fonte: Investing.com
FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NA LINHA D’ÁGUA

Os índices futuros das bolsas de valores  de Nova York amanheceram na linha d’água nesta sexta-feira.

Wall Street mantém-se perto da estabilidade, mantendo a situação observada no pregão da véspera, enquanto investidores aguardam o início da temporada de balanços trimestrais nos Estados Unidos.

Estão previstos para hoje resultados de bancões como JPMorgan e Citi, além de dados da inflação ao produtor norte-americano (PPI).

Confira:

  • S&P 500 futuro: -0,03%
  • Dow Jones futuro: +0,13%
  • Nasdaq futuro: +0,19%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta sexta-feira.

Os investidores ensaiam uma recuperação em relação às perdas da véspera.

Diante de uma agenda relativamente esvaziada, as bolsas da região devem acompanhar o início da temporada de balanços nos EUA.

Veja:

  • DAX: +0,91%
  • FTSE 100: +0,76%
  • CAC 40: +1,33%
  • Euro Stoxx 50: +0,76%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM MAJORITARIAMENTE EM BAIXA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam majoritariamente em baixa hoje.

Os investidores reagem aos dados da balança comercial e inflação da China. A deflação no país pesou nos índices, com temores envolvendo a desaceleração da economia local.

O destaque positivo foi Tóquio, que ampliou o rali dos últimos dias. Na semana, o índice acumula alta de 6,6%. Confira:

  • Nikkei: +1,50%
  • Xangai: -0,16%
  • Kospi: -0,60%
  • Hang Seng: -0,53%
SUPERÁVIT COMERCIAL DA CHINA VOLTA A CRESCER

O superávit comercial da China com outros países voltou a superar as expectativas dos analistas em dezembro.

A China acumulou saldo positivo de US$ 75,3 bilhões em sua balança comercial.

O número é maior do que o superávit de US$ 68,39 bilhões de novembro. Também superou a estimativa de US$ 74,3 bilhões do Wall Street Journal.

O aumento do superávit comercial chinês derivou de uma alta de 2,3% nas exportações ante uma melhora de 0,2% nas exportações durante dezembro.

No acumulado de 2023, porém, a exportações caíram 4,6% e as importações recuaram 5,5%.

CHINA TEVE DEFLAÇÃO EM 2023

Os índices de preços ao consumidor e ao produtor da China fecharam 2023 em deflação

No lado do consumo, a China reportou queda de 0,3% nos preços em dezembro, na comparação anual. Analistas esperavam recuo de 0,4%.

Já o índice de preços ao produtor teve baixa anual de 2,7% no mesmo intervalo.

A expectativa era de deflação de 2,6%.

PETRÓLEO AMANHECE EM ALTA COM TENSÃO NO ORIENTE MÉDIO

Os contratos futuros do petróleo amanheceram em alta nesta sexta-feira.

A commodity amplia os ganhos da sessão anterior, sustentados por ações militares dos EUA e do Reino Unido contra militantes Houthis no Iêmen.

O petróleo Brent, utilizado como referência internacional e pela Petrobras (PETR3/PETR4), avança 3,02% nesta manhã, cotado a US$ 79,76. Já os contratos do WTI sobem 3,28%, negociados a US$ 74,38.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O dia mais importante e aguardado da semana finalmente chegou. Os dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos ditaram as movimentações do mercado hoje — o aumento da cautela no exterior refletiu na bolsa brasileira.

Em um pregão marcado por volatilidade, o Ibovespa terminou a sessão em queda de 0,15%, aos 130.648 pontos.

O dólar seguiu perdendo força e fechou a R$ 4,8752, com recuo de 0,34%, no mercado à vista.

Por aqui, o IPCA de dezembro acelerou alta a 0,56%, acima das projeções do mercado. No acumulado de 2023, a inflação avançou 4,62%, maior que as expectativas. O indicador, porém, ficou abaixo do teto da meta de inflação do Banco Central, de 4,75% no ano pela primeira vez desde 2020.

Lá fora, é o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos acelerou 3,4%, ante 3,2% esperado, na base anual.

O dado levemente mais forte que o previsto calibrou as expectativas dos investidores sobre a política monetária a ser adotada pelo Federal Reserve (Fed) nas próximas reuniões, com a possibilidade para a manutenção dos juros restritivos por mais tempo e início do ciclo de cortes mais distante.

Amanhã (12) será dada a largada da temporada de balanço do quarto trimestre de 2023 nos Estados Unidos, com os resultados dos bancos Wells Fargo, JP Morgan e Bank of America. Na agenda também está prevista a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês).

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (11).

As commodities estão em baixa, mas as ações estão baratas e ainda pagam dividendos; conheça uma boa opção na B3

Entra ano, sai ano, mas algumas coisas simplesmente não mudam. No mercado financeiro, toda virada de ano vem acompanhada daquelas previsões que poucas vezes dão certo, mas que todo mundo para para ler. 

Alguns prestam atenção nelas apenas por curiosidade, outros porque gostam de segui-las e há também os que usam as dicas para apostar contra elas – o que muitas vezes costuma dar certo, acredite.

O fato é que 2024 começa com perspectivas não muito animadoras para as commodities, de maneira geral.

O gráfico a seguir mostra um desempenho combinado de várias commodities (petróleo, gás, minério, soja etc).

Leia mais.

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