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Larissa Vitória
Larissa Vitória
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
DESTAQUES DA BOLSA

MRV (MRVE3): prévia de resultados alivia tensão, mas futuro da construtora segue como ponto de controvérsia entre analistas

Os analistas chegaram à conclusão unânime de que a companhia teve uma boa performance no quarto trimestre, mas divergem quanto ao que esperar para 2024

Logo da MRV (MRVE3) nas cores verde e amarelo
Imagem: Divulgação

De forma inesperada, a publicação da prévia de resultados da MRV (MRVE3) se tornou um dos eventos mais aguardados do mercado neste início de ano.

Isso porque os dados operacionais do quarto trimestre vieram a mercado em um dia no qual as ações da construtora desabaram 11% na B3 em meio a rumores de corte nas projeções de margens e lucros para este ano.

A preocupação tinha justificativa, já que a prévia poderia confirmar os temores e desencadear uma nova queda brusca dos papéis na sessão desta sexta-feira (12).

E esse parecia ser o caso perto da abertura da bolsa, quando as ações chegaram a tombar 5,7% na mínima do dia.

Mas, para alívio dos acionistas, o tamanho do tombo começou a diminuir ainda pela manhã. Os papéis reduziram a queda chegaram até mesmo a inverter o sinal, mas, por volta das 12h30, voltaram ao campo negativo com recuo de 0,72%, a R$ 8,33.

O arrefecimento das perdas ocorreu à medida que os investidores digeriram os dados revelados pela prévia e que os analistas chegaram à conclusão unânime de que a companhia teve uma boa performance no quarto trimestre.

Por outro lado, a volatilidade das ações nesta sexta-feira mostra que a prévia operacional do quarto trimestre não foi suficiente para diminuir as incertezas do mercado sobre os resultados futuros da MRV.

Os destaques da prévia da MRV (MRVE3)

“A MRV reportou números operacionais sólidos, liderados por uma combinação de vendas robustas e melhorias contínuas no consumo de caixa operacional de sua divisão de desenvolvimento imobiliário no Brasil”, afirma o Santander.

A construtora quebrou recordes de vendas líquidas tanto no 4T23 quanto no acumulado do ano.

O segmento incorporação do grupo — que inclui as marcas MRV e Sensia — registrou um Valor Geral de Vendas (VGV) líquidas de R$ 2,3 bilhões no quarto trimestre, alta de 55,8% ante o mesmo período do ano anterior. No ano, o indicador alcançou os R$ 8,5 bilhões, com um avanço de 45% em relação a 2022.

Para o Itaú BBA, a prévia confirma que a recuperação da companhia está “em andamento”. “Os números mostram que a empresa está no caminho certo para melhorar a lucratividade. Tanto as vendas como a geração de caixa ficaram em linha com as nossas estimativas, dando algum suporte às nossas expectativas de níveis de lucro líquido mais normalizados”, escrevem os analistas.

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O que será do futuro?

Vale destacar que, apesar da prévia ter aliviado os temores em relação ao presente, o futuro da companhia ainda é incerto — e, nesse quesito, não há unanimidade entre os analistas.

O BBA, por exemplo, cortou em 40% as projeções para o lucro líquido da construtora em 2024 e 2025, que passaram a ser de R$ 370 milhões e R$ 670 milhões, respectivamente.

De acordo com o banco, a redução reflete a queda no volume de vendas da Resia — incorporadora norte-americana que é subsidiária da MRV — e a expectativa de maiores 

maiores despesas financeiras, principalmente em razão de juros relativos a obrigações da carteira pró-soluto.

Já a Guide Investimentos acredita que, apesar dos rumores de que a companhia pode apresentar um lucro muito menor do que o consenso de mercado em 2024, a construtora “deve surfar as melhores condições do Minha Casa Minha Vida e cumprir o seu guidance para 2025”.

Para a corretora, os temores de queda no guidance não justificam o tombo da MRV, que acumula perdas de 25% na B3 neste ano. 

“De acordo com os nossos cálculos, mesmo não atribuindo qualquer valor para Resia, no caso do cumprimento do guidance para 2025, as ações da companhia já estariam subavaliadas, reforçando a nossa tese de que a queda dos papéis é exagerada”, argumentam os analistas

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