A escalada do dólar continua: BC intervém pesado no câmbio, mas moeda americana renova recorde histórico e fecha a R$ 6,09
No mercado de ações, o Ibovespa continuou a ceder à pressão do risco fiscal e caiu 0,84%, aos 123.560,06 pontos
Nem mesmo a intervenção no câmbio pelo Banco Central (BC), a maior desde 2020, foi suficiente para impedir que o dólar renovasse máximas históricas nesta segunda-feira (16).
Com o mercado de olho no risco fiscal, a moeda norte-americana fechou em alta de 1,03%, a R$ 6,0934 — o maior valor nominal de fechamento da história.
O recorde anterior havia sido registrado na última segunda-feira (9), quando o dólar terminou a sessão cotado a R$ 6,0829, maior valor nominal até então.
Com esse desempenho, o dólar à vista acumula ganhos de 0,99% na semana, alta de 1,56% no mês e avanço de 25,59% no ano.
Já o Ibovespa continuou a ceder à pressão do cenário doméstico e caiu 0,84%, aos 123.560,06 pontos.
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BC volta a intervir no mercado em meio à escalada do dólar
Em meio à escalada do dólar, que permanece acima dos R$ 6 praticamente desde que o governo anunciou o pacote fiscal, no final de novembro, o Banco Central fez hoje uma nova intervenção no mercado.
O mecanismo funciona como um "empréstimo" de dólares do BC, visando aumentar a oferta e reduzir a cotação diante da alta demanda.
Logo após a abertura do mercado, quando a moeda americana chegou a R$ 6,0986, o BC anunciou um leilão de moeda à vista, no valor total de US$ 1,6 bilhão — a maior intervenção do BC nesse tipo de operação desde 2020.
Mais tarde, um novo leilão foi realizado, dessa vez no valor de US$ 3 bilhões, com compromisso de recompra, o chamado leilão de linha.
As ofertas de liquidez desta segunda-feira visam suprir a demanda maior de empresas para remessas de dividendos de fim de ano ao exterior, mas não desviaram o dólar do sinal de alta, que reflete uma enorme cautela do mercado financeiro com o cenário fiscal.
A apresentação de um pacote de contenção de gastos pelo governo teve efeito contrário ao esperado: ampliou as desconfianças do mercado em relação à capacidade do executivo de melhorar as contas públicas, o que teve efeito direto no câmbio.
Por conta desse cenário, na última semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu endurecer a política monetária, elevando a taxa de juros, a Selic, em 1 ponto, para 12,25%, e sinalizando mais duas altas de mesma magnitude nas reuniões seguintes.
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Agenda apertada e fiscal no radar
O mercado repercutiu também declarações feitas nesta manhã pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que garantiu que o governo irá cumprir a meta fiscal. Segundo ele, o presidente Lula está “a par da situação das medidas fiscais no Senado e na Câmara”.
A semana também começou com a expectativa de votação da regulamentação da reforma tributária e das três propostas ligadas ao pacote fiscal.
Diante dos esforços do Palácio do Planalto pela liberação de emendas, a avaliação é de que há possibilidade de que o conjunto de regras avance a partir desta segunda-feira.
O tempo é curto, de uma semana, para votação do pacote de cortes de gastos de R$ 70 bilhões na Câmara e no Senado, até sexta-feira (20), antes do recesso parlamentar, que começa no dia 23 e vai até 1º de fevereiro de 2025.
Também são esperadas as votações da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).
*Com informações do Estadão Conteúdo
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