Próxima vítima? Depois do Credit Suisse, First Republic Bank amarga queda de 80% das ações e alimenta especulações
O First Republic Bank chegou a receber uma ajuda de US$ 30 bilhões de um grupo de bancos, mas aparentemente o valor não foi o suficiente para acalmar o mercado

A crise de liquidez que assola os bancos dos Estados Unidos e Europa fez algumas vítimas nas duas últimas semanas. Silicon Valley Bank (SVB), Signature Bank, Silvergate e o Credit Suisse foram algumas das almas ceifadas no período. Agora, quem está com o pescoço à mostra é o americano First Republic Bank.
No início da crise, há cerca de uma semana, o First Republic Bank chegou a receber ajuda de um grupo composto por 11 instituições financeiras. Foram cerca de US$ 30 bilhões em liquidez — mas nem isso conseguiu acalmar os investidores.
Naquela mesma semana, as ações do banco americano desabaram 73%. No acumulado desde o início da crise na sexta-feira (10), os papéis já perderam 80% do valor, o que representa uma evaporação de mais de US$ 13 bilhões em valor de mercado.
A pressão de venda também não deu trégua nesta segunda-feira (20): depois de entrar em leilão nove vezes — oito das quais aconteceram em menos de uma hora —, as ações caíam mais 33,13% por volta das 15h30.
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First Republic Bank na berlinda
De acordo com o jornal The Wall Street Journal, o CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, estaria liderando um grupo de negociações com outros bancos norte-americanos para estabilizar os negócios do First Republic Bank — avaliado em US$ 2,84 bilhões na cotação atual.
Sem dar maiores detalhes sobre o caso, um dos planos seria a conversão parcial ou total do depósito de US$ 30 bilhões em uma injeção de capital.
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Nem o JP Morgan ou o First Republic Bank se pronunciaram sobre os rumores.
Credit Suisse 2.0?
Os problemas de liquidez global começaram com os bancos norte-americanos, mas um gigante suíço também caiu com a crise bancária.
O banco UBS fechou um acordo durante o fim de semana para a compra do Credit Suisse por US$ 3,5 bilhões. O negócio, que contou com a bênção do Banco Central do país e dos órgãos reguladores para acontecer, formará o maior conglomerado bancário da Europa desde a crise de 2008.
Mais cedo, diversos Bancos Centrais pelo mundo se uniram em um esforço coordenado para salvar a liquidez do setor bancário, o que sustenta o viés positivo das bolsas pelo mundo.
Porém, na próxima quarta-feira (22), o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) pode acabar com o otimismo se continuar com o ritmo de aperto monetário. Os operadores do mercado apostam em uma manutenção das taxas ou em alta moderada de 0,25 ponto percentual.
Uma elevação de 0,50 ponto percentual foi praticamente descartada dada a crise atual.
*Com informações do The Wall Street Journal
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