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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
PERDEU! GANHOU!

Powell salvou o dia: a mensagem do chefão do Fed que trouxe alívio para Wall Street após o mercado azedar

Inicialmente, os três índices aceleraram as perdas quando o comunicado com a decisão de elevar a taxa de juros nos EUA em 0,25 ponto percentual (pp) foi divulgada. Não demorou muito para as baixas se tornarem mais brandas e reverterem a tendência no final da sessão.

Carolina Gama
1 de fevereiro de 2023
18:03
bandeira dos estados unidos em wall street
Imagem: Shutterstock

“Vai perder, vai ganhar, perdeu, ganhou!” — um dos memes mais famosos de Galvão Bueno representa com perfeição o comportamento de Wall Street nesta quarta-feira (01) à decisão do Federal Reserve (Fed) e às declarações de Jerome Powell, o chefão do banco central norte-americano. 

Assim como nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, quando Galvão só soube quem venceu a final dos 100 metros borboleta na batida final das mãos de Michael Phelps, só ficamos sabendo a direção das bolsas em Nova York na última hora do pregão. 

O Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq conseguiram fechar o dia em alta — com menção honrosa para o índice de tecnologia, que renovou máxima intradiária e chegou a subir mais de 2%. 

Mas para chegar nesse desempenho, a disputa entre o campo positivo e o negativo foi tão acirrada quanto a prova entre Phelps e Milorad Cavic. 

Inicialmente, os três índices aceleraram as perdas quando o comunicado com a decisão de elevar a taxa de juros nos EUA em 0,25 ponto percentual (pp) foi divulgada. Não demorou muito, no entanto, para as baixas se tornarem mais brandas na sequência.

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Mas bastou Powell entrar em cena e começar a falar para o “vai perder! Vai ganhar” ditar o ritmo das negociações. Primeiro ele disse que mais elevações de juros estavam a caminho, já que a inflação ainda está longe da meta de longo prazo de 2%. 

Depois, o chefão do Fed disse que o banco central não tem um compromisso fechado com o plano desenhado em dezembro do ano passado e que sinalizava mais aumentos da taxa de juros em 2023. 

“Podemos encerrar o ciclo de aperto monetário antes do previsto se os dados econômicos mostrarem o que queremos ver. Mas também podemos ir além se for necessário. A revisão será feita em março”, disse Powell, levando os índices em Nova York a operarem no azul. 

No fim da coletiva, no entanto, o presidente do Fed esclareceu que não estava antecipando uma pausa no aperto monetário e muito menos que via um corte de juros ainda este ano. 

Ainda assim, os investidores escolheram um lado: o positivo. Confira o fechamento dos três principais índices de ações de Nova York no fechamento:

  • Dow Jones: +0,03%, 34.094,34 pontos
  • S&P 500: +1,15%, 4.119,47 pontos
  • Nasdaq: +2,00%, 11.816,32 pontos

Fed: o que vem por aí?

Nem Powell sabe. O presidente do Fed disse que não tem certeza sobre qual será a taxa de juros terminal nos EUA e que os dados entre agora e março vão balizar a próxima decisão de política monetária. 

"Na reunião de março, vamos atualizar essas avaliações. Nós não as atualizamos hoje", disse Powell, acrescentando que devem ser mais elevadas do que as atuais.

Ele, no entanto, afastou temores de um aperto agressivo. “O comitê não tem a intenção ou o desejo de apertar a política monetária excessivamente”, afirmou. 

O chefe do Fed explicou que aumentos contínuos dos juros serão apropriados para atingir uma postura de política monetária "suficientemente restritiva" para trazer a inflação de volta para 2% ao ano — e que as decisões continuam dependentes de dados.

Em decisão unânime e esperada, o Fed elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, colocando-a na faixa entre 4,50% a 4,75% ao ano. Confira a decisão de hoje do Fed. 

O aumento de hoje representa uma desaceleração em relação ao 0,50 pp de dezembro e às quatro elevações seguidas de 0,75 pp do ano passado, no aperto monetário mais veloz já implementado pelo Fed desde a década de 1980. 

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