Conflito Israel-Hamas: por que o chefe da diplomacia dos EUA precisou ir à Turquia
Enquanto Antony Blinken conversa com lideranças turcas, Netanyahu segue irredutível sobre um cessar-fogo na região

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, esteve nesta segunda-feira (6) na Turquia após uma viagem diplomática com os principais líderes regionais no Médio Oriente, incluindo as de Israel.
O chefe da diplomacia dos EUA vem realizando uma viagem à região, que incluiu paradas na Jordânia e no Iraque no fim de semana. Em Ancara, ele se reuniu com o ministro das Relações Exteriores turco, Hakan Fidan.
A Turquia criticou o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e apelou a um cessar-fogo. Ancara também apoia uma solução de dois Estados para Israel e Palestina.
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Vem progresso por aí?
Blinken disse que os EUA conhecem "o terrível preço" que a guerra está causando "aos palestinos... aos homens, mulheres e crianças entre os civis", acrescentando que é "uma preocupação que partilhamos, e que estamos a trabalhar em cada único dia."
Questionado sobre a aparente falta de progressos concretos na minimização das vítimas civis e no aumento da ajuda humanitária a Gaza, ele disse: “Temos formas muito concretas de fazer isso. E penso que veremos nos próximos dias que essa assistência pode expandir-se de forma significativa."
“Os países estão nos procurando (EUA) para fazer coisas. E obviamente não concordamos em tudo. Mas há opiniões comuns sobre alguns dos imperativos neste momento”, afirmou.
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A condição que Israel impôs
Netanyahu se negou a negociar um cessar-fogo com o Hamas até que os mais de 200 reféns que o grupo capturou no ataque de 7 de outubro sejam libertados.
Blinken foi pressionado sobre isso e sobre as medidas reais discutidas com a liderança israelense na semana passada para que a ajuda humanitária chegue a Gaza e sobre a abordagem de Israel no conflito.
O chefe da diplomacia norte-americana disse que Washington está trabalhando nessas questões quase a cada minuto.
“Quando se trata de pausas humanitárias, estamos envolvidos com os israelenses nos aspectos práticos específicos disso. Um aspecto crítico, porém, é ver progressos em relação aos reféns. Isso é algo em que estamos intensamente focados.”
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Israel avança no front
Enquanto isso, as Forças de Defesa de Israel assumiram o controle de um complexo do Hamas e atingiram mais de 450 alvos aéreos em uma operação noturna.
De acordo com militares, o complexo incluía postos de observação, áreas de treino e túneis subterrâneos. Agentes do Hamas foram mortos durante a ofensiva.
Mais cedo, o Ministério da Saúde da Palestina — controlado pelo Hamas — informou que o número de palestinos mortos em Gaza desde 7 de outubro ultrapassou os 10.000.
*Com informações da CNBC e da CNN Internacional
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