Biden e Xi: o que esperar do encontro dos homens mais poderosos do planeta nesta semana
Os dois presidentes não devem desviar de assuntos polêmicos — membros do alto escalão do governo dos EUA já disseram que ambos devem tratar de temas espinhosos no encontro de quarta-feira (15)

Balão chinês, Taiwan, disputas sobre roubo de tecnologia, comércio, invasão da Ucrânia — essas são algumas das questões que formam os pano de fundo da aguardada reunião desta semana entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o líder da China, Xi Jinping.
A expectativa em torno do encontro de quarta-feira (15) tem motivo: além de envolver as duas maiores economias do mundo, essa será a primeira vez que os dois ficam frente a frente em quase um ano e também é a primeira vez desde 2017 que Xi pisa em solo norte-americano.
E Biden e Xi não devem desviar de assuntos polêmicos. Membros do alto escalão do governo dos EUA já disseram que os dois presidentes devem colocar assuntos polêmicos sobre a mesa, incluindo a troca de informações militares, direitos humanos e a soberania no Mar do Sul da China.
- [Conflito Israel-Hamas] ‘Boom’ do petróleo pode fazer essa ação do setor disparar até 70% na Bolsa; conheça gratuitamente aqui
EUA x China: os assuntos espinhosos
Não são poucos os assuntos espinhosos que Biden e Xi devem tratar, mas dois deles chamam atenção: a troca de informações militares e Taiwan.
A expectativa é que os EUA anunciem o compromisso da China em melhorar essas trocas de informações militares — que se destinam a reduzir o risco de conflitos não intencionais.
Houve mais de 180 incidentes de aeronaves chinesas interceptando aviões dos EUA desde o outono de 2021, de acordo com Ely Ratner, secretário adjunto de defesa para assuntos de segurança do Indo-Pacífico.
Leia Também
Além disso, a reunião de Biden e Xi também ocorre antes das eleições presidenciais de Taiwan, previstas para janeiro de 2024.
Taiwan é uma democracia autônoma que a China reivindica como sua. A política dos EUA determina que Washington não apoia a independência de Taiwan, embora exista uma política de ambiguidade estratégica sobre como os norte-americanos responderiam se a China invadisse a ilha.
Especialistas dizem que durante a reunião Biden pode alertar Xi contra a interferência nas eleições de Taiwan.
ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIs, BDRs, CRIPTOMOEDAS - VEJA INDICAÇÕES GRATUITAS
Biden e Xi quase não aconteceu
A reunião em si, embora antecipada, só foi anunciada formalmente pela Casa Branca na sexta-feira (10). Mesmo nos últimos dias, as autoridades chinesas hesitaram em confirmar que Xi participaria na reunião com Biden.
Em coletiva de imprensa na quarta-feira (8), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, disse que “não será fácil chegar a São Francisco, nem podemos deixar que o piloto automático nos leve até lá”.
No mesmo dia, quando a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, foi questionada durante um briefing se a reunião estava “fechada”, ela disse: “Simplesmente não tenho nada confirmado”.
Ao anunciar a reunião, Jean-Pierre disse em comunicado que os líderes discutiriam “questões na relação bilateral EUA-RPC, a importância contínua de manter linhas de comunicação abertas e uma série de questões regionais e globais”, usando a abreviatura para a República Popular da China.
*Com informações da CNBC
Uma questão de contexto: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca depois de corte de juros na China
Investidores repercutem avanço da Petrobras à última etapa prevista no processo de licenciamento da Margem Equatorial
Felipe Miranda: A bifurcação de 2026
Há uma clara bifurcação em 2026, independentemente de quem for eleito. Se fizermos o ajuste fiscal, então será o cenário bom. E se não fizermos o ajuste nos gastos, o Brasil quebra
Bitcoin (BTC) à beira de novo recorde: criptomoeda flerta com US$ 107 mil em meio à reação ao rebaixamento do rating dos EUA
Semana começa agitada para o mercado de criptomoedas, com alta volatilidade. Mas, por enquanto, o saldo é positivo para o bitcoin, e especialistas já enxergam novas máximas
Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, libera compra de bitcoin para clientes, mas se mantém crítico e compara BTC a cigarro
Com um longo histórico de ceticismo, Jamie Dimon afirmou que o JP Morgan permitirá a compra de bitcoin, mas sem custodiar os ativos: “Vamos apenas colocar nos extratos dos clientes”
Se nem os EUA ‘se salvaram’, quem resta? Os países que ainda são ‘triple A’ — e por que essa lista só tem diminuído desde 2008
Após mais de uma década sob pressão, os Estados Unidos perdem o topo da classificação de risco da Moody’s e se juntam a outros rebaixados ilustres
China e Brasil trocam ações: ETFs inéditos para investir em ações chinesas chegam à B3 — e chineses poderão investir em ações brasileiras
Novos fundos da Bradesco Asset são os primeiros do programa ETF Connect, que prevê a cooperação entre a B3 e as bolsas de Xangai e Shenzhen
JP Morgan aumenta a aposta em ações de mercados emergentes com trégua tarifária entre EUA e China; veja quais países foram escolhidos pelo banco
Embora a melhora na relação entre EUA e China não signifique o fim da briga, o pior já ficou para trás, segundo o JP Morgan
Japão suspende importação de aves vivas do RS; 11 destinos já impuseram restrições — veja a lista completa
Japão se junta à lista de países que impuseram suspensão total ou parcial ao frango brasileiro; mais de um terço do mercado já adota restrições
Exportações de frango na berlinda: Brasil mira retomar exportações em 28 dias
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, destacou que, mesmo com a retomada do status de livre de gripe aviária, a normalização das exportações de carne de frango será gradual
Agência Brasil
Morgan Stanley vê rebaixamento do rating dos EUA como oportunidade para investir na bolsa americana; confira as ações recomendadas
Recomendação acontece após as bolsas de Nova York recuperarem o fôlego após trégua nas tarifas entre EUA e China, reduzindo de 145% para 30%
Do divórcio a um possível recasamento: O empurrãozinho de Trump para novo acordo entre União Europeia e Reino Unido
Cinco anos depois da formalização do Brexit, UE e Reino Unido celebram amplo acordo sobre comércio e defesa
É igual, mas é diferente: Ibovespa começa semana perto de máxima histórica, mas rating dos EUA e gripe aviária dificultam busca por novos recordes
Investidores também repercutem dados da produção industrial da China e de atividade econômica no Brasil
Agenda econômica: IBC-Br e CMN no Brasil, ata do BCE na Europa; veja o que movimenta a semana
Semana não traz novos balanços, mas segue movimentada com decisão de juros na China e indicadores econômicos relevantes ao redor do mundo
BDR ou compra direta de ações no exterior: qual a melhor forma de investir em empresas listadas em bolsas gringas?
Recibos de ações estrangeiras facilitam o acesso da pessoa física a esses ativos, mas podem não ser o melhor caminho a seguir, no fim das contas; entenda por quê
Gripe aviária: Cresce a lista de destinos para os quais o Brasil não pode vender frango temporariamente
As exportações de frango produzido no Brasil estão suspensas para 9 destinos; China suspendeu habilitação de 51 frigoríficos
‘Vocês vão ter que me engolir!’ O dia em que Donald Trump foi criticar o Walmart e invocou Zagallo (sem saber)
Trump e Zagallo têm pouca coisa em comum, mas uma declaração do presidente norte-americano colocou os dois na mesma página por um instante
México suspende importações de frango do Brasil por gripe aviária; confira a lista completa
Até agora, seis parceiros comerciais suspenderam as importações de frango do Brasil por caso confirmado de gripe aviária no RS
Governo Trump dá chilique após rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Moody’s
Moody’s foi a última das três principais agências de classificação de risco de crédito a tirar dos EUA o rating ‘triplo A’
EUA perdem o triplo A: por que a Moody´s tirou a nota de crédito mais alta da maior economia do mundo
Antes da Moody’s, a agência S&P Global Ratings rebaixou a nota soberana dos EUA em agosto de 2011, enquanto a Fitch fez esse movimento em agosto de 2023
Porto (in)seguro? Ouro fecha a semana com pior desempenho em seis meses; entenda o que está por trás da desvalorização
O contrato do ouro para junho recuou 1,22%, encerrando cotado a US$ 3.187,2 por onça-troy, uma queda de 3,70% na semana