Oi (OIBR3) vê prejuízo aumentar 70% no segundo trimestre e dívida passar dos R$ 20 bilhões
A perda de R$ 845 milhões entre abril e junho vem depois de um prejuízo líquido de R$ 1,267 bilhão nos três primeiros meses do ano

Dessa vez não teve uma sequência de adiamentos: a Oi (OIBR3) anunciou nesta quinta-feira (10) seus resultados do segundo trimestre de 2023. Entre abril e junho deste ano, a operadora viu o prejuízo subir 70% na comparação com o mesmo período do ano anterior e alcançar R$ 845 milhões.
O ano de 2023 não tem sido fácil para a Oi. As ações da empresa acumulam perda de mais de 40% de janeiro até agora e a companhia entrou em sua segunda recuperação judicial.
Isso sem contar que nos primeiros três meses do ano, a operadora registrou prejuízo líquido de R$ 1,267 bilhão, revertendo um lucro de R$ 1,6 bilhão contabilizado no mesmo período do ano anterior — ainda que este resultado represente uma redução significativa das perdas de R$ 17,1 bilhões registradas no quarto trimestre de 2022.
- Sua carteira de investimentos está adequada para o 2º semestre do ano? O Seu Dinheiro preparou um guia completo e totalmente gratuito com indicações de ativos para os próximos seis meses. Confira na íntegra, clicando aqui.
Outros números da Oi
O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, da sigla em inglês) da Oi foi de R$ 42 milhões entre abril e junho, queda de 99,5% na base anual.
O chamado "Ebitda de rotina", que desconsidera itens não-recorrentes, foi de R$ 133 milhões, baixa de 65,8% na mesma comparação.
A margem Ebitda de rotina caiu de 14% no segundo trimestre do ano passado para 5,3% agora.
Leia Também
Em termos de receita líquida, a Oi fechou o trimestre com R$ 2,4 bilhão, baixa de 11,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado.
No que diz respeito à "Nova Oi" — os negócios de fibra óptica, soluções, empresas subsidiárias e outras atividades que ainda fazem parte do grupo após a primeira recuperação judicial —, os resultados também não são animadores.
Considerando apenas esta "Nova Oi", a receita líquida foi de R$ 2,1 bilhões entre abril e junho deste ano, uma queda de 3,1% em relação com a mesma base de ativos no começo de 2022.
Quanto ao endividamento, a Oi fechou o trimestre com uma dívida bruta de R$ 23,7 bilhões, enquanto a posição de caixa era de R$ 2,5 bilhões. Já o endividamento líquido da companhia chegou a R$ 21,2 bilhões, alta de 31,5 % em comparação anual.
VEJA TAMBÉM — Pensão alimentícia: valor estabelecido é injusto! O que preciso para provar isso na justiça? Veja em A Dinheirista
Novamente em recuperação judicial
Vale destacar que a Oi entrou oficialmente em sua segunda recuperação judicial no final do primeiro trimestre, em março. O pedido de socorro à Justiça ocorreu apenas três meses após a companhia ter encerrado sua primeira RJ.
A Oi afirma estar em busca de sustentabilidade de longo prazo e informa que as negociações com os credores seguem em andamento.
Também qualifica a nova recuperação judicial como um passo crítico na direção da reestruturação de sua dívida e assegura que suas atividades serão mantidas normalmente.
Uma questão de contexto: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca depois de corte de juros na China
Investidores repercutem avanço da Petrobras à última etapa prevista no processo de licenciamento da Margem Equatorial
Entre a frustração com o Banco do Brasil (BBAS3) e a surpresa com o Bradesco (BBDC4): quem brilhou e decepcionou nos resultados dos bancos do 1T25?
Depois dos resultados dos grandes bancos, chegou a hora de saber: o que os analistas estão recomendando para a carteira de ações?
Motiva (MOTV3), ex-CCR, quer vender aeroportos no Brasil, e negociações avançam
A estratégia de reciclagem da empresa já vem mostrando impactos nos resultados do primeiro trimestre deste ano
Bombou no SD: Balanço do Banco do Brasil, crise no Banco Master e os maiores consumidores de vinho do mundo; veja os assuntos preferidos da audiência na semana
A prévia do balanço do Banco do Brasil, o resultado em si e a reação dos investidores foram as reportagem mais lidas dos últimos dias, mas não foram as únicas
Ações do Banco do Brasil sentem o peso do balanço fraco e tombam mais de 10% na B3. Vale a pena comprar BBAS3 na baixa?
A avaliação do mercado sobre o resultado foi negativa. Veja o que dizem os analistas
O mapa da mina: Ibovespa repercute balanço do Banco do Brasil e fusão entre BRF e Marfrig
Bolsas internacionais amanhecem no azul, mas noticiário local ameaça busca do Ibovespa por novos recordes
Agronegócio não dá trégua: Banco do Brasil (BBAS3) frustra expectativas com lucro 20% menor e ROE de 16,7% no 1T25
Um “fantasma” já conhecido do mercado continuou a fazer peso nas finanças do BB no primeiro trimestre: os calotes no setor de agronegócio. Veja os destaques do balanço
Americanas (AMER3): prejuízo de R$ 496 milhões azeda humor e ação cai mais de 8%; CEO pede ‘voto de confiança’
A varejista, que enfrenta uma recuperação judicial na esteira do rombo bilionário, acabou revertendo um lucro de R$ 453 milhões obtido no primeiro trimestre de 2024
Ser Educacional (SEER3) tem o melhor dia de sua história na bolsa — mas talvez você não devesse comprar as ações. Entenda por quê
Apesar da reversão do prejuízo registrado no primeiro trimestre de 2024 e da receita acima das expectativas, BTG, Santander e JP Morgan não acham que seja hora de comprar as ações. Veja os números e entenda os motivos
Ação da Oi chega a subir mais de 20% e surge entre as maiores altas da bolsa. O que o mercado gostou tanto no balanço do 1T25?
A operadora de telefonia ainda está em recuperação judicial, mas recebeu uma ajudinha para reverter as perdas em um lucro bilionário nos primeiros três meses do ano
Eletrobras (ELET3) decepciona no primeiro trimestre e ações caem mais de 3%, mas nem tudo está perdido e analistas veem luz no fim do túnel
Preços mais baixos de energia no Norte e Nordeste pesaram sobre o balanço, mas controle de custos e provisões foi surpresa positiva e dá ânimo para a Eletrobras no curto prazo
Ações da Gol (GOLL4) sobem 13% após balanço do primeiro trimestre — mas você deveria vender os papéis e aqui está o porquê
Segundo o BTG Pactual, o lucro líquido da companhia aérea superou as expectativas, mas dois pontos preocupam os analistas; veja os números
Banco Pine (PINE4) supera rentabilidade (ROE) do Itaú e entrega lucro recorde no 1T25, mas provisões quadruplicam no trimestre
O banco anunciou um lucro líquido recorde de R$ 73,5 milhões no primeiro trimestre; confira os destaques do resultado
O novo normal durou pouco: Ibovespa se debate com balanços, PIB da zona do euro e dados dos EUA
Investidores também monitoram a primeira fala pública do presidente do Fed depois da trégua na guerra comercial de Trump contra a China
Banco do Brasil (BBAS3) divulga hoje balanço do 1T25; saiba o que esperar, após resultados fortes de Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4)
Analistas de mercado projetam um início de ano morno para o BB, com lucro e rentabilidade mais baixos que os já entregues em trimestres anteriores
Em reestruturação para tentar sair do buraco, prejuízo da Casas Bahia (BHIA3) cresce 56,3% no 1T25 e chega a R$ 408 milhões
Ainda assim, as perdas da varejista entre janeiro e março deste ano são menores do que as registradas do último trimestre do ano passado e também viera baixo do que o mercado esperava; confira os números
Rodolfo Amstalden: Temporada de balanços local do 1T25 deu para o gasto, e para o ganho
Estamos chegando ao fim da temporada de resultados do 1T25 no Brasil. Em linhas gerais, não dá para reclamar. Ao contrário, aliás, temos motivos concretos para celebrar o agregado estatístico
Moura Dubeux (MDNE3) alcança lucro líquido recorde no 1T25 e CEO projeta ano de novos marcos, mesmo com a Selic alta
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Diego Villar comentou os resultados do primeiro trimestre da companhia e projetou R$ 100 milhões em proventos até o fim do ano
Petrobras (PETR4) atualiza primeira parcela de dividendos bilionários; confira quem tem direito a receber a bolada
O montante a ser pago pela estatal se refere ao último balanço de 2024 e será feito em duas parcelas iguais
Ação da Casas Bahia (BHIA3) sobe forte antes de balanço, ajudada por vitória judicial que poderá render mais R$ 600 milhões de volta aos cofres
Vitória judicial ajuda a impulsionar os papéis BHIA3, mas olhos continuam voltados para o balanço do 1T25, que será divulgado hoje, após o fechamento dos mercados