Foi barrada: Justiça de São Paulo nega pedido de tutela de urgência da operadora da Starbucks; saiba o que acontece agora
A SouthRock entrou com pedido de recuperação judicial, em caráter de urgência, com dívidas estimadas em cerca de R$ 1,8 bilhão
A SouthRock Capital, operadora das redes de restaurantes Starbucks, Eataly, Subway e da Brazil Airports, mal entrou com pedido de recuperação judicial e já enfrenta o primeiro obstáculo: a Justiça de São Paulo negou o pedido de tutela de urgência da empresa.
Com isso, pelo menos por enquanto, a SouthRock não vai poder antecipar os efeitos da recuperação judicial, como a suspensão das ações e execuções contra a empresa por 180 dias.
O juiz Leonardo Fernandes dos Santos, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), ainda determinou que a empresa envie, em até cinco dias, a relação de credores.
A operadora da Starbucks entrou com pedido de recuperação judicial, em caráter de urgência, com dívidas estimadas de cerca de R$ 1,8 bilhão.
Por que barrou? Barrou por quê?
De acordo com o juiz, faltam elementos técnicos para que a recuperação judicial seja aceita.
Segundo o magistrado, a SouthRock não apresentou balanços e demonstrações contábeis que constatem a situação financeira dita em sua petição.
ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIs, BDRs, CRIPTOMOEDAS - VEJA INDICAÇÕES GRATUITAS
Por isso, o juiz só vai analisar o pedido após o laudo de constatação prévia, para verificar a real condição financeira da companhia. Esse documento deve ser enviado em até sete dias corridos pelo perito nomeado, Oreste Laspro, da Laspro Consultores.
Segundo o magistrado, o objetivo da perícia e da lei de recuperação judicial e falências é evitar "o deferimento do processamento de empresas inviáveis, inexistentes, desativadas".
Ele afirma ainda que a Justiça tem aceitado inadvertidamente algumas recuperações judiciais "apenas com base na análise formal dos documentos" e que isso tem agravado a situação dos credores, "sem qualquer benefício para a atividade empresarial diante da impossibilidade real de atingimento dos fins sociais esperados pela lei".
Casas Bahia (BHIA3) tem prejuízo menor no 1T24: perdas somam R$ 261 milhões no período; confira os números da varejista
A expectativa era de que a companhia registrasse um prejuízo líquido de R$ 375 milhões, segundo a média das projeções compiladas pela Bloomberg
Acordo bilionário: Rede D´Or (RDOR3) e Bradesco Seguros se unem para criar uma nova rede de hospitais
A parceria se dará à razão de 50,01% para a Rede D´Or, que será a operadora hospitalar, e 49,99% para a Atlântica, controlada indireta do Bradesco
Banco do Brasil (BBAS3): lucro atinge R$ 9,3 bilhões no 1T24 com “ajudinha” de Milei e vem acima do esperado
Lucro do Banco do Brasil aumentou 8,8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado; veja os destaques do balanço
Donos da JBS (JBSS3) fecham acordo com a CVM em processo sobre supostas irregularidades na incorporação da Bertin
Donos da JBS, os irmãos Joesley e Wesley Batista vão pagar R$ 15,5 milhões para encerrar processo aberto pela xerife do mercado de capitais brasileiro
Nem a Shein salva: Coteminas (CTMN4) entra com pedido de recuperação judicial para se proteger de fundo; entenda
O FIP Ordenes alega que o Grupo não cumpriu com as obrigações relacionadas às debêntures — e que, por isso, a dívida deveria ser paga imediatamente
A dona da Vivo está barata? Ação da Telefônica Brasil (VIVT3) lidera as perdas do Ibovespa; saiba se é hora de atender essa chamada
Os papéis da companhia recuam mais de 5% na bolsa brasileira nesta quarta-feira (8) e, apesar do aumento do lucro, o mercado não gostou de algumas linhas do balanço
Entenda por que dona do Outback quer sair do Brasil — e ela não é a única
Apesar de o Brasil representar 83% do faturamento internacional do Outback, gestora Bloomin’ Brands já avaliava vender as operações no país desde 2022
Mais um voo da BRF: BRFS3 dispara 12% na B3 após balanço da dona da Sadia e Perdigão no 1T24 — mas um bancão aposta que impulso tem data para acabar
BRF conseguiu reverter o prejuízo bilionário do mesmo período de 2023, para um lucro líquido de R$ 594 milhões entre janeiro e março deste ano
Mais água no chope: lucro da Ambev (ABEV3) cai no 1T24, pressionado novamente pelo “Efeito Milei” no balanço
Os volumes vendidos na América Latina ficaram 13% menores na comparação com o mesmo período do ano passado, com destaque para a demanda na Argentina que caiu 19%
Vem mais pressão pela frente? Saiba o que esperar dos balanços da Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) no 1T24
Para a XP Investimentos, o primeiro trimestre de 2024 deve marcar mais um período fraco para o setor de varejo — mas uma das brasileiras pode se destacar positivamente
Leia Também
-
Justiça bate na porta: AGU quer que Vale (VALE3), Samarco e BHP paguem R$ 79,6 bilhões por desastre de Mariana em até 15 dias — dividendos estão ameaçados de confisco
-
Privatização da Sabesp (SBSP3) ameaçada: Justiça suspende sessão da Câmara de SP que aprovou projeto essencial para operação
-
Vale (VALE3): proposta de compensação por rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG) soma R$ 127 bilhões