Como o First Republic Bank espera convencer os bancões americanos a salvá-lo mais uma vez da quebra
Como costuma acontecer em crises bancárias, o First Republic Bank corre contra o tempo. As ações amargam mais uma queda brusca nesta quarta-feira, agora de 30%

O quanto você quer perder? É mais ou menos com essa abordagem que o encrencado First Republic Bank pretende convencer os grandes bancos norte-americanos a ajudar a instituição novamente.
Depois de receber um resgate de US$ 30 bilhões que se mostrou insuficiente para conter o estrago no balanço, o First Republic propôs a venda de títulos de dívida do banco acima do valor de mercado como uma forma de obter recursos, de acordo com informações da CNBC.
E por que os bancões "rasgariam" bilhões de dólares comprando esses papéis, ainda mais sobrevalorizados? O argumento dos assessores do First Republic é que as perdas podem ser ainda maiores se a instituição vier a quebrar.
A expectativa é que uma nova injeção de recursos — pelo bem do sistema financeiro ou deles próprios — permitiria ao banco obter o apoio necessário para encontrar uma saída, ainda de acordo com o relato da CNBC.
Para tentar se salvar dessa situação tenebrosa, o First Republic Bank já definiu algumas atitudes. Entre elas, a venda de ativos e demissões em massa, num plano que pode colocar na rua até 1/4 dos funcionários.
Mas a solução definitiva, caso houver alguma, deve ser a venda do banco.
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First Republic Bank corre contra o tempo
Como costuma acontecer em crises bancárias, o First Republic Bank corre contra o tempo. A instituição voltou a ficar na corda bamba após a revelação de que os clientes chegaram a sacar US$ 100 bilhões das contas no primeiro trimestre.
Após atingirem o menor nível nível histórico, as ações amargam uma mais uma queda brusca nesta quarta-feira, agora de 30%.
E desta vez a instituição pode não contar com a ajuda do Federal Reserve. Isso porque o Banco Central norte-americanos estuda restringir o acesso do First Republic às linhas oficiais de crédito, de acordo com informações da Bloomberg.
*Com informações da CNBC e da Bloomberg
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