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Larissa Vitória
Larissa Vitória
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
BALANÇO

Vale (VALE3) vê lucro cair 78% no 2T23, mas anuncia pagamento bilionário de dividendos — confira os números da mineradora

De acordo com a mineradora, os preços menores realizados tanto do minério de ferro como do níquel impactaram o resultado entre abril e junho deste ano

Larissa Vitória
Larissa Vitória, Carolina Gama
27 de julho de 2023
20:00 - atualizado às 10:25
Imagem mostrando o logo da Vale (VALE3) numa parede branca; estágio
Vale (VALE3) - Imagem: Divulgação

Logo após anunciar uma transação bilionária envolvendo a unidade de metais básicos, a Vale (VALE3) divulgou nesta quinta-feira (27) o balanço do segundo trimestre — e o que se viu foi a queda das principais métricas financeiras da mineradora.

O documento mostra que a Vale registrou lucro líquido de US$ 892 milhões no período, resultado 78,2% menor do que o reportado entre abril e junho do ano passado.

Já a receita líquida de vendas da companhia recuou 13,3% no segundo trimestre deste ano ante o mesmo período do ano anterior, somando US$ 9,673 bilhões.

De acordo com a mineradora, os preços menores realizados tanto do minério de ferro como do níquel impactaram o resultado entre abril e junho deste ano.

Ebitda da Vale (VALE3) também recua e dívida líquida cresce

A variação negativa dos preços também afetou o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia, que anotou uma queda de 26,3% em base anual, para US$ 3,8 bilhões. Já o indicador proforma, que exclui as despesas relacionadas a Brumadinho, caiu 25,1% e chegou a US$ 4,1 bilhões.

Por falar no rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, que era operada pela Vale e resultou na morte de pelo menos 270 pessoas em 2019, o saldo de provisões para indenizações e outros gastos ligados à tragédia foi de US$ 6,9 bilhões no final de junho. O impacto total no Ebitda chegou a US$ 16,7 bilhões entre 2019 até o segundo trimestre de 2023.

O custos de descaracterização somaram US$ 95 milhões, enquanto os gastos com acordo e doações foram de US$ 140 milhões no segundo trimestre.

Uma das poucas altas do balanço apareceu na linha de um indicador cuja subida costuma preocupar os investidores: a dívida líquida da Vale cresceu 67,3%, passando de US$ 5,3 bilhões no segundo trimestre de 2022 para US$ 8,9 bilhões entre abril e junho deste ano.

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Performance operacional da Vale

Além dos destaques financeiros, a companhia já havia publicado os números operacionais neste mês. A Vale viu sua produção de minério de ferro subir 6,3%, ainda na base anual, para 78.743 mil toneladas métricas (Mt).

Já as vendas de finos de minério de ferro avançaram 0,9% no período, ante o 2T22, para 63.329 Mt.

Vai ter provento

Mesmo com a performance abaixo do esperado para o segundo trimestre, o conselho de administração da Vale aprovou a distribuição de R$ 8,2 bilhões bruto em juros sobre o capital próprio (JCP). O montante corresponde a R$ 1,917008992 bruto por ação. Vale lembrar que sobre esses valores incide 15% de imposto de renda retido na fonte.

A data de corte será 11 de agosto de 2023, e a record date para os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) negociados na New York Stock Exchange (NYSE) será no dia 15 do mesmo mês. O pagamento ocorrerá em 1º de setembro deste ano.

As ações serão negociadas 'ex-JCP' na B3 e na NYSE a partir de 14 de agosto. Vale lembrar que as ações passarão por um ajuste na cotação referente aos proventos já alocados. Então você pode optar por comprar a ação agora e ter direito aos dividendos ou esperar a data de corte e adquirir os papéis por um valor menor, mas sem o direito ao JCP.

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