Petróleo tem forte queda de 3% após analistas cortarem as projeções de preços em quase 10%
O Goldman Sachs reduziu a perspectiva para o Brent, considerado referência no mercado internacional, para dezembro para US$ 86 o barril

Apesar de ser dia dos namorados em muitos lugares pelo globo, o Goldman Sachs não quis dar aos investidores flores ou chocolates, mas sim previsões financeiras — mais especificamente, a respeito do petróleo.
Os analistas do Goldman Sachs cortaram as projeções para o preço da commodity em quase 10%, na terceira redução nas previsões em apenas seis meses.
O banco de investimento reduziu a perspectiva para o petróleo do tipo Brent, considerado referência no mercado internacional, para dezembro para US$ 86 o barril, ante US$ 95 o barril.
Em relatório, a instituição também revisou para baixo a previsão do petróleo WTI para dezembro, que caiu de US$ 89 por barril para US$ 81.
Por volta das 13h05, os contratos futuros do petróleo do tipo Brent caíam 3,04%, cotados a US$ 72,52 por barril. No mesmo horário, o WTI recuava 3,6%, a US$ 67,81.
- O bull market da bolsa brasileira vem aí? Para o estrategista-chefe da Empiricus Research, sim – e é possível lucrar até R$ 500 mil nos próximos 36 meses se as ações certas forem compradas AGORA. [SAIBA QUAIS AQUI]
O que os analistas dizem sobre o petróleo
A projeção mais baixa do Goldman Sachs ocorre uma semana após o anúncio de que a Arábia Saudita iria cortar a produção de petróleo em mais um milhão de barris por dia a partir de julho.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: Falta pouco agora
O banco de investimentos acredita que os cortes adicionais implementados pela Arábia Saudita provavelmente não resultarão em um aumento nos preços, mesmo com a produção caindo para 9 milhões de barris por dia, contra cerca de 10 milhões de barris em maio.
“O corte extra saudita e nossa expectativa de que a Opep+ estenderá metade de seu corte voluntário de abril em 2024 provavelmente compensará apenas parcialmente esses choques de baixa”, afirmam os analistas.
A revisão para baixo reflete a projeção do banco de uma oferta crescente de petróleo alinhada a uma demanda mais lenta pelo óleo cru.
“Significativas batidas de oferta do Irã e da Rússia levaram o posicionamento especulativo a níveis quase recordes”, disse o Goldman.
- Leia também: Fundo imobiliário HGLG11 sofre calote em venda milionária de galpões; FII cobra última parcela do negócio na justiça
A produção de petróleo da Rússia permaneceu resistente apesar das sanções do Ocidente, permanecendo estável até 2025, segundo o vice-ministro da Energia russo, Pavel Sorokin.
“Após uma queda inicial acentuada de 1,5 milhão de barris por dia, a oferta russa se recuperou quase totalmente, apesar da decisão de muitas empresas de parar de comprar barris russos”, afirmaram os economistas, no relatório.
O Goldman Sachs ainda elevou as previsões de oferta de petróleo de nações que enfrentam sanções, como Rússia, Irã e Venezuela, com “atualizações de 2024 de 0,4 milhões de barris por dia (mb/d), 0,35 mb/d e 0,05 mb/d, respectivamente”.
O mercado também acredita que, caso se tornasse realidade, um possível acordo nuclear provisório entre os EUA e o Irã poderia gerar pelo menos um milhão de barris adicionais por dia nas exportações de petróleo bruto.
*Com informações de CNBC
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Como fica a rotina no Dia do Trabalhador? Veja o que abre e fecha nos dias 1º e 2 de maio
Bancos, bolsa, Correios, INSS e transporte público terão funcionamento alterado no feriado, mas muitos não devem emendar; veja o que muda
Petrobras (PETR4): produção de petróleo fica estável em trimestre marcado pela queda de preços
A produção de petróleo da estatal foi de 2,214 milhões de barris por dia (bpd) entre janeiro e março, 0,1% menor do que no mesmo período do ano anterior, mas 5,5% maior na comparação trimestral
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Bolsa de Metais de Londres estuda ter preços mais altos para diferenciar commodities sustentáveis
Proposta de criar prêmios de preço para metais verdes como alumínio, cobre, níquel e zinco visa incentivar práticas responsáveis e preparar o mercado para novas demandas ambientais
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
Negociação grupada: Automob (AMOB3) aprova grupamento de ações na proporção 50:1
Com a mudança na negociação de seus papéis, Automob busca reduzir a volatilidade de suas ações negociadas na Bolsa brasileira
FI-Infras apanham na bolsa, mas ainda podem render acima da Selic e estão baratos agora, segundo especialistas; entenda
A queda no preço dos FI-Infras pode ser uma oportunidade para investidor comprar ativos baratos e, depois, buscar lucros com a valorização; entenda
Evasão estrangeira: Fluxo de capital externo para B3 reverte após tarifaço e já é negativo no ano
Conforme dados da B3, fluxo de capital externo no mercado brasileiro está negativo em R$ 242,979 milhões no ano.
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Ação da Azul (AZUL4) cai mais de 30% em 2 dias e fecha semana a R$ 1,95; saiba o que mexe com a aérea
No radar do mercado está o resultado da oferta pública de ações preferenciais (follow-on) da companhia, mais um avanço no processo de reestruturação financeira
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dividendos extraordinários estão fora do horizonte da Petrobras (PETR4) com resultados de 2025, diz Bradesco BBI
Preço-alvo da ação da petroleira foi reduzido nas estimativas do banco, mas recomendação de compra foi mantida
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
Lucro líquido da Usiminas (USIM5) sobe 9 vezes no 1T25; então por que as ações chegaram a cair 6% hoje?
Empresa entregou bons resultados, com receita maior, margens melhores e lucro alto, mas a dívida disparou 46% e não agradou investidores que veem juros altos como um detrator para os resultados futuros