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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

MARKET MAKERS #74

Milei toma posse e vai precisar de ainda mais que um “Plano Real” para salvar a economia em frangalhos da Argentina

No episódio #74, o doutor em economia Marcos Mendes e a economista-chefe da Principal Claritas, Marcela Rocha, revelam quais serão os desafios de Milei como novo presidente da Argentina

Camille Lima
Camille Lima
10 de dezembro de 2023
7:38 - atualizado às 10:15
Javier Milei, presidente eleito da Argentina
Javier Milei, presidente eleito da Argentina. - Imagem: Divulgação

O ultraliberal Javier Milei assume neste domingo (10) o cargo de presidente da Argentina. Mas o político mal tomará posse e já receberá a missão hercúlea de tentar salvar a economia em frangalhos dos “hermanos”.

Afinal, o país, que outrora chegou a ser considerado um dos mais ricos do mundo, agora vê sua economia respirar por aparelhos, com uma inflação de mais de 140% ao ano, poucas reservas em dólar e uma dívida bilionária com o Fundo Monetário Internacional (FMI). 

No episódio #74 do Market Makers, o doutor em economia e pesquisador do Insper, Marcos Mendes, e a economista-chefe da Principal Claritas, Marcela Rocha, destrincham quais serão os desafios do novo presidente da Argentina.

Para Mendes, Milei deveria se inspirar no que aconteceu no Brasil nos anos 90 em busca de uma solução para o caos na economia. Por isso, seria necessária uma agenda pesada de reformas — ainda maior do que a realizada por aqui após o Plano Real — para desenvolver uma maturidade institucional como a do Banco Central brasileiro.

“É preciso fazer um ajuste fiscal intenso, então [o governo argentino] tem que aumentar a carga tributária, cortar subsídio de preço e reduzir uma série de benefícios sociais que são canalizados para as classes média e média-alta, afirmou, em entrevista aos apresentadores Thiago Salomão e Josué Guedes. 

Na visão do economista, além de aumentar as receitas por meio da elevação gradual da carga tributária — como foi feito no Brasil após o Plano Real —, a Argentina precisa “fechar os mecanismos institucionais de financiamento da despesa pública pelo Banco Central”.

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A expectativa é que, ainda nos próximos dias, Milei anuncie um duro pacote de medidas para tentar tirar o país da crise financeira. Entre as propostas de reforma radicais do político argentino, estaria o fechamento do Banco Central da Argentina, a dolarização da economia e novas privatizações de estatais. 

Confira a conversa na íntegra. É só dar play aqui.

O que esperar da Argentina de Milei

Para os dois economistas que participaram do Market Makers, a situação econômica que Javier Milei assume como presidente é, no mínimo, arriscada — e pode cair mal no gosto dos hermanos.

“O Milei ainda é uma incógnita, e o que ele está se propondo politicamente é muito complicado. Qualquer ajuste necessário na economia da Argentina pode colocar em jogo uma reeleição dele”, afirma Marcela Rocha, economista-chefe da Principal Claritas.

Na visão dos especialistas, as medidas de Milei podem ter reações controversas da população argentina, que escolheu uma alternativa ao peronismo, mas poderá acabar perdendo benefícios por parte do governo como resultado.

“O eleitor argentino tinha que escolher entre o Milei e Sergio Massa, e votou na primeira opção pensando em reformas econômicas. Mas há o risco de que, se as reformas prometidas por Milei não derem certo, o eleitor pode acabar com o mesmo nível de inflação enquanto perde os seus benefícios”, destaca Marcos Mendes. 

Ou seja, nessa situação, o argentino médio ficaria pior do que se continuasse em uma situação de inflação alta, mas se remediando com os subsídios, segundo o economista.

Caso as propostas de Milei não tenham sucesso em tirar a Argentina da crise, existe uma chance elevada de que os hermanos voltem novamente para o peronismo, a corrente política que comandou o país durante boa parte do passado recente.

“Argentina é um fenômeno complexo e de longo prazo. Lá, a situação é muito mais aguda”, reitera Mendes.

Assista ao episódio completo:

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