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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

MARKET MAKERS

O Brasil vai virar uma Venezuela? Lula pode estar prestes a cometer o maior erro de política econômica da história; entenda

No episódio #30 do podcast, o economista-chefe da Verde explicou a importância do Banco Central, considerado a âncora monetária do país, para a economia brasileira

Camille Lima
Camille Lima
3 de fevereiro de 2023
11:41
Ex-presidente Lula na capa da revista Time
O presidente eleito Lula na capa da revista Time - Imagem: Luisa Dörr/TIME

Entre os temores dos brasileiros no caso de uma vitória de Lula no segundo turno das eleições presidenciais, duas questões protagonizaram as preocupações dos opositores do presidente: O Brasil vai virar uma Venezuela? O presidente quer transformar a economia em um modelo à la Argentina?

O economista-chefe da Verde Asset, Daniel Leichsenring, acredita que existe apenas um obstáculo que impediria estes cenários de se tornarem realidade — ao menos por enquanto: a âncora monetária. 

“O que me tira o sono é que, depois que o governo destrua a âncora fiscal, ele venha a destruir a âncora monetária”, conta o economista.

Autodeclarado pessimista, Leichsenring voltou ao Market Makers para conversar sobre o cenário macroeconômico do país.

“É muito difícil alguém ter uma visão muito otimista sobre o mercado. Todo mundo meio que agora está numa visão bem consensual de que as coisas estão ruins e vão ficar ainda piores.” 

Em episódio especial gravado durante evento do Credit Suisse, o economista abriu suas perspectivas para o Brasil de Lula — que, apesar de terem melhorado o tom, continuam nem um pouco positivas.

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“Infelizmente, o melhor que a gente pode esperar é permanecer medíocre.”

Você pode conferir o episódio na íntegra abaixo:

Banco Central: a âncora monetária do Brasil

Na conversa com os apresentadores Thiago Salomão e Renato Santiago no episódio #30 do podcast, o economista-chefe da Verde explicou a importância do Banco Central, considerado a âncora monetária do país, para a economia brasileira.

Segundo Daniel Leichsenring, entre o final do governo Lula e o início do mandato de Dilma, houve uma “catástrofe fiscal” que resultou na “pior recessão da história do Brasil”. “A questão é: a gente vai voltar para lá? Eu estou menos inclinado a achar que vai ser uma catástrofe muito rápido”, projeta.

Após o governo da ex-presidente, quando Michel Temer assumiu a chefia do país, o governante decidiu criar algo que não há muito se via no país: uma âncora fiscal, sob a forma do mecanismo do teto de gastos.

Além do teto de gastos, nos anos de governo Temer, o país ainda caminhou em direção à aprovação da autonomia do Banco Central, que se instaurou como a âncora monetária do Brasil.

"Essa âncora [fiscal] foi sendo vilipendiada ao longo dos anos de Paulo Guedes [antigo ministro da Economia] e abandonada em definitivo por esse governo novo.” 

Porém, enquanto uma das âncoras foi abandonada, a outra (ainda) segue firme no novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva — isto é, enquanto o presidente não mexer na meta de inflação estipulada pelo BC.

“Depois de o governo destruir a âncora fiscal, ele viria destruir a monetária, que seria acabar direta ou indiretamente com a independência do Banco Central e destruir o regime de metas, por exemplo, falando que você vai aumentar a meta de inflação”, explica.

“Para mim, se ele [governo] fizer isso, vai ser um dos maiores erros de política econômica que a gente já teve no país.”

Assista ao episódio no Youtube:

O Brasil de Lula vai virar Venezuela?

Para o economista-chefe da Verde, o problema de destruir a âncora monetária é, na realidade, a consequência que isso deve gerar para a economia.

“Se a gente não tiver âncora fiscal, for destruir a âncora monetária, tanto aumentando a meta [de inflação] quanto substituindo erroneamente os diretores do Banco Central, a gente cai numa rota típica de Venezuela e Argentina”, conta Daniel Leichsenring.

Isso porque, na visão de Leichsenring, a interferência de Lula sobre as decisões de política monetária do Banco Central passa uma “mensagem” à população. 

Em entrevista à GloboNews no mês passado, o presidente questionou a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional para o ano de 2022, de 3,5%. 

“Você estabeleceu uma meta de inflação de 3,7%, quando você faz isso, é obrigado a ‘arrochar’ mais a economia para atingir aqueles 3,7%. Por que precisava fazer os 3,7%? Por que não fazia 4,5%, como nós fizemos?”, reclamou Lula.

Entretanto, segundo o economista da Verde Asset, interferir na meta estipulada pelo BC significaria que “a expectativa de inflação não vai ficar dentro da meta”.

“Diante desse fato, o banco central, ainda independente, vai falar ‘Poxa, inflação está subindo, então vou ter que subir juros apesar de a meta estar mais alta”, explica o economista. “Ao subir a meta, é um sinal inequívoco de que [o governo] quer mais inflação”.

Veja o episódio na íntegra:

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