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A CARTA DO BC

De Campos Neto para Haddad, com carinho: os grandes vilões do estouro da meta de inflação; saiba como será 2023

Em carta aberta, o presidente do Banco central listou as principais causas para não entregar a inflação dentro da meta estabelecida em 2022 de 3,5% com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo

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10 de janeiro de 2023
20:26 - atualizado às 15:55
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central; o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne a cada 45 dias para definir a taxa básica de juros da economia, a Selic
Imagem: Raphael Ribeiro/BCB

A elevação dos preços das commodities, especialmente do petróleo, e a inércia deixada como herança por 2021 foram os principais vilões para que o Banco Central não tenha entregado a inflação dentro da meta no ano passado. 

Os motivos estão em carta do presidente do BC, Roberto Campos Neto, para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A carta é uma determinação prevista em lei

A meta de inflação de 2022 era de 3,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual (pp) para cima ou para baixo. A taxa, no entanto, encerrou o ano em 5,79%

De acordo com a metodologia utilizada pelo BC, o principal fator que contribuiu para o desvio da meta foi a inércia inflacionária do ano anterior, com impacto de 2,74 pp. Já as medidas tributárias tiveram o maior impacto desinflacionário, de 2,33 pp. 

Os desequilíbrios entre demanda e oferta de insumos e gargalos nas cadeias produtivas globais, choques em preços de alimentação, resultantes de questões climáticas, e a retomada na demanda de serviços e no emprego após o recrudescimento da pandemia de covid-19 são apontados como outros fatores que contribuíram para que a meta de inflação não fosse cumprida. 

Fatores que contribuíram com a desinflação

Na contramão, alguns fatores contribuíram com a desaceleração da inflação. São eles:

  • Redução na tributação sobre combustíveis
  • Energia elétrica e telecomunicações
  • Bandeira de energia elétrica
  • Apreciação cambial 
  • Hiato do produto no campo negativo

Juros x inflação

O presidente do Banco Central alegou na carta a Haddad que o aumento da taxa de juros real no ciclo atual é o maior ocorrido durante todo o regime de metas para a inflação, iniciado em 1999.

A taxa Selic está em 13,75% ao ano, após o processo de alta de juros mais longo da história do Comitê de Política Monetária (Copom). No documento, Campos Neto também ressaltou que o BC tem definido a Selic e vai continuar a fazê-lo, com vistas ao cumprimento das metas de inflação.

Campos Neto destacou ainda que a política monetária passou do campo expansionista para o território contracionista, com o juro real neutro atingindo 7,8% no último trimestre de 2022, acima da taxa neutra considerada pela autoridade monetária, de 4,00%.

Considerando as estimativas da última pesquisa Focus, o BC calcula que a taxa real de juros permanece em 7,8% no primeiro trimestre de 2023 e então inicia trajetória declinante, atingindo 6,9% ao final de 2023, 5,2% ao final de 2024 e 4,7% ao final de 2025, ainda acima da taxa real neutra.

O que esperar para 2023

Campos Neto reconheceu que a inflação em 2023 deve se manter superior à meta estabelecida, considerando a projeção condicional de 5,0% para este ano. 

O limite de tolerância superior em 2023 é de 4,75%. Mas, considerando as projeções para 2024 (3,0%) e 2025 (2,8%), o BC argumenta que o “cenário é de convergência da inflação para as suas metas”.

Apesar disso, o BC estima que a inflação deve continuar em trajetória de queda ao longo deste ano, terminando abaixo do resultado de 5,79% em 2022, que superou o teto da meta em 0,79 ponto porcentual.

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