A notícia de que o Deutsche Bank emplacou seu 11º trimestre seguido de lucro líquido atribuível aos acionistas impressiona. O valor total é de 1,16 bilhão de euros nos três primeiros meses deste ano, um pouco acima dos 1,06 bilhão de euros vistos no mesmo período do ano passado e também mais do que os analistas esperavam.
A receita também deve agradar o mercado, já que chegou a 7,68 bilhões de euros, um aumento de 5% e o maior nível desde 2016.
Vale lembrar que o Deutsche Bank foi um dos nomes mais citados após a série de problemas enfrentados pelo Credit Suisse virem a público, diante do temor dos investidores de que o banco também estivesse com dificuldades para operar.
Há poucas semanas, a instituição viu suas ações caírem consideravelmente diante do temor do mercado e foi preciso que o primeiro ministro alemão, Olaf Scholz, viesse a público assegurar que não havia motivos para preocupação.
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De fato, ele estava certo e os números do balanço mostraram outro quadro, muito melhor, mas a verdade é que nem tudo está tão bem assim: num ambiente de crescente desconfiança a respeito da saúde financeira dos bancos mundo afora, o Deutsche Bank informou, além dos bons números do balanço, que irá demitir 800 funcionários do seu quadro composto por 87 mil pessoas.
Ou seja: para seguir entregando resultados tão impressionantes, o maior banco da Alemanha terá de fazer alguns ajustes para fechar as contas.
Vale lembrar que o Deutsche Bank já passava por um reestruturação desde 2019, com o objetivo de reduzir custos e melhorar a lucratividade — a receita parece estar dando certo.