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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

NOVA REVISÃO

Bancos dos EUA em perigo? Após balanços do 2T23, Moody’s rebaixa dez instituições regionais americanas — e isso é só o começo

A agência informou que outros seis gigantes financeiros dos EUA estavam sob análise para possíveis cortes futuros e mudou a perspectiva para negativa para outros 11 bancos

Camille Lima
Camille Lima
8 de agosto de 2023
11:23 - atualizado às 11:25
Bandeira dos EUA com cifrão em cima, representando oportunidade de ganhos com bolsa americana, juros
Imagem: Shutterstock

Enquanto os Estados Unidos contam com céus marcados por tons de cinza escuro e tempestuosas nuvens acumuladas sobre o setor bancário, as agências de classificação de risco mostram-se cada vez mais cautelosas com o país, com suas capas e guarda-chuvas à postos para o temporal que se aproxima.

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Depois de a Fitch rebaixar o rating da a maior economia do mundo de ‘AAA’ — a nota de crédito mais alta na escala — para ‘AA+’ no começo do mês, é a vez da Moody’s de registrar suas preocupações com os bancos norte-americanos.

A agência de classificação de risco rebaixou a avaliação de vários pequenos e médios bancos regionais dos Estados Unidos. Ao todo, dez instituições foram cortadas pela Moody’s.

Nomes como o M&T Bank, Pinnacle Financial Partners e Commerce Bancshares estavam entre os rebaixados. A nota de crédito desses bancos caiu um nível, mas as instituições ainda seguiram com grau de investimento.

A agência informou na segunda-feira (07) que outros seis gigantes financeiros dos EUA, incluindo Bank of New York Mellon, Northern Trust, State Street e US Bancorp, estavam sob análise para possíveis cortes futuros.

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Não suficiente, a Moody’s também mudou a perspectiva para negativa para outros 11 bancos norte-americanos, como o Capital One, Citizens Financial e Fifth Third Bancorp.

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Por que a Moody’s rebaixou os bancos dos EUA?

A atualização indica que o setor financeiro norte-americano segue vulnerável a problemas, como o estresse que levou à quebra de alguns bancos menores no setor, como o Silicon Valley Bank (SVB). 

A crise no SVB desencadeou uma crise de confiança nas instituições financeiras dos EUA. Acontece que alguns bancos tiveram perdas não realizadas consideráveis ​​que não estão refletidas em seus índices de capital regulatório.

Na visão da Moody’s, essas instituições seriam vulneráveis ​​a uma perda de confiança no atual ambiente de altas taxas.

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A visão mais conservadora da agência tem base nos balanços trimestrais recentes dos bancos, que registraram lucros menores e maiores custos de financiamento. 

"Os resultados do segundo trimestre de muitos bancos mostraram crescentes pressões de lucratividade que reduzirão sua capacidade de gerar capital interno", disse a Moody's, em nota.

“Isso ocorre quando uma recessão moderada nos EUA está no horizonte para o início de 2024 e a qualidade dos ativos parece cair de níveis sólidos, mas insustentáveis, com riscos específicos nas carteiras de imóveis comerciais (CRE) de alguns bancos”.

Uma pesquisa publicada na semana passada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mostra que os bancos dos EUA relataram padrões de crédito mais rígidos e uma demanda de empréstimos mais fraca durante o segundo trimestre.

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Vale lembrar que o relatório segue o cenário de condições monetárias mais rígidas no país devido ao aumento dos juros mais acelerado pelo Fed. Em julho, o BC dos EUA elevou a taxa básica de juros para uma faixa de 5,25% a 5,5%,

A Moody’s projeta que as taxas de juros permaneçam mais altas por mais tempo até que a inflação retorne ao intervalo da meta do Fed. Além disso, as taxas de juros de longo prazo dos EUA também estão subindo, “o que colocará mais pressão sobre as taxas fixas dos bancos”, segundo a agência.

“Os bancos regionais correm um risco maior, pois têm capital regulatório comparativamente baixo”, observou a empresa.

*Com informações de CNBC e Estadão Conteúdo

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