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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

MARKET MAKERS #34

A crise na Americanas (AMER3) pode influenciar a briga entre Lula e Campos Neto; entenda

No episódio #34, o diretor de crédito da M8, Michel Rubin, e a analista de renda fixa da Empiricus, Lais Costa, explicaram como a crise nas varejistas e o caos no mercado de crédito podem afetar a economia

Camille Lima
Camille Lima
3 de março de 2023
15:03 - atualizado às 14:21
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, discursa durante o lançamento do novo programa Minha Casa, Minha Vida, em Santo Amaro (BA)
Imagem: Joédson Alves/Agência Brasil

A Americanas (AMER3) roubou a cena dos noticiários em janeiro após a descoberta de um rombo bilionário em suas contas — e uma potencial fraude contábil. Como resultado, a empresa deu entrada num processo de recuperação judicial, com dívidas de R$ 43 bilhões. 

Acontece que, assim como o Market Makers já havia mostrado na semana passada, a crise na varejista não teve impactos apenas no setor de comércio: o “efeito Americanas” também deu luz a uma “bolha de crédito” no mercado.

No episódio #34 do podcast, o diretor de crédito da M8, Michel Rubin, e a analista de renda fixa da Empiricus, Lais Costa, explicaram como a crise nas varejistas e o caos no mercado de crédito podem afetar a economia. 

Mas aqui vai um spoiler: Ao contrário do que afirmam alguns gestores, Rubin não enxerga uma espécie de “quebradeira geral” no mercado. 

Você pode conferir o episódio completo aqui:

Americanas e a briga entre Lula e RCN

No Market Makers desta semana, Michel Rubin, da M8, revelou que a bomba no mercado de crédito já tinha sido acionada em maio de 2022 — e os investidores simplesmente não foram capazes de escutar o tic-tac devido ao desempenho da renda fixa no ano passado.

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O cenário de juros mais uma vez em patamares elevados — com a taxa Selic em 13,75% ao ano, dentro da estratégia do Banco Central de frear a inflação no país — fez com que os melhores investimentos de 2022 fossem justamente aqueles mais conservadores.

Mas, desde que assumiu novamente o cargo de presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva tem questionado as decisões de política monetária de Roberto Campos Neto — e, hoje, trava uma verdadeira guerra com o chefe do BC.

Isso porque, em teoria, Lula quer juros mais baixos e o BC deseja manter a política monetária inalterada.

“Agora vira a queda de braço do ‘eu posso reduzir [os juros] ou não posso?’ Eu quero reduzir, todo mundo quer. Mas dependendo do quanto eu cortar ou do que eu fizer, aonde a gente vai parar lá na frente?”, disse Michel Rubin. 

play para escutar o bate-papo na íntegra:

Lula, desemprego e inflação

Em conversa com os apresentadores Thiago Salomão e Renato Santiago, Lais Costa, da Empiricus, destaca que o fechamento da “torneira de crédito” nos bancos após a crise nas varejistas implica em um agravamento do desemprego no país.

“Em canais de transmissão de política monetária para qualquer economia que seja, a gente pode imaginar como esses tubos funcionam. Se ele acaba ‘entupindo’, você congela toda a economia porque você não tem mais a concessão de crédito, e não tem como você sobreviver numa autonomia se não tem como se financiar através do crédito. Então não pode entupir isso”, explica a analista da Empiricus. 

“No momento em que o Banco Central fala que está preocupante a situação de crédito, ele é impulsionado a agir. Se a gente tá falando de uma crise de crédito, por exemplo, em varejistas, isso vai impactar o emprego. Olha o tanto de gente que é empregada pela Americanas”, conclui. 

Na visão de Michel Rubin, o plano do novo governo é geração de empregos. “Você não vai conseguir gerar emprego se não colocar crédito na pequena e média empresa e nas companhias de serviço e se não conseguir liberar o endividamento das famílias. É isso que o governo vai priorizar”.

Ainda seguindo a linha das “metas de Lula” para a Selic, com a diminuição dos juros, a pessoa física voltaria a ter “independência”, o que impulsionaria, por sua vez, o consumo. 

Por outro lado, com um consumo maior, as empresas poderiam voltar a reajustar os preços dos produtos e serviços, o que geraria inflação outra vez.

“Eu enxergo a vinda de crédito subsidiado de caixa de empresas do governo, como do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do BNDES, o que gera um aumento forte de consumo e renegociação de dívida das famílias. Isso gera um aumento forte de consumo, e isso daí vai gerar uma pressão inflacionária”, projetou o diretor da M8.

“Eu não entendo como a gente pode trazer a taxa de juros para baixo, porque eu vou estar pressionando mais ainda [a inflação]. Aí surge a pergunta: ‘Até onde a gente quer ver a inflação chegar?’. Na minha opinião, a queda da taxa de juros não chegaria tão cedo.”

Assista ao episódio completo no YouTube:

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