🔴 OURO DISPARA 55% EM 2025: AINDA DÁ PARA INVESTIR? – SAIBA COMO SE EXPOR AO METAL

Outra Super Quarta dos Bancos Centrais vem aí — e o cenário de juros tende a ficar cada vez mais propício para os ativos de risco

Ciclo de redução de juros já começou no Brasil; EUA estão na fase de ajuste fino e podem começar a cortar taxas dentro de um ano

19 de setembro de 2023
6:23 - atualizado às 9:58
Os presidentes do Fed, Jerome Powell, e do Banco Central brasileiro, Roberto Campos Neto.
Decisões de juros no radar. Imagem: Federal Reserve e Banco Central do Brasil

Aqui estamos diante de mais uma das tão conhecidas "Super Quartas".

O termo encapsula a tendência intrínseca dos brasileiros de focar nos investimentos.

Um dia que inclui reuniões de política monetária tanto no Brasil quanto nos EUA? Bem, por que não chamar esse evento de "Super Quarta"?

Independentemente do nome, é inegável a relevância desta quarta-feira (20).

Na verdade, a semana toda está repleta de encontros de autoridades monetárias.

Começamos com EUA e Brasil na quarta-feira, seguimos para o Reino Unido na quinta-feira e encerramos a semana com o Japão na sexta-feira. Essa sequência de reuniões sucede a realizada pela Zona do Euro na semana passada.

Leia Também

Fonte: Bloomberg.

Apesar da proximidade das datas, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil está em uma posição distinta em comparação com outros lugares.

Aqui, espera-se mais uma redução de 50 pontos-base na Selic, levando a taxa a 12,75% ao ano. A incerteza recai sobre o comunicado que acompanhará a decisão.

Por enquanto, o cenário predominante é manter a linguagem atual, antecipando mais cortes de 50 pontos até o final de 2023, resultando em uma taxa básica de juros de 11,75% ao ano.

Copom pode acelerar cortes nos juros

Contudo, dependendo dos dados nos próximos meses até dezembro, pode haver uma aceleração no ritmo de queda.

Por exemplo, se tivermos mais dados de inflação semelhantes a agosto, quando os números ficaram no limite inferior das estimativas e apresentaram qualidade favorável, um corte de 75 pontos em dezembro pode ser uma possibilidade. Isso colocaria a Selic em 11,50% no final de 2023, o que seria bastante interessante.

Os céticos quanto à mudança na linguagem do BC para acelerar a queda dos juros baseiam sua posição no fato de que as expectativas de inflação estão acima das metas, a economia continua a mostrar um crescimento resiliente e o mercado de trabalho permanece apertado. Nesse sentido, é necessário exercer prudência.

Também é importante lembrar de três aspectos:

  • i) a situação fiscal deteriorou-se nas últimas semanas, com o mercado questionando a execução do Orçamento de 2024;
  • ii) a pressão dos alimentos e combustíveis no IPCA; e
  • iii) o dólar mantém-se em um patamar mais próximo de R$ 4,90 do que R$ 4,70.

Sobre o segundo ponto, a escalada nos preços do petróleo introduziu o risco de novos reajustes da gasolina e do diesel.

Essa nova dinâmica na balança de riscos diminui as chances de uma queda de 75 pontos-base em dezembro.

Portanto, mantenho minha visão de mais cortes de 50 pontos até o final do ano como cenário predominante.

Cortes mais acentuados nos juros são mais prováveis em 2024

Uma aceleração até dezembro não é impossível, mas é menos provável. Em 2024, essa possibilidade aumenta.

Até o fim do ano que vem, devemos nos encaminhar para uma Selic de um dígito, podendo encerrar o ano entre 8,5% e 9,5%, dependendo dos dados da economia brasileira nos próximos 12 meses.

Fed deve manter atual nível dos juros

Enquanto isso, nos EUA, a situação é um pouco distinta.

Espera-se que o banco central mantenha as taxas estáveis na quarta-feira, entre 5,25% e 5,50%, mas o foco dos mercados estará no chamado gráfico de pontos do Fed, que ilustra as projeções das autoridades sobre as taxas.

Na última vez, em junho, o documento mostrou mais dois aumentos de taxas em 2023, sendo que já tivemos um deles em julho.

Uma questão crucial é se o Federal Reserve (Fed) irá aumentar as taxas novamente antes do fim do ano – o mercado não acredita que isso ocorrerá – e quando começará a reduzi-las.

Embora o gráfico de projeções seja informativo até certo ponto, o Fed está condicionado aos dados, e, portanto, a trajetória futura das taxas pode mudar rapidamente.

Eu considero bastante provável que haja mais um aumento residual de 25 pontos-base até o final do ano antes de encerrar o ciclo de aperto monetário, ao contrário do que ocorreu na reunião do Banco Central Europeu (BCE) na semana passada, quando provavelmente testemunhamos o final do ciclo de aperto monetário na região, chegando a 4% ao ano.

Inflação é o foco

Os dados de inflação, especialmente, estarão no cerne das considerações das autoridades – o índice de preços ao consumidor subiu para um ritmo anual de 3,7% em agosto, em comparação com os 3,2% de julho.

No entanto, não se resume apenas aos dados principais. Outros fatores estão alimentando a inflação que o Fed vai monitorar enquanto busca atingir sua meta de 2%.

O custo da energia é uma consideração, assim como os aumentos salariais. A última parte da batalha contra a inflação para o Fed será sempre a mais desafiadora, e está se tornando mais difícil a cada dia.

Com a inflação significativamente acima da meta de 2% e uma atividade econômica robusta, o Fed pode preferir manter a porta aberta para mais aumentos, em vez de declarar imediatamente o fim do ciclo de aperto monetário, correndo o risco de surpresas.

Leia também

Fundamentalmente, o comportamento das taxas de juros é o que determina o ciclo de mercado. Essa taxa de juros está apenas começando a cair no Brasil agora.

Nos Estados Unidos, por outro lado, mesmo que haja debate circunstancial sobre um possível aumento adicional ou não na taxa básica de juros até o final do ano, estamos claramente na fase de ajuste fino. Em um ano, é provável que o Fed já tenha iniciado seu ciclo de redução da taxa básica.

Com mais de 30 anos de experiência profissional, em períodos sem recessão ou crises severas, os ciclos de redução de juros estão associados a uma valorização acentuada dos ativos de risco.

Portanto, vejo com otimismo o investimento em ativos de risco no Brasil neste momento.

É claro que isso deve ser feito com a devida adequação das posições, de acordo com o perfil de risco, e uma diversificação apropriada da carteira, acompanhada das proteções correspondentes.

  • Saiba escolher os ativos de risco adequados à sua carteira: em parceria com o SD Select, a Empiricus Investimentos liberou mais de 100 relatórios com recomendações de investimentos em ações, BDRs, fundos imobiliários e mais. Acesse gratuitamente aqui.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Eleição no Chile confirma a guinada política da América do Sul para a direita; o Brasil será o próximo?

18 de novembro de 2025 - 6:03

Após a vitória de Javier Milei na Argentina em 2023 e o avanço da direita na Bolívia em 2025, o Chile agora caminha para um segundo turno amplamente favorável ao campo conservador

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Os CDBs que pagam acima da média, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje

17 de novembro de 2025 - 7:53

Quando o retorno é maior que a média, é hora de desconfiar dos riscos; investidores aguardam dados dos EUA para tentar entender qual será o caminho dos juros norte-americanos

VISÃO 360

Direita ou esquerda? No mundo dos negócios, escolha quem faz ‘jogo duplo’

16 de novembro de 2025 - 8:00

Apostar no negócio maduro ou investir em inovação? Entenda como resolver esse dilema dos negócios

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Esse número pode indicar se é hora de investir na bolsa; Log corta dividendos e o que mais afeta seu bolso hoje

14 de novembro de 2025 - 8:24

Relação entre preço das ações e lucro está longe do histórico e indica que ainda há espaço para subir mais; veja o que analistas dizem sobre o momento atual da bolsa de valores brasileira

SEXTOU COM O RUY

Investir com emoção pode custar caro: o que os recordes do Ibovespa ensinam

14 de novembro de 2025 - 6:55

Se você quer saber se o Ibovespa tem espaço para continuar subindo mesmo perto das máximas, eu não apenas acredito nisso como entendo que podemos estar diante de uma grande janela de valorização da bolsa brasileira — mas isso não livra o investidor de armadilhas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Seca dos IPOs ainda vai continuar, fim do shutdown e o que mais movimenta a bolsa hoje

13 de novembro de 2025 - 7:57

Mesmo com Regime Fácil, empresas ainda podem demorar a listar ações na bolsa e devem optar por lançar dívidas corporativas; mercado deve reagir ao fim do maior shutdown da história dos EUA, à espera da divulgação de novos dados

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?

12 de novembro de 2025 - 19:54

Poucos dias atrás me deparei com um gráfico absolutamente pavoroso, e quase imediatamente meu cérebro fez a estranha conexão: “ora, mas essa imagem que você julga horripilante à primeira vista nada mais é do que a história da vida da Empiricus”

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Shutdown nos EUA e bolsa brasileira estão quebrando recordes diariamente, mas só um pode estar prestes a acabar; veja o que mais mexe com o seu bolso hoje

11 de novembro de 2025 - 8:28

Temporada de balanços, movimentos internacionais e eleições do ano que vem podem impulsionar ainda mais a bolsa brasileira, que está em rali histórico de valorizações; Isa Energia (ISAE4) quer melhorar eficiência antes de aumentar dividendos

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?

11 de novembro de 2025 - 7:28

No acumulado de 2025, o índice avança quase 30% em moeda local — e cerca de 50% em dólar. Esse desempenho é sustentado por três pilares centrais

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Como era verde meu vale do silício

10 de novembro de 2025 - 19:57

Na semana passada, o mitológico investidor Howard Marks escreveu um de seus icônicos memorandos com o título “Baratas na mina de carvão” — uma referência ao alerta recente de Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, sobre o mercado de crédito

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Banco do Brasil (BBAS3) precisará provar que superou crise do agro, mercado está otimista com fim do shutdown nos EUA no horizonte, e o que mais você precisa saber sobre a bolsa hoje

10 de novembro de 2025 - 7:55

Analistas acreditam que o BB não conseguirá retomar a rentabilidade do passado, e que ROE de 20% ficou para trás; ata do Copom e dados de inflação também mexem com os mercados

TRILHAS DE CARREIRA

Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas

9 de novembro de 2025 - 8:00

Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje

7 de novembro de 2025 - 8:14

Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde

SEXTOU COM O RUY

Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis

7 de novembro de 2025 - 7:03

Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR

6 de novembro de 2025 - 8:03

BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil

FII DO MÊS

É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar

6 de novembro de 2025 - 6:03

Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje

5 de novembro de 2025 - 8:04

Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje

4 de novembro de 2025 - 7:50

O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação

4 de novembro de 2025 - 7:10

Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998

3 de novembro de 2025 - 22:11

Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar