Fundação: Asimov, Musk, Nolan e Empiricus aos 14 anos de idade
O Projeto Renda pretende ajudar todos os brasileiros a construir uma nova e efetiva fonte de rendimentos

Eu não sei o quanto você está acompanhando as discussões de fronteira na Cosmologia. Eu mesmo estou mais distante do tema do que gostaria. Passo muito longe de ser sequer um iniciante nisso, mas tenho achado esse papo de um possível novo paradigma sobre a história do Universo um barato.
Desde que o telescópio Hubble foi substituído pelo James Webb, nos dando acesso a imagens também em infra-vermelho, toda aquela conversa do Big Bang, ao menos tal como nos foi apresentada na escola, parece estar com os dias contados. O novo telescópio nos mostra uma idade bem diferente para a formação das estrelas, e também pode nos iluminar sobre a hipótese de vida em outras planetas.
Esse tema, junto a vários outros, foi abordado pelo astrofísico Marcelo Gleiser em conversa com o Rodolfo, na série de encontros para celebrar os 14 anos da Empiricus. Com a transparência insuperável de sempre, confesso uma dose de orgulho com o evento. Por duas razões principais.
Primeiro porque uma empresa chegar aos 14 anos de vida no Brasil lhe confere a característica de evento raro. Empreender neste país é um ato heróico. E veja: não falo isso só em tom elogioso. Um herói costuma ser um babaca, alguém com “dad issues” marcantes, com frequência órfão, incapaz de medir riscos adequadamente e desesperado, quase obcecado, por atender a um chamamento interno muitas vezes irracional. Aliás, boa parte dos heróis morre no final do filme.
O arquétipo do herói é bem diferente, até antagônico em algum sentido, ao do sábio. Luke tem aquele rostinho angelical de bebê, surpreso em descobrir o pai malvadão. Yoda está de casaco aberto, pronto para receber as novidades do mundo com acolhimento. As orelhas são grandes, diferente da boca pequena, pois precisamos muito mais ouvir do que falar. As unhas são longas e o cajado está ali para sempre ajudar nas dificuldades de locomoção impostas pela idade — o diabo é sábio porque é velho.
VEJA TAMBÉM: Onde investir em novembro: ações, dividendos, FIIs, BDRs, criptomoedas - Veja indicações gratuitas
E o segundo motivo de orgulho passa por um autorreconhecimento de que, provavelmente, só a Empiricus na Faria Lima vai levar a seus clientes uma conversa com o Marcelo Gleiser. Você pode ver o Tom Brady, a Michele Obama ou a Anitta por aí. Veja: nada contra eles; aliás, ao contrário. Acho essa turma incrível.
Leia Também
Em nenhum momento pressuponho uma superioridade de um convidado ou de um evento sobre o outro tipo, mas é só que a preocupação com epistemologia e honestidade intelectual não é exatamente uma coisa popular no mercado financeiro, talvez até por isso não se entenda Taleb com profundidade, porque sua maior contribuição não é na adequação dos modelos financeiros, mas, sim, na metodologia da ciência jovem aplicada a finanças.
Não é todo mundo que se interessa por metodologia científica ou temas como Cosmologia. Muita gente acha isso distante do dia a dia, pois boa capacidade de abstração não é algo tão trivial. Aquela coisa meio Raul Seixas, que adoro citar: “dois problemas se misturam: a verdade do Universo e a prestação que vai vencer”. Com tanto boleto chegando, mais fácil se ocupar mesmo com o segundo.
Mas o fato é que essa discussão toda tem as consequências mais profundas, imediatas e até financeiras. Ao criar a SpaceX, Elon Musk está preocupado com nos tornarmos uma espécie multiplanetária — é evidente sua relação com a Cosmologia e também com a a vida em outros planetas. Sabe-se lá se levaremos ao esgotamento de recursos na Terra, se a mudança climática vai tornar as coisas aqui inviáveis, se um grande meteoro pode nos atingir em alguns milhões de anos, entre tantas outras coisas que podem acontecer.
Ao criar a Neuralink, ele antagoniza com Larry Page, que também se empenha em inteligência artificial com uma visão menos preocupada com a civilização, Musk pretende proteger a humanidade de uma eventual insurgência dos robôs. Na Tesla, o carro elétrico também é uma imperiosa necessidade para superarmos o motor a combustão e o uso de hidrocarbonetos.
Claro que tudo isso também pode ser um egotrip de quem se acha um herói de história em quadrinho com claríssimas questões edípicas. Mas, em termos práticos, a esta altura parece um tanto clara a intenção legítima de salvar a humanidade, numa gestão de riscos meio amalucada para evitar um cenário distópico de fazer inveja a Isaac Asimov. No fundo, se você for pensar está tudo lá, em Fundação, a espécie de referência original a uma dinastia interplanetária.
Impossível não pensar na nossa própria fundação, 14 anos atrás. Entre sangue, suor, lágrimas, muito trabalho, uma boa dose de sorte e uma coleção de erros, foi uma caminhada e tanto. Criamos a maior casa de análise de investimentos da América Latina e estabelecemos toda uma indústria de research no Brasil. Que seja de meu conhecimento, não há no mundo outro research com essa proporção de clientes sobre o total de investidores pessoas físicas do respectivo país.
Também pautamos a indústria na direção do transbordamento de empresas de conteúdo para plataformas transacionais, por meio da Vitreo, rebatizada Empiricus Investimentos para refletir sua alma e origem. Fomos adquiridos pelo Banco BTG Pactual, o grande vencedor da dinâmica de financial deepening, por reunir a melhor cultura corporativa do Brasil, as melhores pessoas, os melhores processos e a melhor tecnologia do setor.
LEIA TAMBÉM: Felipe Miranda, CEO do Grupo Empiricus, lança ‘Projeto Renda’ para formar investidores completos em 12 meses; veja como participar
Repito: não foi uma caminhada indolor, tampouco apenas resultado do mérito. Por várias e várias vezes, o acaso, se é que ele existe, interferiu em nosso favor. Claro também que houve outros momentos em que a Providência atuou contrariamente, algumas percebidas e outras imperceptíveis, sepultadas no cemitério da passividade e do silêncio das oportunidades perdidas e não-identificadas.
Eu, pessoalmente, errei, errei e errei, por mais que tentasse obstinadamente acertar. Ainda segue assim, numa quase insuportável convivência com a dúvida sobre a capacidade de realizar uma única coisa sequer na minha vida.
Seja como for, posso olhar para os meus filhos com alguma altivez, orgulhoso do que construímos e, mais do que isso, do que vem pela frente.
No momento em que escrevo, estou me desligando completamente das funções executivas desempenhadas na Empiricus Investimentos. Passo a me focar no meu (ao menos suposto) círculo de competências, 100% dedicado à análise, à pesquisa e às decisões de investimento.
Não que eu tivesse me ausentado completamente, mas as ocupações regulatórias, tecnológicas, orçamentárias e cotidianas em geral de uma corretora são extenuantes. O dia tem 24 horas para todas as pessoas. E nos 300 anos de Adam Smith, não há como nos esquecer de que a divisão do trabalho e a especialização são grandes geradores de valor, responsáveis pela riqueza das nações — e também dos investidores em Bolsa.
Estamos convencidos de que a dedicação exclusiva e focada à análise gerará resultado financeiro para quem mais importa: nosso cliente! Aliás, quem acompanha de perto nosso trabalho já deve ter notado isso, a julgar pelas recomendações mais recentes, todas acertadas (de novo, a Deusa Fortuna acabou ajudando, amém!).
Este é um momento de celebração pelo nosso aniversário e é estimulante retornar a mim mesmo neste momento. Talvez seja coincidência ou sincronicidade, não sei. Mas estamos comprometidos com um novo ciclo pujante, vendo os lucros apurados pelas nossas carteiras recomendadas no mês de novembro como um possível início de uma guinada dos mercados e dos ativos de risco.
Além dessa mudança no organograma, estamos comemorando nossos 14 anos com uma série de diálogos. Uma delas foi essa com Marcelo Gleiser, do começo deste texto. Também já tivemos Marcos Troyjo e Tony Volpon; outras surpresas estão a caminho, com provável participação de ex-presidente da República e tudo mais.
Projeto Renda: uma nova fonte de rendimentos
Momentos extraordinários requerem medidas extraordinárias. Aproveitamos a ocasião mais do que especial para inaugurar uma nova frente: o Projeto Renda, para ajudar todos os brasileiros a construir uma nova e efetiva fonte de rendimentos, com o objetivo de, no longo prazo, estabelecer uma espécie de novo salário para as famílias que nos acompanham.
Algumas coisas foram fundamentais para isso. Percebi que temos uma porção grande de conteúdo sistematizada, do mais simples ao mais avançado, passando por MBAs certificados, para construção e aumento de patrimônio.
Mas não tínhamos até hoje algo focado para aqueles que querem focar em renda, ou seja, desejam construir um tipo de impressora de dinheiro, ligada 24 horas por dia, para garantir um pinga-pinga mensal, o “faz me rir” para ajudar no pagamento dos boletos, na viagem de final de ano, na possibilidade de parar de trabalhar ou diminuir o ritmo, ou até mesmo se aposentar, na famosa pegada “viver de renda”.
Também notei uma série de pessoas, supostos especialistas, falando e escrevendo sobre estratégias de renda sem a devida profundidade técnica e responsabilidade no tema. O resultado é que muita bobagem acaba sendo disseminada sobre o assunto. Falarei mais sobre isso na segunda-feira.
Por isso, estamos todos debruçados sobre a missão de dar uma pequena contribuição no sentido de transformar o Brasil numa nação de poupadores, a partir das melhores e mais efetivas estratégias de renda.
Construir uma máquina de tornar o dinheiro uma ferramenta para trabalhar para você, construindo uma espécie de novo salário, não necessariamente pelo dinheiro em si, mas como um instrumento em prol de mais tranquilidade, mais liberdade, realização dos sonhos pessoais, antecipação da sua aposentadoria ou qualquer outra coisa de sua vontade.
O dinheiro não resolve todos os problemas, mas resolve todos os problemas de dinheiro — e isso já é muita coisa.
Pra mim, o maior benefício da grana é permitir a realização das vontades e necessidades daqueles que mais amo. Essa parada não tem preço, ou tem, sei lá.
Já que começamos por uma pegada cosmológica, encerro voltando ao tema, mais especificamente ao filme Interestelar. Talvez Cristopher Nolan esteja certo: o amor é a arma para quebrar a configuração do espaço-tempo. Ou talvez valha mesmo a sabedoria popular: se o dinheiro não entra pela porta, o amor voa pela janela.
Na dúvida, venha para o Projeto Renda, mesmo que você ame só o seu bolso.
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Bolão fatura sozinho a Mega-Sena e faz 9 novos milionários; Lotofácil tem 2 ganhadores e Quina acumula
A Mega-Sena acaba de proporcionar uma situação incomum: ela fez novos milionários por dois concursos seguidos
Lotofácil tem dois ganhadores em SP, mas o único milionário da noite vem de outra loteria e é de outro Estado
Ambos os ganhadores da Lotofácil efetuaram suas apostas pela internet, mas a bola dividida impediu o prêmio de alcançar os sete dígitos
Rodolfo Amstalden: Seu frouxo, eu mando te demitir, mas nunca falei nada disso
Ameaçar Jerome Powell de demissão e chamá-lo de frouxo (“a major loser”), pressionando pela queda da taxa básica, só tende a corromper o dólar e alimentar os juros de longo prazo
Lotofácil volta ‘renovada’ do feriado e faz 4 novos milionários de uma vez só
A Lotofácil voltou com tudo da pausa para o feriado prolongado, mas não de pode dizer o mesmo da Quina, que acumulou
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial
Rodolfo Amstalden: Escute as feras
As arbitrariedades tarifárias de Peter “Sack of Bricks” Navarro jogaram a Bolsa americana em um dos drawdowns mais bizarros de sua longa e virtuosa história
Felipe Miranda: Do excepcionalismo ao repúdio
Citando Michael Hartnett, o excepcionalismo norte-americano se transformou em repúdio. O antagonismo nos vocábulos tem sido uma constante: a Goldman Sachs já havia rebatizado as Magníficas Sete, chamando-as de Malévolas Sete
Agenda econômica: PIB da China, política monetária na Europa e IGP-10 são destaques em semana de balanços nos EUA
Após dias marcados pelo aumento das tensões entre China e Estados Unidos, indicadores econômicos e os balanços do 1T25 de gigantes como Goldman Sachs, Citigroup e Netflix devem movimentar a agenda desta semana
Lotofácil e Quina fazem novos milionários, mas maior prêmio da noite sai em outra loteria
Enquanto a Lotofácil, a Quina e a Lotomania distribuíram prêmios milionários na quarta-feira, a Mega-Sena pode pagar mais de R$ 30 milhões hoje
Lotofácil começa semana recompensando a teimosia; Quina acumula e Mega-Sena corre hoje valendo R$ 25 milhões
Enquanto a Lotofácil fazia o primeiro milionário da semana, a Caixa aumentava o prêmio estimado para a Dupla de Páscoa
Agenda econômica: IPCA, ata do Fomc e temporada de balanços nos EUA agitam semana pós-tarifaço de Trump
Além de lidar com o novo cenário macroeconômico, investidores devem acompanhar uma série de novos indicadores, incluindo o balanço orçamentário brasileiro, o IBC-Br e o PIB do Reino Unido
Vem mudança no conselho do Pão de Açúcar (PCAR3) por aí? Assembleia para decidir destino do alto escalão da varejista já tem data marcada
Todos os temas que serão abordados na reunião foram solicitados pelo fundo controlado por Nelson Tanure, que propõe a destituição do conselho de administração do Pão de Açúcar
China não deixa barato: Xi Jinping interrompe feriado para anunciar retaliação a tarifas de Trump — e mercados derretem em resposta
O Ministério das Finanças da China disse nesta sexta-feira (4) que irá impor uma tarifa de 34% sobre todos os produtos importados dos EUA
‘Defeito’ na máquina de milionários da Lotofácil abre espaço para outras loterias brilharem; Mega-Sena acumula
Com a ‘máquina de milionários’ da Lotofácil parada para manutenção, quem aproveitou a oportunidade de brilhar foi a Dia de Sorte
Quina ofusca Lotofácil e tem 7 ganhadores, mas só um deles fica milionário; Mega-Sena pode pagar uma fortuna hoje
Quina premia aposta individual e bolão; Lotofácil tem 22 ganhadores de uma vez só; Caixa registra apostas para a Dupla de Páscoa
Não haverá ‘bala de prata’ — Galípolo destaca desafios nos canais de transmissão da política monetária
Na cerimônia de comemoração dos 60 anos do Banco Central, Gabriel Galípolo destacou a força da instituição, a necessidade de aprimorar os canais de transmissão da política monetária e a importância de se conectar com um público mais amplo
Lotofácil tem 5 ganhadores, mas ninguém fica milionário; Mega-Sena acumula e prêmio em jogo passa dos R$ 50 milhões
Enquanto a Lotofácil segue justificando a fama de loteria menos difícil do Brasil, a Caixa já está registrando apostas para o sorteio especial da Dupla de Páscoa
Águas de março fecham o mês com 16 ganhadores na Lotofácil; primeiro milionário da semana vem de outra loteria, mas deixa dinheiro na mesa
Um dos ganhadores da Lotofácil por pouco não ficou milionário; os outros 15 vieram de um bolão no interior de São Paulo; na Lotomania, faltou ao ganhador preencher a aposta-espelho
Tony Volpon: Buy the dip
Já que o pessimismo virou o consenso, vou aqui argumentar por que de fato uma recessão é ainda improvável (com uma importante qualificação final)