O segredo do maior empregador do Brasil: Como atravessar à crise sem desistir do país?
Num país em que as decisões políticas parecem sobrepujar as melhoras do cenário macroeconômico, a esperança se torna fundamental

Empreender e empregar milhares de pessoas no Brasil é um desafio para poucos. É preciso ser otimista por natureza para dar conta do desafio, mas só isso não basta.
Num país em que as decisões políticas parecem sobrepujar as melhoras econômicas, a esperança se torna fundamental para continuar acreditando, investindo e crescendo, porque os ruídos fazem muitos desistirem pelo caminho.
Ser um otimista esperançoso, na visão do maior empregador do Brasil, Abílio Diniz, é o que o fez atravessar dezenas de crises sem desistir do nosso país.
A visão de Abílio Diniz
Aos 86 anos, Diniz enxerga o atual momento do país com serenidade e acredita que o novo governo será mais pragmático do que o mercado precifica.
Numa entrevista exclusiva para o Market Makers na LAIC (Latin America Investment Conference), evento anual do Credit Suisse, Diniz explicou sua visão para 2023, o que acha da intervenção do Estado na economia e ainda sobrou tempo para falar sobre sua paixão pelo São Paulo FC.
Confira agora essa curta, mas excelente conversa com Abílio Diniz (clique aqui).
Leia Também
Pessimismo e análise macroeconômica
Além da conversa com Diniz, no segundo dia de evento, fizemos mais dois painéis que você poderá conferir hoje no episódio #30.
No primeiro painel, Daniel Leichsenring, economista-chefe da Verde Asset, fez uma releitura da sua visão externada dias antes do segundo turno da eleição do ano passado (relembre aqui).
Naquela época, Leichsenring estava muito pessimista e o mercado acabou convergindo para a opinião dele, o que o faz parecer até menos pessimista ou relativamente otimista agora.
No segundo, dois gestores de ações com larga experiência, Duda Rocha, da Occam, e Bruno Garcia, da TRUXT, fizeram uma análise macro e de diversas posições dos fundos com opiniões divergentes sobre determinados ativos.
Um dos casos é Vale, em que um está vendido e o outro chegou a estar comprado. Sobre a trajetória dos juros no Brasil e no mundo, os dois também possuem visões distintas.
Esse episódio duplo estará disponível para você hoje às 18h!
Entre para o nosso Telegram e não perca nenhuma atualização sobre episódios, newsletters e saiba tudo sobre a nossa Comunidade.
P.S. Se você estiver pensando em assinar a Comunidade essa semana, aguarde! Semana que vem teremos uma grande novidade para todos vocês.
Forte abraço,
Josué Guedes
Aquele fatídico 9 de julho que mudou os rumos da bolsa brasileira, e o que esperar dos mercados hoje
Tarifa de 50% dos EUA sobre o Brasil vem impactando a bolsa por aqui desde seu anúncio; no cenário global, investidores aguardam negociações sobre guerra na Ucrânia
O salvador da pátria para a Raízen, e o que esperar dos mercados hoje
Em dia de agenda esvaziada, mercados aguardam negociações para a paz na Ucrânia
Felipe Miranda: Um conto de duas cidades
Na pujança da indústria de inteligência artificial e de seu entorno, raramente encontraremos na História uma excepcionalidade tão grande
Investidores na encruzilhada: Ibovespa repercute balanço do Banco do Brasil antes de cúpula Trump-Putin
Além da temporada de balanços, o mercado monitora dados de emprego e reunião de diretores do BC com economistas
A Petrobras (PETR4) despencou — oportunidade ou armadilha?
A forte queda das ações tem menos relação com resultados e dividendos do segundo trimestre, e mais a ver com perspectivas de entrada em segmentos menos rentáveis no futuro, além de possíveis interferências políticas
Tamanho não é documento na bolsa: Ibovespa digere pacote enquanto aguarda balanço do Banco do Brasil
Além do balanço do Banco do Brasil, investidores também estão de olho no resultado do Nubank
Rodolfo Amstalden: Só um momento, por favor
Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro
Cada um tem seu momento: Ibovespa tenta manter o bom momento em dia de pacote de Lula contra o tarifaço
Expectativa de corte de juros nos Estados Unidos mantém aberto o apetite por risco nos mercados financeiros internacionais
De olho nos preços: Ibovespa aguarda dados de inflação nos Brasil e nos EUA com impasse comercial como pano de fundo
Projeções indicam que IPCA de julho deve acelerar em relação a junho e perder força no acumulado em 12 meses
As projeções para a inflação caem há 11 semanas; o que ainda segura o Banco Central de cortar juros?
Dados de inflação no Brasil e nos EUA podem redefinir apostas em cortes de juros, caso o impacto tarifário seja limitado e os preços continuem cedendo
Felipe Miranda: Parada súbita ou razões para uma Selic bem mais baixa à frente
Uma Selic abaixo de 12% ainda seria bastante alta, mas já muito diferente dos níveis atuais. Estamos amortecidos, anestesiados pelas doses homeopáticas de sofrimento e pelo barulho da polarização política, intensificada com o tarifaço
Ninguém segura: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de balanços e dados de inflação, mas tarifaço segue no radar
Enquanto Brasil trabalha em plano de contingência para o tarifaço, trégua entre EUA e China se aproxima do fim
O que Donald Trump e o tarifaço nos ensinam sobre negociação com pessoas difíceis?
Somos todos negociadores. Você negocia com seu filho, com seu chefe, com o vendedor ambulante. A diferença é que alguns negociam sem preparo, enquanto outros usam estratégias.
Efeito Trumpoleta: Ibovespa repercute balanços em dia de agenda fraca; resultado da Petrobras (PETR4) é destaque
Investidores reagem a balanços enquanto monitoram possível reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin
Ainda dá tempo de investir na Eletrobras (ELET3)? A resposta é sim — mas não demore muito
Pelo histórico mais curto (como empresa privada) e um dividendo até pouco tempo escasso, a Eletrobras ainda negocia com um múltiplo de cinco vezes, mas o potencial de crescimento é significativo
De olho no fluxo: Ibovespa reage a balanços em dia de alívio momentâneo com a guerra comercial e expectativa com Petrobras
Ibovespa vem de três altas seguidas; decisão brasileira de não retaliar os EUA desfaz parte da tensão no mercado
Rodolfo Amstalden: Como lucrar com o pegapacapá entre Hume e Descartes?
A ocasião faz o ladrão, e também faz o filósofo. Há momentos convidativos para adotarmos uma ou outra visão de mundo e de mercado.
Complicar para depois descomplicar: Ibovespa repercute balanços e início do tarifaço enquanto monitora Brasília
Ibovespa vem de duas leves altas consecutivas; balança comercial de julho é destaque entre indicadores
Anjos e demônios na bolsa: Ibovespa reage a balanços, ata do Copom e possível impacto de prisão de Bolsonaro sobre tarifaço de Trump
Investidores estão em compasso de espera quanto à reação da Trump à prisão domiciliar de Bolsonaro
O Brasil entre o impulso de confrontar e a necessidade de negociar com Trump
Guerra comercial com os EUA se mistura com cenário pré-eleitoral no Brasil e não deixa espaço para o tédio até a disputa pelo Planalto no ano que vem