O efeito dominó do SVB, o pesadelo pós balanço da Natura (NTCO3) e outros destaques do dia

A crise no Silicon Valley Bank (SVB) deixou o mercado financeiro temendo por um efeito dominó dentro do sistema bancário. A projeção ainda precisa ser provada, mas é possível notar uma movimentação em cascata semelhante em outros setores da economia.
Medo de uma crise bancária derruba os juros futuros, mas uma inflação persistente, como a vista hoje nos Estados Unidos, reequilibra as apostas.
O terreno escorregadio eleva as previsões de um dólar valorizado e uma moeda americana forte é má notícia para o mercado do petróleo. Isso porque a commodity é negociada usando a divisa como referência, o que encarece o produto para países detentores de outras moedas.
O resultado disso foi uma alta firme dos índices em Wall Street, mas uma queda de mais de 4% no barril do Brent, utilizado como base para a definição de preços de combustíveis ao redor do mundo.
No Brasil, a curva de juros voltou a apresentar alta, um dia após a forte desinclinação vista como reação à quebra do SVB. Além disso, o recuo das petroleiras levou o Ibovespa a fechar o dia em baixa de 0,18%, aos 102.932 pontos. O dólar à vista caiu 0,22%, a R$ 5,2574.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta terça-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
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NÃO GOSTARAM DO BALANÇO?
Natura (NTCO3) sai de lucro para prejuízo milionário e ações caem mais de 10% — entenda o que está acontecendo. O quarto trimestre de 2022 foi marcado pelos desafios da crise econômica, com queda na receita e baixo desempenho em todas as marcas.
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Demissões na Meta, dona do Facebook, vão passar de 20 mil após nova leva de cortes. Afinal, o que quer Mark Zuckerberg? Além dos desligamentos, a big tech anunciou o congelamento de 5 mil vagas que estão em aberto e ainda não foram preenchidas.
PLANO ESTRATÉGICO
Taurus (TASA4) consegue financiamento milionário de agência do governo para ‘modernizar’ armas. A empresa obteve um empréstimo de R$ 175 milhões para financiar plano estratégico de inovação para competitividade.
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