O prato preferido dos dirigentes do Fed: Inflação nos EUA, erro bilionário no BC, FIIs em 2023 e outras notícias do dia
O PCE, o índice de inflação favorito dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), deve ser divulgado às 10h30
Todo mundo tem um prato favorito. Uma pesquisa - não muito recente, é verdade - elenca a lasanha, as combinações com arroz, a macarronada, a feijoada e a pizza como os pratos favoritos dos brasileiros.
O churrasco vem num distante sexto lugar. Tem até quem prefira se alimentar de luz. Mas os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) trocam qualquer item desse cardápio pelo PCE.
O PCE é um índice de inflação que mede a variação dos gastos com consumo pessoal nos Estados Unidos.
Ele faz a cabeça dos dirigentes do Fed por não se limitar aos preços de produtos e serviços, como a inflação oficial medida pelo CPI. O PCE abrange também a renda e os gastos dos norte-americanos.
Na visão dos dirigentes do Fed, PCE harmoniza com condução de política monetária. É de olho nisso que os investidores aguardam ansiosamente a publicação do PCE de dezembro, que trará também os dados consolidados de 2022.
A divulgação do PCE ocorre apenas alguns dias antes da próxima decisão do FOMC, o comitê de política monetária do Fed.
Leia Também
Seca dos IPOs ainda vai continuar, fim do shutdown e o que mais movimenta a bolsa hoje
Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?
Pelo cheiro exalado da cozinha dos indicadores econômicos norte-americanos, os investidores acreditam que o Fed finalmente começará a desacelerar a alta dos juros a partir da próxima quarta-feira.
Ainda assim, eles preferem esperar o PCE sair do forno para ter certeza e os índices futuros de Nova York sinalizam abertura em queda. A apresentação da iguaria é esperada para as 10h30.
Enquanto o prato principal não chega à mesa, os investidores servem-se no balcão de aperitivos com um suflê de crise na Americanas, canapés de sucessão na Petrobras e canoles de política em Brasília.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
O que você precisa saber hoje
TÁ NA MODA
Erro de US$ 12 bilhões: fluxo cambial de 2022 passa do positivo para o negativo após Banco Central encontrar falha. O BC encontrou um erro na base de dados de fluxo cambial que vinha desde outubro de 2021, o que gerou uma correção expressiva nos números.
AJUSTE CONTÁBIL
EDP Brasil (ENBR3) reconhece imparidade de R$ 1,2 bilhão — como isso afeta os dividendos? O ajuste bilionário no balanço se refere ao cancelamento do leilão de reserva de capacidade que estava previsto para acontecer no final de 2022.
DÉBITO E CRÉDITO
Cielo (CIEL3) fecha 2022 com balanço estrelado que justifica alta das ações. Os papéis da empresa de maquininhas acumularam alta de 140% no ano passado, em meio à melhora operacional da companhia. Confira os números.
PERSPECTIVAS PARA FIIS
Gestores de fundos imobiliários estão confiantes com a indústria em 2023, revela pesquisa. A Empiricus Research realizou uma pesquisa com 30 gestoras brasileiras e descobriu que a maior parte delas apresenta um leve grau de otimismo com o mercado imobiliário brasileiro neste ano. Veja a classe de FIIs mais recomendada.
DIÁRIO DOS 100 DIAS
A hora e a vez da Petrobras: a reunião de Lula e Prates coloca em jogo política de preços dos combustíveis e dividendos. Jean-Paul Prates recebeu a luz verde do conselho de administração para comandar a estatal e horas depois já estava sentado à mesa com o presidente.
SEXTOU COM O RUY
Adeus, petróleo? Entenda por que uma Petrobras “do bem” não é necessariamente boa notícia para os acionistas. A estatal está entre as melhores do mundo em exploração e produção, com ativos de extrema qualidade e capacidade financeira. Porém, na visão do colunista Ruy Hungria, as vantagens competitivas somem quando o assunto é energia renovável.
Uma boa sexta-feira para você!
Banco do Brasil (BBAS3) precisará provar que superou crise do agro, mercado está otimista com fim do shutdown nos EUA no horizonte, e o que mais você precisa saber sobre a bolsa hoje
Analistas acreditam que o BB não conseguirá retomar a rentabilidade do passado, e que ROE de 20% ficou para trás; ata do Copom e dados de inflação também mexem com os mercados
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários
Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos
Petrobras (PETR4) pode surpreender com até R$ 10 bilhões em dividendos, Vale divulgou resultados, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi
Dividendos na casa de R$ 10 bilhões? Mesmo depois de uma ótima prévia, a Petrobras (PETR4) pode surpreender o mercado
A visão positiva não vem apenas da prévia do terceiro trimestre — na verdade, o mercado pode estar subestimando o potencial de produção da companhia nos próximos anos, e olha que eu nem estou considerando a Margem Equatorial
Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje
A mineradora divulga seus resultados hoje depois do fechamento do mercado; analistas também digerem encontro entre os presidentes dos EUA e da China, fala do presidente do Fed sobre juros e recordes na bolsa brasileira
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Vácuos acumulados funcionaram de maneira exemplar para apaziguar o ambiente doméstico, reforçando o contexto para um ciclo confiável de queda de juros a partir de 2026
A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje
Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje
O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado
A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul
Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região
Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje
Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço
Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo
Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje