Locatário importante do FII ONEF11 pede rescisão antecipada do contrato; fundo recusou proposta por sua participação recentemente
A Turner deve devolver cinco conjuntos dos oito que ocupa no edifício, o que pode elevar a vacância do fundo para 26%

Pouco mais de uma semana após recusar uma nova proposta para a venda de sua participação no edifício The One, o fundo imobiliário homônimo — que negocia na B3 com o ticker ONEF11 — descobriu que perderá um locatário importante no próximo ano.
O FII foi notificado pela Turner, que ocupa dois dos quatro pavimentos que o fundo detém no ativo, a respeito de uma rescisão antecipada do contrato de aluguel. Com isso, as cotas do ONEF11 são penalizadas nesta sexta-feira (14) e, por volta das 13h35, operavam em queda de 1,5%, a R$ 191.
A companhia deve devolver cinco conjuntos que totalizam 1,5 mil metros quadrados, mas manterá a locação de outros três conjuntos de 962,5 m².
Cumprindo os temos do contrato, a empresa — que faz parte do braço brasileiro do grupo de mídia e entretenimento pertencente à WarnerMedia e operava o antigo canal Esporte Interativo — cumprirá um aviso prévio de 180 dias. Ou seja, seguirá a ocupação integral do espaço até janeiro do próximo ano.
Além disso, a Turner também pagará uma multa proporcional ao período remanescente do contrato que equivale a três aluguéis.
A conta da rescisão pode chegar aos dividendos do fundo imobiliário
Após a desocupação dos conjuntos, a vacância física do ONEF11 subirá para 26% e o fundo terá um impacto negativo de R$ 0,31 por cota na receita. Mas a Rio Bravo, gestora do FII, não pretende deixar que isso aconteça.
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"Iniciaremos prontamente um trabalho ativo de locação dos conjuntos, além de engajar em
negociações com o locatário para que a devolução ocorra com layout e infraestrutura montada e adequada para futuras locações, o que acreditamos que aumentará a liquidez do espaço", diz o comunicado enviado ao mercado.
A Rio Bravo destaca que a localização do imóvel, na região da Avenida Faria Lima, tem alta demanda e taxa de vacância baixa, de cerca de 5,5%. "Ademais, pelo fato da alta qualidade do edifício e a excelente liquidez que ativos deste padrão construtivo vêm demonstrando no mercado nos deixa confiantes na ocupação dos conjuntos até a data efetiva da entrega das chaves."
A gestora focará os esforços de locação no equilíbrio de três frentes que, segundo ela, "são essenciais para a manutenção da qualidade do ONEF11 e da sua geração resiliente de renda recorrente no longo prazo". São elas:
- A qualidade dos inquilinos;
- Os valores de locação;
- O tempo de absorção.
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FII já recusou duas proposta para venda do edíficio
Vale relembrar que o fundo imobiliário recusou recentemente duas propostas do VBI Prime Properties (PVBI11) para a compra dos quatro andares que o ONEF11 possui no edifício.
A mais recente das negativas ocorreu na semana passada. A gestora do FII entendeu que as condições oferecidas não eram "do melhor interesse dos cotistas".
Entre os argumentos para a recusa, a Rio Bravo afirmou que o valor por metro quadrado de R$ 32 mil era apenas 1,59% superior à proposta anterior do PVBI11, recebida em 05 de maio
Além disso, apenas 15% do valor proposto seria efetivamente pago em dinheiro. Os outros 85% do negócio poderiam ser quitados com as cotas do fundo VBI Prime Properties.
O próprio ONEF11 também tentou aumentar sua participação no empreendimento em junho ao oferecer R$ 57,5 milhões pela fatia do Pátria Edifícios Corporativos (PATC11), que detém seis conjuntos no The One.
A cifra é mesma que constava na primeira proposta recebida e rejeitada pelo ONEF11, mas o FII planejava oferecer condições melhores de pagamento para tentar fechar o negócio.
A venda, porém, foi rejeitada pelos cotistas do PATC11 no início do mês passado e as negociações foram encerradas.
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