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FECHAMENTO DO DIA

Bolsa hoje: Ibovespa sente a pressão vinda da China e de Nova York e fecha em queda; dólar se mantém em R$ 4,89

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8 de agosto de 2023
7:00 - atualizado às 17:43

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais estenderam as perdas da véspera e fecharam mais um dia em queda. Hoje, os investidores operaram mais cautelosos após a China reportar números mais fracos do que o esperado para a balança comercial de julho.

Além disso, a agência de classificação de risco Moody's cortou a nota de crédito de bancos regionais nos EUA, o que impulsionou a perda de apetite por risco.

Por aqui, o mercado reagiu à ata da última reunião do Copom. No documento, o colegiado apontou que seguirá reduzindo a taxa básica de juros, a Selic, em 50 pontos-base nas próximas reuniões.

Os balanços trimestrais também movimentaram os ativos hoje, com destaque para os números reportados por Itaú Unibanco (ITUB4) e Eletrobras (ELET3 e ELET6).

O Ibovespa fechou o pregão em baixa de 0,24%, aos 119.090 pontos.

O dólar à vista encerrou a R$ 4,8976, com leve alta de 0,06%.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (8):

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 5,086,50%
YDUQ3Yduqs ONR$ 22,623,81%
COGN3Cogna ONR$ 3,433,31%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,453,28%
LWSA3Locaweb ONR$ 7,272,54%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 6,50-5,52%
DXCO3Dexco ONR$ 9,00-5,36%
CASH3Meliuz ONR$ 8,55-3,28%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 12,82-3,25%
GGBR4Gerdau PNR$ 26,95-2,99%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em queda de 0,24%, aos 199.090 pontos.

O índice acompanhou a cautela das bolsas de Nova York e a desvalorização das commodities, após dados mais fracos de China.

Em reação, o minério de ferro encerrou as negociações em Dalian com baixa de 0,28% e a tonelada cotada a US$ 99,32. Já os contratos para outubro do petróleo tipo Brent fecharam em alta de 0,97%, a US$ 86,17 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).

Além disso, os investidores locais repercutiram os resultados trimestrais, divulgados ontem (7) depois do fechamento do mercado. Entre os destaques, os números de Itaú Unibanco (ITUB4), que vieram acima do esperado, e de Eletrobras (ELET3;ELET6).

O Itaú reportou um lucro líquido de R$ 8,742 bilhões, alta de 13,9% em relação ao segundo trimestre de 2022. A rentabilidade (ROE) do banco ficou em 20,9%.

Já a Eletrobras registrou lucro líquido de R$ 1,619 bilhão no segundo trimestre, o que representa alta de 16% em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) totalizou R$ 6,595 bilhões, um crescimento de 59% na comparação com abril e junho de 2022.

Na visão de analistas do Santander, o resultado é o melhor desde a privatização da ex-estatal, há pouco mais de um ano.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

Em dia de agenda mais esvaziada nos EUA, à espera de dados de inflação que devem ser divulgados na quinta-feira (10), os investidores operaram mais avessos aos risco.

O saldo comercial da China em julho frustrou a expectativa dos analistas. As exportações recuaram 14,5% em relação ao mesmo mês de 2022. Já as importações diminuíram 12,4% no mesmo período. O que trouxe mais incerteza sobre a retomada econômica da segunda maior economia do mundo.

Somado a isso, a agência de classificação de risco Moody's rebaixou a avaliação de dez bancos regionais de pequeno e médio portes dos Estados Unidos. Entre eles, M&T Bank, Pinnacle Financial Partners e Commerce Bancshares.

A Moody's também informou que as instituições Bank of New York Mellon, Northern Trust, State Street e US Bancorp estão sob análise.

Confira o fechamento dos índices em Nova York:

  • Dow Jones: -0,45%;
  • S&P 500: -0,42%
  • Nasdaq: -0,79%.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou a R$ 4,8976, em alta de 0,06%, no mercado à vista.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos para outubro do petróleo tipo Brent fecharam em alta de 0,97%, a US$ 86,17 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos para setembro do petróleo WTI encerraram com ganhos de 1,19%, a US$ 82,92 o barril, na New York Mercantil Exchange (Nymex).

A commodity acelerou os ganhos nesta terça-feira (8) após o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA elevar a previsão do preço do barril para o segundo semestre para US$ 86 o barril, e que deve atingir US$ 88 entre novembro e dezembro.

Segundo relatório, a produção de petróleo deve aumentar em 1,4 milhão de barris por dia em 2023, devido ao forte crescimento de produtores que não integram a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) e apesar das reduções de produção do cartel e da Rússia.

NA CONTRAMÃO DO IBOVESPA

Enquanto o principal índice da bolsa brasileira luta para deixar os tons avermelhados na tarde desta terça-feira (08), as ações da Eletrobras (ELET3;ELET6) descolam do Ibovespa e figuram entre as maiores altas do dia.

Por volta das 15h20, os papéis ordinários da companhia (ELET3) avançavam 1,35% na B3, negociados a R$ 36,75. Por sua vez, as ações preferenciais (ELET6) subiam 0,68%, a R$ 41,27.

No mesmo horário, o Ibovespa recuava 0,07%, aos 119.301 pontos. Apesar de ter diminuído a queda, o índice segue pressionado por Nova York, pelas commodities e pelos bancos norte-americanos, que operam em baixa hoje.

O desempenho positivo das ações da Eletrobras vem na esteira da divulgação antecipada do balanço do segundo trimestre de 2023. Na visão de analistas do Santander, o resultado é o melhor desde a privatização da ex-estatal, há pouco mais de um ano.

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ALÍVIO NOS DIS

Os juros futuros (DIs) aliviam em toda a curva, repercutindo ainda a ata da última reunião do Copom.

O documento sinaliza cortes consecutivos de 50 pontos-base nas próximas reuniões e abre portas para eventuais reduções de maior magnitude.

Além disso, o enfraquecimento do dólar ante o real e o recuo dos rendimentos de curto prazo dos Treasuries auxiliam no alívio nos DIs hoje.

CÓDIGONOME ULT ABE
DI1F24DI Jan/2412,46%12,50%
DI1F25DI Jan/2510,43%10,57%
DI1F26DI Jan/269,84%10,01%
DI1F27DI Jan/279,96%10,11%
DI1F28DI Jan/2810,23%10,38%
DI1F29DI Jan/2910,41%10,57%
LOCAWEB: BANK OF AMERICA MELHORA RECOMENDAÇÃO E AÇÕES CHEGAM A LIDERAR A ALTA DO IBOVESPA. POR QUE O BANCO ESTÁ TÃO OTIMISTA COM LWSA3?

As ações da Locaweb lideram o pelotão de altas do Ibovespa durante boa parte do pregão desta terça-feira (8), com ganhos de mais de 3%, depois que o Bank of America melhorou a recomendação de LWSA3.

O BofA passou de venda para compra e ainda elevou o preço-alvo dos papéis da companhia de R$ 5,80 para R$ 10,00 — o que representa um potencial de valorização de 41% em relação ao fechamento de segunda-feira (8).

Por volta de 15h05, as ações da Locaweb subiam 3,95%, cotadas a R$ 7,37. Em um mês, os papéis acumulam perda de 13,5%, mas em 2023 ganham 5,9%.

O que o BofA vê em LWSE3

Na mudança da recomendação, o Bank of America menciona o otimismo com um alinhamento da empresa ao cenário macro e microeconômico e diz que a Locaweb apresenta uma relação risco/retorno assimétrica positiva.

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CIELO (CIEL3) CAI COM CORTE NO PREÇO-ALVO

Os papéis da Cielo (CIEL3) operam em queda de 1,68%, a R$ 4,10, com os investidores repercutindo a revisão do Citi.

O banco cortou o preço-alvo das ações CIEL3 de R$ 6,00 para R$ 5,70, o que ainda equivale a um potencial de valorização de 36,7% em relação ao fechamento de ontem (7).

Segundo o Citi, a revisão deve ao grande volume de venda de ações (sell-off) da companhia recentemente, o que resulta em um desconto do valution da companhia. O banco, por sua vez, reiterou a recomendação de compra para os papéis.

PETRÓLEO VIRA E SOBE

O petróleo, que chegou a cair 2% hoje com China no radar, inverteu o sinal há pouco e sobe.

Os contratos para outubro avançam 0,80%, a US$ 86,02.

O tom positivo deve-se a elevação da previsão do preço do barril para o segundo semestre pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA. O órgão prevê US$ 86 o barril, e que deve atingir US$ 88 entre novembro e dezembro.

Segundo relatório, a produção de petróleo deve aumentar em 1,4 milhão de barris por dia em 2023, devido ao forte crescimento de produtores que não integram a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) e apesar das reduções de produção do cartel e da Rússia.

DÓLAR CAI

O dólar à vista perdeu o fôlego e inverteu o sinal há pouco, com a valorização do petróleo no mercado internacional e a melhora na percepção de risco da economia brasileira após a ata do Copom, com sinalização de continuidade na queda da taxa Selic.

A moeda americana opera estável a R$ 4,8949

IBOVESPA ENSAIA ALTA

Com a redução das perdas nas bolsas de Nova York e a recuperação de Petrobras (PETR4), o Ibovespa tenta firmar-se em tom positivo.

O índice registra alta de 0,03%, aos 119.410 pontos.

COPEL (CPLE3) SOBE DE OLHO EM PRIVATIZAÇÃO

As ações da Copel (CPLE3) operam em alta de 1,10% no Ibovespa, a R$ 8,30.

Os papéis, que iniciaram o pregão em tom negativo, recuperaram o fôlego na última hora após o presidente do Tribunal de Contas Estadual do Paraná (TCE-PR), Fernando Guimarães, derrubar a medida cautelar que suspendia a privatização da companhia.

A medida havia sido formulada pelo conselheiro do TCE-PR, Maurício Requião. No documento, Requião argumentava que o processo de desestatização da Copel havia "irregularidades" e que a alienação do controle do Estado do Paraná foi feita sem licitação — contrariando a lei.

Vale lembrar que o preço de venda da oferta de ações será definido hoje e a operação pode movimentar até R$ 5 bilhões.

BANCOS CAEM

As ações dos bancos negociadas no Ibovespa operam em queda, com exceção do Itaú (ITUB4). Os papéis são pressionados pelo rebaixamento de nota de crédito de bancos pequenos e médios regionais dos EUA pela Moody's, o que ressuscitou o temor sobre o setor.

CÓDIGONOMEULTVAR
SANB11Santander Brasil unitsR$ 27,67-0,61%
BBAS3Banco do Brasil ONR$ 47,09-0,49%
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 32,91-0,30%
BBDC3Bradesco ONR$ 13,89+0,07%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 27,73+0,25%
BBDC4Bradesco PNR$ 15,50+1,04%

Itaú (ITUB4) vai "contra a maré" impulsionado pela reação aos números do segundo trimestre, reportados ontem (7) depois do fechamento do mercado. Entre os principais resultados, o Itaú registrou crescimento de 13,9% no lucro líquido entre abril e junho na comparação anual.

ITAÚ (ITUB4) TEM BALANÇO FORTE; ENTÃO, POR QUE AS AÇÕES NÃO REAGEM?

Que o Itaú Unibanco mostraria resultados positivos no segundo trimestre, não havia dúvida: as casas de análise eram unânimes em apontar que o banco continuaria num patamar mais alto que os rivais privados. E, de fato, não houve decepção — exceto pelo comportamento das ações ITUB4 na bolsa.

Indo aos números: o Itaú reportou um lucro líquido de R$ 8,742 bilhões, alta de 13,9% em relação ao segundo trimestre de 2022; a cifra ficou acima da média das projeções de seis analistas consultados pelo Seu Dinheiro, que apontava para um ganho de R$ 8,62 bilhões.

E a surpresa positiva não veio só da última linha do balanço: a rentabilidade (ROE) do Itaú ficou em 20,9%, mais uma vez superando as expectativas de 20,4%. Vale lembrar que Santander Brasil e Bradesco apresentam índices bem menores, na casa dos 10%.

Apesar de os dois principais dados do balanço ficarem ligeiramente acima das previsões do mercado, as ações ITUB4 têm um desempenho apenas tímido nesta terça-feira (8): por volta de 13h, subiam 0,76%, a R$ 27,87; logo após a abertura, chegaram a tocar os R$ 27,11, em baixa de 2%. O que explica?

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda de 0,18%, aos 119.169 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 7,333,39%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,382,51%
CVCB3CVC ONR$ 2,972,41%
ELET3Eletrobras ONR$ 37,112,34%
YDUQ3Yduqs ONR$ 22,221,97%

E quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 6,58-4,36%
DXCO3Dexco ONR$ 9,13-4,00%
CASH3Meliuz ONR$ 8,60-2,71%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 12,92-2,49%
GGBR4Gerdau PNR$ 27,11-2,41%
REAÇÃO AO BALANÇO: VIVARA (VIVA3)

As ações da Vivara (VIVA3), negociadas fora do Ibovespa, operam em alta de 3,74%, a R$ 31,06.

O tom positivo acontece em reação aos números do balanço trimestral da varejista de alta de renda. A empresa reportou lucro líquido de R$ 110 milhões entre abril e junho, uma alta de 23,5% na comparação anual.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado foi de R$ 132,4 milhões, o que representa um crescimento de 32,3% ante o segundo trimestre do ano passado.

TROPEÇOU?

As ações do Grupo SBF (SBFG3), dono da rede de lojas Centauro, pareciam preparadas para correr maratonas na bolsa de valores brasileira nesta terça-feira (08). 

Porém, tênis apertados e calos pressionados impactaram o desempenho dos papéis nesta terça-feira (08). 

Os papéis SBFG3 desabam na B3 hoje. Por volta das 12h50, as ações caíam 23,08%, negociadas a R$ 10,30.

O movimento é resultado da divulgação do balanço trimestral referente ao segundo trimestre, que veio mais fraco que o esperado pelos analistas do mercado.

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FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas da Europa fecharam em queda, com aumento da cautela após dados mais fracos na China. Além disso, o rebaixamento da nota de crédito dos bancos americanos também pressionaram o setor financeiros nos índices europeus.

Confira o fechamento:

  • FTSE 100 (Londres): -0,36%;
  • CAC 40 (Paris): -0,69%¨;
  • DAX (Frankfurt): -1,12%.
COMO ANDAM OS MERCADOS

O dia é de cautela nos mercados internacionais. As commodities operam em queda após o balanço comercial da China em julho abaixo do esperado.

As exportações do gigante asiático recuaram 14,5% no mês na comparação anual. As importações também caíram 12,4% em junho na mesma base de comparação.

Com isso, o minério de ferro fechou as negociações em Dalian com baixa de 0,28% e a tonelada cotada a US$ 99,32. O petróleo desvaloriza 0,42%, a US$ 84,94 o barril.

Além disso, todos as bolsas de Nova York operam em queda acima de 1% repercutindo o rebaixamento da nota de crédito de dez bancos americanos pela agência de classificação de risco Moody's. A revisão negativa acontece uma semana depois da Fitch, outra agência, rebaixar os EUA.

E, em meio a temporada de balanços locais, o Ibovespa opera em queda de 0,38%, aos 118.930 pontos.

Contudo, a expectativa de continuidade de cortes na Selic em 50 pontos-base nas próximas reuniões, com a possibilidade de redução de 75 pontos-base, na leitura da ata do Copom, limita as perdas do pregão.

Entre os destaques do índice estão:

PONTA POSITIVA

  • Locaweb (LWSA3) lidera os ganhos desde a abertura dos negócios repercutindo a elevação da recomendação neutra para compra dos papéis pelo Bank of America (BofA). O banco considera o preço-alvo de R$ 10;
  • Eletrobras (ELET3;ELET6) avança mais de 2% com os investidores reagindo aos resultados. Na visão do Santander, esse foi o "melhor trimestre" da companhia desde a privatização;
  • Itaú (ITUB4) sobe e destoa do setor, também repercutindo os números do segundo trimestre. O banco elevou o lucro líquido em 13,9% na comparação anual.

PONTA NEGATIVA

  • As companhias ligadas ao minério de ferro recuam em bloco pressionadas pelo desempenho da commodity e números mais fracos de China;
  • Bancos caem em bloco, com exceção do Itaú, na esteira do setor financeiro nas bolsas de Nova Yorl após o rebaixamento da Moody's;
  • Cielo (CIEL3) cai após o Citi cortar o preço-alvo das ações de R$ 6,60 para R$ 5,70.

GIRO DO MERCADO

Itaú (ITUB4) encerrou o 2º trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 8,9 bilhões, superando as expectativas do mercado. De acordo com o TradeMap, foi o segundo maior lucro da história dos bancos brasileiros de capital aberto.

A analista da Empiricus Research, Larissa Quaresma, participa do Giro do Mercado desta terça-feira (08) para comentar o resultado e qual a recomendação para as ações do banco.

Outra empresa importante também divulgou seus resultados: A Eletrobras (ELET6) registrou lucro de R$ 1,61 bilhão no segundo trimestre, crescimento de 16% em relação ao mesmo período de 2022.

A elétrica segue como boa opção para receber dividendos? Veja qual deve ser a estratégia para o investidor segundo o analista Ruy Hungria.

Acompanhe:

REAÇÃO AO BALANÇO: ITAÚ UNIBANCO (ITUB4)

Em meio à teleconferência de resultados, as ações do Itaú Unibanco (ITUB4) sobem 0,43%, em reação aos números do balanço trimestral e destoa do setor bancário — que opera em queda na esteira de Nova York.

O banco reportou lucro líquido de R$ 8,742 bilhões no segundo trimestre, um crescimento de 13,9% na comparação anual.

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROAE) atingiu 20,9% entre abril e junho deste ano.

O índice de inadimpência acima de 90 dias na carteira do banco encerrou junho em 3%. Trata-se de um avanço de 0,1 ponto percentual no trimestre e de 0,3 pp em 12 meses.

Leia os detalhes do balanço AQUI.

NOVA REVISÃO

Enquanto os Estados Unidos contam com céus marcados por tons de cinza escuro e tempestuosas nuvens acumuladas sobre o setor bancário, as agências de classificação de risco mostram-se cada vez mais cautelosas com o país, com suas capas e guarda-chuvas à postos para o temporal que se aproxima.

Depois de a Fitch rebaixar o rating da a maior economia do mundo de ‘AAA’ — a nota de crédito mais alta na escala — para ‘AA+’ no começo do mês, é a vez da Moody’s de registrar suas preocupações com os bancos norte-americanos.

A agência de classificação de risco rebaixou a avaliação de vários pequenos e médios bancos regionais dos Estados Unidos. Ao todo, dez instituições foram cortadas pela Moody’s.

Nomes como o M&T Bank, Pinnacle Financial Partners e Commerce Bancshares estavam entre os rebaixados. A nota de crédito desses bancos caiu um nível, mas as instituições ainda seguiram com grau de investimento.

Leia mais.

REAÇÃO AO BALANÇO: ELETROBRAS (ELET3; ELET6)

As ações da Eletrobras (ELET3;ELET6) figuram entre as maiores altas do dia, com os investidores reagindo ao balanço da ex-estatal.

A companhia registrou lucro líquido de R$ 1,619 bilhão no segundo trimestre, o que representa alta de 16% em relação ao mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) totalizou R$ 6,595 bilhões, um crescimento de 59% na comparação com abril e junho de 2022.

Na visão do Santander, o período entre abril e junho foi o "melhor trimestre desde a privatização" e reiterou recomendação de compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 59,49 — uma potencial valorização de 45,1% em relação ao fechamento de ontem (7).

Na mesma linha, o BTG Pactual destacou que, ainda em menor parte, os riscos políticos e os custos devem seguir como pontos de atenção. Mas, reiterou também compra dos papéis ELET3, com preço-alvo de R$ 53,00 — uma valorização de 46,2% em relação ao fechamento anterior.

"Os resultados do 2T deram algum conforto de que o recuperação está em andamento e acreditamos que os investidores acompanharão o progresso adicional em negociações de cortes de custos e/ou empréstimos compulsórios nos próximos trimestres, além de decisão final da Aneel sobre o pagamento da RBSE (previsto para o 2S23), amenizando o ruído político e definição da tarifa de Angra 3 (ou mesmo cancelamento dos projetos)", escrevem os analistas João Pimentel, Gisele Gushiken e Maria Resende, que assinam o relatório do BTG.

REAÇÃO AOS BALANÇOS

Confira a seguir a cotação das companhias que divulgaram os resultados trimestrais ontem (7) depois do fechamento dos mercados:

CÓDIGONOMEULTVAR
VIVA3Vivara ONR$ 30,47+1,77%
ELET3Eletrobras ONR$ 36,87+1,68%
ELET6Eletrobras PNBR$ 41,43+1,07%
DIRR3Direcional ONR$ 22,11-0,14%
ITUB4Itaú PNR$ 27,40-0,94%
CBAV3CBA ONR$ 4,93-3,33%
SBFG3SBF ONR$ 11,19-16,43%
REAÇÃO AO BALANÇO: SBF (SBFG3)

O Grupo SBF, dona da marca Centauro, registrou prejuízo líquido de R$ 32,6 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo o lucro líquido de R$ 31,7 milhões do mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) totalizou R$ 149 milhões entre abril e junho, o que representa uma queda de 3% na comparação anual.

Em reação, as ações da SBF, negociadas fora do Ibovespa, operam em queda de 15,46%, a R$ 11,32.

ATA DO COPOM: CORTES DE 0,75 PONTO SÃO IMPROVÁVEIS

Na última quarta-feira (2), quando o Copom cortou a Selic em 0,50 ponto percentual (p.p.), a 13,25% ao ano — a primeira redução na taxa básica de juros em três anos —, um trecho específico do comunicado chamou a atenção:

"Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário"

O que saltou aos olhos do mercado foi o uso do plural em "próximas reuniões": a autoridade monetária sinalizava que o ritmo de cortes de 0,50 ponto seria mantido, ao menos nos encontros de setembro e novembro — e, quem sabe, o mesmo movimento poderia acontecer também em dezembro.

Dito isso, parte do mercado não comprou totalmente essa ideia; alguns enxergavam espaço para um ritmo ainda maior de redução em alguma das reuniões de 2023, de 0,75 ponto numa tacada só. Logo após a divulgação do comunicado, não foram poucos os economistas e analistas com essa visão.

Leia mais.

ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York abriram em queda com a cautela sobre o crescimento da China. A balança comercial da segunda maior economia veio abaixo do esperado.

  • S&P 500: -0,75%;
  • Dow Jones: -0,78%;
  • Nasdaq: -0,91%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em queda de 1,29%, aos 119.378 pontos.

O tom negativo deve-se aos dados mais fracos da balança comercial da China, que apontou queda na demanda. Além disso, os investidores digerem a ata do Copom.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Acompanhando o tom negativo das bolsas internacionais, e a cautela dos investidores, os recibos de ações das companhias Vale e Petrobras operam em queda no pré-mercado em Nova York.

  • Petrobras (PBR): -1,48%, a US$ 13,27
  • Vale (VALE): -2,24%, a US$ 13,56.
COMMODITIES EM QUEDA

As commodities operam em queda e estendem as perdas da sessão anterior, com os investidores mais cautelosos após os dados sobre a balança comercial mostrar demanda mais fraca.

O minério de ferro cai 0,28% em Dalian (China), com a tonelada a US$ 99,32.

O petróleo tipo Brent opera em recuo de 2,03%, a US$ 83,78 o barril.

IBOVESPA FUTURO CAI 1%

Com a queda expressiva das commodities no mercado internacional, o Ibovespa futuro opera em queda de 1,35%, aos 117.944 pontos.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

PAUTA PARADA, REFORMA EM DESTAQUE: O CIRCO POLÍTICO CONTINUA

No cenário internacional, as bolsas asiáticas encerraram esta terça-feira (8) sem uma tendência clara, mas principalmente em território negativo.

Os investidores estão assimilando dados de comércio chinês que apontam para uma atividade mais fraca, enquanto aguardam os principais indicadores de inflação da China e dos Estados Unidos, que fornecerão uma visão atualizada da saúde da economia global.

O declínio nas exportações chinesas foi o mais acentuado desde o início da pandemia de Covid-19, o que aumentou as preocupações em relação ao crescimento econômico do país.

Esse sentimento negativo se espalhou, influenciando a queda nos mercados europeus e nos futuros das bolsas americanas nesta manhã. Além disso, as principais commodities também estão em queda, o que poderia ter impactos negativos no Brasil.

A ver…

00:29 — Reforma Ministerial: dança das cadeiras e pauta emperrada

No Brasil, o foco do dia não estará apenas na análise dos resultados do Itaú, que divulgou seus números para o segundo trimestre na noite de segunda-feira, mas também na divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

É notável que o ceticismo do mercado financeiro em relação à capacidade do Banco Central de cumprir a meta de inflação em um horizonte mais amplo diminuiu consideravelmente desde maio, embora ainda persista.

Observa-se uma gradual convergência das expectativas do Boletim Focus para um cenário mais favorável ao Brasil, mas o percurso não será isento de desafios.

A permanência da meta de inflação em 3% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e os avanços no novo arcabouço fiscal contribuíram para ancorar essas expectativas. No entanto, qual é o próximo passo?

Será intrigante observar como essas perspectivas se desenvolvem em um contexto no qual parte do mercado já considera a possibilidade de um Banco Central mais flexível, possivelmente liderado por Gabriel Galípolo, que poderia realizar cortes de taxas de juros mais profundos do que o esperado em um segundo momento.

O governo já está trabalhando nos critérios para futuras mudanças no BC, das quais estão previstas pelo menos mais duas até o final do ano.

Nesse ínterim, o comunicado de hoje poderá trazer o otimismo que a decisão da semana passada tinha potencial para trazer, mas não concretizou.

Especificamente, a forma como o Banco Central percebe os riscos fiscais no momento atual ficará mais evidente (além disso, na quinta-feira, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, prestará depoimento ao Senado), principalmente em relação à implementação do novo arcabouço fiscal.

Com o novo marco das finanças públicas estagnado na Câmara, o governo vem adiando repetidamente a tão necessária reforma ministerial que poderia facilitar a resolução da pauta.

Já se discute a criação de novos ministérios, como o Ministério da Micro e Pequena Empresa, além da divisão de ministérios existentes, como os de Portos e Aeroportos, com o intuito de acomodar mais parlamentares e possibilitar um diálogo mais produtivo com os congressistas.

Sem progresso nesse sentido, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024 fica emperrado e corre o risco de afetar as expectativas do mercado, que hoje estão mais ancoradas do que no início do ano.

Quanto menor a previsibilidade, pior é o impacto. O governo até tenta desenvolver um "plano B" para viabilizar despesas como as do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas até agora sem êxito.

01:59 — Um plano estratégico e o risco de descasamento de preços

No contexto brasileiro, a Petrobras anunciou que seu Plano Estratégico 2024-2028 terá como enfoque principal a alocação de investimentos em projetos de baixa emissão de carbono, correspondendo a uma parcela de 6% a 15% do investimento total do novo plano.

De acordo com a empresa, essa abordagem está alinhada com os elementos estratégicos que serão incorporados no plano, permitindo que a empresa participe de empreendimentos de baixo impacto ambiental, diversificando o portfólio de maneira lucrativa.

Além disso, a Petrobras visa à redução das emissões, contribuindo para uma transição energética equitativa e a promoção do conhecimento em sustentabilidade.

A empresa planeja financiar esses investimentos por meio do fluxo de caixa operacional, em proporções comparáveis às de outras empresas do setor.

Dessa forma, o plano tem o potencial de incrementar os investimentos em até 10%, chegando a cerca de US$ 86 bilhões.

Em uma perspectiva mais cautelosa, a possibilidade de aumento dos investimentos é projetada em US$ 83 bilhões.

Entretanto, o mercado tem demonstrado maior preocupação com o risco de interferência política na empresa e com a discrepância entre os preços praticados pela Petrobras em seus produtos refinados e os valores de referência no mercado internacional.

02:48 — No aguardo dos dados de inflação

Nos Estados Unidos, as ações se recuperaram de uma semana desafiadora no dia anterior, embora não tenham surgido novos dados econômicos significativos e a antecipação dos números de inflação esteja no centro das atenções.

No entanto, até o momento, a temporada de resultados tem se mostrado positiva.

Os resultados surpreendentemente favoráveis estão sendo impulsionados por medidas de contenção de despesas e gestão de margens, em vez de um crescimento de vendas mais robusto do que o esperado.

Isso inevitavelmente causou certa volatilidade na semana passada, especialmente após a Fitch rebaixar a classificação da dívida dos EUA.

É encorajador ver que o Índice de Volatilidade, conhecido como VIX, caiu 6,2% para 16,04 na segunda-feira. Esse indicador, que mede o medo no mercado, está abaixo da média.

Embora isso possa parecer um sinal de tranquilidade excessiva, é importante lembrar que os mercados muitas vezes se recuperam em momentos de declínio e baixa volatilidade, exatamente como estamos vivenciando agora.

No entanto, é possível que a calmaria do mercado seja agitada um pouco mais até o final desta semana, principalmente devido aos dados de inflação que serão divulgados.

Especialmente se esses números forem desconfortavelmente elevados, isso poderia desencadear movimentos mais pronunciados por parte do Federal Reserve.

03:31 — Contornando o fim de pacto de grãos

Recentemente, a Ucrânia alcançou um acordo que permite a utilização de portos na Croácia, situados no rio Danúbio e no mar Adriático, para a exportação de grãos.

Esse anúncio oferece a perspectiva de que o país recupere parte de sua capacidade de venda no mercado externo após a saída da Rússia do pacto de grãos no mar Negro.

Dado que essas duas nações não compartilham fronteiras, será necessário estabelecer uma rota para que os produtos agrícolas saiam da Ucrânia, em meio ao cenário de guerra, e cheguem ao território croata, o que provavelmente acarretará custos adicionais.

Qualquer esforço para desbloquear as exportações, independentemente da porta que se abra, contribui para a segurança alimentar global.

Afinal, a Ucrânia é responsável por 10% de todas as exportações globais de trigo, 15% das exportações de milho e 13% das exportações de cevada, além de mais de 50% do óleo de girassol produzido mundialmente.

No ano passado, a Iniciativa de Grãos do Mar Negro foi estabelecida em colaboração com a ONU e a Turquia, com o propósito de garantir o trânsito seguro das exportações ucranianas, evitando que seus navios fossem alvos russos.

No entanto, Moscou retirou-se do tratado no mês passado, alegando que as contrapartidas não estavam sendo cumpridas.

O término desse pacto pode resultar em um aumento nos preços globais dos grãos, mesmo com novos acordos estabelecidos.

04:27 — Um risco cada vez maior de desaceleração

A China divulgou os dados referentes ao comércio de julho e eles apresentaram uma performance mais fraca do que o previsto.

A situação ficou ainda mais complicada com a revisão para baixo dos números do comércio do primeiro trimestre — havia suspeitas em relação aos dados de exportação, uma vez que eles não se alinhavam com as importações registradas por outros países.

As estatísticas indicam que as importações chinesas tiveram uma queda de 12,4% em julho, abaixo das previsões que apontavam para uma diminuição de 5%, enquanto as exportações também caíram, atingindo 14,5% de declínio, comparadas à queda de 12,5% projetada por economistas.

A revisão desses números sugere um PIB mais fraco para o primeiro trimestre.

Quando a China suspendeu as medidas restritivas relacionadas à pandemia após três anos de rigoroso controle, muitos especialistas previam um rápido aumento nos preços.

Porém, o país está enfrentando um raro período de declínio nos preços, em contraste com lugares como os EUA e outras grandes economias que estão lidando com uma inflação considerável.

Diferentemente da redução temporária observada no final de 2020 e no início de 2021, a queda atual nos preços ao consumidor gera mais preocupação.

A falta de gastos por parte das pessoas pode pressionar as empresas a reduzir os preços, o que diminui a receita e os lucros, levando-as a cortar investimentos e empregos.

Por isso os dados de inflação desta semana são tão importantes.

Em resumo, a desaceleração na demanda tanto global quanto doméstica por produtos está exercendo um impacto sobre a segunda maior economia do mundo, que também enfrenta desafios com um setor imobiliário enfraquecido.

A China tem lutado para recuperar sua dinâmica após o fim de três anos de medidas restritivas devido à pandemia no início deste ano.

Os números desanimadores do comércio divulgados na terça-feira reforçam a expectativa de que a atividade econômica mais lenta do país possa desacelerar ainda mais no terceiro trimestre, o que aumenta a pressão sobre os formuladores de políticas para implementar novas medidas de estímulo.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de alta em toda a curva, acompanhando o avanço do dólar ante o real e os rendimentos dos Treasuries sem direção única.

Por aqui, os investidores reagem à ata do Copom.

Confira a abertura dos DIs:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F24DI Jan/2412,50%12,49%
DI1F25DI Jan/2510,57%10,55%
DI1F26DI Jan/2610,01%10,00%
DI1F27DI Jan/2710,11%10,11%
DI1F28DI Jan/2810,38%10,38%
DI1F29DI Jan/2910,57%10,56%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abriu a R$ 4,9337, com alta de 0,80%, no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,77%, aos 118.575 pontos.

O índice estende as perdas do dia anterior, repercutindo os números da balança comercial da China, que vieram mais fracas do que o esperado.

Por aqui, os investidores digerem a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e a produção industrial de junho.

IBOVESPA AINDA NÃO SUBIU EM AGOSTO

O Ibovespa ainda não subiu em agosto. A última sessão de alta foi a de 31 de julho.

Ontem, o principal índice da B3 não conseguiu pegar carona com Wall Street e recuou 0,11%.

Foi o quinto pregão seguido de queda no Ibovespa.

Já o dólar subiu 0,4%, encerrando a segunda-feira na faixa de R$ 4,89.

COLUNA CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da NeoEnergia (NEOE3).

NEOE3: [Entrada] 19.89; [Alvo parcial] R$ 20.51; [Alvo] R$ 21.45; [Stop] R$ 18.85

Recomendo a entrada na operação em R$ 19.89, um alvo parcial em R$ 20.51 e o alvo principal em R$ 21.45, objetivando ganhos de 7.8%.

O stop deve ser colocado em R$ 18.85 evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

ELETROBRAS ANTECIPA BALANÇO

A Eletrobras antecipou a divulgação de seu balanço referente ao segundo trimestre de 2023.

Originalmente previsto para hoje, o documento veio à tona no fim da noite de ontem.

Nele, a Eletrobras reportou lucro líquido de R$ 1,619 bilhão entre abril e junho.

Trata-se de uma alta de 16% em relação ao mesmo período de 2022.

A receita operacional líquida da companhia cresceu 4% em relação ao segundo trimestre de 2022, alcançando R$ 9,246 bilhões.

O Ebitda cresceu 59% no trimestre, atingindo R$ 6,595 bilhões. O Ebtida recorrente aumentou 2%, para R$ 5,431 bilhões. Já a margem Ebitda alcançou 71% no período, uma alta queda de 24,5 pontos porcentuais na comparação anual.

Enquanto isso, os investimentos da Eletrobras no trimestre despencaram 46%, para R$ 1,388 bilhão.

No acumulado do primeiro semestre, a empresa registrou lucro líquido de R$ 22,018 bilhões, alta de 8% em relação aos primeiros seis meses do ano passado.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros de Nova York amanheceram no vermelho nesta terça-feira.

O movimento sugere que Wall Street começou o dia sem fôlego para sustentar a alta da véspera.

Os investidores aguardam falas públicas de dirigentes do Fed e a publicação dos números da balança comercial dos Estados Unidos.

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h15:

  • Dow Jones: -0,46%
  • S&P-500: -0,46%
  • Nasdaq: -0,44%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM BAIXA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em queda nesta terça-feira.

Os investidores reagem principalmente à queda nas exportações e nas importações da China.

A balança comercial dos Estados Unidos também está no radar.

Em relação a dados regionais, a inflação na Alemanha desacelerou no ritmo esperado.

Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h05:

  • Londres: -0,55%
  • Frankfurt: -0.91%
  • Paris: -0,81%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM MAJORITARIAMENTE EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam majoritariamente em queda nesta terça-feira.

Os mercados da região repercutiram os números da balança comercial da China.

O superávit chinês até cresceu, mas tanto as exportações quanto as importações recuaram.

Com isso, a bolsa de Xangai recuou 0,25%.

As bolsas de Hong Kong, Seul e Taiwan também fecharam em queda (de 1,81%, 0,26% e 0,70%, respectivamente).

A exceção na Ásia foi a bolsa de Tóquio, que subiu 0,38%.

INFLAÇÃO AO CONSUMIDOR ALEMÃO DESACELERA

A inflação ao consumidor alemão desacelerou em julho.

A alta dos preços atingiu 6,2% na comparação com julho de 2022, abaixo dos 6,4% registrados em junho.

O resultado veio em linha com a expectativa dos analistas.

BALANÇA COMERCIAL DA CHINA EM JULHO FRUSTRA EXPECTATIVA

O saldo comercial da China em julho frustrou a expectativa dos analistas.

As exportações recuaram 14,5% em relação ao mesmo mês de 2022.

Já as importações diminuíram 12,4% no mesmo intervalo.

Analistas esperavam recuos de 12,5% nas exportações e de 5,1% nas importações.

Ainda assim, a China acumulou superávit comercial de US$ 80,6 bilhões em julho.

É mais do que o saldo positivo de US$ 70,6 bilhões de junho e acima do consenso de economistas, de US$ 70,3 bilhões.

FAZ SENTIDO TODA ESSA EMPOLGAÇÃO COM O BRASIL?

Após um longo período, o mercado voltou a se animar com o Brasil. E esse entusiasmo não está limitado apenas ao cenário doméstico, com a recente queda da taxa básica de juros (Selic) e o rali do Ibovespa.

Um exemplo disso foi a matéria da The Economist, que arriscou a pergunta: "Será que o Brasil está decolando?".

Essa abordagem me deixou um pouco apreensivo, pois já testemunhamos um cenário similar no passado, como podemos recordar a seguir.

Sem dúvida, parece que os ventos estão finalmente mudando a favor do Brasil. Recentemente, após a divulgação do IPCA-15 de julho, os investidores locais receberam mais uma notícia positiva: o aumento do rating soberano do país pela agência Fitch, passando de "BB-" para "BB" (ainda dois níveis abaixo do grau de investimento perdido em 2015), com perspectiva estável.

Leia mais.

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