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FECHAMENTO DO DIA

Bolsa hoje: Ibovespa recua 2% com Petrobras (PETR4) e Nova York; dólar recupera fôlego e fecha a R$ 4,75

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27 de julho de 2023
7:14 - atualizado às 17:32

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais repercutiram as decisões dos bancos centrais. Após o Federal Reserve (Fed) elevar os juros americanos em 25 pontos-base, hoje foi a vez do Banco Central Europeu (BCE), que promoveu, de novo, o acréscimo de mesma magnitude.

As atenções, porém, se concentraram em duas notícias: (1) de olho na elevação dos riscos bancários no país, o Fed avalia a criação de regras mais rígidas para bancos com ativos entre US$ 100 bilhões e US$ 250 bilhões; (2) o Banco do Japão (BoJ) deve discutir mudanças na política de controle de curva de juros do país.

Por aqui, a cautela também teve outra fonte de ruídos: a Petrobras (PETR4). A petroleira fechou as negociações em baixa superior a 5% com os investidores repercutindo a produção no segundo trimestre e rumores de mudanças no alto escalão.

O Ibovespa fechou o pregão em queda de 2,10%, aos 119.989 pontos.

A piora nos mercados internacionais e local forneceu fôlego para o dólar. A moeda americana, que operou no campo negativo durante a maior parte do dia, inverteu o sinal próximo ao final da sessão.

O dólar encerrou a R$ 4,7587, com alta de 0,65%

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (27):

PETROBRAS (PETR4) RECUA MAIS DE 5% E PUXA IBOVESPA

O temor de interferências do governo na Petrobras (PETR4) voltou à mesa nesta quinta-feira (27) e fez as ações da estatal caírem com força no Ibovespa, em dia de realização dos ganhos recentes em meio aos balanços corporativos. 

E, mais uma vez, a questão é a troca do comando da companhia. Segundo o Estadão, a gestão de Jean Paul Prates é classificada por parte do alto escalão do Partido dos Trabalhadores (PT) como “capturada pelos interesses do mercado financeiro”, o que estaria desagradando o presidente Lula.

Entre os pontos de desacordo, o ex-senador não estaria em linha com a visão desenvolvimentista do governo Lula, além de dar pouco espaço para nomes da ala mais à esquerda do PT em cargos de relevância na companhia.  

Com o risco de interferência na estatal, os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) — que dão preferência na distribuição de proventos — fecharam em baixa de 5,19%, a R$ 29,39. Já os papéis ordinários (PETR3) caíam 5,63%, a R$ 32,52. Confira o que movimentou os mercados hoje.

Leia mais.

FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou o pregão em queda de 2,10%, aos 119.989 pontos.

Pressionado por rumores sobre mudanças no alto escalão da Petrobras (PETR4), o índice também realizou os ganhos recentes após encerrar duas sessões seguidas no patamar dos 122 mil pontos.

Em dia de agenda esvaziada, as atenções voltaram-se aos balanços trimestrais, com destaque para Assaí (ASAI3) e Gol (GOLL4).

Além disso, os investidores acompanham a divulgação do balanço trimestral de Vale (VALE3).

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas americanas fecharam o pregão em queda.

Os investidores operaram mais cautelosos após o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, defender a criação de regras mais rígidas para bancos com ativos entre US$ 100 bilhões e US$ 250 bilhões.

Segundo o dirigente, a medida teria o objetivo de reduzir os riscos bancários nos EUA.

  • S&P 500: -0,64%;
  • Dow Jones: -0,67%;
  • Nasdaq: -0,55%.

Além da aversão ao risco intensificado pela exigência mais rigorosa sobre bancos, a notícia de que o Banco do Japão (BoJ) poderá ajustar a política de controle de curva nos juros aumentou a aversão ao risco.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou a sessão a R$ 4,7587, em alta de 0,65%, no mercado à vista.

A moeda americana ganhou fôlego após a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de elevar os juros em 25 pontos-base, um dia após o Federal Reserve (Fed) também anunciar alta de mesma magnitude nos EUA.

Repercutiu também sobre o dólar, os dados econômicos americanos O Produto Interno Bruto (PIB), que mede a atividade econômica, registrou crescimento, a ritmo anualizado, de 2,4% no segundo trimestre, em primeira leitura do Departamento do Comércio dos EUA. O avanço foi maior que a expectativa de 1,8%.

Por fim, a notícia de que o Banco do Japão (BoJ) deve discutir ajustes no controle da curva de juros do país, também refletiu no desempenho do dólar.

CERCO AOS TITÃS DE WALL STREET: O PRÓXIMO PASSO DO FED PARA EVITAR UMA NOVA CRISE BANCÁRIA E QUE DERRUBOU AS BOLSAS EM NOVA YORK

A vida dos titãs de Wall Street deve ficar mais difícil em breve. O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) está prestes a fechar o cerco às maiores instituições financeiras dos EUA para evitar que uma nova crise atinja o setor em cheio.

Na esteira das turbulências que resultaram na quebra de pelos menos três bancos regionais norte-americanos, reguladores confirmaram nesta quinta-feira (27) um conjunto de propostas que endureceria as exigências de capital e liquidez sobre os grandes bancos do país. 

As medidas estão sendo avaliadas pela Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), em parceria com Federal Reserve (Fed) e o Escritório do Controlador da Moeda (OCC, na sigla em inglês).

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Que normas são essas?

Durante reunião aberta hoje, dirigentes da FDIC informaram que as normas se aplicariam apenas às instituições com mais de US$ 100 bilhões em ativos e com significativa atividade de negociações nos mercados. 

Leia mais.

IBOVESPA NAS MÍNIMAS DO DIA

A virada negativa em Nova York e a piora do desempenho da Petrobras (PETR3/PETR4) seguem pesando sobre o Ibovespa.

O principal índice acionário da B3, que operou em queda desde o início do dia, intensificou as perdas e renovou as mínimas do dia. Por volta das 16h27, o Ibovespa perdia 1,87%, aos 120.274 pontos.

O dólar à vista, por outro lado, inverteu o sinal e, no mesmo horário, subia 0,34%, cotado em R$ 4,7442.

DÓLAR VIRA

O dólar à vista recuperou o fôlego e opera em alta de 0,23%, a R$ 4,7479.

A inversão de sinal acontece após as bolsas de Nova York recuarem às mínimas do dia, com a possibilidade do Fed aumentar os níveis de exigência de capital sobre os bancos americanos.

BOLSAS EM NY VIRAM

As bolsas em Nova York, que operavam em tom positivo repercutindo a expectativa de fim do ciclo do aperto monetário, inverteram o sinal há pouco.

  • S&P 500: -0,36%;
  • Dow Jones: -0,44%;
  • Nasdaq: -0,25%.

Os índices recuam após o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, defender a criação de regras mais rígidas para bancos com ativos entre US$ 100 bilhões e US$ 250 bilhões.

Segundo o dirigente, a medida teria o objetivo de reduzir os riscos bancários nos EUA.

PETROBRAS (PETR4) RECUA COM MUDANÇAS DE ALTO ESCALÃO NO RADAR

As ações da Petrobras (PETR4) operam nas cotações mínimas, com recuo de quase 5%, com investidores repercutindo rumores de mudanças no alto escalão.

Segundo a Broadcast, agência de notícias do Estadão, "gente de peso e influente junto ao governo dá conta de que haverá mudanças na diretoria da Petrobras", e que a gestão do atual CEO da estatal, Jean Paul Prates, estaria desagradando o presidente Lula.

Sendo assim, há rumores de que Prates deixe o comando da petroleira em breve. Além disso, mudanças na política de dividendos da companhia, a serem anunciadas ainda neste mês, seguem no radar.

TEMOS VAGAS: BRASIL CRIOU 157 MIL POSTOS DE TRABALHO

A carteira assinada é um sonho de muitos e o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) acaba de divulgar os números de aberturas de vagas de trabalho na passagem de maio para junho. 

A abertura líquida de 157.198 postos de trabalho com carteira assinada foi puxada mais uma vez pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 76.420 postos formais, seguido pela agropecuária, que abriu 27.159 vagas.

Já a construção civil gerou 20.953 vagas em junho, enquanto houve um saldo de 20.554 contratações no comércio. Na indústria geral, foram criadas outras 12.117 vagas no mês.

No sexto mês do ano, 24 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. Apenas três Estados registraram fechamento de vagas.

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa mantém queda acima de 1%, pressionado por Petrobras (PETR4), e opera na contramão do exterior.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
ASAI3Assaí ONR$ 13,585,52%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 44,764,21%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,193,24%
KLBN11Klabin unitsR$ 22,551,90%
VIIA3Via ONR$ 2,161,89%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 9,83-4,47%
PETR3Petrobras ONR$ 33,02-4,18%
PETR4Petrobras PNR$ 29,88-3,61%
AZUL4Azul PNR$ 17,87-3,04%
CPLE6Copel PNR$ 8,30-3,04%
EXPORTADORAS DE CELULOSE AVANÇAM

Apesar do recuo do dólar ante o real, as companhias Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) sobem no Ibovespa, com os investidores repercutindo reajustes na tonelada da fibra de eucalipto.

CÓDIGONOMEULTVAR
KLBN11Klabin unitsR$ 22,561,94%
SUZB3 Suzano ON R$ 47,001,14%

Os preços de celulose seguem abaixo do custo marginal, o que, no cenário atual, "já se mostrar início de uma recuperação de preços, ou a menos, estabilização", afirma o analista Rafael Passos, da Ajax Asset.

BRASKEM (BRKM5) RECUA APÓS PRÉVIA

As ações da Braskem (BRKM5) operam em queda de 1,85%, a R$ 24,88.

O tom negativo repercute a queda nas vendas dos principais produtos químicos da empresa. Segundo o relatório de produção divulgado ontem, o volume de vendas caiu 16% no mercado brasileiro no segundo trimestre, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Por sua vez, as exportações aumentaram 62% na mesma base de comparação.

PETROBRAS (PETR4) ENTRE AS MAIORES QUEDAS DO IBOVESPA

As ações da Petrobras (PETR3/PETR4) estão entre as maiores quedas do Ibovespa nesta quinta-feira (27), um dia após a companhia divulgar o relatório de produção e vendas do segundo trimestre.

O documento mostra que a estatal produziu 2,6 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboed) no período, uma leve queda de 0,5% ante o 2T22. Já a produção do pré-sal bateu um novo recorde trimestral e correspondeu a 78% do total entregue pela petroleira.

As vendas de derivados do petróleo no mercado nacional também rondaram a estabilidade ao registrar aumento de 0,3% no período com 1,7 MMbpd comercializados no segundo trimestre.

Os investidores, porém, estão concentrados em outro aspecto quando se trata da estatal: os dividendos. A expectativa é que a estatal comece a reduzir os proventos a partir da divulgação do balanço, marcada para o início de agosto.

E, com a dúvida sobre a continuidade da era dos megadividendos da Petrobras pairando no ar, a companhia recua forte hoje.

Por volta das 14h05, as ações ordinárias (PETR4) operavam em queda de 3,60%, a R$ 33,22. Já os papéis preferenciais (PETR3) caíam 2,97%, cotados em R$ 30,08.

ASSAI: LUCRO CAI À METADE, MAS AÇÕES LIDERAM GANHOS DO IBOVESPA — VALE ENCHER O CARRINHO COM ASAI3?

O lucro líquido do Assaí caiu 51% no segundo trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, saindo de R$ 319 milhões para R$ 156 milhões — um tombo que faria muita ação despencar, mas não é o que acontece com os papéis da empresa de atacarejo nesta quinta-feira (27). 

Por volta de 13h45, as ações ASAI3 subiam 6,60%, cotadas a R$ 13,72, liderando a ponta positiva do Ibovespa com folga. No mês, os papéis acumulam ganho de 0,29%. No ano, porém, amargam uma baixa de 29%. 

Ainda assim, alguns bancos recomendam a compra dos papéis do Assaí, entre eles, o BTG Pactual. O banco reconhece que as perspectivas de curto prazo para as varejistas de alimentos não são muito promissoras diante da possibilidade de desaceleração do crescimento das vendas e dos juros altos pressionando os resultados financeiros. No entanto, vê múltiplos baratos na maioria dos casos. 

“Reconhecemos o ruído para o Assaí, mas estamos dando o benefício da dúvida devido ao seu forte histórico. Possíveis cortes nas taxas de juros devem aliviar as pressões sobre os resultados financeiros”, diz o BTG em relatório.

Leia mais.

DIS EM ALTA

Os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva acompanhando o desempenho dos Treasuries, após dados econômicos mais forres nos EUA.

Entre eles, o PIB avançou 2,4% no segundo trimestre, em primeira leitura do Departamento do Comércio dos EUA. A alta foi maior que a expectativa de 1,8%.

Acompanhe o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT ABE
DI1F24DI Jan/2412,60%12,61%
DI1F25DI Jan/2510,61%10,60%
DI1F26DI Jan/2610,08%10,06%
DI1F27DI Jan/2710,17%10,15%
DI1F28DI Jan/2810,40%10,38%
DI1F29DI Jan/2910,57%10,55%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa recua mais de 1% em dia de realização de ganhos recentes. Além disso, o tom negativo é intensificado pela queda das ações da Petrobras (PETR4) — após prévia operacional — e de Vale (VALE3).

No exterior, as bolsas operam em alta com expectativas de proximidade do fim do aperto monetário nos EUA e na Europa.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
ASAI3Assaí ONR$ 13,766,92%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 44,964,68%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 12,833,22%
PETZ3Petz ONR$ 6,662,15%
DXCO3Dexco ONR$ 8,072,02%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 33,37-3,16%
GOLL4Gol PNR$ 9,98-3,01%
PETR4Petrobras PNR$ 30,20-2,58%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 42,49-2,32%
RAIZ4Raízen ONR$ 4,11-2,04%
FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas europeias fecharam a sessão em alta, repercutindo as declarações da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

  • FTSE 100 (Londres): +0,22%
  • CAC 40 (Paris): +2,05%
  • DAX (Frankfurt): +1,71%

A autoridade monetária elevou os juros em 25 pontos-base hoje. Segundo a dirigente, muitos apertos monetários à frente não serão necessários. "Não estamos pensando em fazer de mais, nosso objetivo é chegar à meta de inflação de modo sustentável", disse Lagarde.

As falas abriram a porta para a possibilidade de pausa no ciclo de altas nos juros na próxima reunião, em setembro.

"Nossa esperança é de que a inflação irá à meta. Sabemos que estamos chegando mais perto disso, mas mantemos opções em aberto."

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa realiza os ganhos recentes e opera em queda com recuo das commodities no mercado internacional, na contramão das bolsas de Nova York.

O índice da bolsa brasileira registra baixa de 1,08%, aos 121.234 pontos.

Com a agenda esvaziada no ambiente político, as atenções dos investidores se concentram na análise dos balanços trimestrais, com destaque para os números do Assaí (ASAI3) e Gol (GOLL4).

PONTA POSITIVA

  • Assaí (ASAI3) lidera os ganhos do dia, repercutindo os números obtidos no segundo trimestre. A varejista registrou lucro líquido de R$ 156 milhões entre abril e junho deste ano, o que representa uma queda de 51% na comparação com o mesmo período do ano passado. Contudo, o Ebitda (lucro antes dos impostos, juros, amortização e depreciação) ajustado foi de R$ 1,1 bilhão, uma lata de 13,8% na comparação anual.

PONTA NEGATIVA

  • Gol (GOLL4) figura como a maior queda do dia, também em reação ao balanço do segundo trimestre. A companhia reverteu um prejuízo líquido de R$ 2,85 bilhões, reportado no mesmo período de 2022. O Ebitda recorrente ficou em R$ 947,3 milhões, um avanço de 115,7% em relação ao segundo trimestre do ano passado. Contudo, o mercado precifica que as receitas unitárias e os custos vieram acima do esperado, além da revisão do guidance;
  • Petrobras (PETR4) recua, e puxa o Ibovespa para o tom negativo, com a queda na produção de óleo e gás no segundo trimestre, conforme apresentado na prévia operacional;
  • Copel (CPLE6) realiza os ganhos recentes avançam mais de 3% na sessão anterior, repercutindo a oferta de ações para a privatização da empresa;
  • Empresas de commodities metálicas recuam em bloco na esteira da queda de quase 2% do minério de ferro na China.

O dólar à vista opera a R$ 4,7247, em baixa de 0,27%.

Os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva, em realização, e acompanham a alta nos rendimentos dos Treasuries após a decisão do Fed e do BCE em elevar os juros em 25 pontos-base nos EUA e na Zona do Euro, respectivamente.

FUNDO IMOBILIÁRIO DE LOGÍSTICA CHEGA A SALTAR 145% NA B3 APÓS VENDER PORTFÓLIO PARA O RIVAL HGLG11 EM TRANSAÇÃO BILIONÁRIA

O portfólio do CSHG Logística (HGLG11), que já é um dos maiores indústria de fundos imobiliários, acaba de crescer ainda mais: o FII confirmou a aquisição de 100% da carteira de imóveis do rival GTIS Brazil Logistics (GTLG11).

Segundo comunicado enviado ao mercado na última quarta-feira (27), os fundos assinaram o contrato de compra e venda de ativos que somam 337,3 mil metros quadrados de Área Bruta Locável. A transação inclui ainda as ações da CLERC Energia Empreendimentos, empresa 100% detida pelo GTLG11.

Vale relembrar que o HGLG11 havia proposto a negociação dos empreendimentos logísticos localizados em Barueri, Cajamar e Embu das Artes em março deste ano. Na época, três deles estavam 100% ocupados, enquanto um imóvel apresentava vacância física de 20%.

Ainda segundo o comunicado, a negociação foi fechada por um valor base de pouco mais de R$ 1,37 bilhão, o equivalente a R$ 4.086,08 por m².

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

O Fed elevou a taxa de juros de referência nos Estados Unidos (Fed Funds) em 0,25 ponto percentual, para o intervalo entre 5,25% e 5,5%. A decisão, que já era esperada pelo mercado financeiro, poderá prejudicar o Ibovespa (IBOV)?

Entenda os efeitos da retomada do aperto monetário nos EUA e ainda, como ficam os investimentos estrangeiros na B3 com o analista-chefe da Empiricus Research, João Piccioni, no Giro do Mercado de hoje (27).

No cenário nacional, a temporada de resultados continua com o Assaí (ASAI3) divulgando seu balanço financeiro de R$ 156 milhões no 2T23, baixa anual de 51,1%. O analista Fernando Ferrer comenta os números da atacadista e reforça qual é sua recomendação para a ação.

Acompanhe:

REAÇÃO AO BALANÇO: GRUPO PÃO DE AÇÚCAR (GPA)

O Grupo Pão de Açúcar (GPA; PCAR3) registrou um prejuízo líquido consolidado de R$ 425 milhões no segundo trimestre deste ano, o que representa uma queda de 146% na comparação anual.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado ficou em R$ 257 milhões, alta de 7,4% na comparação com o mesmo período de 2022.

Em reação, as ações do GPA recuam 0,32%, a R$ 21,59.

HCTR11 E OUTROS FUNDOS IMOBILIÁRIOS QUE LEVARAM 'BRONCA' PÚBLICA RESPONDEM À B3; FIIs DIZEM QUE CALOTE ATRASOU BALANÇOS

Ninguém gosta de levar bronca em público, ainda mais quando a reprimenda vem diretamente da B3. Por isso, os fundos imobiliários alvos de uma censura pública da operadora da bolsa de valores brasileira trataram logo de se explicar para o mercado e os cotistas.

Por meio de comunicados divulgados ainda na quarta-feira (26) à noite, a Vórtx, administradora dos fundos Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11), Hectare CE (HCTR11), Serra Verde (SRVD11) e Tordesilhas EI (TORD11), explicou por que os balanços dos quatro FIIs ainda não foram divulgados.

Vale relembrar que a B3 censurou publicamente a empresa pelo atraso na entrega das demonstrações financeiras de 2022. Segundo documento publicado pela operadora a bolsa brasileira ontem, a Vórtx deveria ter liberado os balanços dos fundos até 31 de março deste ano.

Com o descumprimento do prazo regulamentar, a B3 iniciou o processo de enforcement — ou seja, de cumprimento das normas — e pediu esclarecimentos à empresa.

Leia mais.

REAÇÃO AO BALANÇO: GOL (GOLL4)

A Gol (GOLL4) reportou lucro líquido de R$ 556,3 milhões no segundo trimestre, e reverteu o prejuízo líquido de R$ 2,85 bilhões do mesmo período do ano passado.

No balanço divulgado nesta manhã (27) antes da abertura dos mercados, a empresa aérea registrou receita operacional líquida de R$ 4,145 bilhões entre abril e junho deste ano, uma alta de 27,9% na comparação anual.

O Ebitda (lucro antes de impostos, juros, amortização e depreciação) recorrente foi de R$ 947,3 milhões, o que representa um crescimento de 115,7% na comparação com o segundo trimestre de 2022.

Apesar dos números positivos, as ações da Gol (GOLL4) recuam 3,01%, a R$ 9,98 no Ibovespa, com o mercado precificando que as receitas unitárias e os custos vieram acima do esperado, além da revisão do guidance da companhia para este ano.

Em nova estimativa, a Gol (GOLL4) prevê uma receita total de R$ 19,3 bilhões em 2023, ligeiramente menor que os R$ 19,5 bilhões projetados anteriormente.

VALE (VALE3) CAI DE OLHO EM CHINA

Na expectativa do balanço trimestral, a ser divulgado hoje depois o fechamento do pregão, as ações da Vale (VALE3) recuam.

Os papéis da mineradora caem 1,94%, a R$ 70,37.

O desempenho negativo, por sua vez, deve-se a desvalorização de quase 2% do minério de ferro em Dalian, na China.

A commodity encerrou as negociações em queda de 1,91%, com a tonelada cotada a US$ 118,82, repercutindo dados econômicos mais fracos no país asiático.

Segundo o Departamento Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) da China, o lucro industrial registrou baixa de 16,8% no primeiro semestre, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

IBOVESPA RENOVA MÍNIMAS

Pressionada por Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), o Ibovespa vem renovando mínimas nesta manhã e destoa do desempenho das bolsas em Nova York.

O principal índice da bolsa brasileira cai 1,32%, aos 120.942 pontos.

PETROBRAS (PETR4) CAI COM PRÉVIA

A Petrobras (PETR4) obteve produção média de óleo e gás de 2,603 milhões de barris no segundo trimestre, segundo a prévia operacional divulgada ontem (26) depois do fechamento dos mercados.

Sendo assim, a produção média recuou 0,5% na comparação com o mesmo trimestre de 2022.

Mais especificamente, a produção comercial também recuou. A Petrobras produziu 2,312 milhões de barris por dia, o que representa uma queda de 0,9% na comparação anual e uma baixa de 1,7% ante o primeiro trimestre.

Em reação, as ações da estatal caem no Ibovespa e figuram entre as maiores perdas da manhã:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 33,45-2,93%
PETR4Petrobras PNR$ 30,26-2,39%

O QUE O BRASIL PRECISA FAZER PARA RECUPERAR O GRAU DE INVESTIMENTO SEGUNDO O SANTANDER

O Brasil precisa de reformas que melhorem o Produto Interno Bruto (PIB) potencial para voltar ao grupo de economias com grau de investimento. Quem afirma é a economista-chefe do banco Santander, Ana Paula Vescovi

O Brasil perdeu o selo de grau de investimento em 2015. Se a intenção for recuperá-lo, segundo a economista, “chegou a hora de a gente entregar melhores resultados fiscais e condições para o crescimento", afirma.

Ex-secretária do Tesouro, ela vê como positivo o movimento das agências de classificação de risco. Primeiro, com a S&P que, em junho, alterou de estável para positiva a perspectiva da nota de crédito do Brasil, e, ontem, pela Fitch, que melhorou o rating brasileiro de BB- para BB.

"O tempo (para voltar ao grau de investimento) só nós iremos (dizer), porque depende muito do que o Brasil vai fazer em termos de agenda de reformas e das respostas que daremos para as crises", diz.

Leia mais.

NY SOBE APÓS A ABERTURA

As bolsas de Nova York operam em alta, após a abertura. Os investidores repercutem o resultado da Meta, dona do Facebook, que impulsiona o índice Nasdaq.

Além disso, há a expectativa de fim do ciclo de altas nos juros americanos a partir de setembro, reforçadas mais cedo pelo crescimento de 2,4% do PIB do segundo trimestre nos EUA.

  • S&P 500: +0,77%;
  • Dow Jones: +0,24%;
  • Nasdaq: +1,47%.
COMMODITIES PESA E IBOVESPA CAI

O Ibovespa zerou os ganhos da abertura e opera em queda de 0,43%, aos 122.103 pontos.

A desvalorização do minério de ferro na China, a expectativa de balanço da Vale (VALE3) e a repercussão dos resultados apresentados na prévia operacional da Petrobras (PETR4) puxam o índice da bolsa brasileira para o tom negativo.

REAÇÃO AO BALANÇO: ASSAÍ (ASAI3)

As ações do Assaí (ASAI3) lideram os ganhos da abertura, com alta de 7,46%, a R$ 13,83, em repercussão ao balanço trimestral divulgado ontem (26) depois do fechamento dos mercados.

A varejista registrou lucro líquido de R$ 156 milhões entre abril e junho deste ano, o que representa uma queda de 51% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo a companhia, os lucros foram pressionados pela altas taxas de juros que seguem impactando o consumo, além do grande volume de novas lojas em razão da conversão do grupo Extra Hiper para a bandeira do Assaí.

O Ebitda (lucro antes dos impostos, juros, amortização e depreciação) ajustado foi de R$ 1,1 bilhão, uma alta de 13,8% na comparação anual.

Por fim, a receita líquida da companhia totalizou R$ 15,9 milhões, o que representa um crescimento de 20,3% ante o segundo trimestre de 2022.

AÇÃO DA META DISPARA 10% APÓS BALANÇO

A Meta Platforms, dona das principais redes sociais do mundo, como Facebook, Whatsapp e Instagram, divulgou seu balanço do segundo trimestre na noite de ontem (26). Pela disparada de mais de 10% das ações no pré-mercado de Nova York de hoje, já dá para ter uma ideia dos números da empresa.

“Neste trimestre, o Meta cresceu mais que o Google em todas as suas linhas de produtos”, avalia Richard Camargo, analista de tecnologia da Empiricus Research.

A receita da empresa de Mark Zuckerberg cresceu 12% em relação ao mesmo trimestre de 2022 totalizando US$ 31,48 bilhões — um resultado acima do esperado pelo mercado.

Outro número que chama a atenção é o de usuários diários das redes da Meta. São mais de 3 bilhões de pessoas utilizando as diversas redes sociais da empresa de tecnologia, o que representa mais de um terço da população global.

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em leve alta de 0,02%, aos 122.560 pontos.

O índice estende os ganhos da sessão anterior, na esteira dos futuros em NY. Contudo, o recuo do minério de ferro em Dalian e a decisão do BCE, em elevar os juros em 25 pontos-base na Zona do Euro, deve drenar o apetite ao risco.

Os investidores locais reagem aos balanços trimestrais, como o do Grupo Pão de Açúcar (GPA; PCAR3) e Gol (GOLL4). Além disso, há a expectativa sobre os números de Vale (VALE3), que devem ser divulgados após o fechamento dos mercados.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias Vale e Petrobras realizam os ganhos recentes no pré-mercado em Nova York e operam na contramão dos índices futuros americanos.

Os investidores de Vale aguardam o balanço do segundo trimestre, a ser divulgado após o fechamento das negociações no Ibovespa.

Já os ativos de Petrobras repercutem a prévia operacional entre abril e junho, informado ontem (26) pela estatal.

  • Petrobras (PBR): -0,96%, a US$ 14,40
  • Vale (VALE): -0,43%, a US$ 15,04
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

"DECIFRA-ME OU DEVORO-TE", DISSE O BRASIL PARA AS AGÊNCIAS DE RATING

Nesta quinta-feira, os mercados asiáticos tiveram alta após o Federal Reserve aumentar as taxas de juros para o nível mais alto em mais de duas décadas, conforme esperado pelo mercado.

Agora, a atenção regional se volta para a reunião de política monetária do Banco Central do Japão, que pode resultar amanhã (sexta-feira) em mudanças na política ultrafrouxa que perdura há muito tempo.

Os mercados europeus começaram o dia em alta, seguindo o mesmo movimento dos futuros americanos.

Na coletiva de imprensa após a reunião de ontem, o presidente do Fed, Jerome Powell, mencionou a possibilidade de aumentar as taxas novamente em setembro, dependendo dos dados econômicos até lá. A perspectiva de desaceleração da inflação pode indicar que o aumento desta quarta-feira foi o último.

Além disso, os investidores estão atentos aos anúncios de política monetária do Banco Central Europeu e do Banco do Japão, programados para quinta e sexta-feira, respectivamente.

No continente europeu, também há expectativa em relação a várias medidas de sentimento do consumidor e dados sobre as vendas no varejo.

Quanto ao mercado de commodities, o petróleo apresenta alta nesta manhã, enquanto o minério de ferro segue em queda.

A ver…

00:46 — Mais sinalizações positivas

No Brasil, o Ibovespa alcançou uma nova máxima que não era vista desde agosto de 2021.

Após o recente gatilho do IPCA-15, os investidores locais receberam uma boa notícia com a elevação do rating soberano do Brasil pela Fitch, de BB- para BB (ainda dois níveis abaixo do grau de investimento perdido em 2015), com perspectiva estável.

Essas agências de rating são consideradas indicadores tardios, mas mesmo assim, o movimento reforçou a tendência positiva para o país.

Agora, a tese de um corte de 50 pontos na taxa Selic na próxima semana ganhou força, o que poderia ser mais um impulso para o Ibovespa atingir os 125 mil pontos nos próximos dias, como mencionado anteriormente.

No entanto, o contexto internacional, questões políticas locais e a temporada de resultados podem eventualmente atrapalhar esse cenário positivo.

Ontem, a Petrobras divulgou o relatório de vendas e produção do segundo trimestre, que será analisado ao longo do dia de hoje (as ADRs da empresa caem no mercado exterior).

Além disso, a expectativa também se volta para o resultado da Vale, que pode trazer surpresas, assim como o relatório de produção.

01:30 — Podemos ter visto o fim do ciclo de aperto monetário americano

Nos Estados Unidos, o Comitê Federal de Mercado Aberto do Federal Reserve aumentou sua taxa de fundos federais em 25 pontos-base, estabelecendo uma meta de 5,25% a 5,50%.

Essa foi a 11ª elevação desde março de 2022, quando a autoridade monetária começou a elevar os juros para combater a inflação, levando a taxa para o nível mais alto em 22 anos.

Os membros do Fed demonstraram um otimismo crescente em relação à economia dos EUA, um sentimento compartilhado pelo presidente Jerome Powell durante sua coletiva de imprensa após a reunião.

Uma das indicações desse otimismo foi uma mudança na redação da declaração de política do FOMC: a atividade econômica está se expandindo em um ritmo "moderado", em vez de "modesto", como foi mencionado após a última reunião.

Powell também observou na coletiva de imprensa que a equipe do banco central não prevê mais uma recessão nos EUA este ano, apenas uma desaceleração no crescimento.

Essa perspectiva dá ao Fed uma justificativa adicional para aumentar as taxas de juros, pois a economia parece ter condições de suportar tal medida. O curso das taxas dependerá da trajetória da inflação.

As autoridades do Fed terão dois meses de dados à frente antes de tomar a próxima decisão política.

No momento, os futuros de taxas de juros precificam uma probabilidade de aproximadamente um em quatro de outro aumento.

Ao mesmo tempo, o mercado não sugere chances significativas de um corte na taxa dos fundos federais até 2024.

A agenda também inclui a temporada de resultados (a Meta surpreendeu positivamente ontem) e dados do PIB, que serão relevantes para acompanhar o desempenho da economia e o cenário das políticas monetárias.

02:36 — O PIX americano

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve lançou o "FedNow", um novo sistema de pagamentos instantâneos com o objetivo de modernizar o sistema bancário do país, que atualmente é considerado antiquado.

Essa iniciativa é uma espécie de equivalente ao PIX brasileiro e está sendo inicialmente apoiada por 57 organizações, incluindo grandes bancos como Bank of New York Mellon, JPMorgan Chase, Wells Fargo e U.S. Bancorp, mas a ideia é integrar mais credores e cooperativas de crédito no futuro próximo.

Vale mencionar que outros países, como Índia e Reino Unido, já possuem serviços semelhantes.

Atualmente, as liquidações de pagamentos em dinheiro nos EUA podem levar de um dia a muitos dias, devido à necessidade de verificar transações, contas e compensar fundos.

Com o FedNow, todas essas etapas aconteceriam instantaneamente, complementando os sistemas de pagamentos em tempo real já existentes no setor privado.

Essa inovação permitirá que consumidores e pequenas empresas realizem transações diretamente através de contas do banco central.

Contudo, é importante destacar que a implementação completa do sistema pode levar algum tempo e resultados significativos só devem ser percebidos no próximo ano.

O FedNow representa um passo importante rumo a uma maior agilidade e eficiência nas transações financeiras nos Estados Unidos.

03:24 — E a decisão europeia

Hoje, o Banco Central Europeu (BCE) realizará sua reunião para definir sua política monetária. A autoridade elevou as taxas de juros em 25 pontos-base, para 3,75% ao ano, seguindo a trajetória de aumento já adotada pelo Federal Reserve nos Estados Unidos.

A grande questão que se coloca é se esse aumento de hoje será o último da campanha de aperto monetário do BCE ao longo de um ano.

O mercado ainda considera provável que haja mais um aumento de 25 pontos-base na reunião de setembro, levando as taxas para 4% neste segundo semestre de 2023.

No entanto, os europeus são menos inclinados a oferecer indicações claras sobre os próximos passos.

Enquanto alguns membros do BCE parecem estar adotando uma postura mais conciliatória ultimamente, o debate sobre o futuro dos aumentos de juros ainda está em curso.

Nas últimas semanas, houve um aumento do suspense em relação ao posicionamento da autoridade monetária, especialmente após alguns dirigentes emitirem sinais indicando que o ciclo de aperto pode estar chegando ao fim.

A incerteza reside em saber o quão próximo do fim esse ciclo está.

A inflação na zona do euro continua bem acima da meta de 2%, o que coloca em evidência a necessidade de cuidado e avaliação cuidadosa das ações do BCE em relação à política monetária.

04:17 — Uma relação atribulada

Os laços entre os EUA e a China têm enfrentado desafios ao longo deste ano. No entanto, a questão em que ambos têm buscado encontrar terreno comum é a questão do clima.

Com ondas de calor recorde atingindo grande parte do planeta nas últimas semanas, a cooperação entre os dois maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo torna-se ainda mais urgente.

Nos últimos anos, os EUA e a China têm emitido sinais mistos em relação ao clima.

Enquanto o governo Biden aprovou legislações que investirão bilhões de dólares em energia verde, também deu luz verde a novos planos para exploração de petróleo e gás natural no Alasca e no Golfo do México.

Por sua vez, a China aumentou a parcela de fontes renováveis em seu mix energético, mas também tem recorrido intensamente ao carvão após uma escassez recente de energia.

Em meio a essa situação, o emissário para o clima dos EUA, John Kerry, visitou Pequim para três dias de negociações, buscando iniciar um diálogo antes da cúpula do clima COP28 em Dubai, em novembro.

Kerry é o terceiro alto funcionário dos EUA a visitar a China em um curto período de tempo, com o objetivo de aliviar as tensões e promover o diálogo.

Ele está propondo que a China contribua para um fundo destinado a auxiliar nações pobres, compensando-as pelos efeitos da mudança climática.

No entanto, dado que ambos os lados estão relutantes em fazer concessões, é provável.

ATIVIDADE ECONÔMICA NOS EUA

O Produto Interno Bruto (PIB), que mede a atividade econômica, registrou crescimento, a ritmo anualizado, de 2,4% no segundo trimestre, em primeira leitura do Departamento do Comércio dos EUA.

O avanço foi maior que a expectativa de 1,8%.

Sendo assim, a leitura inicial mostra aceleração da economia americana em relação ao primeiro trimestre deste ano, quando o PIB dos EUA registrou expansão anualizada de 2%.

INFLAÇÃO NOS EUA

O Índice de Preços para Despesas com Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), índice de referência de inflação para o Fed, registrou alta de 2,6%, à taxa anualizada, no segundo trimestre.

O núcleo do PCE avançou 3,8%, à taxa anualizada, entre abril e junho deste ano.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram em leve queda em toda a curva, acompanhando a desvalorização do dólar à vista ante o real.

Além disso, os investidores operam de olho no exterior, com a expectativa de fim do ciclo de altas de juros nos EUA e em meio a nova elevação dos juros na Europa.

Acompanhe a abertura dos DIs:

CÓDIGONOMEABE FEC 
DI1F24DI Jan/2412,61%12,62%
DI1F25DI Jan/2510,60%10,61%
DI1F26DI Jan/2610,06%10,08%
DI1F27DI Jan/2710,15%10,16%
DI1F28DI Jan/2810,38%10,39%
BRASIL: PREÇOS AO PRODUTOR

O Índice de Preços ao Produtor, que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, recuou 2,72% em junho, ante queda de 2,88% em maio, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Vale ressaltar que o índice mede a evolução dos preços ao produtor na "porta da fábrica", excluindo impostos e fretes.

BCE ELEVA OS JUROS

O Banco Central Europeu (BCE) elevou as taxas de juros em 25 pontos-base:

  • Taxa de refinanciamento: de 4,00% a 4,25%;
  • Taxa de depósitos: de 3,50% a 3,75%;
  • Taxa de empréstimos: de 4,25% a 4,50%

Em comunicado, o BCE afirma que a inflação tem desacelerado, "mas que deve continuar muito alta por muito tempo".

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu em queda de 0,09%, negociado a R$ 4,7239.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro começou o dia em alta de 0,31%, aos 123.585 pontos.

O tom positivo deve-se a expectativa de fim do ciclo de altas nos juros dos EUA, depois do Federal Reserve elevar a taxa em 25 pontos-base, na faixa entre 5,25% a 5,50% ao ano.

Por aqui, o tom misto das commodities deve trazer certa instabilidade ao índice futuro. O minério de ferro registra queda de quase 2% em Dalian, enquanto o petróleo avança.

GOL (GOLL4) REVERTE PREJUÍZO E TEM LUCRO DE R$ 556,3 MI

A companhia aérea reportou um lucro de R$ 556,3 milhões no segundo trimestre de 2023, de acordo com o balanço divulgado na manhã desta quinta-feira.

A Gol conseguiu reverter um prejuízo líquido de R$ 2,85 bilhões, reportado no mesmo período de 2022.

O Ebitda recorrente ficou em R$ 947,3 milhões, um avanço de 115,7% em relação ao segundo trimestre do ano passado.

Vale lembrar que as companhias aéreas sofreram com a pandemia de covid-19 e tentam retomar a tração dos negócios após a reabertura em 2022.

Na semana, os papéis GOLL4 avançam 6,64%; em relação aos últimos 12 meses, as ações da Gol saltam quase 14%, de acordo com o fechamento de ontem (26).

COLUNA CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei duas oportunidades de swing trade baseadas na análise quant — compra dos papéis da Cielo (CIEL3) e compra dos papéis da CSN Mineração (CMIN3).

- Operação 1:

     - CIEL3: [Entrada] R$ 4.86; [Alvo parcial] R$ 4.96; [Alvo] R$ 5.10; [Stop] R$ 4.70

Recomendo a entrada na operação em R$ 4.86, um alvo parcial em R$ 4.96 e o alvo principal em R$ 5.10, objetivando ganhos de 4.9%.

Leia mais.

COMMODITIES HOJE: MINÉRIO DE FERRO CAI E PETRÓLEO SOBE

As cotações dos contratos futuros do minério de ferro derretem nesta quinta-feira. Em Cingapura, a baixa era de 2,97%, valendo US$ 111,10 por tonelada.

Na Bolsa de Dalian, na China, o minério era negociado em queda de 1,91% a US$ 118,75 por tonelada.

As incertezas envolvendo os novos estímulos da China à economia pressionaram os preços hoje. A perspectiva de redução da demanda faz os investidores ficarem na defensiva.

Já as cotações do petróleo Brent, utilizado como referência pela Petrobras, avançavam 0,70%, cotadas a US$ 83,13.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros de Nova York amanheceram no azul nesta quinta-feira.

O Nasdaq é especialmente impulsionado pela Meta Platforms, dona do Facebook. O resultado trimestral da empresa de tecnologia veio melhor que o esperado.

No campo dos indicadores econômicos, os investidores norte-americanos estão na expectativa dos números do PIB do segundo trimestre.

Confira:

  • Dow Jones futuro: +0,20%
  • S&P 500 futuro: +0,58%
  • Nasdaq futuro: +1,19%
BOLSAS DA EUROPA OPERAM EM ALTA

As principais bolsas de valores operam em alta na manhã desta quinta-feira.

Os índices de ações da região abriram sem direção clara, mas passaram a subir na esteira de balanços divulgados hoje.

Ao mesmo tempo, os investidores estão na expectativa da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que deve voltar a subir os juros na zona do euro hoje.

Confira:

  • DAX: +0,88%
  • FTSE 100: +0,28%
  • CAC 40: +1,33%
  • Euro Stoxx 50: +1,35%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM MAJORITARIAMENTE EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira.

Os investidores da região reagiram à esperada alta dos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e às incertezas quanto a possíveis novos estímulos econômicos pela China.

Diante disso, as bolsas de Tóquio (+0,68%), Seul (+0,44%), Hong Kong (+1,41%) e Taiwan (+0,46%) fecharam em alta.

Já a bolsa de Xangai recuou 0,20%.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

As atenções do dia foram concentradas na decisão dos juros nos EUA.

O Federal Reserve (Fed), o banco central americano, elevou as taxas para a faixa entre 5,25% a 5,50% ao ano, em linha com o esperado.

Por aqui, o Ibovespa ignorou a cautela adotada no exterior e a desvalorização das commodities e fechou em tom positivo.

Os investidores repercutiram a elevação de rating do Brasil pela Fitch, de BB- para BB.

A agência de classificação de risco destaca as reformas econômicas e evoluções fiscais para a revisão positiva da perspectiva de crédito.

Os balanços trimestrais, com destaques para Carrefour (CRFB3), Telefônica (VIVT3) e Santander (SANB11), também movimentaram o pregão.

O Ibovespa fechou a sessão em alta de 0,45% , aos 122.560 pontos. O dólar à vista encerrou a R$ 4,7282, em baixa de 0,46%.

Confira o que movimentou os mercados na última quarta-feira (26).

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