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MERCADOS HOJE

Bolsa agora: Ibovespa ignora alta de NY e cai com realização de lucros; dólar recua a R$ 4,92

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13 de abril de 2023
7:14 - atualizado às 17:42

RESUMO DO DIA: Todo o destaque do dia ficou com as bolsas americanas — que repercutiram mais dados positivos da inflação local. 

Ontem, o índice de preços ao consumidor mostrou arrefecimento e hoje foi dia de um recuo de 0,5 ponto percentual do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) em março. 

Os dados garantiram um dia de forte alta para Wall Street, mas o Ibovespa não conseguiu acompanhar. Por aqui, o fluxo lento de notícias e a forte alta dos últimos dias levou a bolsa local a um dia de realização de lucros. 

Confira os principais destaques do dia:

FECHAMENTO

O Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,40%, aos 106.457 pontos.

FECHAMENTO

O dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,31%, a R$ 4,9262

FECHAMENTO EM NOVA YORK

Com dados de inflação mostrando um alívio na alta dos preços pelo segundo dia consecutivo, as bolsas americanas não conseguiram ignorar os bons números como fizeram ontem.

Hoje, o dia foi de apetite por risco, com os investidores confiantes de que o Federal Reserve poderá interromper o ciclo de ajuste monetário.

  • Dow Jones: +1,14%
  • S&P 500: +1,33%
  • Nasdaq: +1,99%

O Ibovespa até tentou, mas tem tido dificuldades para acompanhar o ritmo das bolsas americanas. A bolsa local segue em um movimento de realização de lucro após uma sequência de altas expressivas. O clima interno, no entanto, segue o mesmo -- otimismo com uma eventual queda da Selic e o arcabouço fiscal.

Mais um dia de contramão! Enquanto a bolsa brasileira segue em um movimento de realização de lucros, as bolsas em Nova York renovam máximas no início da tarde.

PETROBRAS: CVM CONSIDERA INDICADOS DO GOVERNO INELEGÍVEIS PARA CONSELHO

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acompanhou a decisão do Conselho de Administração da Petrobras e concluiu que dois indicados pelo governo Lula para virarem conselheiros são inelegíveis. Trata-se de Pietro Adamo Sampaio Mendes e Sérgio Machado Rezende, cujos nomes já haviam sido barrados pelo conselho da estatal.

A escolha dos novos conselheiros será realizada durante a Assembleia Geral Ordinária marcada para o dia 27 de abril.

Vale destacar que, por mais que o conselho da Petrobras e a CVM considerem os indicados pelo governo inelegíveis, a decisão final cabe aos acionistas que participam da assembleia - e a União é controladora majoritária, ou seja, é possível que os indicados sejam eleitos mesmo assim.

Quem são os candidatos

Pietro Mendes foi indicado pelo governo para ocupar a presidência do Conselho de Administração. Formado em Química e Direito, Mendes se especializou no setor de Petróleo e Gás e hoje ocupa a posição de secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia.

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Dólar segue em queda livre e ameaça furar a marca dos R$ 4,90

O dólar à vista vem tentando emplacar uma semana de forte alívio — e, até o momento, tem sido bem sucedido na missão, com a cotação voltando ao patamar dos R$ 4,80. 

Nesta quinta-feira (13), a moeda americana tem mais um dia de forte queda, levando a divisa a ser negociada nos menores níveis em mais de um ano — em 2023, a queda é de mais de 7%, com quase todo esse movimento vindo apenas em abril. 

O apetite por risco renovado é fácil de entender. Nos Estados Unidos, há sinais de desaceleração da inflação e dados mais agradáveis com relação ao mercado de trabalho. No Brasil, o cenário doméstico parece ter dado o impulso necessário para o movimento. 

O alívio na cotação do dólar frente ao real se iniciou com a boa aceitação do mercado com relação ao arcabouço fiscal — uma vez que os planos do governo para conter uma futura elevação das contas públicas foi visto como crível pela maior parte dos agentes econômicos. 

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SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa opera em queda de 0,35%, aos 106.513 pontos, com investidores realizando os lucros recentes.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRVE3MRV ONR$ 7,626,28%
CASH3Meliuz ONR$ 0,974,30%
COGN3Cogna ONR$ 2,084,00%
YDUQ3Yduqs ONR$ 8,403,58%
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,952,36%

E as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 6,47-4,99%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,53-4,11%
BEEF3Minerva ONR$ 9,68-3,68%
ASAI3Assaí ONR$ 13,96-3,32%
TOTS3Totvs ONR$ 27,71-2,43%
FECHAMENTO NA EUROPA

De olho no arrefecimento da inflação americana, com deflação no PPI e alta menor que a esperado no CPI para março, as bolsas europeias encerraram as negociações em alta:

  • Frankfurt: +0,15%;
  • Londres: +0,27%;
  • Paris: +1,19%;
  • Madri: +0,31%;
  • Stoxx 600: +0,40%.
COMO ANDAM OS MERCADOS

Após três altas seguidas, o Ibovespa opera em queda com investidores realizando os lucros recentes. O índice recua 0,34%, aos 106.524 pontos, na contramão do exterior.

As bolsas americanas sobem após o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), registra queda de 0,5% em março ante fevereiro, abaixo das expectativas do mercados. Ontem (12), o CPI apontou alta de 0,1%, também menor que as projeções esperadas. A queda dos dois índices apontam o arrefecimento da economia, o que traz mais apetite ao risco hoje.

Por aqui, o dia segue com a agenda esvaziada. Os destaques do Ibovespa são MRV (MRVE3), que lidera a ponta positiva desde a abertura repercutindo a prévia operacional do primeiro trimestre deste ano. Entre as maiores quedas estão os frigoríficos, que acompanham o movimento de realização de ganhos recentes e o setor de commodities metálicas, que recuam com a queda de mais de 3% do minério de ferro na China.

Os juros futuros (DIs) também acentuaram o alívio em toda a curva, com a recorrente desvalorização do dólar, enquanto os Treasuries voltam a subir.

Por fim, a moeda americana opera no nível de R$ 4,90 desde o início das negociações.

BITCOIN SOBE APÓS ANÚNCIO DE PARCERIA DO TWITTER COM CORRETORA DE CRIPTOMOEDAS

O mercado de criptomoedas amanheceu animado com o sucesso da atualização do Ethereum (ETH) e as principais moedas do mundo sobem hoje. O bitcoin (BTC) tem leve alta, mas impulsionado majoritariamente pelo noticiário.

A bola da vez veio de Elon Musk, o bilionário e entusiasta de criptomoedas. Na manhã desta quinta-feira (13), o Twitter anunciou uma nova parceria com a eToro para permitir que seus usuários negociem ações, criptomoedas e outros ativos financeiros diretamente pelo aplicativo da rede social. 

  • Com a crise bancária, o bitcoin voltou a ser apontado por parte dos investidores como reserva de valor, revivendo a “profecia” que o BTC seria uma alternativa para o sistema financeiro. A questão é: você deveria comprar bitcoin para “se proteger” contra o colapso dos bancos? Veja a resposta aqui

Bitcoin na ‘lanterna’ do dia

O otimismo generalizado com o setor de criptomoedas impulsiona as cotações dos principais tokens do mercado. 

As altcoins, moedas alternativas ao bitcoin, registram ganhos superiores aos do BTC hoje devido a sua alta volatilidade. Apesar do otimismo, os mercados globais mantêm pressão sobre os ativos de risco após a ata da mais recente reunião do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano). 

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COMPANHIAS DE COMMMODITIES METÁLICAS RECUAM

O minério de ferro encerrou as negociações em queda de 3,09%, com a tonelada cotada a US$ 111,85. Com isso, somado ao movimento de realização dos lucros, algumas companhias do setor de commodities metálicas recuam no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
VALE3Vale ONR$ 79,22-1,71%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 4,87-1,42%
CMIG4Cemig PNR$ 12,29-1,44%
CSNA3CSN ONR$ 15,92-0,69%

O dólar à vista continua em queda a R$ 4,9083, baixa de 0,19%.

O Ibovespa opera em queda de 0,32%, aos 106.551 pontos. Os investidores realizam os lucros após três altas seguidas na última semana. Também, o setor de commodities metálicas pesa sobre o índice com o recuo de mais de 3% do minério de ferro em Dalian, na China.

REFORÇANDO O CAIXA

A BrasilAgro (AGRO3) vai deixar de vez a área da Fazenda Araucária, um terreno rural localizado na cidade de Mineiros, em Goiás. A companhia vendeu os dois terrenos restantes que detinha na propriedade pelo total de R$ 417,8 milhões, equivalente a 3.063.875 sacas de soja.

A operação foi dividida em dois contratos, uma vez que os terrenos possuíam características diferentes de topografia e solo, o que afetava a rentabilidade do negócio. 

O negócio principal incluiu a venda de 5.185 hectares de Área Mista, considerando Baixada e Chapada, sendo 3.796 hectares úteis. 

A transação foi anunciada por R$ 409,3 milhões, correspondente a R$ 107,8 mil por hectare útil ou a 790 sacas de soja por hectare útil.

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BOLSAS DE NY SOBEM

Após a deflação nos preços ao produtor em março, as bolsas de Nova York aceleram os ganhos, com destaque para as big techs. Isso porque o CPI e PPI para o mês vieram abaixo do esperado, impulsionando as expectativas de eventuais arrefecimento da atividade econômica e afrouxamento do aperto monetária adotada pelo Fed.

Há pouco, as ações da Apple registravam alta de 2,07%, a Meta subia 2,62% e a Amazon avançava 3,02% em Nasdaq.

Confira o desempenho de NY:

  • Dow Jones: +0,37%;
  • S&P 500: +0,65%;
  • Nasdaq: +1,28%
SOBE E DESCE DA BOLSA

O Ibovespa opera em tom negativo, na contramão do exterior, em dia de realização de lucros recentes após três altas seguidas. O índice da bolsa brasileira cai 0,13%, aos 106.750 pontos.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRVE3MRV ONR$ 7,504,60%
RRRP33R Petroleum ONR$ 33,293,42%
YDUQ3Yduqs ONR$ 8,322,59%
COGN3Cogna ONR$ 2,052,50%
CCRO3CCR ONR$ 13,462,05%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 6,42-5,73%
MRFG3Marfrig ONR$ 6,59-3,23%
AZUL4Azul PNR$ 11,81-2,80%
TOTS3Totvs ONR$ 27,70-2,46%
PETZ3Petz ONR$ 6,07-2,10%
PETROBRAS (PETR4) CONCLUI VENDA DE CAMPOS NO ESPÍRITO SANTO PARA A SEACREST

Dando continuidade ao seu plano de venda de determinados ativos e a despeito dos questionamentos do novo governo federal, a Petrobras (PETR4) concluiu o processo de venda de quatro campos localizados no Polo Norte Capixaba, no Espírito Santo, para a Seacrest Petróleo.

Agora, ela passa a ser a operadora dos campos terrestres e de toda a infraestrutura do local.

A venda garantiu um pagamento de US$ 427 milhões feito à vista para a Petrobras, além dos US$ 36 milhões que ela já havia recebido da empresa em fevereiro do ano passado. Conforme o acordo, a petroleira ainda pode receber US$ 66 milhões no futuro, dependendo da cotação da commodity.

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A produção média do Polo Norte Capixaba no primeiro trimestre de 2023 foi de aproximadamente 4,6 mil barris de óleo por dia (bpd) e 21,8 mil m³/dia de gás natural.

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HAPVIDA (HAPV3) CAI

Os papéis da Hapvida (HAPV3) operam em queda de 1,49%, a R$ 2,64. Na abertura, as ações da companhia chegaram a cair mais de 3%.

Os investidores repercutem a confirmação follow-on. A Hapvida informou ontem que levantou R$ 1,06 bilhão em uma oferta primária de ações.

CADE APROVA FUSÃO DE FLEURY (FLRY3) E HERMES PARDINI (PARD3)

O tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, de forma definitiva, a fusão entre as empresas de saúde Fleury e Hermes Pardini ontem (12).

A operação já havia sido aprovada, sem restrições, pela agência no final de março, mas aguardava o prazo de 15 dias para recursos de terceiros ou avocação pelo tribunal do órgão.

Os papéis das duas companhias, por sua vez, operam em queda na bolsa brasileira. Isso porque os investidores realizam os lucros recentes em decorrência da operação e do alívio nos juros futuros (DIs).

*Com informações de Broadcast

ABERTURA DE NY

As bolsas americanas abriram em alta, com o índice de preços ao produtos abaixo do esperado para março. O PPI registrou queda de 0,5% ante fevereiro, e em conjunto com o alívio no CPI, indica uma arrefecimento da inflação nos EUA.

Confira a abertura:

  • Dow Jones: +0,13%;
  • S&P 500: +0,27%;
  • Nasdaq: +0,58%.

Em realização de lucros, o Ibovespa vem renovando mínimas. Há pouco, o índice registrou queda de 0,58%, aos 106.274 pontos.

MRV (MRVE3) LIDERA GANHOS NA ABERTURA

As ações da MRV (MRVE3) sobem 2,65%, a R$ 7,36, e lideram a ponta positiva do Ibovespa nos primeiros minutos da sessão.

Os investidores repercutem a prévia operacional da construtora, divulgada ontem (12) depois do fechamento dos mercados. A MRV reportou vendas líquidas consolidadas de R$ 1,819 bilhão no primeiro trimestre deste ano, alta de 4,3% na comparação anual.

O Ibovespa perdeu o fôlego da abertura e cai 0,21%, aos 106.665 pontos com investidores realizando os ganhos das últimas três sessões.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em leve alta de 0,02%, aos 106.908 pontos.

REAÇÃO AO PPI

Com a inflação ao produtor abaixo do esperado, os índices futuros de Nova York ganharam fôlego e aceleraram os ganhos. O PPI recuou 0,5% em março ante fevereiro, o que, em conjunto com a desaceleração da inflação ao consumidor (dado pelo CPI de março ontem), aponta para um eventual afrouxamento do aperto monetário nos EUA.

  • Dow Jones futuro: +0,02%;
  • S&P 500 futuro: +0,12%;
  • Nasdaq futuro: +0,25%.

Os retornos dos títulos do Tesouro americanos, os Treasuries, que abriram em alta inverteram a trajetória após a deflação no PPI e recuam em toda a curva. O dólar, por sua vez, mantém-se em baixa ante o real, próximo a R$ 4,90.

INFLAÇÃO AO PRODUTOR NOS EUA

A inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) recuou 0,5% em março ante fevereiro. O dado veio abaixo do esperado pelo mercado, que projetavam estabilidade em relação ao mês anterior.

Na comparação anual, a inflação ao produtor avança a 2,7%.

O núcleo do PPI, que exclui itens mais voláteis como combustíveis, avançou 0,1% em março ante fevereiro, também abaixo das expectativas de alta de 0,2% para o mês. Já na comparação com o março do ano passado, o núcleo registra alta de 3,6%.

JUROS FUTUROS ENSAIAM ALTA

Após duas sessões seguintes de queda, os juros futuros (DIs) ensaiam alta, em toda a curva, acompanhando a retomada de ganhos nos retornos do títulos do Tesouro americanos, os Treasuries, antes do PPI de março.

Confira a abertura:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,16%13,14%
DI1F25DI Jan/2511,84%11,81%
DI1F26DI Jan/2611,65%11,61%
DI1F27DI Jan/2711,79%11,76%
DI1F28DI Jan/2811,96%11,95%
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

QUAL A DOSE CERTA?

Lá fora, os mercados asiáticos fecharam mistos nesta quinta-feira (13), depois que o Federal Reserve disse ontem em sua ata que seus economistas esperam uma "recessão leve" neste ano. Xangai e Hong Kong caíram enquanto Tóquio e Seul avançaram.

O contexto é reflexo de uma quarta-feira mais tensa ao final do pregão nos EUA, com os investidores vendo uma probabilidade crescente de pelo menos uma breve recessão nos EUA após aumentos nas taxas de juros para reduzir a inflação.

Os mercados europeus também não possuem uma única direção nesta manhã, enquanto os futuros americanos conseguem sustentar uma modesta alta. A agenda global repercute os dados fortes da balança comercial chinesa, bem como a inflação ao consumidor americano.

Para hoje, temos inflação ao produtor nos EUA, que ocupará a cabeça dos investidores e poderá definir ainda mais as expectativas para a próxima reunião do Fed. Falas de autoridades monetárias também possuem relevância.

A ver…

00:42 — Um horizonte menos opaco

No Brasil, em dia de agenda local esvaziada, ainda sentimos as vibrações de um arcabouço fiscal não explosivo e de um IPCA abaixo do esperado. O Ibovespa flerta com os 108 mil pontos e o dólar voltou para baixo de R$ 5,00 — o fluxo tem ajudado bastante, claro, mas nota-se um aprimoramento do ambiente, que provoca propensão ao risco nas movimentações dos agentes de mercado.

A boa dinâmica para as commodities também ajuda, principalmente depois da forte balança comercial chinesa.

A devolução dos prêmios sobre a curva de juros também continua acontecendo, apesar da manutenção do tom cauteloso de Roberto Campos Neto, presidente do BC, em evento em Washington. A autoridade vem reconhecendo os esforços da ala econômica do governo e os avanços, ainda que marginais, nas medições de inflação.

Mesmo assim, o discurso segue duro, tratando a Selic elevada como o remédio correto para tratar a inflação e a desancoragem das expectativas. Resta saber a dose certa.

01:26 — Os produtos americanos

Nos EUA, os investidores digeriram ontem o último relatório de preços ao consumidor, que mostrou uma inflação caindo para 5% na comparação anual em março, abaixo da estimativa de 5,2% e da taxa de 6% de fevereiro — o componente de alimentos do índice ficou estável no mês, enquanto "comida em casa" caiu 0,3%, sua primeira queda desde setembro de 2020. Os sinais são positivos.

Claro, ainda possuímos alguns pontos de atenção, como o chamado núcleo da inflação (exclui as categorias mais voláteis de alimentos e energia), que acelerou um pouco, com crescimento anual de 5,6% contra 5,5% no mês anterior. Ainda assim, o avanço foi perceptível, com a inflação podendo estar esfriando de acordo com algumas métricas. As ações reagiram bem até a ata do Federal Reserve, que virou um pouco o jogo.

O documento do Fed sugeriu que alguns membros achavam que aumentar implacavelmente as taxas sem nunca parar para entender as consequências pode não ser a melhor estratégia possível. Tanto é verdade que a visão de “recessão leve” dos economistas da equipe ganhou contornos mais relevantes no último encontro — depois de um aperto monetário como o atual, seria natural uma recessão, ainda que leve.

Complementarmente, hoje teremos a divulgação do índice de preços ao produtor de março. Estima-se que o IPP (ou PPI na sigla em inglês) aumentará 3,1% em relação ao nível do ano anterior, o menor desde fevereiro de 2021, enquanto o núcleo do PPI aumentará 4,3%. Isso compara com ganhos de 4,6% e 4,4%, respectivamente, em fevereiro. Números ainda mais benignos podem estimular os mercados internacionais.

02:39 — Uma balança comercial forte

Na China, as ações não reagiram tanto aos bons dados da balança comercial, os quais mostraram que as exportações do país se recuperaram inesperadamente em março, sinalizando alguma melhora na fraca demanda offshore que afetou o setor manufatureiro do país.

O superávit de US$ 88,19 bilhões em março da balança foi mais que o dobro do esperado pelos agentes de mercado (US$ 41 bilhões) — as exportações cresceram 14,8% na base anual, enquanto as importações caíram 1,4% (esperava-se queda das exportações e um número bem pior nas importações).

Entende-se que o governo central da China enfatizou recentemente a importância do crescimento das exportações, o que pode ter mudado as prioridades das autoridades locais. Ao mesmo tempo, vemos que a recuperação chinesa acontece intensamente, servindo de amortecedor para a economia mundial, o que é positivo.

03:16 — O conflito pelos semicondutores

As consequências econômicas dos conflitos geopolíticos envolvendo os semicondutores estão sendo vistas em muitos setores, à medida que a China busca promover uma nova ordem mundial.

O Japão agora está restringindo as exportações de 23 tipos de equipamentos usados para fabricar semicondutores em um movimento que provavelmente afetará empresas como Nikon e Tokyo Electron.

A batalha começou quando os EUA procuraram isolar a China de uma das tecnologias mais importantes do futuro, fazendo lobby com seus aliados no exterior para tomar medidas, bem como a aprovação do "Chips Act" na frente doméstica e implementando sérios controles de exportação próprios.

Os chineses, que estão bem atrasados nesta frente, não estão nada satisfeitos com os movimentos americanos.

Para piorar, a Holanda também concordou anteriormente com um pedido americano para impor restrições de exportação à China, limitando chips poderosos e ferramentas de litografia profunda da empresa holandesa ASML. No centro disso tudo? Taiwan, responsável pela produção de 90% dos semicondutores mais avançados.

Os atritos neste segmento só começaram e devem se aprofundar muito na próxima década.

04:04 — O final do aperto monetário

Será que os aumentos das taxas do banco central dos países centrais estão chegando ao fim? Provavelmente sim.

O Banco Central da Austrália interrompeu seu ciclo de aperto agressivo, mantendo as taxas inalteradas pela primeira vez em quase um ano — a taxa oficial foi mantida em 3,60%, dando um tempo importante para avaliar os últimos acontecimentos envolvendo a turbulência financeira decorrente do colapso do Silicon Valley Bank, Credit Suisse e outros.

Os eventos no sistema bancário também podem contribuir para um aperto significativo nas condições de crédito ao longo do tempo e, em princípio, isso significa que a política monetária pode ter menos trabalho a fazer.

Em outras palavras, as preocupações com o crescimento e a estabilidade financeira podem em breve superar as ameaças de inflação em termos de prioridades de outros bancos centrais ao redor do mundo, como o próprio Fed — ainda que suba mais uma vez em maio, pode parar na sequência.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu em queda a R$ 4,9221, baixa de 0,40% em relação ao fechamento anterior.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abriu em alta de 0,13%, aos 109 mil pontos.

Com a agenda esvaziada, os investidores ficam atentos à inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de março nos EUA. Ontem (12), a inflação americana registrou alta de 0,1% no mês, abaixo das expectativas. Contudo, a ata do Federal Reserve manteve o tom mais duro sobre a trajetória dos juros, em linha com o comunicado da última decisão.

Por aqui, os juros futuros (DIs) tendem a manter o recuo das últimas sessões, ainda repercutindo a desaceleração da inflação no Brasil, apontada pelo IPCA na terça-feira (11).

Com o presidente Lula em viagem à China, os ruídos entre o governo e o Banco Central, assim como as discussões sobre o arcabouço fiscal e reforma tributária ficam em segundo plano.

BOLSA DE PARIS RENOVA MÁXIMA

A bolsa de Paris, medida pelo índice CAC 40, renovou a máxima recorde intraday há pouco, impulsionada pela forte valorização das ações da gigante Louis Vuitton (LVHM). O índice parisiense sobe mais de 1%, aos 7.474,43 pontos.

A marca de luxo divulgou os resultados do primeiro trimestre.

COMMODITIES EM QUEDA

Em movimento de realização de lucros recentes e de olho nas perspectivas sobre os juros americanos, as commodities operam em tom negativo nesta quinta-feira (13).

O minério de ferro, negociado em Dalian, na China, registra baixa de 3,09%, com a tonelada a US$ 111,85. O petróleo tipo Brent recua 0,42%, a US$ 86,97 o barril.

AGENDA DO DIA

Com a agenda esvaziada no cenário doméstico, as atenções dos investidores se concentram nos dados econômicos do exterior e nas movimentações corporativas.

Hoje, nos EUA, começa a temporada de balanços relativos ao primeiro trimestre deste ano. Por lá, o destaque é a divulgação da inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês).

Confira:

OndeAgenda econômicaPeríodoHorário
ChinaBalança comercialMarço0h
Reino UnidoPIBFevereiro3h
Reino UnidoProdução industrialFevereiro3h
Zona do eutoProdução industrialFevereiro6h
EUARelatório mensal da OPEPAbril8h
EUANovos pedidos de seguro-desemprego na semana--9h30
EUAInflação ao produtor (PPI)Março9h30
Fonte: Investing.com
CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Eletrobras (ELET3).

ELET3: [Entrada] R$ 35.31; [Alvo parcial] R$ 36.09; [Alvo] R$ 37.27; [Stop] R$ 34.00

Recomendo a entrada na operação em R$ 35.31, um alvo parcial em R$ 36.09 e o alvo principal em R$ 37.27, objetivando ganhos de 5.5%.

O stop deve ser colocado em R$ 34.00 evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

PETROBRAS CONCLUI CONDIÇÕES PARA TRANSFERÊNCIA DO POLO NORTE CAPIXABA PARA SEACREST

A Petrobras informou que foi concluído o cumprimento de todas as etapas referentes à transferência da totalidade de sua participação (100%) no conjunto de quatro concessões de campos de produção terrestres, com instalações integradas, que integram o chamado Polo Norte Capixaba.

Quem vai ficar com as concessões é a Seacrest Petróleo SPE Norte Capixaba.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a estatal destaca que a operação foi concluída com o pagamento à vista de US$ 426,65 milhões para a Petrobras, já com os ajustes previstos no contrato.

O valor recebido hoje se soma ao montante de US$ 35,85 milhões pagos à Petrobras na ocasião da assinatura do contrato realizada em 23 de fevereiro de 2022.

Além desse montante, é previsto o recebimento pela Petrobras de até US$ 66 milhões em pagamentos contingentes, a depender das cotações futuras do Brent produzido na área.

O Polo Norte Capixaba responde por 3,3% da produção da Petrobras no Estado do Espírito Santo.

Segundo a petroleira, a transferência não impacta suas outras atividades na região, onde a empresa mantém operações de importantes campos em águas profundas, com destaque para o Parque das Baleias, além de 7 áreas exploratórias.

FUTUROS DE NY SUGEREM RECUPERAÇÃO

Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram em alta modesta nesta quinta-feira.

O movimento sugere que Wall Street poderá tentar se recuperar de perdas de ontem, quando foram divulgados o CPI dos EUA e ata de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Ontem, o Fed projetou que os EUA deverão enfrentar uma leve recessão no fim do ano, em ata de sua última reunião de política monetária, em função da recente turbulência que levou à quebra de dois bancos regionais americanos, o Silicon Valley Bank (SVB) e o Signature Bank.

Para hoje, estão previstos nos EUA dados de inflação ao produtor (PPI) e pesquisa semanal sobre pedidos de auxílio-desemprego.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,10%
  • Dow Jones futuro: +0,02%
  • Nasdaq futuro: +0,22%
BOLSAS DA EUROPA ABREM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Europa abriram sem direção única nesta quinta-feira.

Os investidores digerindo dados de inflação da Alemanha e da indústria britânica enquanto aguardam mais indicadores da zona do euro e dos EUA. O CPI alemão desacelerou de 8,7% em fevereiro para 7,4% em março, o menor nível em sete meses.

Já no Reino Unido, a indústria teve uma contração de 0,2% em relação à última leitura.

Veja:

  • Alemanha: -0,13%
  • Reino Unido: -0,06%
  • França: +0,85%
HAPVIDA LEVANTA MAIS DE R$ 1 BI EM OFERTA PRIMÁRIA

A direção da Hapvida (HAPV3) deu mais um passo na execução de sua estratégia para tirar a operadora de saúde de vez da UTI financeira.

A empresa levantou R$ 1,06 bilhão em uma oferta primária de ações promovida ao longo da última semana.

A Hapvida conseguiu demanda para colocar tanto o lote principal oferecido quanto um lote adicional de 20%.

A oferta primária saiu a R$ 2,68 por ação, exatamente o preço de fechamento de HAPV3 no pregão de ontem, mas 2,3% acima dos R$ 2,62 de quando a operação foi anunciada.

Leia mais.

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta quinta-feira.

A incerteza entrou em cena depois de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) ter emitido um alerta de recessão que pesou em Wall Street, contrabalançada por novos dados da balança comercial chinesa.

Na China continental, o índice Xangai Composto terminou o pregão de hoje em baixa de 0,27%. O tom foi igualmente negativo em Taiwan, com perda de 0,80% do Taiex.

Em outras partes da Ásia, porém, houve ganhos. O Hang Seng subiu 0,17% em Hong Kong, numa recuperação que veio no fim dos negócios.

O japonês Nikkei avançou 0,26% em Tóquio e o sul-coreano Kospi garantiu alta de 0,43% em Seul.

DILMA TOMA POSSE NA PRESIDÊNCIA DO BANCO DO BRICS NA PRESENÇA DE LULA

A ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff tomou posse nesta quinta-feira na presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês).

NDB é a sigla oficial do chamado banco do Brics — grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Os integrantes do Brics somam população de 3 bilhões de pessoas e Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 25 trilhões.

A cerimônia de posse ocorreu em Xangai, na China, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

No discurso de posse, Dilma destacou o compromisso do banco na mobilização de recursos para investimentos em “energia limpa e eficiente, infraestrutura de transporte, água e saneamento, proteção ambiental, infraestrutura social e infraestrutura digital”.

A nova chefe do NDB também destacou o combate à pobreza, a superação das desigualdades e a promoção do desenvolvimento compartilhado entre os países-membros como metas de sua gestão.

CHINA REGISTRA SUPERÁVIT COMERCIAL MAIOR QUE O ESPERADO EM MARÇO

A balança comercial da China teve um desempenho melhor do que o esperado pelos analistas em março.

O superávit comercial chinês ficou em US$ 88,19 bilhões no mês passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (13) pela Administração Geral de Alfândegas do país.

Economistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam superávit de US$ 41 bilhões.

As exportações cresceram 14,8% em março, na comparação anual, ante queda de 6,8% no primeiro bimestre do ano. A expectativa dos analistas era de recuo de 7% nos embarques para o exterior no mês passado.

Já as importações caíram 1,4% em março, na mesma base de comparação, após o recuo de 10,2% em janeiro-fevereiro. A previsão era de queda de 5%.

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