RESUMO DO DIA:
Após passar a maior parte do pregão em queda, o Ibovespa inverteu o sinal na tarde desta quinta-feira (16) e encerrou o dia com alta de 0,31%, aos 109.941 pontos.
O índice começou o dia sendo penalizado pela piora no cenário fiscal com a confirmação de que o salário mínimo receberá um novo reajuste em maio. Já a boa performance dos bancos e de ações ligadas às commodities impulsionaram os negócios e pesaram mais no final do dia.
Além disso, a “bandeira branca” oferecida por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Roberto Campos Neto, também ajudou na retomada do apetite ao risco brasileiro. Lula afirmou que “não cabe ao presidente da República ficar brigando com o presidente do Banco Central”.
Veja abaixo tudo que movimentou os mercados hoje.
A CVC (CVCB3) vem caindo forte desde o início do ano e acumula quedas de mais de 16% no último mês. Mas, em um movimento de correção parcial, a companhia teve um alívio nas perdas nesta quinta-feira (16) e encerrou o dia na ponta positiva do Ibovespa.
Confira as maiores altas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CVCB3 | CVC ON | R$ 3,71 | 7,23% |
RAIL3 | Rumo ON | R$ 17,95 | 2,98% |
CASH3 | Meliuz ON | R$ 0,94 | 3,30% |
PETZ3 | Petz ON | R$ 6,75 | 3,69% |
VIVT3 | Telefônica Brasil ON | R$ 40,48 | 2,04% |
Veja também as maiores quedas do índice:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
BEEF3 | Minerva ON | R$ 12,37 | -5,72% |
AZUL4 | Azul PN | R$ 8,03 | -4,52% |
CYRE3 | Cyrela ON | R$ 14,80 | -4,33% |
JBSS3 | JBS ON | R$ 19,01 | -3,26% |
CMIN3 | CSN Mineração ON | R$ 4,90 | -2,39% |
Pressionadas pela alta maior que esperada para a inflação ao produtor em janeiro nos Estados Unidos, as bolsas norte-americanas fecharam a quinta-feira (16) em forte queda.
O índice registrou avanço de 0,7%, ante a previsão de alta de 0,4%. E, com o payroll, o CPI e o PPI de janeiro acima das projeções do mercado, a permanência dos juros mais altos por mais tempo ganhou maior tração entre os investidores e pressionou os ativos de risco.
Confira abaixo o fechamento dos principais índices de Wall Street:
- Dow Jones: -1,26%
- S&P 500: -1,38%
- Nasdaq: -1,78%
O dólar à vista fechou a quinta-feira (16) em queda. A moeda norte-americana registrou leve recuo de 0,16% hoje e terminou o dia cotada em R$ 5,2115.
O Ibovespa e o dólar inverteram os sinais na tarde desta quinta-feira (16). O índice, que operou no vermelho ao longo do dia, testa o terreno positivo e, por volta das 16h, operava em leve alta de 0,11%, aos 109.724 pontos.
Já a moeda norte-americana recuava 0,19%, cotada em R$ 5,2098.
Passado mais de um mês desde a revelação de um rombo contábil bilionário na Americanas (AMER3), os sócios de referência da empresa — os empresários Jorge Lemann, Marcell Telles e Beto Sicupira, da 3G Capital — finalmente sinalizaram que pretendem colocar dinheiro na varejista, numa tentativa de mantê-la viva e acalmar os credores.
Em documento enviado nesta tarde à CVM, a Americanas — que, atualmente, está em recuperação judicial — cita uma proposta de aumento de capital, em dinheiro, no valor de R$ 7 bilhões; a empresa é explícita ao citar que esse movimento conta com "o suporte de seus acionistas de referência". A dívida estimada da varejista é de R$ 42 bilhões.
O montante já inclui o financiamento extraconcursal de R$ 2 bilhões, anunciado na semana passada. O mercado reagiu bem à notícia: as ações AMER3 sobem perto de 8% nesta quinta (16), a R$ 1,22.
Outros detalhes do plano
Vale lembrar que, ainda nos primeiros dias da crise envolvendo a Americanas, houve rumores de que o trio Lemann, Telles e Sicupira teria proposto uma injeção de R$ 6 bilhões nas operações da varejista; à época, a proposta foi considerada insuficiente pelos principais credores, especialmente os bancos.
Confira as maiores altas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CVCB3 | CVC ON | R$ 3,67 | 6,07% |
RAIL3 | Rumo ON | R$ 18,11 | 3,90% |
CASH3 | Meliuz ON | R$ 0,93 | 2,20% |
VIVT3 | Telefônica Brasil ON | R$ 40,38 | 1,79% |
GOAU4 | Metalúrgica Gerdau PN | R$ 12,74 | 1,43% |
Confira as maiores quedas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
BEEF3 | Minerva ON | R$ 12,38 | -5,64% |
B3SA3 | B3 ON | R$ 11,04 | -4,75% |
VIIA3 | Via ON | R$ 2,17 | -4,41% |
CYRE3 | Cyrela ON | R$ 14,81 | -4,27% |
JBSS3 | JBS ON | R$ 18,89 | -3,87% |
A Weg (WEGE3) trouxe na quarta-feira (15) mais um balanço que animou o mercado e demonstrou a força da companhia, que viu seus números saltarem diante da maior demanda do setor de energia.
Mas, a manutenção de bons resultados não quer dizer que o caminho até aqui foi simples, já que todo o setor de motores, máquinas e equipamentos foi duramente afetado pelos efeitos da pandemia e os problemas nas cadeias de abastecimento.
Durante teleconferência com analistas realizada nesta quinta-feira (16), os executivos da empresa falaram sobre esses temas e reforçaram a necessidade de olhar para os próximos passos. Parte disso ficou exposto nos investimentos previstos para este ano: em 2023, o valor será de R$ 1,6 bilhão, acima dos R$ 1,2 bilhão empregados no ano anterior.
Segundo André Rodrigues, diretor financeiro da Weg, a ideia é usar pelo menos 55% deste valor nas operações nacionais da companhia, invertendo a lógica dos anos mais recentes, quando mais da metade dos recursos ia para operações fora do Brasil.
O Ibovespa segue em tom negativo. A bolsa brasileira cai 0,52%, aos 109.038 pontos.
O dólar à vista sobe a R$ 5,2274.
As ações da Eletrobras (ELET6;ELET3) figuram entre as maiores quedas do Ibovespa, com investidores mais cautelosos sobre o futuro da companhia, e possível reestatização, após a divulgação de uma resolução do diretório do Partido dos Trabalhadores (PT).
"Faz parte desse esforço o desafio de reverter a desnacionalização do nosso parque produtivo e modernizá-lo. Recuperar a Eletrobras, patrimônio do povo brasileiro, para voltar a servir como âncora para a garantia da segurança energética e oferta universal de energia elétrica à sociedade brasileira", diz o documento.
Com isso, os papéis caem mais de 3%:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
ELET6 | Eletrobras PNB | R$ 36,27 | -3,41% |
ELET3 | Eletrobras ON | R$ 34,74 | -3,10% |
Para quem pensou que a história da Livraria Cultura havia chegado ao fim, se surpreendeu com os desdobramentos desta quinta-feira (16): a empresa conseguiu suspender a falência com uma liminar — o que significa que outros capítulos podem estar por vir.
Na semana passada, o juiz Ralpho Monteiro Filho, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo, decretou a falência da histórica rede de lojas; o grupo estava em recuperação judicial desde 2018.
A história ganhou um desdobramento hoje, depois que o desembargador J. B. Franco de Godoi, concedeu liminar suspendendo a falência ao indicar que é preciso fazer um novo exame das provas que basearam a sentença de Monteiro Filho. A alegação de Godoi é que seus efeitos seriam irreversíveis.
“A Livraria Cultura informa que o recurso entregue e protocolado, no último dia 14 deste mês, contra o decretação de falência foi aceito pela justiça competente. Recebemos com muita alegria no início desta manhã, que a ação de falência foi suspensa”, disse a empresa ao Seu Dinheiro.
As bolsas europeias fecharam em leve alta, com falas do economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane.
Em discurso no Instituto Nacional de Pesquisa Econômica e Social, o dirigente citou modelos que estimam que o processo de aumento de juros reduziu a inflação na zona do euro em cerca de 0,2 ponto porcentual em 2022. Segundo ele, o impacto sobre a atividade econômica ocorrerá ainda mais cedo.
"Aperto insuficiente resultaria em inflação persistentemente acima de nossa meta, enquanto aperto excessivo poderia resultar em superação e um retorno à inflação persistentemente abaixo da meta", disse Lane.
Confira como fecharam as bolsas na Europa:
- Frankfurt: +0,18%;
- Londres: +0,18%;
- Paris +0,89%;
- Madri +0,32%;
- Stoxx 600: +0,23%.
As expectativas do mercado de que o Federal Reserve (Fed) aumente os juros em 50 pontos-base (pb) na próxima reunião, em março, aumentou de 12,2%, registrados ontem, e chegou a se aproximar de 20% momentaneamente por volta do meio-dia, com perspectivas de mais aperto monetário a partir de falas da dirigente do BC americano, Loretta Mester.
Entretanto, o movimento não se sustentou e as chances se reduziram para 15,1%, permanecendo acima da marcação de ontem. A alta em 25 pb segue majoritárias, com 87,8%.
Hoje, Mester defendeu que os juros nos EUA subam acima de 5% e fiquem nessa faixa por "um tempo". De acordo com a ferramenta do CME, o mercado estima probabilidade de 67,4% de que os juros cheguem ao fim de 2023 neste patamar.
Os comentários vieram depois os resultados do índice de preços ao produtor (PPI) dos EUA, que vieram acima do esperado pelo mercado.
(Estadão Conteúdo)
Tradicional varejista de móveis e decoração, a Tok&Stok surgia até pouco tempo como uma das possíveis candidatas a abrir o capital na B3. Mas agora a empresa virou assunto na bolsa por outro motivo: o calote no pagamento do aluguel para o fundo imobiliário Vinci Logística (VILG11).
A Tok&Stok loca um galpão do FII localizado em Extrema, Minas Gerais, e não depositou o pagamento referente ao uso do empreendimento em janeiro, com vencimento neste mês.
O fundo não revelou qual é a soma devida, mas explicou, em comunicado enviado ao mercado, que o aluguel do imóvel corresponde a cerca de 14% de suas receitas totais.
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O percentual representa a maior concentração de receita do portfólio de locatários e cerca de 11% da Área Bruta Locável (ABL) do VILG11.
O Ibovespa cai 0,68%, aos 108.854 pontos. O tom negativo se dá a maior cautela fiscal após o anúncio de que o salário mínimo será reajustado para R$ 1.320 a partir de maio.
A piora do desempenho das bolsas americanas também pesa sobre os ativos brasileiros.
O dólar à vista sobe a R$ 5,2380.
Confira as maiores quedas da bolsa:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
B3SA3 | B3 ON | R$ 11,01 | -5,00% |
BEEF3 | Minerva ON | R$ 12,48 | -4,88% |
VIIA3 | Via ON | R$ 2,18 | -3,96% |
CYRE3 | Cyrela ON | R$ 14,86 | -3,94% |
JBSS3 | JBS ON | R$ 18,90 | -3,82% |
Confira as maiores altas da bolsa:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
RAIL3 | Rumo ON | R$ 18,07 | 3,67% |
CVCB3 | CVC ON | R$ 3,57 | 3,18% |
CSNA3 | CSN ON | R$ 18,04 | 2,09% |
PETZ3 | Petz ON | R$ 6,63 | 1,84% |
GOAU4 | Metalúrgica Gerdau PN | R$ 12,78 | 1,75% |
A cautela com o risco fiscal com o reajuste do salário mínimo e isenção do Imposto de Renda para trabalhadores com renda mensal de até R$ 2.640, além da queda das bolsas americanas, impede a alta do Ibovespa.
A bolsa cai 0,67%, aos 108.886 pontos.
A cautela nos mercados internacionais e a agenda doméstica mais cheia reflete em maior atenção sobre os ativos na bolsa brasileira, que cai apesar da alta das commodities.
No cenário doméstico, a confirmação de um novo reajuste no salário mínimo, para R$ 1.320 a partir de maio, em entrevista do presidente Lula à CNN Brasil, o avanço da prévia do PIB (IBC-Br) menor que o esperado e os balanços trimestrais dão o tom negativo ao Ibovespa nesta quinta-feira (16).
A bolsa cai 1,06%, aos 108.441 pontos. O dólar à vista retomou a força e sobe a R$ 5,2469.
Os destaques do dia são a alta de Americanas (AMER3) com o anúncio de um novo CEO e o potencial aporte de R$ 7 bilhões pelo trio 3G. A Rumo (RAIL3) lidera os ganhos do dia com repercussão positiva do balanço, de olho no guidance da companhia. As companhias de commodities metálicas também sobem o avanço de quase 2% do minério de ferro em Dalian, na China.
Na ponta negativa, a operadora da bolsa B3 lidera as perdas, com queda de mais de 5%, também repercutindo os números do balanço trimestral. O setor de varejo cai com o avanço dos DIs e frigoríficos, com preocupações sobre a gripe aviária nos países vizinhos e projeção de um trimestre "pouco palatável" da XP Investimentos.
No exterior, os investidores repercutem a alta maior que a esperada para a inflação ao produtor em janeiro nos EUA. O índice registrou avanço de 0,7%, ante a previsão de alta de 0,4%. Sendo assim, com o payroll, o CPI e o PPI de janeiro acima das projeções do mercado, a permanência dos juros mais altos por mais tempo ganha maior tração entre os investidores.
Confira as bolsas nos EUA:
- S&P 500: -1,01%;
- Dow Jones: -1,02%;
- Nasdaq: -1,01%.
Uma gigante da bolsa brasileira pode devolver uma quantia bilionária aos seus acionistas em breve. A Telefônica Brasil, dona da marca Vivo (VIVT3), irá pedir à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a permissão para fazer uma redução de capital social no valor máximo de R$ 5 bilhões ao longo deste e dos próximos anos.
A companhia informou, na última quarta-feira (15), que seu conselho de administração aprovou a apresentação de um Pedido de Anuência Prévia à Anatel para ter a possibilidade de efetuar uma ou mais reduções de capital, "conforme avaliação da administração acerca das condições financeiras da companhia e cenário macroeconômico."
Segundo a Vivo, caso autorizada pela Anatel e aprovada pela administração da empresa e dos sócios, as reduções de capital poderão ser efetivadas "mediante a restituição de recursos aos seus acionistas na proporção de sua participação acionária nas respectivas datas-bases a serem fixadas e sem o cancelamento de suas ações."
No comunicado divulgado ao mercado, porém, a empresa lembra que o Pedido de Anuência busca apenas a autorização para que as reduções de capital sejam efetuadas, mas não a sua obrigatoriedade.
Após a abertura das bolsas americanas, o Ibovespa acentuou queda e opera com recuo de 1,06%, aos 108.443 pontos.
As bolsas americanas abriram em forte queda com o avanço, maior do que o esperado, da inflação ao produtor em janeiro.
Confira a abertura em NY:
- Dow Jones: -0,82%;
- S&P 500: -1,12%;
- Nasdaq: -1,40%.
Na ponta negativa, os investidores também repercutem os balanços trimestrais de B3 (B3SA3), Ultrapar (UGPA3) e CCR (CCRO3).
As varejistas Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) são penalizadas pelo avanço dos DIs.
Confira:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
BRFS3 | BRF ON | R$ 6,38 | -4,92% |
B3SA3 | B3 ON | R$ 11,05 | -4,66% |
CYRE3 | Cyrela ON | R$ 14,84 | -4,07% |
VIIA3 | Via ON | R$ 2,18 | -3,96% |
UGPA3 | Ultrapar ON | R$ 12,60 | -3,89% |
As companhias de commodities metálicas avançam no Ibovespa, impulsionada pela alta de 1,97% no minério de ferro em Dalian, na China.
Além disso, os investidores repercutem positivamente os resultados trimestrais de Rumo (RAIL4).
Confira as maiores altas do Ibovespa:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CVCB3 | CVC ON | R$ 3,60 | 4,05% |
RAIL3 | Rumo ON | R$ 17,96 | 3,04% |
PETZ3 | Petz ON | R$ 6,70 | 2,92% |
GOAU4 | Metalúrgica Gerdau PN | R$ 12,82 | 2,07% |
GGBR4 | Gerdau PN | R$ 29,11 | 2,00% |
O Ibovespa opera em queda de 0,44%, aos 109.113 pontos.
A retomada do dólar à vista no tom positivo, o avanço dos juros dos Treasuries após o PPI de janeiro nos EUA e a confirmação de reajuste maior no salário mínimo pelo presidente Lula, que deve entrar em vigor em maio, contribuem para o viés de alta na curva dos juros futuros (DIs).
Confira:
NOME | ULT | FEC |
DI Jan/24 | 13,31% | 13,29% |
DI Jan/25 | 12,66% | 12,62% |
DI Jan/26 | 12,80% | 12,71% |
DI Jan/27 | 13,01% | 12,88% |
Os papéis da Americanas (AMER3), negociados fora do Ibovespa, sobem 8,85%, a R$ 1,23, com o anúncio de um novo CEO da companhia, e zerou as perdas da semana na bolsa.
Leonardo Coelho Pereira será o terceiro executivo a ocupar o cargo desde a revelação do rombo contábil.
Antes da varejista, Pereira atuou como sócio da consultoria Alvarez & Marsal, especializada em prestar assessoria a empresas em dificuldades. O novo CEO também tem experiência em companhias do setor de varejo e em multinacionais, ainda de acordo com a Americanas.
As ações da Oi (OIBR3), negociadas fora do Ibovespa, seguem com negociações pausadas após queda de 15,35%, a R$ 1,93, na B3.
Os investidores repercutem nota divulgada pela companhia, ontem (15), em que afirma que o processo de reestruturação judicial tem sido tratado de "maneira equivocada" e injusta. (veja nota 7h08)
A operado de telefone reitera que o pedido de tutela antecipada à Justiça, feito no final de janeiro, faz parte das ações legítimas da Oi em busca de sustentabilidade de longo prazo, após cumprir todas as obrigações até aqui decorrentes do Plano de recuperação judicial.
A Rumo (RAIL4) opera entre as maiores alta dos dia do Ibovespa. As ações da companhia sobem 1,66%, a R$ 17,72.
Os papéis repercutem os resultados trimestrais da empresa, divulgados ontem (15).
A Rumo registrou um lucro líquido de R$ 514 milhões em 2022, alta de 229% sobre 2021. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado atingiu R$ 4,534 bilhões em 2022, alta de 37,5% sobre 2021.
A Rumo destacou que o volume transportado alcançou 74,944 bilhões de TKU no ano, crescimento de 17%, sendo um resultado operacional recorde. Além disso, afirma que o "bom nível de competitividade" acabou refletindo em ganho de market share na exportação de grãos no Mato Grosso e no Porto de Santos ao longo do ano, sendo de 44,7% e 60,7%, respectivamente.
Em relatório, os analistas da XP Investimentos Pedro Bruno, Lucas Laghi e Matheus Sant´Anna destacam que apesar dos desafios de volume enfrentados principalmente em dezembro -- fortes chuvas causando atrasos operacionais e um acidente ferroviário na Malha Paulista --, a Rumo conseguiu entregar o ponto médio do guidance de Ebitda de 2022 (R$ 4,53 bilhões, contra R$ 4,45-4,60 bilhões orientados).
Além disso, eles destacam que a Rumo divulgou guidance positivo para 2023 em relação às estimativas do mercado. A administração estima para 2023 volumes de 80-83 bilhões de RTKs (versus estimativa de 84 bilhões da XP); Ebitda de R$ 5,4-5,8 bilhões (versuls R$ 5,7 bilhões da XP; e capex de R$ 3,6-4,0 bilhões, o que a casa vê como uma surpresa positiva e um sinal potencial de menor guidance de longo prazo).
*Com informações de Broadcast
Os índices futuros americanos aceleram o tom negativo depois do avanço, acima do esperado, da inflação ao produtor medida pelo PPI. Confira:
- S&P 500 futuro: -0,43%;
- Dow Jones futuro: -0,24%;
- Nasdaq futuro: -0,44%.
Como reflexo, índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, também acentuou as perdas com NY e cai 0,59%, aos 108.957 pontos.
O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) avanço 0,7% em janeiro ante dezembro nos EUA. O dado veio acima das projeções de alta de 0,4%.
Na comparação anual, a inflação ao produtos subiu 6%.
O núcleo do PPI, que exclui itens mais voláteis como energia e alimentos, registrou alta de 0,6% em janeiro, também maior que as expectativas de 0,3%.
A bolsa brasileira cai 0,72%, aos 108.810 pontos.
Confira as maiores altas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
GGBR4 | Gerdau PN | R$ 28,89 | 1,23% |
CVCB3 | CVC ON | R$ 3,50 | 1,16% |
RAIL3 | Rumo ON | R$ 17,63 | 1,15% |
CASH3 | Meliuz ON | R$ 0,92 | 1,10% |
GOAU4 | Metalúrgica Gerdau PN | R$ 12,69 | 1,04% |
E as maiores quedas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
UGPA3 | Ultrapar ON | R$ 12,69 | -3,20% |
B3SA3 | B3 ON | R$ 11,27 | -2,76% |
CCRO3 | CCR ON | R$ 10,85 | -2,43% |
VIIA3 | Via ON | R$ 2,23 | -1,76% |
BEEF3 | Minerva ON | R$ 12,89 | -1,75% |
As ações da Ultrapar (UGPA3) operam em queda de 3,66%, a R$ 12,63, e lideram a ponta negativa do Ibovespa.
Os ativos repercutem os números do balanço trimestral da Ultrapar, divulgados ontem (15) depois do fechamento dos mercados.
A Ultrapar registrou lucro líquido de R$ 836,4 milhões no quarto trimestre, alta de 114% em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado atingiu R$ 1,833 bilhão, uma alta de 54%. A empresa aprovou dividendos de 109,514 milhões, ou R$ 0,10 por ação. "Ex" a partir de 24 de fevereiro.
Contudo, o BTG Pactual avalia que os resultados consolidados da Ultrapar no quarto trimestre de 2022 foram mais fracos do que o esperado, exclusivamente porque as menores margens de distribuição de combustível mais do que compensaram outro resultado impressionante da Ultragaz.
"Parabenizamos a forte adição de resultados da Ultragaz aos números consolidados, limitando a desvantagem que a Ipiranga pode eventualmente trazer para nossas estimativas quando as atualizarmos. Mas, por enquanto, vemos a Ultrapar sendo negociada a 17 vezes o Preço por Lucro (P/L), um prêmio para os pares mais próximos, limitando o potencial de valorização das ações. Permanecemos neutros em uma proposta de 12 meses", escreveram os analistas Thiago Duarte e Pedro Soares, que assinam o relatório.
*Com informações de Broadcast
O Ibovespa abriu em queda de 0,46%, aos 109.091 pontos.
A bolsa brasileira acompanha a cautela do exterior. Soma-se a isso, a prévia do PIB, o IBC-Br, que veio abaixo do esperado. No ano, o índice apontou avanço de 2,90%.
Também reflete sobre os ativos, os desdobramentos da primeira reunião do ano do Conselho Monetário Nacional (CMN), com a presença de integrantes do governo, como o ministro da Fazenda Fernando Haddad e a ministra do Planejamento Simone Tebet, e o presidente do Banco Central Roberto Campos Neto.
O dólar à vista zerou as perdas e opera em alta de 0,36%, a R$ 5,2390.
Um dos fatores é a expectativa sobre dados econômicos nos EUA, como o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês(, que deve ser divulgado ainda hoje.
Com a cautela dos mercados internacionais, de olho nos próximos discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed) com possíveis sinalizações sobre a taxa de juros, os recibos de ações das companhias brasileiras Vale e Petrobras também operam em tom negativo.
- Vale (VALE): -0,06%, a US$ 17,04;
- Petrobras (PBR): -0,17%, a US$ 11,60.
A montanha-russa do mercado de criptomoedas teve uma guinada positiva na tarde de quarta-feira (15). Após uma semana marcada por temores com a política monetária dos Estados Unidos e tensões regulatórias na terra do Tio Sam, o bitcoin (BTC) ganhou um fôlego inesperado ontem e puxou os principais ativos digitais para cima.
A maior criptomoeda do mundo chegou a disparar mais de 11% nas últimas 24 horas e beirou a marca de US$ 25 mil, atingindo o maior patamar em quase seis meses, a US$ 24.612.
O rali se mantém nesta manhã (16). Por volta das 9h30, o BTC subia 7,63% de ontem para hoje, cotado a US$ 24.524,63. Em sete dias, a valorização chega a 8,17%.
"O bitcoin segurou justamente na região de US$ 25 mil, que é uma resistência gráfica. Não há reversão de tendência graficamente, apenas se fechar a semana acima dos 25 mil dólares. Não há nenhum fator fundamentalista de novidade, o mercado [cripto] está em recuperação pelo cenário macroeconômico", afirma Tasso Lago, gestor de fundos privados em criptomoedas e fundador da Financial Move.
REI DOS AFAGOS
Lá fora, os mercados da Ásia e do Pacífico fecharam em alta nesta quinta-feira, com os investidores digerindo o déficit comercial recorde do Japão de 3,5 trilhões de ienes (US$ 26 bilhões). Adicionalmente, também houve a repercussão do relatório de vendas no varejo dos EUA, que veio mais forte do que o esperado. Só as commodities que não foram tão bem, ainda vivendo a ressaca de um janeiro forte.
Na Europa, os mercados amanhecem em alta, diferentemente do que nos é apresentado pelos futuros americanos, que não possuem uma única direção, pelo menos por enquanto. Mais dados hoje nos EUA, como inflação ao produtor, devem fazer preço, sem falar nas falas de autoridades monetárias. O contexto, entretanto, é pouco impeditivo para um tom positivo para o Brasil.
A ver…
00:38 — Haddad afagou mais uma vez o mercado brasileiro
Por aqui, enquanto aguardamos o IBC-Br de dezembro, servindo como proxy do PIB, e o resultado trimestral de Vale, acompanhamos cuidadosamente os episódios de Brasília, que conta hoje com a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), depois das excelentes participações de Roberto Campos Neto e Fernando Haddad no evento do BTG. Sabemos que as metas até podem passar por uma revisão, mas não está na pauta de hoje.
Outra coisa que tranquiliza é a antecipação da apresentação do novo arcabouço fiscal para março, ao invés de abril. O governo percebeu a urgência.
Haddad, que sempre foi conhecido como "o mais tucano dos petistas", serviu muito bem como bombeiro, uma vez que Lula escuta o ministro com atenção. Sim, o presidente pode ter ganho a discussão sobre a meta de inflação (já conversamos aqui sobre a validade do debate — vide as falas de ontem de Rogério Xavier, da SPX, Luis Stuhlberger, da Verde, e André Jakurski, da JGP), mas antes o Executivo vai querer mostrar responsabilidade fiscal, o que é positivo. Confirma a tese sobre as falas de personalidades como Boulos e Hoffmann, que mais servem como fumaça, apenas.
01:35 — Depois das vendas ao varejo
Ontem, nos EUA, os investidores digeriram os dados de vendas de janeiro. Os gastos do consumidor saltaram 3% em relação ao mês anterior (ajustado sazonalmente), bem acima do esperado, mostrando uma mudança no consumo dos consumidores (gastos em bares e restaurantes caíram menos do que o normal em janeiro). Se trata do maior ganho mensal em quase dois anos e segue duas quedas mensais consecutivas.
O aumento nas vendas foi generalizado, com gastos em todas as categorias, exceto postos de gasolina. As maiores altas vieram das lojas de departamentos, que tiveram aumento de 17,5% nas vendas, revertendo a queda de 6,5% em dezembro. Se colocado ao lado do relatório de emprego de janeiro, se trata de outro sinal de que a economia dos EUA está se mostrando mais resistente do que o esperado.
02:15 — Política monetária e a guerra
Na Europa, os investidores acompanham as falas de algumas autoridades monetárias do BCE marcadas para o dia de hoje. Além disso, o banco central publicará seu boletim econômico, que poderá dar aos investidores uma base de dados econômicos mais robusta para as projeções. Ainda assim, entende-se que a próxima reunião do BCE deverá acabar com o aumento dos juros, restando pouco espaço para surpresas.
Enquanto isso, no Leste Europeu, a guerra na Ucrânia continua. Aliás, ela não só se mantém, como escalou ultimamente também. Tanto é verdade que os militares americanos estão sugerindo que a guerra pode exigir mais gastos dos EUA para restabelecer os estoques (como os gastos militares globais estão abaixo de 2,5% do PIB, qualquer evolução pode ter impactos econômicos relevantes).
03:05 — Problemas com a dívida dos países emergentes
A Índia pediu à vizinha, a China, que esteja disposta a assumir perdas com empréstimos a economias em dificuldades, pedindo ao maior credor bilateral do mundo para países em desenvolvimento que evite tomar posições que bloqueiem o alívio para nações como Zâmbia e Sri Lanka.
O pedido de clemência da Índia vem antes da realização conjunta, com o FMI e o Banco Mundial, de uma reunião inaugural para lidar com questões de dívida global. Essa reunião reunirá credores, incluindo a China, com países mutuários para tentar encontrar soluções para nações com níveis de dívida insustentáveis.
04:01 — E a Nigéria
Faltam menos de 10 dias para a eleição na Nigéria, em 25 de fevereiro. A Nigéria é o país mais populoso da África, tendo a sexta maior população do planeta, assim como uma das maiores economias do continente africano. Seu posicionamento coloca o país como um pivô geopolítico importante, até mesmo porque é um dos principais fornecedores de petróleo, além de outros insumos, para a China.
Chama a atenção um país com essas dimensões sustentar uma democracia. Na corrida eleitoral, três dos principais candidatos estão travados para ser o próximo presidente. Temos Bola Ahmed Tinubu, governista, Atiku Abubakar, da oposição, e Peter Obi, do Partido Trabalhista. O último, que tem aparecido em primeiro lugar nas pesquisas, prometeu reformular a política do país e criar uma “nova Nigéria”.
Os nigerianos estão frustrados com décadas de subinvestimento em infraestrutura (incluindo estradas e eletricidade), educação e saúde. Suas frustrações são direcionadas ao establishment político que governa o país desde a transição para a democracia, em 1999. Há uma expectativa de que Obi possa quebrar o ciclo de subinvestimento e pobreza.
Se eleito, o trabalho será difícil; afinal, a Nigéria passou por duas recessões desde 2015, o desemprego é superior a 30% e há subemprego generalizado, sem falar nas milícias armadas. As movimentações parecem secundárias, mas podem servir de suporte para a nova agenda internacional brasileira, uma vez que Lula prometeu revigorar as tentativas de influência sobre a África de seu primeiro governo. Algo para acompanharmos de perto.
A curva de juros futuros (DIs) opera com viés de alta, apesar do recuo do dólar à vista. Os investidores aguardam a primeira reunião do ano do Conselho Monetário Nacional (CMN) e os DIs também refletem o avanço do IBC-Br um pouco menor que o esperado.
NOME | ULT | FEC |
DI Jan/24 | 13,30% | 13,29% |
DI Jan/25 | 12,62% | 12,62% |
DI Jan/26 | 12,72% | 12,71% |
DI Jan/27 | 12,88% | 12,88% |
O Ibovespa futuro perdeu o fôlego da abertura e cai 0,19%, aos 111.219 pontos.
O dólar à vista abriu a R$ 5,2013, com queda de 0,35%.
O Ibovespa futuro abriu em alta de 0,18%, aos 111.610 pontos, na contramão dos futuros americanos.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-Br) registrou alta de 0,29% em dezembro ante novembro, com ajuste, segundo divulgou há pouco o Banco Central.
O dado veio um pouco abaixo das projeções dos analistas ouvidos pela Broadcast, que aguardavam avanço de 0,30% na prévia do PIB.
Em 2022, o IBC-Br avançou 2,90%, também abaixo das expectativas de avanço em 3,10%.
Na comparação ano a ano, a prévia do PIB subiu 1,42% em dezembro ante o mesmo mês de 2021, um pouco acima das projeções de alta de 1,40%.
Por fim, o Banco Central revisou o índice de meses anteriores. Confira:
- IBC-Br de junho ante maio: de +0,99% para +0,80;
- Julho ante junho: de +1,87% para +2,04%;
- Agosto ante julho: de -1,21% para -1,38%;
- Setembro ante agosto: de -0,11% para -0,22%;
- Outubro ante setembro: de -0,28% para -0,43%;
- Novembro ante outubro: de -0,55% para -0,77%.
Em dia de volatilidade e cautela nos mercados internacionais, as commodities operam em direção positiva, com movimento de correção e retorno da expectativa de reabertura da China.
O minério de ferro registra alta de 1,79%, com a tonelada a US$ 128,35, em Dalian, na China. O petróleo tipo Brent sobe 0,14%, a US$ 85,50 o barril.
Pouco mais de um mês após a revelação do rombo contábil bilionário e com pouquíssimas respostas sobre o escândalo, a Americanas (AMER3) teve uma baixa no comitê independente criado para investigar o caso.
Vanessa Claro Lopes pediu para deixar o comitê em razão da dificuldade em conciliar a agenda com os demais compromissos, de acordo com a Americanas. Embora tenha deixado o comitê, ela permanece como membro do conselho de administração da varejista.
Para o lugar de Vanessa, a Americanas aprovou o nome de Antonio Luiz Pizarro Manso para o comitê independente. Além de atuar no conselho de várias empresas, o executivo tem experiência nesse tipo de caso, já que tem no currículo a passagem pelo comitê de investigação independente da Hypera.
A empresa farmacêutica, vale lembrar, fechou acordo de leniência no ano passado para encerrar investigações relacionadas aos pagamentos ilegais de ex-executivos a funcionários públicos e políticos entre 2013 e 2016.
ONDE | AGENDA ECONÔMICA | PERÍODO | HORÁRIO |
Brasil | IBC-Br | Dezembro | 9h |
EUA | Novos pedidos de seguro-desemprego na semana | -- | 10h30 |
EUA | Índice de atividade industrial do Fed Filadélfia | Fevereiro | 10h30 |
EUA | Inflação ao produtor (PPI) | Janeiro | 10h30 |
EUA | Discurso de Loretta Mester (Fed Cleveland) | -- | 10h45 |
EUA | Discurso de James Bullard (Fed St. Louis) | -- | 15h30 |
EUA | Discurso de Loretta Mester (Fed Cleveland) | -- | 20h |
- Balanços no Brasil: Auren Energia, Engie Brasil, Hypera, Lojas Renner, Mills, Sanepar, Vale e XP (depois do fechamento)
- Balanços nos EUA: Nestlé (antes da abertura); Airbus (sem horário)
Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis de Minerva Foods (BEEF3).
BEEF3: [Entrada] R$ 13.17; [Alvo parcial] R$ 13.55; [Alvo] R$ 14.13; [Stop] R$ 12.53
Recomendo a entrada na operação em R$ 13.17, um alvo parcial em R$ 13.55 e o alvo principal em R$ 14.13, objetivando ganhos de 7.3%.
O stop deve ser colocado em R$ 12.53, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.
Os índices futuros de Nova York oscilam entre leves altas e baixas no início da manhã desta quinta-feira.
Os investidores tentam dar continuidade aos ganhos da véspera enquanto aguardam dados econômicos dos EUA.
Isso inclui números de inflação ao produtor (PPI) e a pesquisa semanal sobre pedidos de auxílio-desemprego.
Os participantes do mercado também aguardam comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Veja como estavam os futuros de Nova York por volta das 7h15:
- Dow Jones: -0,02%
- S&P-500: -0,03%
- Nasdaq: +0,01%
As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta quinta-feira.
Os investidores estendem os ganhos do pregão anterior, marcado por recorde de alta do mercado inglês.
Hoje, eles repercutem balanços de grandes empresas e bancos da região, incluindo Airbus, Commerzbank e Renault, e aguardam indicadores dos EUA e comentários de dirigentes de grandes bancos centrais.
Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h10:
- Londres: +0,31%
- Frankfurt: +0,51%
- Paris: +0,96%
As principais bolsas de valores da Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira.
Os investidores repercutiram hoje a alta da véspera em Wall Street, onde os ativos de risco foram beneficiados por dados fortes do varejo norte-americano.
A exceção foi a bolsa de Xangai, que recuou 1,70%, pressionada por ações de empresas dos setores elétrico e de microchips.
Veja como fecharam as demais bolsas asiáticas hoje:
- Tóquio: +0,71%
- Seul: +1,96%
- Hong Kong: +0,84%
- Taiwan: +0,76%
A 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca de São Paulo acatou na noite de quarta-feira (15) o pedido de recuperação judicial da Nexpe.
Formalizado anteontem, o pedido abrange também as subsidiárias da Nexpe (ex-Brasil Brokers).
A empresa acumula dívida de R$ 94,2 milhões.
Segundo os advogados da companhia, a derrocada do negócio deveu-se a uma sequência de crises econômicas e ao acúmulo de processos trabalhistas de corretores.
A Oi (OIBR3) divulgou nota na quarta-feira para defender a decisão de pedir proteção contra seus credores apenas algumas semanas depois de ter saído de uma recuperação judicial.
Segundo a empresa, alguns pontos no seu processo de reestruturação têm sido tratados de "maneira equivocada" e "injusta".
A Oi afirma que o pedido de tutela antecipada à Justiça, feito no final de janeiro, faz parte de ações legítimas em busca de sustentabilidade de longo prazo, após cumprir todas as obrigações até aqui decorrentes do plano de recuperação judicial.
"Esse processo tem sido realizado de maneira integralmente privada e a dívida inicial da empresa, que em valores atualizados seria de cerca de R$ 90 bilhões, foi reduzida hoje a aproximadamente R$ 33 bilhões, incluindo a quitação de 100% dos passivos com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), de quase R$ 5 bilhões", disse a Oi em nota à imprensa.