Dólar em queda: 3 motivos para a moeda norte-americana cair para R$ 4,93 hoje
Na agenda interna, o destaque é o resultado do governo central em setembro, mas é a agenda externa que domina o vai e vem do dólar

A moeda norte-americana vive um dia de fraqueza frente às divisas emergentes nesta sexta-feira (27). Por volta das 11h, o dólar à vista recuava 0,93%, cotado a R$ 4,93 nas mínimas do dia. No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,14%, aos 114.939 pontos.
Na agenda interna, o destaque é o resultado do governo central em setembro. A mediana das expectativas do mercado era de superávit primário de R$ 10,545 bilhões, mas o Tesouro informou um saldo positivo de R$ 11,548 bilhões em setembro.
O resultado melhor deve-se ao repasse ao Tesouro dos recursos "esquecidos" do PIS/Pasep, de acordo com apuração do Projeções Broadcast.
Mas é a agenda externa que domina o vai e vem do dólar. Veja a seguir três motivos para a queda do dólar hoje:
1 — Força das commodities pressiona o dólar
A fraqueza deriva principalmente da alta das commodities de hoje. O petróleo amanheceu em alta de quase 1% nas primeiras horas da manhã após os Estados Unidos bombardearem alvos na Síria.
O preço do barril do Brent, utilizado como referência internacional, entretanto, perdeu força ao longo da manhã, passando a ser negociado a US$ 87,94, uma leve alta de 0,02%.
Leia Também
Já o minério de ferro encerrou em alta de 2,12% em Dalian nesta sexta-feira, cotado a US$ 121,57 a tonelada. Assim sendo, moedas como o peso mexicano, o peso colombiano rublo e o rand sul africano sóbem frente ao dólar.
- Como investir em BDRs? Veja a melhor forma de se expor ao dólar com ações internacionais
2 — Economia forte da China estimula queda
Os fortes dados da indústria chinesa mostram que os esforços de Pequim para não deixar a economia derrapar na retomada das atividades pós-pandemia surtiram algum efeito.
Isso porque o lucro industrial da China registrou avanço anual de 11,9% em setembro, no segundo ganho consecutivo.
Entretanto, houve queda de 9% entre janeiro e setembro, na comparação com igual intervalo de 2022 — mas os investidores se apegaram ao dado mensal.
3 — Inflação dos EUA derruba dólar
Por fim, os dados de inflação dos Estados Unidos ajudam na fraqueza do dólar hoje.
Os gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) de setembro subiram a 0,3% em relação a agosto, em linha com as projeções do mercado. Na comparação com o mesmo mês no ano passado, a alta foi de 3,4%.
Já o núcleo do PCE, que exclui itens mais voláteis como alimentos, avançou 0,3% na base mensal, enquanto, no comparativo ano a ano, o aumento foi de 3,7%.
Para o analista Renato Nobile, da Buena Vista Capital, isso mostra que a economia norte-americana está perdendo tração. "O dado de consumo veio abaixo do esperado e a gente olhando os dados de projeção também, eles mostram essa tendência de desaceleração de fato, o que gera menor risco para o mercado", diz.
Gafisa (GFSA3) recebe luz verde para grupamento de 20 por 1 e ação dispara mais de 10% na bolsa
Na ocasião em que apresentou a proposta, a construtora informou que a operação tinha o intuito de evitar maior volatilidade e se antecipar a eventuais cenários de desenquadramento na B3
Petrobras (PETR4) opera em queda, mas nem tudo está perdido: chance de dividendo bilionário segue sobre a mesa
A estatal divulgou na noite de terça-feira (29) os dados de produção e vendas do período de janeiro e março, que foram bem avaliados pelos bancos, mas não sobrevive às perdas do petróleo no mercado internacional; saiba o que está por vir com relação ao balanço
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Focus prevê IPCA menor ao final de 2025, mas ainda acima do teto da meta: veja como buscar lucros acima da inflação com isenção de IR
Apesar da projeção de uma inflação menor ao final de 2025, o patamar segue muito acima da meta, o que mantém a atratividade dessa estratégia com retorno-alvo de 17% e livre de IR
Nova Ordem Mundial à vista? Os possíveis desfechos da guerra comercial de Trump, do caos total à supremacia da China
Michael Every, estrategista global do Rabobank, falou ao Seu Dinheiro sobre as perspectivas em torno da guerra comercial de Donald Trump
Donald Trump: um breve balanço do caos
Donald Trump acaba de completar 100 dias desde seu retorno à Casa Branca, mas a impressão é de que foi bem mais que isso
Petrobras (PETR4): produção de petróleo fica estável em trimestre marcado pela queda de preços
A produção de petróleo da estatal foi de 2,214 milhões de barris por dia (bpd) entre janeiro e março, 0,1% menor do que no mesmo período do ano anterior, mas 5,5% maior na comparação trimestral
Para Gabriel Galípolo, inflação, defasagens e incerteza garantem alta da Selic na próxima semana
Durante a coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do segundo semestre de 2024, o presidente do Banco Central reafirmou o ciclo de aperto monetário e explicou o raciocínio por trás da estratégia
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Bolsa de Metais de Londres estuda ter preços mais altos para diferenciar commodities sustentáveis
Proposta de criar prêmios de preço para metais verdes como alumínio, cobre, níquel e zinco visa incentivar práticas responsáveis e preparar o mercado para novas demandas ambientais
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Salão de Xangai 2025: BYD, elétricos e a onda chinesa que pode transformar o mercado brasileiro
O mundo observa o que as marcas chinesas trazem de novidades, enquanto o Brasil espera novas marcas
Tony Volpon: EUA, novo mercado emergente
Não tenham dúvidas: chegamos todos na beira do abismo neste mês de abril. Por pouco não caímos.
Acabou para a China? A previsão que coloca a segunda maior economia do mundo em alerta
Xi Jinping resolveu adotar uma postura de esperar para ver os efeitos das trocas de tarifas lideradas pelos EUA, mas o risco dessa abordagem é real, segundo Gavekal Dragonomics
Bitcoin (BTC) rompe os US$ 95 mil e fundos de criptomoedas têm a melhor semana do ano — mas a tempestade pode não ter passado
Dados da CoinShares mostram que produtos de investimento em criptoativos registraram entradas de US$ 3,4 bilhões na última semana, mas o mercado chega à esta segunda-feira (28) pressionado pela volatilidade e à espera de novos dados econômicos
Huawei planeja lançar novo processador de inteligência artificial para bater de frente com Nvidia (NVDC34)
Segundo o Wall Street Journal, a Huawei vai começar os testes do seu processador de inteligência artificial mais potente, o Ascend 910D, para substituir produtos de ponta da Nvidia no mercado chinês
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.