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ACORDO COM O INIMIGO

Venezuela voltou? Governo dos EUA autoriza petroleira a expandir a produção no país; saiba o que isso significa

A decisão concede direitos mais amplos à Chevron Corp, como a retomada parcial das atividades da empresa, com respaldo de uma licença de seis meses e que poderá ser renovada mensalmente de forma automática

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28 de novembro de 2022
17:28 - atualizado às 17:27
Petróleo é destaue para bolsas internacionais hoje

Com a escalada da inflação americana e sem sinais de que a guerra na Ucrânia terá uma resolução em breve, os EUA avançam nas negociações para derrotar um dos principais vilões da alta dos preços: o petróleo. Para isso, contará com a ajuda improvável de uma rival, a Venezuela.

O governo de Joe Biden, por meio do Departamento do Tesouro, autorizou a Chevron Corp a expandir sua produção na Venezuela, a fim de trazer o óleo bruto para os EUA. A petroleira é sócia de uma joint venture com a estatal Petróleos de Venezuela (PdVSA).

A decisão concede direitos mais amplos à companhia, como a retomada parcial das atividades da empresa, com respaldo de uma licença de seis meses e que poderá ser renovada mensalmente de forma automática. 

Mas, ao contrário do que parece, Biden não liberou geral. Uma das restrições que ainda estão em vigor é o pagamento em dinheiro e investimentos no país latino. 

Além disso, o Tesouro informou que as demais sanções também seguem de pé e que o país continuará a aplicá-las “vigorosamente”.  

Vale ressaltar que a Venezuela está sob sanções dos EUA e da Europa, adotadas em 2019 como boicote à permanência de Nicolás Maduro no poder. Contudo, os países flexibilizaram alguns embargos econômicos após a invasão da Rússia à Ucrânia, que impactou diretamente os preços do petróleo, somada à crise energética enfrentada na União Europeia. 

Nesta segunda-feira (28), o petróleo tipo Brent encerrou o dia em alta de 0,21%, a US$ 83,89. Acompanhe as movimentações dos mercados em tempo real. 

Petróleo venezuelano: única saída?

Assim como no Brasil, os combustíveis são um dos principais motores para a inflação. 

Com o embargo aos produtos energéticos de origem russa — entre eles, o petróleo — como uma das penalidades ao país de Vladimir Putin por invadir a Ucrânia, a crise energética, sobretudo para Europa e EUA, foi intensificada. Como dinâmica normal da economia, se a oferta diminui, os preços sobem — o que aconteceu com o petróleo. 

O início da guerra na Ucrânia, por exemplo, representou um acréscimo de cerca de 20% nos preços da gasolina nos EUA, com um impacto considerável na maior inflação enfrentada pelos americanos em quatro décadas, segundo a BBC. 

A inflação não pesa apenas no bolso da população americana.  A alta dos preços é considerada um risco eleitoral para Biden, que já enfrenta uma baixa popularidade — em uma dinâmica semelhante ao que acontece no Brasil. 

Logo, retomar as negociações com a Venezuela, sobretudo na questão da oferta da commodity, foi uma das saídas encontradas pelo chefe da Casa Branca para tentar reverter essa situação. As negociações, que estavam suspensas desde outubro de 2019, foram retomadas em março deste ano. 

"Juntamo-nos à comunidade internacional e saudamos a retomada das negociações entre as duas partes, após quase um ano e meio de paralisação", declarou uma autoridade do alto escalão do governo dos EUA sobre as negociações relançadas no México, à agência de notícias France Presse (AFP). 

Por fim, o governo americano já admitiu que o petróleo da Venezuela pode ser útil no mercado internacional com preços elevados e contexto de forte inflação nos EUA, devido, em grande medida, ao aumento dos preços dos combustíveis. 

A Venezuela detém cerca de 300 bilhões de barris de reservas de petróleo, uma das maiores do mundo. Contudo, o país não consegue atingir suas metas de produção devido à falta de manutenção e suprimentos, sanções dos EUA e ao subinvestimento pelo governo Maduro. 

Ganhos dos EUA com o acordo

O documento divulgado pelo Departamento do Tesouro americano não especifica o valor dos recursos a serem liberados. Além disso, o acordo cria um fundo de bilhões de dólares congelados no exterior a ser administrado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Ainda segundo informações obtidas pela AFP, o acordo deve recuperar cerca de US$ 3 bilhões, sendo que há mais de US$ 20 bilhões represados. 

*Com informações de BBC, Reuters, France Presse e Dow Jones Newswire 

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