Usiminas (USIM5) ou Gerdau (GGBR4)? BTG Pactual recomenda ter uma dessas ações em carteira; saiba qual
Segundo o banco, uma das empresas tem menos espaço para dividendos e recompras — um fator negativo importante para uma futura reclassificação das ações

A siderurgia como um todo não está empolgando os investidores e é justamente nesse momento que oportunidades para a compra de papéis do setor podem surgir. Em um duelo entre Usiminas (USIM5) e Gerdau (GGBR4), o BTG Pactual já escolheu a preferida.
O banco não só rebaixou a recomendação das ações da Usiminas como cortou o preço-alvo — uma mudança que a própria instituição considerou tardia.
- Empresa brasileira que está por trás da indústria 4.0 é considerada a ‘melhor ação da bolsa’ e pode subir mais de 60% daqui pra frente. As ações desta multinacional já valorizaram mais de 1.100% nos últimos doze anos; agora, ela pode ser o próximo “trunfo” da sua carteira de investimentos. Baixe um relatório gratuito sobre ela
De acordo com a atualização, o BTG passou de uma recomendação de compra para neutra e cortou o preço-alvo dos papéis USIM5 de R$ 16 para R$ 11, o que representa um potencial de valorização de 15% com relação ao fechamento de sexta-feira (26).
O banco recomenda que, em um ambiente em que todo o setor está barato, os investidores construam suas posições na Gerdau em vez da Usiminas, pois espera que a diferença de desempenho entre ambas aumente ainda mais.
Por volta de 14h45, as ações da Usiminas caíam 4,15%, a R$ 8,30, figurando no bloco de maiores perdas do Ibovespa. Na contramão, as ações da Gerdau avançavam 0,13%, a R$ 24,09. Confira a nossa cobertura completa dos mercados.
Por que Usiminas (USIM5) foi rebaixada?
De forma geral, o BTG tem dificuldades de enxergar como as ações da Usiminas terão um desempenho superior em um ambiente de falta de retornos relevantes para os acionistas, visibilidade operacional limitada, riscos macro elevados, descontos de preços no Brasil e deterioração do impulso dos lucros.
Leia Também
“Nos sentimos um pouco estranhos em rebaixar uma ação que está negociando a 2,9 vezes o Ebitda previsto para 2023, e concordamos que é um movimento tardio, pois o mercado já está pessimista com a empresa”, diz o banco.
O BTG agora projeta um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) de R$ 5 bilhões em 2022 e R$ 4,3 bilhões em 2023 — projeção de 20% a 30% menor.
A redução incorpora os custos mais altos de matérias-primas, descontos no preço do aço no mercado doméstico e menor lucratividade com o aumento da relaminação de placas no mix geral.
A estimativa revisada do banco é de que a Usiminas seja negociada a 2,9 vezes o Ebitda de 2023, gerando um rendimento de fluxo de caixa ao acionista abaixo da média de 12%.
- Empresa brasileira que está por trás da indústria 4.0 é considerada a‘melhor ação da bolsa’ e pode subir mais de 60% daqui pra frente. As ações desta multinacional já valorizaram mais de 1.100% nos últimos doze anos; agora, ela pode ser o próximo “trunfo” da sua carteira de investimentos. Baixe um relatório gratuito sobre ela
O rebaixamento, explica o BTG, foi feito, em primeiro lugar, devido aos riscos operacionais e à baixa visibilidade dos resultados — “uma das mais baixas que já vimos em anos”, diz o banco.
Os contratempos da Usiminas (USIM5)
A Usiminas (USIM5) deve iniciar a reforma do alto-forno 3 em Ipatinga. Segundo o BTG, o processo deve impactar negativamente as margens, já que a siderúrgica precisa adquirir agressivamente placas de terceiros para manter as entregas.
Nos cálculos do banco, essas paradas para manutenção podem ter um efeito negativo sobre a margem Ebitda de 5 a 10 p.p.
E o mercado já reagiu à manutenção. Na última sexta-feira (29), os papéis da Usiminas recuaram em reflexo da reforma em Ipatinga.
“A empresa também está lutando contra contratempos anormais em seus fornos de coque, que devem consumir capex adicional de R$ 1,1 bilhão e reduzir significativamente a lucratividade de curto prazo à medida que a empresa intensifica as compras de coque no mercado”, diz o BTG.
E não para por aí…
A alocação de capital é outro problema da siderúrgica, de acordo com o BTG.
Dada a extensão dos requisitos de capex à frente e as necessidades de capital de giro de curto prazo, o banco acredita que o fluxo de caixa do acionista será prejudicado nos próximos trimestres.
O BTG projeta os menores retornos do fluxo de caixa livre para a Usiminas no setor — próximo de 10% de retorno para 2023, contra um retorno de cerca de 20% para a Gerdau (GGBR4).
Nesse cenário, o espaço para dividendos e recompras é relativamente menor, um fator negativo importante para uma futura reclassificação das ações, de acordo com o banco.
- Empresa brasileira que está por trás da indústria 4.0 é considerada a‘melhor ação da bolsa’ e pode subir mais de 60% daqui pra frente. As ações desta multinacional já valorizaram mais de 1.100% nos últimos doze anos; agora, ela pode ser o próximo “trunfo” da sua carteira de investimentos. Baixe um relatório gratuito sobre ela
Embora mantenha uma visão mais cautelosa, o BTG avalia fatores que podem surpreender positivamente:
- forte recuperação dos preços do aço plano chinês, que atualmente estão sendo negociados perto dos custos marginais de produção;
- parada para manutenção menos disruptiva da reforma do Alto-Forno de Ipatinga, auxiliada por preços de placas mais baixos no mercado;
- mudança repentina na política de dividendos da companhia, à qual o banco atribui probabilidade muito baixa.
O que foi tão ruim na prévia operacional da MRV (MRVE3) para as ações estarem desabando?
Com repasses travados na Caixa e lançamentos fracos, MRV&Co (MRVE3) decepciona no terceiro trimestre
Ouro fecha em alta e se aproxima da marca de US$ 4 mil, mas precisa de novos gatilhos para chegar lá, dizem analistas
Valor do metal bate recorde de preço durante negociações do dia por causa de incertezas políticas e econômicas
Fundo imobiliário favorito dos analistas em outubro já valorizou mais de 9% neste ano — mas ainda dá tempo de surfar a alta
A XP Investimentos, uma das corretoras que indicaram o fundo em outubro, projeta uma valorização de mais 9% neste mês em relação ao preço de fechamento do último pregão de setembro
Ibovespa fica entre dois mundos, enquanto RD Saúde (RADL3) brilha e Magalu (MGLU3) amarga o pior desempenho da semana
O principal índice de ações da B3 encerrou a semana em baixa de 0,86%, aos 144.201 pontos. Após um setembro de fortes valorizações, o início de outubro mostrou um tom mais negativo
Verde coloca o ‘pézinho’ em ações brasileiras — mas liga alerta sobre a situação do país
Em carta divulgada na sexta-feira (3), a gestora mostrou a retomada marginal de apostas na bolsa local, mas soou o alarme para o impacto da nova isenção de IR e para a postura mais dura do BC
Onde investir em outubro: ações para renda passiva, ativo com retorno de 20% e nomes com exposição à China são as indicações da Empiricus
Em novo episódio, analistas da Empiricus Research compartilham recomendações de olho na temporada de balanços do terceiro trimestre e na possível queda dos juros
Serena Energia (SRNA3) revela preço e datas para a OPA para deixar a B3 e fechar o capital
Preço por ação é ligeiramente inferior ao preço do último fechamento; leilão está marcado para 4 de novembro
Com bolsas dos EUA nas máximas históricas, onde o Santander vê oportunidades em BDRs?
Ao Seu Dinheiro, Ricardo Peretti e Lucas de Barros Serra revelaram as perspectivas para os papéis na gringa que podem se beneficiar do corte de juros
Copa do Mundo 2026: veja quais ações comprar para lucrar com o campeonato, segundo a XP
Para quem quer ter uma carteira de torcedor, a corretora recomenda investir em empresas patrocinadoras do evento ou ligadas ao turismo
Ouro bate novos recordes e fecha em alta, após romper os US$ 3.900 pela primeira vez — e valorização não deve parar
Metal precioso teve sua quinta alta consecutiva nesta quarta e renovou máximas intradiária e de fechamento
Ibovespa disparou 100% das vezes que os juros caíram no Brasil, diz estudo — e cenário atual traz gatilhos extras
Levantamento da Empiricus mostra que a média de valorização das ações brasileiras em 12 meses após o início dos cortes é de 25,30%
Investir em ações ESG vale a pena? Estudo da XP mostra que sim, com impacto positivo no risco
Relatório revela que excluir empresas com notas baixas em sustentabilidade não prejudica os retornos e pode até proteger a carteira em ciclos de baixa
UBS recomenda aumento da exposição a ações brasileiras e indica título de renda fixa queridinho dos gestores
Relatório destaca o fim do ciclo de aperto monetário nos EUA e no Brasil, com os próximos seis meses sendo decisivos para o mercado diante das eleições de 2026
FII BRCO11 quer ampliar a carteira de imóveis e convoca cotistas para aprovar novas compras; entenda a proposta
Os ativos pertencem a fundos imobiliários do mesmo gestor e, por isso, a operação configura situação de conflito de interesse
Bolsa barata em ano eleitoral: mito ou verdade? Estudo mostra histórico e ações pechincha com maior potencial de valorização em 2026
Do rali dos 150 mil pontos ao possível tombo: como aproveitar a bolsa nos próximos meses, com caixa ou compras graduais?
Dividendos gordos a preço de banana: descubra as ações prontas para voar no ano eleitoral
Estudo mostra que setores perenes continuam se destacando, mesmo com mudanças políticas e troca de mandatários; hora de comprar?
As maiores altas e quedas do Ibovespa em setembro: expectativas de cortes de juros no Brasil e nos EUA ditaram o mês
O movimento foi turbinado pelo diferencial de juros entre Brasil e EUA: enquanto o Copom manteve a Selic em 15% ao ano, o Fed iniciou o afrouxamento monetário
TRBL11 chega à grande batalha: FII entra na Justiça contra os Correios e cobra R$ 306 milhões
O impasse entre o FII e a estatal teve início há um ano, com a identificação de problemas no galpão localizado em Contagem (MG)
Sangria cada vez mais controlada na Resia anima mercado e MRV (MRVE3) salta no Ibovespa; o que fazer com as ações?
A construtora anunciou a venda de mais quatro terrenos da subsidiária norte-americana, em linha com os planos de desinvestimento por lá
Ibovespa bate (mais um) recorde intradia acima dos 147 mil pontos, mas perde o fôlego durante o pregão; dólar sobe a R$ 5,32
A bolsa brasileira teve uma ajudinha extra de Wall Street, mas acabou fechando estável