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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

O COMETA PASSOU LONGE

Não olhe para cima: ações da Netflix desabam com avanço menor no número de assinantes

Mercado olhou para o dado na busca de sinais de como a empresa de streaming vai performar em um mundo no qual a pandemia estará mais controlada

Carolina Gama
20 de janeiro de 2022
19:14 - atualizado às 8:18
Atores do filme Não olhe para cima
Não Olhe Para Cima, produção da Netflix - Imagem: Divulgação

Quando Kate Dibiasky (Jennifer Lawrence) e Randall Mindy (Leonardo DiCaprio) tentam alertar a população sobre um cometa capaz de destruir a Terra em Don´t Look Up (Não olhe para cima), eles são ignorados por todos. Mas diferente do que aconteceu no filme, o mercado não ignorou a performance da Netflix nos meses finais de 2021. 

Muito pelo contrário. As ações da empresa de streaming chegaram a cair 20% no chamado after-market, quando os papéis são negociados por alguns minutos após o fechamento do pregão em Nova York. A razão para isso foi a desaceleração de uma métrica importante no setor: o número de assinantes pagos

A Netflix adicionou 8,28 milhões de assinantes líquidos globais pagos no quarto trimestre de 2021. De acordo com da StreetAccount, analistas esperavam que a empresa adicionasse 8,19 milhões.

E por que o mercado não gostou se o número veio até levemente acima do esperado? As respostas estão no passado e no futuro.

Primeiro, pela desaceleração em relação ao quarto trimestre de 2020, quando  a Netflix adicionou 8,5 milhões de assinantes. 

Vale lembrar que, neste período, as vacinas contra a covid-19 começavam a ser aplicadas nos Estados Unidos e na Europa e regras de mobilidade começavam a ser relaxadas.

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E foi justamente isso que o mercado olhou nesta quinta-feira (20) na busca de sinais de como a empresa vai performar em um mundo no qual a pandemia estará mais controlada. 

A resposta para isso veio da própria Netflix: a empresa disse que para o primeiro trimestre de 2022 espera adicionar 2,5 milhões de assinantes, em comparação com os 3,98 milhões adicionados no primeiro trimestre de 2021.

O desempenho de um cometa não veio

A Netflix disse que o aumento da concorrência foi um dos motivos da desaceleração no número de assinantes pagos, embora no passado tenha indicado que empresas como Apple e Disney não afetariam materialmente seu crescimento.

“Os consumidores sempre tiveram muitas opções quando se trata de entretenimento – competição que só se intensificou nos últimos 24 meses, à medida que empresas de entretenimento de todo o mundo desenvolvem sua própria oferta de streaming”, disse a Netflix.

“Embora essa competição adicional possa estar afetando nosso crescimento marginal, continuamos a crescer em todos os países e regiões em que essas novas alternativas de streaming foram lançadas.”

Netflix e sua performance financeira

Apesar do desempenho de um cometa não ter se refletido na métrica de assinaturas da Netflix, o resultado financeiro do serviço de streaming superou estimativas. 

A empresa registrou lucro líquido de US$ 607,4 milhões no quarto trimestre de 2021, uma alta de 12% em relação a igual período do ano anterior. O lucro diluído por ação foi de US$ 1,33, acima da previsão de US$ 0,83 feita por analistas do FactSet.

A receita da Netflix aumentou 16% em relação ao mesmo trimestre de 2020, para US$ 7,7 bilhões. No ano de 2021 como um todo, a empresa reportou receita de US$ 30 bilhões, um crescimento de 19% em relação ao ano anterior.

Já para o primeiro trimestre deste ano, a Netflix projeta receita de US$ 7,903 bilhões.

A compensação no reajuste de preços

As chances de a Netflix repetir um resultado financeiro que supere estimativas no primeiro trimestre deste ano estão sobre a mesa. Isso porque a empresa anunciou reajustes de preços nos Estados Unidos e no Canadá na semana passada. 

A estratégia é subir os preços à medida que os clientes se aprofundam ainda mais no conteúdo exclusivo. Os aumentos de preços podem ajudar a compensar o declínio do crescimento de clientes.

Nos Estados Unidos, o custo mensal do plano básico subiu de US$ 1 para US$ 9,99. O plano padrão saltou de US$ 13,99 para US$ 15,49 e o plano premium subiu de US$ 17,99 para US$ 19,99.

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