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Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

PÁTRIA OU LUCRO?

O que são bônus de guerra, os títulos de dívida lançados no início da semana pela Ucrânia para financiar a campanha contra a Rússia

Última emissão conhecida de um título de guerra havia sido feita pelos EUA depois dos atentados de 11 de setembro de 2001

Ricardo Gozzi
4 de março de 2022
16:30 - atualizado às 6:29
Financiamento da guerra
Saiba o que são e como investir em títulos de guerra da Rússia e Ucrânia. Imagem: Shutterstock

O feriado de Carnaval e o avanço das tropas russas pela Ucrânia colocaram em segundo plano um acontecimento raro na história: a emissão de bônus de guerra.

Na terça-feira de Carnaval, o governo ucraniano levantou 8,14 bilhões de hryvnias (a moeda local), o que equivale a US$ 270 milhões. Os títulos têm valor nominal de 1.000 hryvnias (US$ 33), prazo de um ano e prometem um rendimento de 11%.

“Os títulos serão usados ​​para financiar as atividades das Forças Armadas da Ucrânia e assegurar a provisão ininterrupta das necessidades financeiras do Estado em guerra”, tuitou o Ministério das Finanças na terça-feira.

O governo também colocou títulos em moeda local com prazo de dois meses e rendimento de 10%, o que rendeu mais US$ 7 milhões.

A excepcionalidade dos bônus de guerra

Os chamados bônus de guerra foram bastante populares nas duas grandes guerras da primeira metade do século 20, mas a emissão desses títulos é rara na história.

Eles circularam pela primeira vez há pouco mais de um século.

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Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), países como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido e o extinto Império Áustro-Húngaro lançaram títulos destinados a financiar suas atividades no conflito.

EUA, Canadá, Reino Unido e Alemanha repetiram a dose na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Sob o slogan “Ajude a Esmagar o Eixo”, até mesmo o Brasil chegou a emitir bônus para financiar a campanha dos pracinhas durante a Segunda Guerra.

Até o início da semana, a última vez que se tinha notícia da emissão de um bônus de guerra foi depois dos atentados de 11 de setembro de 2001. De 2001 a 2011, os EUA emitiram os "Patriot Bonds", destinados a financiar a chamada Guerra ao Terror.

Patriotismo à frente dos lucros

Historicamente, os compradores de bônus de guerra são movidos mais por sentimentos patrióticos do que necessariamente pelo lucro, uma vez que esses títulos costumavam oferecer taxas de retorno inferiores às vigentes no mercado.

No caso do título ucraniano, a taxa de retorno de 11% em um ano é elevada se comparada com o yields oferecidos nos títulos convencionais do governo com vencimento em dez anos, de 43%.

Seja como for, o montante arrecadado com os bônus de guerra é pequeno em relação ao orçamento militar ucraniano. Em 2020, Kiev gastou o equivalente a US$ 5,92 bilhões com suas forças armadas.

*Com informações da CNBC

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