Luís Alves de Lima e Silva comandou campanhas vitoriosas na supressão de revoltas entre 1839 e 1845. Mas foi em 1841, quando voltou ao Rio de Janeiro, que ele foi promovido a general-brigadeiro e ficou conhecido como Duque de Caixas. Quase 200 anos se passaram e a cidade que Lima e Silva conseguiu pacificar volta a ser notícia. Dessa vez por causa da NotreDame Intermédica.
A empresa adquiriu por R$ 83 milhões o Hospital do Coração de Duque de Caxias (HSCOR), localizado na região metropolitana do Rio de Janeiro. O valor foi pago à vista, em dinheiro, descontados o endividamento líquido e uma parcela retida para contingências.
Com a aquisição, a NotreDame passou a deter, de forma indireta, 100% das cotas do HSCOR e dos imóveis onde se localiza o hospital.
Plano de integração
O plano de integração prevê sinergias operacionais e administrativas com as operações da NotreDame no estado do Rio de Janeiro.
Com essa aquisição, o grupo passa a contar com cinco hospitais, dez centros clínicos, dois prontos-socorros autônomos, além de dois novos prontos-socorros em construção no centro do Rio de Janeiro e em Nova Iguaçu.
Em 2021, o HSCOR apresentou um faturamento líquido de R$ 50,6 milhões. A transação não está sujeita à aprovação dos seus acionistas, já que foi realizada por meio da NotreDame Intermédica Saúde S.A. e da Gralha Azul, companhias fechadas e subsidiárias integrais.
NotreDame e o HSCOR
A empresa comprada opera um hospital cardiológico de alta complexidade, recentemente reformado e com acreditação ONA, laboratório de análises clínicas e parque de imagem, incluindo tomografia e hemodinâmica.
Além disso, conta com 70 leitos, dos quais 20 são de UTI, e seis salas de cirurgia, sendo duas híbridas para procedimentos vasculares e neurológicos de alta complexidade.